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História A Kiss Before She Goes - Capítulo Cinco - Crazy Little Thing Called Love


Escrita por: MaryAnnSGWay

Notas do Autor


AMADINHAS E AMADINHOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Tudo bem com vocês? No clima do Natal, Ano Novo? :D
Tia Mary não poderia terminar o ano sem deixar capítulo para vocês, BEM LEGAL (assim espero! rs).
QUERO AGRADECER MUITO, MUITO, MUITO POR TUDO O QUE VOCÊS SIGNIFICAM PARA MIM E POR PERMITIREM REALIZAR ESTE MEU SONHO. Obrigada por cada comentário e por cada favorito! Muito amor aos novos: YellowDuck e mcrourlove!!! <3 <3 <3
SEM MAIS, FELIZ NATAL, FELIZ ANO NOVO, TUDO DE MAIS LINDO E MARAVILHOSO PARA VOCÊS! 2017 é A Kiss Before She Goes NO STOP! \O/
Boa leitura! Amo vocês! <3 <3 <3

Capítulo 5 - Capítulo Cinco - Crazy Little Thing Called Love


Fanfic / Fanfiction A Kiss Before She Goes - Capítulo Cinco - Crazy Little Thing Called Love

 

A Kiss Before She Goes

Capítulo 05 – Crazy Little Thing Called Love

 

Após sair da casa de Jamia, Frank até cogitou de ir para sua casa ou ligar para Gerard e dizer que a conversa foi dura, mas que no fim deu tudo certo. No entanto, pegou o primeiro táxi que passou e foi direto para a casa de Gerard. O trajeto demorou um pouco porque a casa da ex noiva era um caminho totalmente contrário, porém passada as vias de maior tráfego, o caminho fluiu bem e em poucos minutos, Frank estava em frente a casa de Gerard.

Ele pagou o taxista e agradeceu a corrida, saindo do carro rapidamente e logo alcançando a campainha que pareceu ser um pouco mais barulhenta por conta da hora. Não era absurdamente tarde, porém, o silêncio noturno era latente. Gerard olhou pela janela lateral, afastando a cortina um pouco e sorriu ao ver a silhueta do seu amor. Rapidamente, ele abriu a porta e Frank sem nem ao menos dizer qualquer palavra, lançou-se sobre Gerard e o beijou com toda a paixão possível.

Gerard segurou-o firme entre seus braços e correspondeu totalmente ao beijo que parecia ainda mais gostoso, havia um sabor diferente. Talvez, o sabor da liberdade, do amor que era só deles, sem mais nenhuma interferência, ou até mesmo uma parte faltante. Estava completo.

- Eu te amo, te amo. – Frank dizia sem fôlego ainda imprimindo mais beijos leves na boca e rosto de Gerard.

- Eu te amo, meu príncipe. – ele sorria de olhos fechados e empurrava a porta para fechá-la enquanto Frank permanecia o beijando e o acariciando.

Gerard encostou-o na porta e fechou-a com a chave, Frank olhou-o e ele aguardou pelo próximo movimento do rapaz. Frank voltou a beijá-lo e entre um suspiro e outro, permitindo-se respirar, disse no ouvido de Gerard:

- Eu sei que ainda não podemos fazer movimentos bruscos e selvagens até a próxima consulta... – ele sorria e Gerard também. - ... mas eu preciso tanto sentir seu corpo ao meu hoje, te desejo tanto, tanto...

- Nós estamos temporariamente impedidos até ter certeza de tudo... – Gerard falava-lhe no mesmo tom e Frank direcionava sua boca no pescoço dele e Gerard estremecia ao sentir os lábios de Frank tocarem aquela região e puxar a ponta de sua orelha. - ... e fica difícil me concentrar com sua boca no meu pescoço e sua mão em uma parte pulsante do meu corpo.

Frank riu e o olhou.

- Isso é um sim? – o pequeno passava a língua nos lábios.

- Vamos tomar um banho...

- Eu prometo ser bem delicado e cuidadoso, temos muitas possibilidades. – Frank passava a ponta do nariz no queixo de Gerard e ele estremecia um pouco mais.

