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História A Lista De Hoseok - Carta part. 1


Escrita por: desordri

Capítulo 9 - Carta part. 1


Fanfic / Fanfiction A Lista De Hoseok - Carta part. 1

- Hum = Digo analisando a lista. - Ser rapper e dançarino. = abro um sorriso e passo a lista de volta para ele, deslizando-a pela mesa. - É uma graça. Onde arrumou isso ? 


- Com sua mãe. Ela guardou essa lista durante todos esses anos.


      Inclino a cabeça.


- Tá... E daí ? Ela me deixou como herança a minha antiga lista de sonhos ? É isso ? 


- Bom, mais ou menos.


- O que está acontecendo ?


      Ele coloca a cadeira mais perto da minha.


- Muito bem, o negócio é o seguinte. Sua mãe pegou essa lista do lixo faz alguns anos. Com o passar do tempo, toda vez que você realizava uma das metas, ela riscava. = Ele aponta para a lista.  -  Viu ? Mas  algumas metas da lista ainda não foram realizadas.


- Não brinca. Essas metas não têm nada a ver com as que eu tenho agora.


      Ele balança a cabeça.


- Sua mãe achava que suas metas eram válidas ainda hoje.


      Eu franzo a testa, magoado ao pensar que ela não me conhecia tão bem.


- Bom, ela estava errada.


- E ela quer que você complete a lista.


      Fico boquiaberto.


- Você deve estar de brincadeira. = Balanço a lista na frente dele. - Escrevi essas coisas faz anos ! Eu adoraria realizar os desejos da minha mãe, mas isso não vai acontecer com essas metas ! 


      Ele estende as mãos como um guarda de trânsito.


- Ei, eu sou apenas o mensageiro.


      Inspiro fundo e aceno com a cabeça.


- Desculpe. = Afundo de novo na cadeira e esfrego a testa. - O que será que ela estava pensando ? 


      Folheando o arquivo, o Sr. Jae-Sang pega um envelope.


- Sua mãe escreveu uma carta para você e pediu que eu a lesse em voz alta. Não me pergunte por que eu não posso apenas lhe entregar a carta. = Ele abre um sorriso engraçadinho. - Você sabe ler, não ? 


     Escondo um sorriso.


- Escuta, eu não faço a mínima ideia do que minha mãe estava pensando. Antes de hoje, eu diria que, se ela pediu a você que lesse a carta em voz alta para mim, é porque havia um motivo. Mas hoje já não sei de mais nada.


- Imagino que ainda seja esse o caso. Ela tinha seus motivos.


      Meu coracão bate acelerado ao som do envelope sendo rasgado. Eu me remexo na cadeira na tentativa de relaxar o corpo e entrelaço as mãos no colo.

     Jae-Sang coloca os óculos no nariz e limpa a garganta antes de iniciar.


      Quɛʀiɗѳ ɦѳɓi


           Quɛʀѳ cѳɱɛçɑʀ ɗizɛɳɗѳ quɛ รiɳtѳ ɱuitѳ pѳʀ tuɗѳ quɛ ѵѳcê ɑguɛɳtѳu ɳɛรรɛร úʆtiɱѳร ɱɛรɛร. ѵѳcê Բѳi ɱiɳɦɑ Բѳʀçɑ, ɱiɳɦɑ ɑʆɱɑ, ɛ pѳʀ iรรѳ ɛu ʆɦɛ ɑgʀɑɗɛçѳ.

           Eu ɳãѳ quɛʀiɑ tɛʀ ɗɛixɑɗѳ ѵѳcê ɑiɳɗɑ. Tíɳɦɑɱѳร tɑɳtɑ ѵiɗɑ ɛ tɑɳtѳ ɑɱѳʀ pɛʆɑ Բʀɛɳtɛ, ɳãѳ é ? ɱɑร ѵѳcê é Բѳʀtɛ, ѵɑi ɑguɛɳtɑʀ, ѵɑi ɑté Բicɑʀ ɱɑiร Բѳʀtɛ, ɛɱɓѳʀɑ ɳãѳ ɑcʀɛɗitɛ ɛɱ ɱiɱ ɑgѳʀɑ. ɛu รɛi quɛ ɦѳʝɛ ѵѳcê ɛรtá tʀiรtɛ. ɗɛixɛ quɛ ɛรรɑ tʀiรtɛzɑ Բiquɛ uɱ pѳucѳ cѳɱ ѵѳcê.

