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História A Kiss Before She Goes - Capítulo Três - Lovely


Escrita por: MaryAnnSGWay

Notas do Autor


HEY GENTE MARAVILHOSA!
Tudo bem com vocês? Preparados para o feriado esta semana? E o Enem no próximo domingo? (ABAPHA! xD)
Sensacionais, muito, MUITO obrigada pela recepção que vocês estão proporcionando para esta história, estou explodindo de felicidades mesmo e espero que vocês a amem cada vez mais! \o/ YAAAAAY
Quero agradecer de coração por cada comentário e por cada favorito! Quero dar boas vindas aos mais novos favoritos: ClaraMagalh, anadirectioner2, BialovesMyChem e winlouisheart! MUITO, MUITO AMOR PARA VOCÊS!!!!!!!!!!!!!!!
Bom, chega de lorota! BOA LEITURA! :D
SUPER MEGA BEIJOS ESTALADOS!!!

Capítulo 3 - Capítulo Três - Lovely


Fanfic / Fanfiction A Kiss Before She Goes - Capítulo Três - Lovely

A Kiss Before She Goes

 

Capitulo Três  - Lovely

 

Gerard e Frank permaneceram no apartamento de Evelyn por mais algumas horas após a conversa tão importante e eles acabaram não comparecendo na soundcheck; Evelyn ligou novamente para Ray e o notificou, e assim finalizaram uma parte de trabalho mais cedo.  Neste meio tempo, os três aproveitaram para discutir e combinar sobre a publicidade da gravidez. Decidiram que somente depois da consulta com a obstetra,  a revelação sobre a gravidez seria anunciada para a banda. Entre as famílias,  eles aguardariam um pouco mais,  até porque Frank necessita conversar com Jamia e finalizar seu compromisso totalmente. Publicamente, e isto inclui toda a parafernália jornalística, só durante a Projekt Revolution.

 

Evelyn estava extasiada,  ver Frank recostado entre as almofadas do sofá macio e a cabeça de Gerard sobre as coxas dele,  ambos trocando carinhos com as mãos e vez ou outra pousar a mão sobre a barriga de Gerard, era como um sonho que ela não desejava acordar jamais. Serviu chá para os dois (chá de camomila, pois chá mal administrado é muito perigoso para gestantes) e antes que eles pudessem ir embora,  lembrou-os mais uma vez que a consulta no dia seguinte seria às nove da manhã.  Os dois confirmaram e saíram juntos.

 

- Eu não vou conseguir ficar longe de você,  portanto, vem comigo. - Frank esticava a mão. - Eu vou cuidar de você e do nosso filhote.  - Gerard riu com a frase.

- Eu e nosso filhote aceitamos.  Eu também não consigo e nem quero ficar longe de você,  nós já passamos tempo demais separados.

 

E a afirmação foi a deixa para Frank beijar Gerard,  tomando-o entre seus braços,  nem se importando se alguém os visse ou paparazzi os fotografasse.

 

 

Gerard e Frank passaram a noite juntos na casa do guitarrista,  em Nova Jersey.  Foi uma das noites mais leve, doce e amorosa entre os dois, e o motivo central não foi por fazerem amor, pois eles não fizeram. Ambos ainda não sabiam o que podia e não podia na gravidez e no momento,  sexo não importava.  O mais importante era aquela troca de olhares,  os gestos,  o carinho,  as conversas que seguiram sobre o bebê.

 

- Eu acho que será uma menina. - Frank disse simples.

- Sério?

-Muito sério.

- Eu ainda estou me acostumando,  não consegui me concentrar neste assunto,  e está bem cedo,  né?

- Ah, eu acho que não deve estar tão cedo. - Frank levantou um pouco a camiseta dele.  - Olha bem esse leve redondinho aqui. - Frank olhou para a barriga de Gerard e sorriu. – Parece que realmente tem um bebê aí.