- Vem. Você me deu algumas ideias. – Gerard dizia baixo no ouvido dele e Frank sorria satisfeito.

- Adoro suas ideias.

De mãos dadas e com passos largos os dois seguiram na direção do banheiro.

 

 

Gerard e Frank estavam relaxados na banheira francesa em silêncio, apenas o som das gotas de água caindo da esponja ou o movimento de suas mãos poderiam ser ouvidos. Frank servia seu peito de apoio para Gerard e ao mesmo tempo que acariciava peito e ombro dele com a esponja macia, seu rosto estava ao lado do rosto de Gerard, vez ou outra inalava o cheiro vindo dos cabelos molhados de seu amor.

A última hora foi quente, extremamente quente mas, com cuidado. O casal reservou-se aos prazeres sexuais sem penetração. Tanto um quanto o outro sabiam que necessitavam daquele momento íntimo e especial após a ruptura do compromisso de Frank, celebrando a nova e definitiva união deles, porém, o bebê ainda era mais importante. Ambos sorriam alegres por esta felicidade palpável que os afetava, inebriava. Um coisinha louca chamada amor.

Gerard quebrou o silêncio.

- Eu estou tão feliz que chego a ter medo. – ele riu nervoso.

- Medo de quê? – Frank continuava a passar-lhe a esponja.

- Disso acabar. – Gerard afastou-se um pouco e o olhou direto nos orbes verdes e iluminados.

- Não acabará, eu não vou deixar. – Frank sorria e Gerard não conseguia resistir àquele sorriso sapeca.

- Quero que nosso filhote tenha este sorriso.

- Quero que tenha olhos tão lindos e doces quanto os seus.

- Fechado! – Frank o abraçava e Gerard sentia-se seguro mais uma vez. – Sabe? Preciso daquela lista de dieta que a médica passou para você. Amanhã eu irei ao mercado comprar tudo para que você inicie a alimentação certa e também passarei na farmácia para pegar as vitaminas.

- Depois eu separo e te dou. Aquele remédio que ela me passou para enjôo é absolutamente ótimo. Não estou sentindo quase nada.

- Quase é alguma coisa. – Frank riu e Gerard acompanhou.

- Só de manhã, na hora de escovar os dentes, depois mais nada, e é leve. Antes era um mal estar do caralho! Quase vomitei as tripas!

- Você poderia ter ficado terrivelmente desidratado! – Frank dizia preocupado. – Ainda bem que quando a coisa apertou mais, você correu para o hospital.

- Era impossível aguentar. Imagine fazer shows daquele jeito, sem condições!

- Por falar nisso, acha que teremos de cancelar a turnê?

- De verdade, não. Eu estou super bem e a médica me passou muita confiança. Eu amei a Joan, e você?

- Sim! Adorei.Estou confiante de que ela nos ajudará nesta jornada de uma maneira bem legal.

- Eu também. – Gerard respirou um pouco mais fundo, preparando o que diria em seguida pois seu coração apertava. - Só precisamos resolver o afastamento do Mikey. Eu já tinha conversado com a Eve sobre isso e ela marcaria uma consulta extra com nossos terapeutas e iniciaria o processo de reabilitação dele.

- Entendi. – Frank deu um longo suspiro. – Infelizmente, Mikey tem um potencial para o alcoolismo muito catastrófico.

- Alcoolismo está no nosso DNA, não esqueça do que eu já passei. – Gerard pontuou levemente.

- Eu me lembro bem. Eu também enchia a cara e sacava umas pílulas junto, não posso dizer nada muito profundo...

- Pode sim! Tanto eu quanto você porque este não é nosso estilo de vida, era outra época, outra vibe e principalmente, não está no seu DNA. Você fazia isto em um modo de festa, e eu como um mergulho mais profundo no meu luto, lamento, raiva e sofrimento. Eu escondi tudo isso de vocês, eu estava na beira do abismo e só com segundos antes de cair é que decidi me abrir. – Gerard desabafava e Frank lhe denotava total atenção. - Às vezes eu tenho a impressão de que Mikey não sabe lidar com algumas coisas e compensa na bebida, ou é imaturidade permanente. Eu amo meu irmão, quero o melhor para ele, sempre nos demos bem, nunca brigamos... Mas, ele precisa entender que se não parar, isto irá matá-lo. Precisa se dar conta de quem ele é e o caminho que deseja seguir.

