História A Lei do Casamento (Yoonseok) - Capítulo 26

Capítulo Anterior (Satisfação)

Mãe de Yoongi o procurou e pediu pra conversar em particular.

Yoongi e Yujin tiveram outra vez uma discussão.

Hoseok foi pego por uma mulher.

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CAPITULO 26: Respire

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Depois de ter saído do prédio pra poder pegar táxi, é surpreendido por dois caras desconhecidos ao pegá-lo e levá-lo para o próximo carro preto com janelas blindadas. Hoseok sabia que uma hora ou outra isso iria acontecer, e então, depois de ser levado para uma rua calma que há becos, finalmente se encontra na frente daquela mulher, a responsável por colocar dois homens para persegui-lo. Os homens que o levou pro beco, o empurram pra ficar de joelhos diante da mulher fisicamente magra abaixo do peso e de pele pálida, ainda com os mesmo longos cabelos pretos. Diferente da ultima vez que a viu, hoje a vê usar vestido vermelho totalmente sexy sendo acompanhadas por cores vermelhas nas unhas das mãos e dos pés. Tudo nela continua caro, até mesmo seu salto griff parece vir de uma loja muito cara.

–– Eu já estava com saudades de você... Amante! –– Disse cínica para o rapaz que o fuzila com os olhos, pronto para qualquer passo em falso, atacá-la, mesmo com ambas as mãos que acabara de ser amarradas para trás.

–– Diz logo o que você quer, Kim Hyuna. –– Pediu com dentes cerrados. Ela lhe aponta um sorriso irônico pronto para entrar nesse jogo para ver quem levaria um “troféu”. É típico dela, simplesmente pelo interesse de mostrar ser poderosa.

–– Está passando da hora de você me pagar.

–– Devo de te dizer isso de novo? Eu só estava fazendo o meu trabalho! –– Se defendeu.

–– De ser namorado de aluguel? –– Completou arqueando sobrancelhas. –– Trabalhinho de quinta –– E revirou os olhos, para ela foi um trabalho idiota que prejudicou seus planos.

–– Não tenho culpa se uma mulher esperta como você tenha caído tão fácil daquele jeito –– A provocou deixando escapar seu sorriso falso.

–– Você não é professor agora? –– Mencionou tentando lembrá-lo da vida boa que tem agora.

–– Acha que professor ganha 10 mil dólares mensalmente? Tsc! Você é bonita, mas é burra. –– ao invés de tapeá-lo por ofensas, revira os olhos na melhor forma de reagir as palavras que para ela, não passam de bobagem. A outra melhor forma para ela é de aproximar-se mais dele pra poder segurar seu queixo na tentativa de assustá-lo com suas ameaças.  

–– Eu queria te bater muito, mas muito mesmo... –– Disse em sussurros. Assim que tira seu contato, Hoseok recua-se deixando seu rosto inclinado de lado pra evitar olhá-la. –– Mas sorte sua que não tenho mais tempo pra você. Arranje logo meus 50 mil dólares em duas semanas ou eu acabo com você.  

–– Por que você não procura outro idiota pra passar perna? Não percebe que sou apenas um professor?

–– Foi você quem estragou o meu plano, então é você que vai me pagar! –– Retrucou.

–– Realmente ainda faz de tudo pra ter dinheiro e vida boa, tsc! –– Murmurou sem importar se teria consequencias. –– Eu vou dar um jeito pra você! –– Prometeu sem mesmo saber por si se conseguirá juntar todo dinheiro pra ser livre de suas ameaças que não chegariam longe –– Você não quer dinheiro completo?! Eu disse que eu teria que levar tempo pra juntar. ––

“Dinheiro completo” é o que sempre preferiu, com isso, ela hesita em silêncio, tentando estudar seu rosto pra tentar interpretar seus olhar, se os mesmos revelam a verdade. Não se convence com suas promessas, podia até dar mais um pouco de tempo se o mesmo concordasse em...

–– Será que você –– Se aproximou mais uma vez e, Hoseok, recua o rosto ainda ajoelhado. –– É bom de cama?

–– Você não dormiu comigo?! –– A provocou com intenção de fazê-la se lembrar do passado usando sua expressão de deboche, e foi isso que conseguiu, ela tornou a ficar séria por ter sido vítima de uma armadilha no qual seu refém fez parte.

–– Idiota! –– Quando os homens ia se aproximar pra bater, ele protesta levantando uma de suas mãos.