- Bom, amanhã teremos plena certeza disso.  Com certeza haverá uma ultrassom e veremos nosso filhote.  - Gerard falou com muito carinho e Frank o beijou.

- Espero não chorar e dar vexame.  - Frank ria de modo infantil, Gerard o acompanhava.

- Você é o pai, tem todo o direito.  Eu tenho certeza que vou me emocionar. - Gerard oscilou um pouco e Frank o olhou, segurando seu queixo.  - Eu não poderia ir ao obstetra antes,  pois eu não conseguiria fazer isso sozinho.

- Meu amor, jamais você passaria por isto sozinho.  Nós fizemos este bebê,  juntos,  ele ou ela é o resultado da nossa fusão.  Esta criança é uma porção de nós dois.

- Eu amo você,  desmedidamente.  - Gerard chorava,  não conseguiu se conter e Frank o abraçou fortemente. Os hormônios da gravidez não perdoam.

- Eu te amo demais.  Será uma aventura e tanto! Estou maluco desde agora.  Já amo muito esta coisinha que veio para nos dar a coragem de fazer o que devíamos ter feito muito tempo atrás.  Te amo!

 

E com mais um beijo apaixonado,  os dois se aconchegaram na cama,  dormindo momentos depois.

 

 

 

No dia seguinte,  Evelyn passou na casa de Frank para pegar os dois rapazes.  Ao avistá-los, encostou levemente no carro e esperou ambos que seguiam pelos ladrilhos vermelhos do piso da entrada da casa.

 

- Bom dia,  amores. Espero que não tenham cometido loucuras na noite, hein.

- Fica tranquila,  só transamos duas horas seguidas no chão da sala e meia hora na escada.  - Frank disse simples e Gerard não segurou a risada.

- Peste! Seu mentiroso! - Evelyn deu um beliscão em Frank, ele fez uma careta de dor e gargalhou do jeito habitual,  maravilhoso e contagiante.

- Nós nos comportamos muitíssimo bem.  Afinal,  hoje saberemos tudo sobre o que pode e não pode, nossa prioridade é o que for melhor para nosso filhote.

 

E a palavra “filhote” despertou em Evelyn a reação de uma adolescente frente ao seu ídolo: dando gritinhos e pulos.  Em seguida, ela juntou os dois entre seus braços e os beijava por todo o rosto; as risadas ecoavam.

 

- Vamos,  senão atrasaremos. - Evelyn deu um tapa leve na bunda de cada um e todos entraram no carro.

 

 

 

Próximo à clínica,  Evelyn chamou um pouco a atenção de Gerard e Frank.

 

- Crianças,  olhem só.  - ela parou no semáforo e olhou-os. - Eu estava pensando em não entrar com vocês na sala, na hora da consulta, porém eu preciso lembrá-los de algumas coisas caso esqueçam de perguntar e eu também preciso fazer algumas perguntas para a doutora.  Nesse caso,  quero pedir permissão para participar da consulta.  Pode ser?

- Lógico,  Eve.  - Gerard respondeu de pronto sob os olhares afirmativos de Frank.

- Nem precisava falar,  nós já te arrastariamos para dentro da sala.

- Bom, então está tudo certo.  Minha maior preocupação é com a questão da turnê,  principalmente a Projekt.  - ela se preparava para acelerar o carro frente à luz verde.

- Acho que teremos de tomar algumas medidas de adaptação para que o Gee fique mais confortável. Excursionaremos pelo país por quase 40 dias. Se já é bem cansativo para nós em estado normal,  imagina para ele grávido?  Preciso que ambos fiquem bem. - Frank disse com tom protetor e Gerard lhe sorriu.

- Sim, eu sei, é exatamente isso. - Evelyn se aproximava da clínica e fez uma menção com a cabeça indicando o local. - Ali,  aquele prédio branco.  - e todos olharam para o prédio adornada por balaústres, janelas de vidro transparente, corrimão de entrada com grades negras e uma grande árvore com folhas verdes. Era um prédio muito bonito e discreto por não parecer o endereço de uma clínica, embora já denunciasse que pelo endereço, aquilo era caro.