- Definitivamente. Vamos lidar com isso da melhor maneira possível e eu não quero que pense no passado, certo? Não te fará bem e muito menos ao bebê. Passou, você está perfeitamente saudável agora. Quanto ao Mikey, Eve já cuidou disso uma vez e cuidará novamente, e nós somos uma família, passaremos por tudo juntos. No fim, não há maiores movimentos quanto aos  nossos compromissos profissionais, a turnê. Chamaremos o Matt para substituí-lo caso esteja tudo okay com você. Se não estiver, cancelamos a turnê e paciência. Nada é mais importante que a saúde mental e física de todos nós.  – Frank parou por alguns segundos e Gerard estranhou.

- O que foi?

- É que só agora me dei conta de que precisamos avisar nossas famílias sobre nós e sobre o bebê. Ainda temos esta aresta a aparar.

- Pensei em falarmos separado e depois da notícia dada, nós marcaríamos um jantar com eles e com os rapazes, a Eve, todo mundo junto, e comemorar.

- Ou não. – Fank ria nervoso.

- Por que não? – Gerard franzia o cenho.

- Oras, não sei como as pessoas podem reagir, às vezes pensamos em uma coisa e aí somos surpreendidos. Mesmo que sejam nossos pais. Seres humanos são escabrosos, meu amor. – Frank suspirou e Gerard o olhou.

- Ah, ainda que se espantem ou não aceitem, o fato é que estamos juntos, permaneceremos e teremos nosso bebê maravilhoso. Fim. Quer queiram, quer não. Chega de importar-se com a opinião alheia, seja de quem for. A vida é minha e sua. – Gerard disse com convicção.

- É por isso que te amo, meu garoto de Nova Jersey! Está cagando para isso! AEW, PORRA! – Frank gritou e agitou a mão no ar.

- Aqui é Nova Jersey, CARALHO! – Gerard exteriorizou no mesmo tom e os dois riram alto. – Nosso filhote vai aprender palavrão antes de saber falar “papai”. – e riram novamente. – Orgulho de ser de Nova Jersey e de família ítalo-americana!

Com as gostosas gargalhadas, Frank e Gerard se abraçaram fortemente e em meio a água agitada pelo movimento de ambos na banheira, fazendo ondas e molhando o piso ao redor, trocaram mais beijos apaixonados. Eles mereciam toda a felicidade do mundo.

 

 

Após o período de longo banho na banheira, Gerard e Frank fizeram um lanche rápido na cozinha e sem maiores diálogos, Frank lhe contou como foi a conversa de ruptura com a ex noiva. Foi pesada ainda que não houvesse discórdias latentes ou discussões acaloradas. Sempre é difícil deixar alguém para trás e mesmo que a verdade paire juntamente com a incerteza de dias futuros, inevitavelmente a vida se encarrega de cobrar seus preços e suas escolhas. Havia chegado este momento para Gerard, Frank e Jamia. Ainda que uma parte saiu ferida, ela nunca foi enganada e sobretudo, Frank lhe dava a mesma chance que ele recebeu. De ter alguém a qual ama incondicionalmente e crie sua família com esta pessoa excepcional.

Após esta conversa, os dois foram assistir TV na sala de estar. Frank deitou-se entre as almofadas de forma a deixar seu corpo servir de encosto para Gerard que ficava entre suas pernas e com as costas no peito dele. Zapeando os canais, acabaram esbarrando em um com documentário sobre bebês. Entre uma revelação e outra deste mundo fantástico ao qual ambos foram mergulhados, sorrisos bobos apareciam nas faces dos dois rapazes. Assim que o documentário acabou, os dois se olharam mais uma vez e Frank aproximou-se de Gerard, colocou a mão sobre a barriga dele e disse:

- Obrigado.

- Sou eu quem agradeço.

Eles sorriram e selaram o agradecimento com um beijo doce e delicado antes de irem para o quarto e dormirem tranquilamente o sono dos justos.

