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História A Lei da Sobrevivência - Parte 2 "A Lei da Sobrevivência" - Rick


Escrita por: Xmoniqu3

Notas do Autor


Primeiro cap. narrado por Rick... Espero que gostem!!

Capítulo 16 - Parte 2 "A Lei da Sobrevivência" - Rick


Fanfic / Fanfiction A Lei da Sobrevivência - Parte 2 "A Lei da Sobrevivência" - Rick

Nos esgueiramos por entre a extensão da cerca até chegarmos possivelmente nos fundos daquela grande estrutura, seria mancada demais entrarmos pela parte frontal, nos expondo logo de cara para os habitantes daquele local ainda desconhecido pelo nosso grupo.

Pelo caminho, seguíamos Daryl e eu lado a lado, Carl estava à nossa frente, e Michonne um pouco atrás. Sentia uma insegurança vinda dos modos de Carl, mas não por nós, e sim por Cassandra. Daryl havia se segurado dizer algo, até o momento em que Carl se afastou um pouco.

- Quando vocês resolveram amolecer o coração e se deixar levar por duas garotas?

- Como é? – Indaguei.

- Sempre foram contra à adição de mais pessoas ao grupo, e agora, se uniram junto de uma mulher aparentemente jovem, e uma garotinha malcriada. Um pouco estranho da sua parte, Rick. – Argumentou Daryl, expondo de cara, uma desavença com Cassandra.

- Isso era antes. Achei que estavam todos mortos, Carl e eu sozinhos pela estrada, apenas com um machado e uma pistola sem munição. A garota apareceu do nada, logo trouxe sua irmã mais velha, que disponibilizou uma aliança em grupo, incluindo o compartilhamento de armas e suprimentos. E isso elas tem de sobra. – Expliquei, calmamente, e sussurrando.

- E você aceitou fácil assim?

- São gente boa...

- Ok... Podem ser gente boa, talvez boa demais... Se caso essa droga der errado, e esse lugar for uma mentira, estamos ferrados. Você pode estar confiando sua vida a uma garotinha que acha que sabe mexer com armas.

- Não vai dar errado.

- Se você diz...

Enfim chegamos aos fundos, pulamos a cerca com cuidado e estávamos dentro do perímetro. Adentramos um pavilhão grande, e então vimos mais pessoas. Haviam várias pessoas naquela sala, com o que pareciam rádios de comunicação, repetindo a mensagem que havia nos cartazes para trazer pessoas para cá.

Nos fazem algumas perguntas desnecessárias e nos pedem que abonemos nossas armas. “Elas não serão necessárias”, disse ele.

Aquele cara que se apresentou como Gareth, não transpassava o papel heroico do qual era seu objetivo, na verdade, ele parecia um vigarista dos piores, mas tentei segurar a onda, eu posso sim estar enganado. Ou não.

Ele então, pediu que o seguíssemos, agora estávamos com nossas armas em mãos, porém abaixadas. Chegamos a um ponto do local, onde uma mulher assava uma carne que expelia um cheiro horrível, indecifrável.

As coisas pareciam estáveis, o sorriso do rosto daquela mulher, colocou confiança em Carl e Michonne para que eles pegassem um pouco da comida que a mesma servia.

De repente, em um ato rápido, levei meus olhos até o bolso do cara, vendo um relógio um tanto familiar. Dando mais uma olhada em volta, enxerguei vários objetos familiares para mim, coisas que eu já havia visto antes... Com pessoas do nosso grupo.

Senti meu sangue subir de tal forma que fui obrigado a render o cara do Terminus com um revolver e o perguntar de quem é o relógio que ele guarda no bolso da sua calça. Forçando o revólver contra sua cabeça.

Recebendo como resposta o silêncio, Carl aponta sua arma para um cara que apontava a sua arma em minha direção. Pergunto novamente à quem pertencia aquele relógio, eu sabia, sabia que tratava-se do relógio do qual Glenn ganhou de Hershel.

