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História A lenda de Aiko - Conflitos


Escrita por: L_Rolim

Capítulo 2 - Conflitos


-Onde ela foi? Dizia sua mãe com sigo mesmo. No entardecer daquele dia ela não a tinha mais visto em casa. Aiko algumas vezes, saia sem que sua mãe visse por que ela nunca quis que sua filha naquela idade fosse à floresta de noite, muitos a julgavam de ser irresponsável com a garota e deixar ela fazer o que bem entender, não era sua culpa, Aiko desde pequenina não temia nada, nem o escuro, insetos ou animais, ela nunca sentiu se quer medo dessas coisas e o que a sempre movia era a curiosidade. -Teria puxado ao pai, dizia sua mãe rindo. Mesmo sendo cuidadosa ela sabia que não podia segurar o instinto de aventura daquela garota.

Na última noite em que o seu marido esteve em casa ele entregou-lhe uma espécie de medalhão frio e empoeirado e disse:

-Querida, quero que você dê esse medalhão a nossa filha quando tiver sete anos de idade.

-Mas por que você mesmo não a entrega?

-Não sei se posso garantir que irei voltar dessa vez.

-Como assim? -Disse ela espantada.

-Dessa vez está tudo complicado, não estou em bons lençóis.

-Você sempre conseguiu voltar de situações difíceis.

-Mas agora e diferente, me meti com pessoas que não brincam nesse mundo.

-Então vai nós abandonar?

-Não sei ao certo mas tudo se resolverá hoje.

-Pretende matar, esse é o seu plano?

-É a vida deles ou a nossa, faça o que eu digo e lembre-se, saia dessa aldeia o mais rápido possível, não espere por mim, eu encontrarei vocês um dia.

Desde aquele dia, ela nunca mais viu seu marido ou recebeu notícias dele até que três meses depois foi lhe enviada uma carta dizendo que ele havia morrido. Esperando Aiko chegar em casa ela procurava nas coisas do seu marido o tal medalhão que seria de sua filha só que algo estava errado, o livro secreto que seu marido escondia não estava mais lá, de alguma forma ele foi parar na cama de Aiko, ela pega o livro e o joga na lareira deixando o fogo transformar ele em cinzas. parecia ser um livro simples mas toda vez que ela se aproximava do livro sentia uma sensação de incômodo e medo. Ela abriu o baú onde estava o medalhão de sua filha, mas antes que ela tirasse o medalhão ela ouviu gritos de agonia do lado de fora, quando correu para ver do que se tratava viu que sombras entranhas corriam atrás das pessoas, nesse momento ela voltou para dentro casa e num momento de distração sentiu que algo perfurava seu corpo e levava toda sua força, era como se sua alma estivesse sendo retirada, e no mesmo momento ela cai no chão enquanto a sombra que a perfurou saia com ruídos perturbadores, Se arrastou até o baú e pegou o medalhão. Poucos minutos depois Aiko chega em casa e vê sua mãe caída no chão, mesmo assim sua mãe tentar acalmar as coisas para que possa explicar tudo que tinha acontecido, os monstros que atacaram era os mesmos que tinham passado pela floresta, ela já com o medalhão em mãos olha para sua filha e diz:

-Filha, quero você fique com isto, esse era o desejo de seu pai e agora estou cumprindo.

-Desculpe por ter saído de casa sem sua permissão.

-Não tem que se desculpar minha filha quero que apenas escute, apartir de agora você vai estar por si própria, não confie em ninguém e continue sempre sendo essa menina maravilhosa que eu tanto amei como filha, coloque esse medalhão no pescoço e faça com que a promessa que eu fiz a seu pai seja feita.

-Mas mamãe eu sou muito pequena, como irei viver sem você?

-Não se preocupe minha filha, a um monge que vive a dois dias daqui, sei que é muito longe, mas a rota é segura com muitas frutas e locais no caminho para descansar, não se abale, você é muito corajosa e vai conseguir, queria que houvesse outra forma mas essa é a única que posso garantir que você viva.

Com a chegada do dia a mãe de Aiko adormece em seu sono interminável enquanto uma luz saia de seu corpo até o céu, Aiko decidindo então ouvir sua mãe pega o medalhão e o coloca no pescoço, ela se sentia diferente, é como se uma chama forte acendesse seu coração e a tornasse mais forte, durante esse processo ela tem uma visão de um homem preso a correntes em algum lugar, o mais estranho é que ele sempre chamava seu nome, segundos depois a visão acaba e ela volta ao normal tendo uma grande jornada em mãos.



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