–– Vou arrumar um bom partido e rico pra você. Você quer? –– Ela hesita ainda olhando pra ele, pois isso poderia ser um bom começo de pagar suas dívidas –– Não fui namorado de aluguel? Tenho meus contatos! Vai recusar? Conheço muito homens ricos e você pode ter mais que 50 mil dólares e então você me deixará em paz. De qualquer forma você não vai conseguir arrancar nenhuma grana de mim, mesmo que me mate. –– Hoseok sabe que ela não seria capaz de matá-lo, mas sabe que tem capacidade de ordenar agora mesmo que seus homens o espanque até parar no hospital. –– Quer essas duas semanas? –– Hyuna volta a estudar seu rosto na media que pensa nessa nova teoria, o que a trará oportunidade de ter uma vida boa como sempre quis, mas que precisa dar ao menos um pouco de confiança a ele.

–– Uma semana! –– Exigiu. –– Se não conseguir nada no que me prometeu... Eu vou te capar e não conseguirá mais foder ninguém.

Por causa do Hoseok que os planos antigos da Hyuna foram por água abaixo, e agora, quer que ele resolva. Assim que descobriu ela havia o procurado pra descontar toda a sua raiva, mas ao invés de fazer papel de uma mulher baixa, resolveu dar a ele um tempo pra arrumar esses 50 mil dólares, já que soube de sua nova profissão como professor de dança. Hoseok sabe que tipo de mulher é ela, portanto, não fez questão de se desesperar em arrumar grana, apenas usa a sua esperteza pra enrolá-la mais até encontrar uma solução ou mesmo provas de colocá-la na cadeia.

♣♥

Chegando a hora do jantar, Yujin começa a organizar seu apartamento e depois disso, prepara o jantar pra se alimentar melhor nos cuidados que tem pelo seu bebê. Antes, se sentia sozinha, mas agora, se sente acompanhada pela pessoa que está chegando para esse mundo, o motivo de se manter forte pra enfrentar os problemas. Está ansiosa pelo crescimento de sua barriga, principalmente de ter sua semente em seus braços. Seus planos depois do jantar, é fazer listas de compras para o novo quarto. 

Não teve coragem de convidar seu irmão por acreditar que o mesmo ainda sinta raiva de suas verdades, mesmo que sua cunhada possa ter o poder de fazê-lo ir ao seu apartamento. Yujin não quer que entre irmãos tenha um clima desconfortante, ambos precisam de tempo. O que ela mais queria no momento é a união de toda a sua família pra comemorar a sua gravidez, mas infelizmente... Essa vantagem não pode ter.

De repente, recebe uma inesperada visita, pela sua surpresa é a sua mãe, a pessoa menos imaginável estar na sua frente na hora do jantar. A madame continua com olhar sombrio, mas que não há raiva em seus olhos.

–– Omma... –– Antes de ser convidada pra entrar, Madame invade o espaço e troca seus sapatos pra se acomodar. Mas antes de explorar o apartamento, faz uma pergunta.

–– O pai do bebê está? –– Aí está o que Yujin devia imaginar, a desconfiança de sua mãe sobre a questão de doação. A filha havia afirmado sobre isso, mas mesmo assim, Madame Kim mostrou suas dúvidas de que na verdade, sua filha escolheu um pai específico pra que a fecundação acontecesse.

–– Não. –– Confirmou.  –– Você comeu?

–– Sim. –– Yujin pode sentir um leve alívio de sua mãe visitá-la depois de tudo o que aconteceu e espera que esse conforto, continue.

Senhora Choi se senta na frente da filha a espera da mesma terminar de preparar o jantar. Suas hesitações se aprofundam no mesmo de sempre, a espera que sua filha conceda o pedido de abortar o bebê enquanto é tempo. Enquanto não toca no assunto, aproveita o momento que tem com ela pra observá-la melhor e admitir a luta da caçula em querer se tornar professora sem ajuda dos pais. No fundo a admira por isso, mas aos poucos perde as esperanças da filha se tornar aquilo que jamais sonhou.

–– Achei que eu nunca mais iria te ver –– Confessou Yujin.

–– Eu percebi que não é discutindo que as coisas se resolvem –– Confessou –– Eu estava muito magoada com você. –– A filha abaixa cabeça sentindo ser a responsável pela decepção da mãe –– Não vai me dizer quem é o pai?

–– Omma, eu só quero ser mãe. –– Mesmo que seja sua omma, não quis contar toda a verdade.

–– Yujin-ah –– Tenta ser amigável –– Você não sabe o como vou sofrer com isso. Se realmente quer ter esse bebê, meu peito vai doer e vou querer tirar minha própria vida. Você não tem ideia que lá fora é envergonhoso –– Yujin emociona, essas palavras abrem lentamente suas feridas como se cada movimento a machucasse mais dor como um corte profundo na cicatriz da palma de suas mãos. E não é só isso. –– As pessoas vão odiar a nossa família, eu fiz de tudo para mantermos.