Todos levantam suas armas, a guerra começa. Haviam rifles acima de nós, não tínhamos o que fazer, a não ser fugir. Dei uma olhada para Michonne, Carl e Daryl, sinalizando nossa fuga eminentemente.

Soltei Gareth com tal força que o mesmo foi de encontro ao chão, enquanto corremos o máximo que conseguíamos, até chegarmos a uma sala muito estranha, repleta de velas, inteiras e derretidas, escritas estranhas e sem sentido por toda parte da sala. “nunca confiar” escrito na parede. Sobre o chão que pisávamos, encontravam-se nomes de pessoas escritos com tinta preta.

Enfim encontramos uma porta que estivesse aberta, saímos depressa. Em minha mente, enquanto corríamos, eu só pensava onde diabos estariam Cassandra e Célia nesse momento, elas deveriam estar nos ajudando...

Quase batemos com alguns esqueletos que pareciam ser de humanos, mas fomos obrigados a ignorar, fugir era mais importante. Atrás de nós, centenas de balas atiravam contra o chão, fazendo uma trilha de tiros que não acertavam a ninguém.

E então, para nossa desgraça, somos cercados pelo que parece líder de Terminus, Gareth. Com o rifle apontado para a cabeça de Carl, e outras várias armas em nossa direção, por trás da cerca, ao lado de fora, ele ordena que entremos em um contêiner ao nosso lado, um aparente vagão de trem, nos direcionamos até a porta do vagão, indo Carl por último. Com a ordem de Gareth, adentramos o mesmo e a porta é fechada, revelando uma escuridão.

- Rick? – Uma voz conhecida diz, vinda do fundo do vagão.

- Glenn? – Perguntei, vendo-o se revelar em minha frente com um feixe de luz do sol que invadia o interior do vagão.

Senti um alívio, uma boa sensação percorrer meu corpo, ao ver, atrás dele, Maggie, Bob e Sasha. O que sobrava do nosso grupo estava ali. Junto deles, haviam mais um cara ruivo e forte, uma mulher de pele levemente morena, com os cabelos presos em dois rabos de cavalo, um homem com os cabelos levemente compridos e uma expressão de raiva e medo ao mesmo tempo. Ao seu lado, uma moça, da qual eu já havia visto seu rosto, estava junto do grupo do Governador ao ataque a prisão. Mas sua expressão era a mesma de quando a vi lá; insegurança.

- Esses são Abraham. – Maggie direcionou-se ao cara ruivo, que tinha uma expressão firme, transparecendo força e bravura. – Eugene. – Direcionou-se ao outro cara. – Rosita e Tara... – Apresentou por último a mulher com os rabos de cavalo, e a outra, mais jovem. – Chegamos juntos até aqui, são gente de bem.

Os cumprimentei, ainda tentando processar tudo aquilo. Olhei para trás de mim e vi um Carl preocupado.

- E agora, pai? – Perguntou ele, com seus olhos desesperados, talvez ele pensasse o mesmo que eu.

- Pois é xerife... Pelo visto a sua garotinha de ouro nos deixou na mão. – Disse Daryl, com raiva.

- Não sei como vamos sair dessa, mas, de algum jeito vamos. Usem qualquer coisa que tiverem como arma. Qualquer coisa. Não vamos ficar presos aqui sem lutar. – Disse, suspirando. - Eles vão se arrepender tanto quando descobrirem...

- Quando descobrirem o que? - Perguntou Abraham.

- Que mexeram com as pessoas erradas.

 


Notas Finais


Então gente, é reta final de ano, etá tudo uma correria, mal consigo tempo para pegar o pc, e quando pego, tenho que estudar. Não pensem que vou largar a fanfic, enquanto TWD ir ao ar, estarei postando capítulos, então, peço desculpas de coração pela demora, o tempo tá realmente hard. Amo vocês, e muito obrigada pelos 95 favoritos, isso é demais!!!


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