 

 

No dia seguinte, enquanto preparava o café e reclamava do quanto ainda estava com sono, Gerard entregou para Frank os papéis com a lista da dieta alimentar e das vitaminas receitadas por Joan. Frank disse que voltaria rápido da rua munido de tudo. Gerard não duvidava, Frank era ágil e objetivo, iria entrar no mercado feito um raio e jogando todos os itens na cesta. Quando menos se desse conta já estaria fora do lugar e no balcão da farmácia solicitando as vitaminas.

Dito e feito!

- Wow! – Gerard se surpreendia ao vê-lo entrando com as sacolas.

- Eu disse que seria rápido.

- Que bom que essa rapidez é só para compras, coisas desta natureza. – Gerard sorria malicioso. – Que calor... – ele sacudia a camiseta e Frank ria.

- Tá todo quentinho, por quê? – o guitarrista provocava e colocava as sacolas sobre o balcão de pedra.

- Não sei... Acho que junto com todas as alterações da gravidez, meu tesão aumentou. Mal olho para você e... – ele apontou para baixo e Frank riu ainda mais.

- Sabe que, vagamente ouvi falar sobre isso?

- Sério?

- Sim. – Frank o abraçou. – E o que fazemos a respeito? Apesar de que isto não é uma novidade vindo de você, né?

Gerard riu.

- Pode não ser novidade, mas eu acho que aumentou com a gravidez. – Gerard direcionou a boca ao ouvido de Frank. – Estou muito mais sensível e tudo parece mais intenso. – Frank chacoalhou um pouco com a voz dele ressoando.

- Percebi ontem, parecia que você estava vivendo um nível acima de prazer. – Frank começou a beijá-lo no pescoço e Gerard gemeu baixinho. – Prometo cuidar de você direitinho depois. – e então lhe beijou a boca e se afastou um pouco, olhando nos olhos de Gerard. – Agora, eu preciso alimentar você e nosso filhote, e não deixar que tome esta jarra inteira de café!

- Ahhh... mas eu já li sobre isso, posso tomar duas xícaras, não faz mal. – Gerard sorria abertamente e Frank riu da molecagem.

- Duas xícaras, não duas jarras. Te conheço! – e esticou a pele do olho, rindo a seguir.

Gerard o abraçou e beijou-o na testa, Frank o apertou e ao afastar-se, começou a separar os itens da sacola destinados ao café da manhã, os demais Gerard guardaria.

 

 

Café da manhã tomado e dosagem de vitaminas diárias também, Gerard sacou o telefone e ligou para a mãe, Donna. Foi uma conversa de breves minutos, os quais consistiram em perguntas básicas sobre como estão e como será a agenda de trabalho do filho, e antes que pudesse desligar, Gerard disse-lhe para que ela ligasse para o pai dele, Donald, e falasse que Gerard os convidava juntamente com Mikey para um almoço no domingo. Iria buscá-los para terem um momento em família e que ele precisava contar algo. Donna não foi investigativa, não era de seu feitio e apenas acatou o desejo do filho. Combinado o almoço e convidados presentes, Gerard iniciava sua preparação para contar-lhes, exceto Mikey, as duas novidades.

Imitando Gerard, Frank fez a mesma coisa ao ligar para a mãe e o pai, que deveria trazer seu avô, ele devia estar presente quando Frank contasse as duas grandes coisas que aconteceram. O pai ficou extremamente ansioso e iniciou uma série de perguntas sobre conquistas profissionais e Frank disse que não iria dar detalhes de nada. Assim, os dois com bastante carinho se despediram.

- Pronto, agora é preparar o discurso. – Frank fez uma careta e sorriu depois. Gerard o abraçou e beijou-lhe a bochecha.

- Ficará tudo bem.

- Sim, sim. – Frank beijou rápido a boca dele e Gerard suspirou. Frank passou a mão no cabelo dele e sorriu. – Eu não esqueci do seu calor de manhã, tá? – Gerard riu. – Só precisava encaminhar estas coisas, agora estamos totalmente livres. Vou aperfeiçoar minhas técnicas próprias de massagem em você. – ele piscou.

- OBA!