- Estou ansioso.  - Gerard agitava-se um pouco e Frank o beijou rápido.

- Se te acalma, eu também estou.  - rindo em seguida.  Evelyn olhou-os pelo espelho e disse rindo:

- Vocês estão muito gays,  mas nem ligo, estou amando tudo isto. Finalmente,  meu casal favorito está juntinho,  atado, para sempre e sempre, amém!

- Amém! - eles disseram em coro.

 

Evelyn estacionou o carro do outro lado da rua e os três saíram do veículo ao mesmo tempo, atravessando a via e após tocar a campainha, receberam a autorização para entrar no edifício. Antes de subirem as escadas de piso de madeira rústica, Evelyn olhou ao lado para saber se havia elevador, afinal, gestante não pode se dar ao bel prazer de subir e descer escada, tanto pelo esforço físico quanto pela sua segurança. Após seus olhos verificarem que havia um elevador, ela respirou calma.

 

Tudo ali seria passado pelo seu crivo de avaliação, este era seu trabalho como advogada e cuidado de amiga. Logo, Frank e Gerard celebrariam um contrato com a clínica pelo acompanhamento obstétrico e não poderia restar arestas. Seus clientes, e sobretudo amigos, mereciam o melhor. Gerard e Frank subiam de mãos dadas e Evelyn estava atrás, analisando tudo.

 

- Bom dia a todos. Sr. Way? – a recepcionista cumprimentava e necessitava identificar o paciente.

- Sou eu. – Gerard sorriu e levantou a mão levemente.

- Peço que fiquem à vontade, eu avisarei a Dra. Spencer que já chegou. – o sorriso da moça era acolhedor e ela portava um papel nas mãos.

 

Enquanto Gerard, Frank e Evelyn se afastavam seguindo a direção do sofá, a recepcionista checava algo mais no papel e logo lançou mão do telefone para a ligação interna na sala da médica.

 

- Deixa eu pegar meu caderno de anotações aqui, pois tenho muito o que perguntar para a obstetra, se ela mesma não mencionar.

- Você disse algo sobre eu ser músico? – Gerard olhava simples para Evelyn.    

- Não. Apenas liguei marcando a consulta após discretamente pesquisar sobre obstetras em Nova York especializadas em gestação masculina. Quando liguei, forneci apenas dados básicos, presentes na ficha na mão da recepcionista.

- Entendi. – Gerard sorriu .

- Sr. Way? – a recepcionista se aproximava do trio e ele assentia. – A Dra. Spencer o receberá agora. Seus acompanhantes desejam entrar na sala? O pai está presente?

- Sim. – Gerard sorriu para Frank que o retribuiu. – O pai e nossa amiga.

- Entrem, por gentileza. – a moça abriu a porta ao lado e os três levantaram imediatamente indo na direção da sala.

 

Todos agradeceram e ao entrar, foram recepcionados por um aberto sorriso de uma mulher de cabelos castanhos médios e olhos amendoados, os lábios curvados e finos estavam levemente alaranjados e a mão estendida era acolhedora.

 

- Sr. Way. Seja bem vindo. É um prazer conhecê-lo! – ela chacoalhou levemente a mão de Gerard.

- É um prazer conhecê-la, doutora. – Gerard olhou para Frank. – Este é o outro papai, Frank Iero, e nossa amiga e advogada, Evelyn Fass.

- Muito prazer em conhecê-los, Sr. Iero, Srta. ou Sra. Fass? – ela ergueu a sombracelha divertidamente e Evelyn riu levemente.

- Apenas senhorita, mas pode me chamar de Evelyn, por favor.

- E nós, apenas Gerard e Frank. – Gerard lhe sorria gentilmente juntamente com Frank que concordava.