           Eu quɛʀiɑ ɛรtɑʀ ɑí pɑʀɑ ɑʝuɗá-ʆѳ ɑ pɑรรɑʀ pѳʀ ɛรรɛ pɛʀíѳɗѳ. Eu ѳ ɛɳѵѳʆѵɛʀiɑ ɛɱ uɱ ɑɓʀɑçѳ ɑté ѵѳcê ʀɛtѳɱɑʀ ѳ Բѳʆɛgѳ, cѳɱѳ ɛu cѳรtuɱɑѵɑ Բɑzɛʀ quɑɳɗѳ ѵѳcê ɛʀɑ uɱ ɱɛɳiɳѳ. Ou tɑʆѵɛz ѳ ʆɛѵɑรรɛ pɑʀɑ ɑʆɱѳçɑʀ. Eɳcѳɳtʀɑʀíɑɱѳร uɱɑ ɱɛรɑ ɑcѳɳcɦɛgɑɳtɛ ɛ ɛu pɑรรɑʀiɑ ɑ tɑʀɗɛ tѳɗɑ ѳuѵiɳɗѳ รѳɓʀɛ รɛuร ɱɛɗѳร ɛ รѳɓʀɛ รuɑร ɱágѳɑร, ɑcɑɓɑɳɗѳ รɛu ɓʀɑçѳ pɑʀɑ ѵѳcê รɑɓɛʀ quɛ รiɳtѳ รuɑ ɗѳʀ.


      A voz de Jae-Sang soa um pouco densa. Ele olha para mim.


- Você está bem ?


     Respondo que sim com um aceno, incapacitado de falar. Ele segura meu braço e o aperta de leve antes de continuar:


              Vѳcê ɗɛѵɛʀ tɛʀ Բicɑɗѳ ɱuitѳ cѳɳԲuรѳ ɦѳʝɛ, quɑɳɗѳ รɛuร iʀɱãѳร ʀɛcɛɓɛʀɑɱ ɑ ɦɛʀɑɳçɑ ɗɛʆɛร ɛ ѵѳcê ɳãѳ. E pѳรรѳ ɑpɛɳɑร iɱɑgiɳɑʀ ѳ tɑɱɑɳɦѳ ɗɑ ʀɑiѵɑ quɛ ѵѳcê รɛɳtiu quɑɳɗѳ ѳ cɑʀgѳ ɱɑiร ɑʆtѳ ɗɑ ɛɱpʀɛรɑ Բѳi ɗɑɗѳ ɑѳ ʝiɱiɳ. Acʀɛɗitɛ ɛɱ ɱiɱ: รɛi ѳ quɛ ɛรtѳu Բɑzɛɳɗѳ, e tuɗѳ quɛ Բɑçѳ é pɛʆѳ รɛu ɓɛɱ.


      Jae-Sang sorri.


- Sua mãe amava você.


- Eu sei = Digo em um sussurro, com o queixo tremendo.