Frank levantou-se e segurou Gerard pela mão, puxando-o devagar na direção da escada, subindo para o quarto.

 

Cinco dias depois.

 

Gerard estava apreensivo e um pouco mecânico, sentado na cadeira do restaurante ao ar livre em Hoboken. Os pais estavam calmos e Mikey segurava-se para não rir frente ao nervosismo do irmão. Gerard chutou-lhe por debaixo da mesa e ele fez uma careta sem deixar de rir.

- Vocês têm 5 anos novamente? – Donna franzia a testa e Donald olhava-os sorrindo.

- Esta época era boa. Não precisava me preocupar loucamente com meus filhos indo e vindo de cidades, países, subindo e descendo de aviões, longe das nossas vistas, sem saber se estão comendo direito ou dormindo... Bons tempos. – Donald pareceu saudoso.

- Preferia esta época, pai? – Gerard captou o gancho de conversa que lhe impulsionaria a dizer o que precisava dizer.

- Falando como pai protetor, sim. Estavam sob minhas vistas e de Donna, nós os protegíamos, mas de um ponto de vista humano, filhos não nos pertencem. Por isso, eu estou extremamente orgulhoso dos meus filhos realizando os sonhos deles.

- Poxa, pai, muito obrigado! – Gerard disse emocionado seguido por Mikey.

- Obrigado demais, pai!

- Vocês são e sempre serão crianças aos nossos olhos, mas a realidade mostra que as crianças crescem e possuem seus próprios destinos, tudo o que queremos é que façam da melhor maneira. Vocês já são exemplos para muita molecada por aí, tenho certeza de quando chegar a hora de serem este exemplo dentro de casa, com seus filhos, serão muito bem sucedidos. E que seja logo, não é? Gerard já fez 30 anos, Mikey se casou. Estamos aqui esperando. – Donald riu sincero e o coração de Gerard amoleceu completamente, Mikey olhou e lançou-lhe um olhar encorajador, Donna percebeu a emoção do filho.

- Gee, você está tão emotivo hoje, filho... e ao mesmo tempo tão radiante. – ela olhava-o. – Desde que cheguei e te vi, parecia que nunca havia te visto tão lindo e iluminado e isto não é papo furado de mãe coruja. – ela sorriu.

- Há algo diferente sim, mãe e pai. – Gerard sorriu. – É sobre isto que quero falar com vocês. Mikey já sabe.

- Ele sabe e nós somos os últimos? – Donald olhou-os.

- Não, não é isso, Mikey está sempre comigo, então é mais fácil ele saber primeiro. – Gerard suspirou e disse rápido antes de perder a coragem. – Eu decidi me comprometer sério com alguém. É uma pessoa que conheço alguns anos e que eu amo demais, mas fui covarde por não admitir isso antes.

- Nossa! – Donald estava surpreso.

- Que surpresa, filho! Mas é uma surpresa boa, eu acho. Nós conhecemos esta pessoa?

- Sim, muito bem.

- Continuo curioso e surpreso. – Donald sorriu.

- É o Frank. – Gerard sorriu bobo só de lembra da imagem daquele punk maravilhoso.

- Frank? Nosso Frank? Da banda? – Donna questionou sem respirar.

- Sim, ele mesmo. – Gerard suspirou e começava a emocionar-se novamente. – Sempre amamos um ao outro mas, nunca tivemos a coragem de dizer isso, de enfrentar a realidade, de sermos honestos conosco, mas isto passou. Nós decidimos ficar juntos e esta é uma das coisas que precisava contar.

- Uau, Gerard, eu nem sei o que falar, ainda mais porque sempre vi vocês como grandes amigos e Frank tinha uma namorada, não? – Donald estava surpreso, mas não apresentava nenhum desconforto.

- Sim, mas ele terminou o relacionamento para ficarmos juntos. – Gerard praticamente cuspiu as palavras.

- Eu não me oponho, sério. A vida é de vocês e não compete a mim impedir, e eu adoro o Frank. Ele é educado, dedicado, um amigo de verdade, amoroso, eu vejo que ele só te faz bem e vocês ainda trabalham juntos. É maravilhoso.  – o pai sorriu gentil.