–– Manter uma imagem de família perfeita? –– Perguntou sem discutir, segurando-se para não derramar suas lágrimas. É como se dentro de si houvesse uma esponja se inchando para então qualquer coisa, explodir.

–– Essa gravidez vai manchar a nossa família. –– Continua dizendo com paciência, mostrando o medo que sente diante dos conflitos –– Você já cometeu um erro de admitir isso antes mesmo de se casar. Por que você não tira logo? Você pode desmentir, dizer que fez aquilo por estar com raiva. Se não fizer, ninguém vai querer se casar com você. Por favor, Yujin-ah, seja responsável. Aborte esse bebê. Vamos juntas fazer isso amanhã, huh? Quer acabar com a vida de sua mãe? Quer que eu me mate? –– Yujin não consegue se conter, aquela nuvem negra de seu coração explode em formato de choro amargo. Aquele pedido de sua mãe, a insistência de tirar seu bebê que criara um grande amor, continua a machucando bastante. O que mais lhe corta é a sua própria mãe ameaçando tirar sua própria vida pelo medo de ver pessoas falando mal de si e de sua família, é como um atormento psicológico. A entende, mas como entender o mundo? É decepcionante saber que a sociedade que vive neste século onde o mundo há coisas mais importantes pra se preocupar, as pessoas se preocupam com status. Isso é fato!

 ▪▪▪

Depois do jantar, Yujin se vê sozinha em seu quarto, se sentimento completamente isolada e sem chão. Sua mãe fora embora triste simplesmente sem dizer uma palavra, mas que havia prometido voltar amanhã para, juntas, irem tirar o bebê.  Sentada no chão com braços apoiados na cama, pensa bastante o que fazer para impedir que sua mãe prossiga com ideia absurda. Não consegue pensar bem, sua mente está afetada pelas más emoções e medo. Ter que encarar o mundo com bebê nos braços não será fácil. Já basta quase perder o emprego, quem diria todas as mulheres grávidas?! Com certeza umas passam por situações piores que as outras, contando também a maior rejeição que é da própria família. Queria tanto que esse mundo mudasse a visão para com mulheres. Até mesmo casadas, elas não tem todo direito quanto homens. Eles são a favor da família; os empresários apoiam família, mas só elas arranjarem um filho independente do que trabalha, ganham poucos direitos financeiramente no período de resguarda.

–– Ssi. Peço perdão por tudo o que minha mãe tem dito. –– Acaricia a região do útero carinhosamente –– Eu amo você e nada disso vai mudar. Um pai pra você não vai faltar, porque sou sua mãe e também seu pai –– Pra tentar se animar, consegue o máximo abrir um sorriso triste –– Respire Yujin-ah... Isso é só um começo.

Kim Yujin precisa continuar manter-se forte pelo seu bebê.

▪▪▪

Segunda feira, o símbolo de um novo começo, uma oportunidade de enfrentar seus problemas como uma mulher maravilha. Kim Yujin aparece na faculdade para mais uma jornada de trabalho, só que, o que não esperava é contar com a chegada de seu diretor expondo sua felicidade ao vê-la. Literalmente, diretor pode dar a ela uma novidade que não só ela se alegraria, mas ele também, uma questão de fazê-la saber que com pedido dos alunos da universidade, ela poderá voltar a dar aulas. Emocionada com a grande novidade, o agradece de coração, mas ele não aceita seu agradecimento, apenas quer que ela agradeça aos alunos que se uniram para um abaixo-assinado.  

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 Na madrugada do começo da semana, Jimin acorda delirando de febre em todo o corpo provocando gemidos de dor fazendo se confundir entre o sonho e a realidade. 

–– JiSoo-ah... JiSo... –– Seu pedido é de ajuda, sentira uma pontada forte na parte direita da barriga, sem se dar conta do que seja a causa. Tremulo, continua a chamando e choramingando –– Sisteeeer. –– Por estar com febre alta, acaba tendo visão de sua irmã bem ali ao seu lado, preocupada com seu estado. –– Por que você foi embora? Por que você me deixou?

Finalmente da conta de que é apenas uma visão, contudo, pega seu celular que ficara no estante ao lado da cama e disca para numero da primeira pessoa que apareceu na sua mente, o alguém que poderá socorrê-lo. Assim que essa pessoa atende, a chama –– Jisoo-ah... Me ajude! Estou sentindo muita dor.

–– Jimin? –– Preocupada com a sua ligação que poderia ser algo urgente, Yujin, se levanta já perdendo o sono, mas que não entende o porquê é chamada pelo nome da irmã.  Talvez fosse orgulho, mas de fato...

Park Jimin precisa de sua ajuda.

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