               Uɱ ɗiɑ, ɛu ɛรtɑѵɑ ɛรѵɑziɑɳɗѳ ɑ รuɑ ʆixɛiʀɑ ɛ ɛɳcѳɳtʀɛi uɱɑ ɓѳʆiɳɦɑ ɗɛ pɑpɛʆ ɑɱɑรรɑɗɑ. É cʆɑʀѳ quɛ Բiquɛi cuʀiѳรɑ ɗɛɱɑiร pɑʀɑ รiɱpʆɛรɱɛɳtɛ ɗɛixɑʀ pʀɑ ʆá. Vѳcê pѳɗɛ iɱɑgiɳɑʀ cѳɱѳ Բiquɛi Բɛʆiz quɑɳɗѳ ɑ ɑɓʀi ɛ ɗɛรcѳɓʀi quɛ ѵѳcê tiɳɦɑ ɛรcʀitѳ uɱɑ ʆiรtɑ ɗɛ รѳɳɦѳร. Nãѳ รɛi ɑѳ cɛʀtѳ pѳʀ quɑʆ ɱѳtiѵѳ ѵѳcê ɑ ʝѳgѳu Բѳʀɑ, pѳʀquɛ ɛu ɑ ɑcɦɛi ɑɗѳʀɑѵɛʆ. ɱɑiร tɑʀɗɛ ɛu ʆɦɛ pɛʀguɳtɛi รѳɓʀɛ ɑ ʆiรtɑ, ɳɑquɛʆɑ ɱɛรɱɑ ɳѳitɛ, ѵѳcê รɛ ʆɛɱɓʀɑ ? 


- Não = Digo em voz alta.


               ѵѳcê ɱɛ ɗiรรɛ quɛ รѳɳɦѳร ɛʀɑɱ cѳiรɑ pɑʀɑ ѳร tѳʆѳร. E Բɑʆѳu quɛ ɳãѳ ɑcʀɛɗitɑѵɑ ɛɱ รѳɳɦѳร. Acɦѳ quɛ iรรѳ tɛѵɛ ɑʆguɱɑ cѳiรɑ ɑ ѵɛʀ cѳɱ ѳ รɛu pɑi. Eʆɛ ɗɛѵɛʀiɑ tɛʀ iɗѳ ɓuรcá-ʆѳ pɑʀɑ รɑiʀ ɳɑquɛʆɑ tɑʀɗɛ, ɱɑร ɳãѳ ɑpɑʀɛcɛu.


      A dor se apodera do meu coração, torcendo-o um um nó miserável de vergonha e raiva. Mordo o lábio inferior e aperto bem os olhos, fechando-os. Quantas vezes meu pai me deixou esperando e não apareceu ?  Perdi as contas. Depois de uma dúzia de vezes, eu deveria ter aprendido. Mas eu era muito ingênuo, meu pai certamente apareceria, eu só precisava acreditar.


              รuɑร ɱɛtɑร ɗɛ ѵiɗɑ ɱɛ tѳcɑʀɑɱ pʀѳԲuɳɗɑɱɛɳtɛ. Aʆguɱɑร ɛʀɑɱ ɛɳgʀɑçɑɗɑร, cѳɱѳ ɑ ɳúɱɛʀѳ tʀɛzɛ. Outʀɑร ɛʀɑɱ รéʀiɑร ɛ cѳɱpɑรรiѵɑร, cѳɱѳ ɑ ɳúɱɛʀѳ ɗɛz: ɑʝuɗɑʀ ѳร pѳɓʀɛร. Vѳcê รɛɱpʀɛ Բѳi uɱɑ pɛรรѳɑ quɛ gѳรtѳu ɗɛ ɗѳɑʀ, ɦѳɓi, uɱ ɛรpíʀitѳ รɛɳรíѵɛʆ ɛ ɓѳɳɗѳรѳ. Mɛ ɗói ѵɛʀ quɛ ɱuitɑร ɗɛ รuɑร ɱɛtɑร ɑiɳɗɑ ɳãѳ Բѳʀɑɱ ʀɛɑʆizɑɗɑร.


- Não quero essas metas, mãe; eu mudei.


      O Sr. Jae-Sang lê:


               É cʆɑʀѳ quɛ ѵѳcê ɱuɗѳu.


      Arranco a carta da mão dele.


- Ela disse isso mesmo ? 


      Ele aponta para a linha no papel.


- Bem aqui.


      Sinto um arrepio nos braços.


- Que estranho. Continue:




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