- Muito, muito obrigado, pai! – Gerard sentia um alívio notório no coração.

- Tampouco eu impedirei, Gerard. Você sempre foi um garoto isolado e sensível, fico feliz porque tem uma pessoa de confiança que ama e cuidará de você. Você é um garoto de ouro e Frank também! Eu amo você e amo quem pode te fazer feliz, independente se é uma mulher ou um homem, não existe diferença para mim. – Donna segurou rapidamente a mão do filho e beijou-a.

- Muito obrigado, mãe! NOSSA, eu não teria palavras suficientes para agradecer este apoio. Em meu nome e em nome de Frank que, agradecerá depois, eu quero dizer muito obrigado pelo carinho, por me amarem assim. Eu sou privilegiado! Vocês são os melhores pais do mundo!

Um grande abraço em conjunto foi dado a seguir, regado a muitos beijos nas bochechas e afagos no cabelo, bagunçando-os um pouco. Ao voltarem para os devidos assentos, Gerard pigarreou um pouco e disse:

- Ainda preciso falar outra coisa.

- Vocês vão morar juntos? – Donna tomava um gole de água.

- Creio que sim, ainda falaremos sobre isso, mas é outra coisa.

- Fale, filho. – Donald estava extremamente calmo.

- Eu... bom, eu e Frank... – Gerard passou a mão na boca e respirou fundo, fazendo com que os pais se entreolhassem e o cenho fosse franzido. – Eu e Frank seremos pais. Eu estou grávido.

Ainda sem entender direito a última afirmação, processando lentamente o ressoar daquelas palavras, Donald e Donna olhavam estáticos para Gerard que estava, no mínimo, congelado. Os segundos pareciam eternos frente à surpresa dos pais e seu silêncio. Ele ficou ainda mais nervoso, até que Donald sorriu:

- Parabéns, Gee, você será um pai maravilhoso. E eu serei avô! – e olhou para Donna que levantou-se, inclinando sobre a mesa e abraçando Gerard que acompanhou o movimento dela.

- Parabéns, filho, parabéns! Esta criança terá uma família muito amorosa para recepcioná-la.

Gerard não aguentou e começou a chorar, ele sabia que não teria grandes problemas com os pais, apesar da imprevisibilidade humana; mas aquela recepção lhe era ainda mais maravilhosa do que jamais teria pensado. Ele só conseguia dizer “Obrigado” baixo, aliviado e em meio às lágrimas, sendo beijado e abraçado pela mãe, pai e por Mikey.

Não precisava de mais nada naquele momento.

 

 

Não muito longe dali, Frank estava na casa da mãe, e seu pai e avô também já se faziam presentes. Os dois homens mais velhos exibiam largos sorrisos para o seu menino maravilhoso, e extremamente felizes e orgulhosos pelo quanto ele tinha ido longe e ainda havia muita coisa pela frente. Linda, mãe de Frank, terminava de retirar pequenos pãezinhos salgados do forno e gritando por Frank para ajudá-la, pedia ao filho para pegar as cervejas no freezer e então irem todos para a sala.

Ainda mantendo a atmosfera de reencontro familiar, os Ieros conversaram sobre assuntos simples, mas não demorou para Frank dar seu último gole na sua cerveja e olhar um pouco mais sério para os pais e o avô.

- Pai, mãe, vovô, eu quis reunir vocês porque estava com saudades e por mais alguns motivos especiais também.

- Adoro novidades! – o avô esfregava a mão uma na outra e sorria abertamente. Aquilo era toda a coragem que Frank precisava. Os pais olhavam atentos.

- Obrigada por este empurrão de coragem, vô! Bom, a primeira coisa é que, eu terminei meu noivado com Jamia. – ele franziu um pouco os lábios e os parentes ficaram sérios.

- Poxa, filho, você está bem? Aconteceu algo grave? – Linda acariciava o rosto do filho.

- Se vocês brigaram, sossegue, logo poderão conversar e fazer as pazes. – o Sr. Iero tentava aconselhar de forma leve.

- Nossa, Frankie, e eu pensando que ouviria sobre um casamento, ou um bisnetinho ou bisnetinha chegando. – o avô fez cara de triste e Frank até achou graça na face fofa dele.