- Okay, dispensamos as formalidades, me chamen de Joan. Sentem-se, por gentileza. – ela contornava a mesa e se preparava para sentar-se enquanto Evelyn olhava o consultório. Muito limpo, organizado, bem equipado e moderno. Atentou para a estante atrás da cadeira da médica e reparou nos livros, bibelôs e porta retratos. Sorriu. – Bem, então, teremos um bebê? – a médica direcionava um olhar carinhoso para Gerard e Frank.

- É, pelo menos é o que este papel aqui diz. – Gerard sorriu e entregou o exame feito no hospital para a médica. Ela colocou os óculos e passou a lê-lo.

- Certo. Pela data, foi constatado duas semanas atrás. – e todos balançavam a cabeça afirmativamente. Aquela cena divertiu a médica, o trio parecia uma família singular. – O nível de Beta HCG estava bem elevado, vamos determinar a quantidade de semanas precisamente, mas, é bem provável que você já tenha concluído as 12 semanas.

- E isto significa? – Frank ficou apreensivo.

- Significa que Gerard passou pelo período mais propenso aos enjôos, tonturas e abortos espontâneos. Uma parte da gravidez foi ultrapassada com sucesso.

- Ah, que bom! – Evelyn comemorava como se aquela criança fosse sua também. Gerard e Frank pegaram a mão dela e apertaram, esboçando largos sorrisos.

-  Como vocês estão se sentindo, papais? Foi planejado? Me contem um pouquinho sobre a história deste bebê. – Joan encostava um pouco na cadeira, relaxada e com um sorriso nos lábios.

- Bom, acho que estamos amedrontados, felizes, confusos, maravilhados. – e Gerard e Frank deixaram suas risadas ecoarem. – Nosso bebê não foi planejado, foi surpresa mesmo.

- Uma baita surpresa, mas a melhor da minha vida! – Frank disse sincero.

- Fico feliz que, embora o bebê chegou de surpresa, vocês o estão recepcionando de forma alegre. Isto faz muita diferença. – a médica ressaltava.

- É um sinal dos céus para nós, com certeza. É mais do que bom. – Gerard falou com carinho e Frank o beijou no rosto.

- Fico feliz por isso, uma criança realmente é uma benção. – Joan era amável. – Faz muito tempo que estão juntos?

- Hum... – Frank pareceu fazer um cálculo mental. – Desde 2001 quando formamos nossa banda.

- Parceiros no amor, na profissão, na vida. É muito importante para o desenvolvimento do bebê, um ambiente sólido, calmo e saudável.

- Nesta parte, eu preciso fazer algumas perguntas, Joan. – Evelyn disse com singeleza e Joan assentiu.

- Nossa guardiã entra em ação. – Frank brincou e todos riram rapidamente.

- Gerard e Frank fazem parte de uma banda com intensa ascenção, às portas de realizar uma de suas melhores e maiores turnês que tem tudo para entrar para a história musical. Dito isso, eu realmente preciso saber se Gerard possui estrutura para aguentar o que virá. Por ele e pelo bebê. São praticamente 40 dias com poucos intervalos de folga de shows e com viagens por todo o país.

- Bem, eu examinarei Gerard preliminarmente daqui uns minutos, também veremos como o bebê está e farei o pedido de mais exames complementares. Somente após esta avaliação, posso afirmar se ele possui ou não condições para seguir normalmente com seu trabalho. – Joan era muito sincera. – Aparentamente, Gerard me parece bem.

- Eu sofri muito com os enjôos, mas depois de passar no pronto socorro e o médico me receitar um remédio para isto, estou conseguindo me alimentar melhor. – Gerard deixava seu estado mais claro.

- Que bom, embora seja de praxe receitar vitaminas complementares e uma dieta específica para sentir-se ainda melhor. – Joan exibia um frescor palpável a cada afirmação e deixava o trio mais tranquilo.

- Eu fico extremamente aliviada. – Evelyn conseguia respirar melhor.

