Hoje está sendo um dia horrível para mim, e eu não digo isso por causa do outro dia por que, por incrível que pareça eu já superei. Eu acho.
Estou todo dolorido, com febre e não consigo ficar mais de cinco segundos em pé que eu já caio. Estou tão fraco que mesmo deitado sinto que vou cair.
— Tae? Tudo bem? – diz Jungkook vindo até a minha cama e colocando em mim novamente o termômetro esquecido ao meu lado, em cima da cômoda.
— Sinto que vou morrer. – digo manhoso tentando o abraçar, coisa que deu errado por que me deu uma onda de cansaço apenas por fazer isso.
— E é por isso mesmo que eu vou comprar alguns remédios, você conseguiu acabar com todos daqui. – ele fala enquanto pega o objeto de novo checando a minha temperatura e fazendo uma careta.
Acho que os remédios não fizeram nenhum efeito.
—Ah não, Kook... – faço manha o vendo me olhar um pouco irritado, mas o ignoro. – Fica aqui comigo.
— Mas como você quer melhorar então? – ele questiona fazendo um carinho sutil na minha bochecha. – Em bebê? – por que ele insiste em me chamar assim?
— Prometo que se você ficar aqui eu fico melhor. – ele se levanta e vai até a mesa que havia ali no canto da parede.
— Não vai não, eu não sou nenhum médico e muito menos faço milagres. – ele diz quando se senta novamente colocando uma toalhinha em minha testa.
— Mas eu não gosto de ficar sozinho! – falo fazendo bico, o vendo rir da minha manha.
— Sei disso, e é por isso que eu chamei Jimin para ficar com você até eu chegar. – ele chamou quem?
— O quê?! – digo incrédulo. Ele sabe que eu não gosto do Jimin então por que insiste?
— Que foi? Não é tão ruim assim. – ele fala como se fosse fácil aturar aquele ridículo. – Quando conversar com ele vai ver que ele não é tudo isso que você pensa.
— Duvido que algum dia eu goste dele. – nesse momento Jungkook caminha até onde eu estava e se senta onde ele estava só um pouco mais perto.
— Tem ciúmes dele? – ele pergunta maliciosamente e eu começo a rir, o vendo ficar confuso.
— Eu? Ter ciúmes dele? Nunca! – digo ainda rindo.
Jungkook se levanta e agacha um pouco, ficando cara a cara com ele. Ele estava tão perto que dava para sentir nossos narizes se tocando de leve e a sua respiração meio ofegante, não muito diferente da minha.
— Ele sabe que eu sou só seu. – ele sussurra e dá um beijo demorado em mim, nossos lábios apenas se tocando. Logo ele sai, me deixando corado e confuso.
O que deu nele pra achar que pode ficar fazendo isso?
Por que meu coração está tão acelerado? E o que é essa sensação no meu estomago?
Por que me sinto assim apenas com você?
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