- Seu bisnetinho ou bisnetinha virá, vovô, mas não pela Jamia. Nós dois precisávamos terminar, eu não poderia passar o resto da minha vida em uma mentira, uma vida falsa. – Frank sorriu levemente. – Eu estava com Jamia mas sempre amei outra pessoa.

- Wow, esta é a tarde das revelações, então. – o Sr. Iero assoprou e deu mais um gole em sua cerveja enquanto Linda e o vovô Iero olhavam Frank com atenção.

- Pois é, pai. Ela sabia, porém nem eu e nem a outra pessoa tínhamos coragem suficiente para tomar a atitude de dizer isso, reconhecer, mas algo mudou tudo e nos impulsionou a encarar a verdade e sermos honestos, por isso eu e Jamia terminamos.

- Então, você e essa outra pessoa já se acertaram? – Linda esperava a resposta com ansiedade.

- Sim, estamos altamente acertados. – Frank sorriu bobo com a imagem de Gerard em sua mente.

- Vejo que realmente está apaixonado, Frankie. – o avô sorria entusiasmado.

- Muito. – Frank suspirou fundo e disparou. – Gerard é minha vida, a melhor parte de mim.

O nome de Gerard ressoou nos ouvidos de cada um em alta surpresa. Porém, era inegável ver o quanto os dois rapazes eram ligados, e não só no palco onde parecia explodir tudo. Fora dele, era uma tarefa difícil desassociar um do outro. O pai de frank suspirou fundo e Linda o olhava com ternura, mas foi o avô que lhe sorriu primeiramente e o congratulou.

- Gerard é um ótimo rapaz, Frankie. Eu gosto muito dele e se ele te ama de verdade, eu o amo ainda mais por isso.

- Ah, vovô... – Frank se lançava nos braços do avô, emocionado. O avô lhe cobria de beijos e fortes tapas nas costas, e um grande afago com as grandes mãos no rosto do neto adorado.

- Se está feliz, em paz e com a consciência tranquila quanto à Jamia, é tudo o que basta, Frank. Eu sei que nós te criamos para ser bom e verdadeiro, honesto e leal com as pessoas. Eu te amo muito, filho, e Gerard é um ótimo garoto. – o pai de Frank lhe sorriu e deu-lhe um abraço apertado.

- Muito obrigado, pai, eu aprendi com os melhores. – e olhou para cada um de seus parentes.

- Você é meu amor, meu bebê eterno, minha vida e sua alegria é minha alegria. Nós amamos Gerard e o amaremos mais ainda por te fazer feliz. Eu te amo demais, amor. – Linda o abraçava e o beijava no rosto e testa.

- Muito, muito obrigado por todo este carinho, este amor. Nossa! Caralho! Vocês são muito fodas! Desculpa aí, mãe, mas não tinha como descrever de outra maneira! – e ele gargalhou juntamente com todos. – Só quero acrescentar a última novidade nesta tarde de revelações.

- Vai fundo! – o avô levantava a mão ao céu como um soco.

- Sabe aquele bisnetinho ou bisnetinha? Pois é, veio junto no pacote com Gerard. – Frank sorriu mais bobo. – Eu serei pai, vocês serão avós e bisavô!

- MEU DEUS DO CÉU!!! – o avô gritou e levantou-se alegre, tomando Frank nos braços e o girando de um lado a outro.

Ainda entendendo a notícia e a felicidade que lhes percorria internamente, os pais de Frank levantaram-se e em meio ao abraço festivo do avo, eles juntavam seus braços congratulando o filho. Frank não poderia estar mais feliz e com certeza a vida não poderia ser mais perfeita.

 

O capítulo 5 terminou ;)

 


Notas Finais


CLIMA DE FELICIDADE ABSURDA PARA CONTAGIAR VOCÊS!
Ah, sei que citei umas partes "quentes" aí do nosso casal maravilhoso, e em breve terá detalhes ;)
Mil beijooooooos! Nos vemos em 2017 COM CERTEZA! Vou perturbar muito vocês! xD
<3 <3 <3


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