-Bem, está na hora de examinarmos este papai. – Joan se levantou da cadeira. – Por gentileza, Gerard, venha aqui.  – e mostrou-lhe a cama ao lado, perfeitamente alinhada e de um branco imaculado. – Antes de deitar-se, venha até a balança para eu ver seu peso, então suba o degrau para a cama com cuidado e sente-se.

 

Gerard levantou-se e Frank o ajudou, ambos sorriram e Gerard deu um respiro profundo e rápido, fazendo exatamente como a doutora solicitou. Ela pareceu satisfeita ao anotar o peso dele e o direcionou para a cama, Frank estava ao seu lado todo o tempo e Evelyn seguia astuta. Com Gerard sentado, Joan pegou seus aparelhos e, primeiramente, aferiu a pressão dele e auscultou seu coração.

 

- Bom! – ela retirava o aferidor de pressão do braço dele e deixava o estetoscópio ao redor do pescoço. - Vou colher umas amostras de seu sangue e depois preciso verificar seu abdômen.

- Okay. – Gerard sorriu rápido e respirou profundamente.

Joan o deitou levemente para que sentisse mais relaxado e confortável. Devido seu medo de agulhas, Gerard fechou os olhos antes mesmo de Joan retirar o material das embalagens descartáveis. Sentiu a picada e estreitou os olhos, apertando a mão de Frank atada à sua. Após alguns minutos, a médica o tranquilizou:

- Pode abrir os olhos, já terminei. – Joan lhe sorriu e Gerard soltou um suspiro leve.

- Obrigado.

- Vou medir seu abdômen e apalpá-lo, caso sinta alguma dor, me avise. – Joan lançava mão de uma fita e Gerard assentia. Ela passou a fita ao redor e anotou a medida no prontuário. - Perfeito. Agora, me diz se sente algo. – E ela iniciava os toques na barriga e ao redor. Gerard negava qualquer anormalidade e Joan estava satisfeita. – Perfeito. Gerard, você sentiu cólicas? Teve algum sangramento? – e ele negou. Joan sorriu. – Maravilha. Agora, vamos para a parte mais aguardada. Dar uma olhada neste bebê. – e a voz da médica parecia música aos ouvidos de Gerard, Frank e Evelyn. Joan suspende um pouco mais a camiseta de Gerard e a protege com um plástico. - Estou fazendo isso para não sujar sua roupa com o gel. Sentirá um friozinho mas é normal. – Joan espalha o gel pelo aparelho e num primeiro toque, ele responde com um leve tremor, rindo a seguir pela cócega. Joan está à vontade pela atitude dele e começa a deslizar o aparelho e gel por toda a barriga de Gerard. Frank intercala seus olhares no rosto de Gerard, da médica e Evelyn que se aproxima, permanecendo ao lado de Frank. – Vamos lá.

- Será que está tudo bem? – Frank se preocupava.

- Sim, papai. Quero lhes apresentar o seu bebê. – Joan faz com que os olhares do trio se dirija para o monitor e algo como uma mancha se movendo captura a atenção deles. Gerard e Frank sentem o coração tamborilar de forma ininterrupta.

- Meu Deus, é verdade? – Gerard suspira, atônito e Frank sorri feito bobo. Evelyn, sempre tão firme, não consegue segurar sua emoção e os olhos marejam.

- Sim, é verdade. Está perfeito. – Joan sorri e não desvia os olhos da tela, fazendo as capturas de imagem e medições. – Mãozinhas, pés, cabeça... tudo certinho, papais. Olhem para a seta, onde estou circundando. Realmente, Gerard está com 12 semanas, três meses, as medições indicam. Bem, vamos ouvir este coraçãozinho pulsante? - Sob a afirmação das cabeças de todos, Joan faz com que o ambiente seja preenchido pelo som do coração frenético do bebê.

 

Gerard e Frank fecham os olhos, talvez, para ouvirem melhor, serem submergidos naquele momento e deixar-se vagar pelo som mais lindo que poderiam ter composto. Com certeza, este bebê era a melhor música que fizeram. Frank beijou a mão de Gerard que não continha a emoção e derramava as lágrimas pelos cantos dos olhos. Evelyn beijou o rosto de Frank e a mão de Gerard presa à dele.

 

- Com certeza é filho do Frank, olha como é acelerado! – Evelyn brincou e todos riram.

- Não liga para a Tia Eve não, meu filhote. – Gerard desdenhava e tentava limpar as lágrimas, Frank ria. Joan continuou a olhar para o monitor, capturando mais imagens e deixando o som do coração do bebê como música ambiente.

 

Joan reparou na emoção de Gerard e Frank, bem como Evelyn e os deixou por mais bons minutos ouvindo o coração do bebê que já se tornava o mais amado do universo daquela família rockeira. A médica terminou de realizar suas medições e explorar cada ponto de imagem da ultrassom, analisando com cuidado se tudo estava perfeitamente no lugar no ventre de Gerard. Com uma boa imagem do bebê em sua primeira aparição pública, por assim dizer, Joan enviou a captura de tela para a recepção com um aviso, bem como todo o mais para ser impresso em duas vias. Uma para os pais e outra para o prontuário de Gerard na clínica.

 

- Bem, por hoje é só. – Joan sorriu e pegou bastante folhas de papel para limpar a barriga de Gerard. Logo, Frank se dispôs a ajudá-lo e já livre do gel viscoso, abaixou a camiseta, se recompondo e voltando para a cadeira.

- Tudo está bem? De verdade? – Gerard não cansava de ter certeza.

- Sim, eu afirmo que sim. Pelo visto, você tem tudo para ter uma gravidez super tranquila, sem riscos. Mas, quero ter a mais absoluta certeza disso e para tanto, aqui estão as guias para mais alguns exames. – Joan entregava-lhes alguns papéis. – E, receito desde agora algumas vitaminas e a dieta básica para gestantes. – mais um papel entregue. – Não se esforce muito. Descanse bastante, durma, não faça exercícios muito puxados, porém boas caminhadas são bem vindas.

- E yoga, meditação? – Gerard perguntou rápido.

- Maravilhosos! Yoga e meditação são sensacionais para gestantes. – Joan exibia mais um sorriso.

- Perfeito! – Gerard se alegrou e Frank contagiava-se da mesma vibração. Evelyn parecia bem mais tranquila.

- Por hoje, estamos findos. Porém, Gerard, se sentir qualquer dor, sangramento, ter enjôos ininterruptos, vômitos e tonturas intensamente, não conseguir comer por vários dias, me ligue imediatamente.

- Com certeza! No segundo seguinte! – Frank afirmou convicto e Evelyn assentiu.

- Me despeço de vocês, mas minha recepcionista já cuidará de agendar a data da nova consulta. Hoje, vocês deram início ao pré natal do seu bebê. Foi um prazer conhecê-los! Até nosso próximo encontro. – Joan aproximou-se do trio e com um leve abraço, despediu-se deles.

Na recepção, Gerard ganhou uma imagem, uma foto de uma das melhores capturas de tela que Joan conseguiu do bebê. Emocionado, ele mostrou para Frank e Evelyn que mencionaram um porta retrato na mesma hora. Foram avisados da data da próxima consulta, dali quinze dias e Gerard deveria trazer os exames prontos para a checagem da doutora. Caso houvesse algum atraso, era só ligar e remarcar a consulta. A recepcionista mencionou o contrato de serviços com a clínica e Evelyn tomou a frente, agora era sua vez. Enquanto ela tratava do assunto legal com a recepcionista e do pagamento atual, Gerard e Frank olhavam para a imagem em suas mãos. O bebê era real, a felicidade deles também.

 

O capítulo três terminou ;)

 


Notas Finais


E aí, o que acharam desta consulta preliminar? ^^
Muito obrigada por lerem! Tia Mary ama vocês <3
Inté daqui duas semanas! BEIJOOOOOS! <3 <3 <3


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