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História A Little Help - Capítulo Único


Escrita por: sunnstars

Notas do Autor


Nossa esse é um novo recorde meu, postando três fics uma atrás da outra.

Dessa vez trago uma verkwan.

Como eu to viciada nesses moodboard e é a unica coisa decente que eu sei fazer, as capas das minhas fics, por enquanto, vão ser assim.

Boa leitura!

revisado: 30/09/22

Capítulo 1 - Capítulo Único


Todo mundo em algum momento da sua vida odeia alguma parte de seu corpo, nesse caso, Boo Seungkwan estava tendo esse momento já fazia dois anos e odiava muitas partes de seu corpo. Ele se achava gordo, seu cabelo nunca estava bom, nem de seus olhos gostava e o que mais odiava eram essas pintas que tinha pelo corpo. Elas o incomodavam de uma forma absurda, ele sempre roubava um pouco de maquiagem de sua mãe para escondê-las quando fosse para escola. O único que já tinha visto as pintinhas de Seungkwan era Hansol, pois ele conhecia Seungkwan antes de ele começar com essa baixa autoestima. Sempre falava para o amigo que ele não precisava emagrecer ou passar maquiagem, e Boo sempre respondia:

- É fácil para você que é magro, alto e com a pele lisinha falar, não é, Hansol? – E sempre com um sorrisinho triste, o garoto de cabelos castanhos falava sempre quando podia que queria ser igual ao novo iorquino.

Por vezes, Seungkwan parecia ter algum tipo de crise, da qual ele se trancava dentro do quarto e não saía nem que se a sua mãe o chamasse. O menino de bochechas cheias, mas adoráveis, de acordo com todos os seus amigos e familiares, parecia estar prestes a entrar em depressão, nesses dias que ficava trancado em seu quarto, ele só chorava e falava para si como se odiava. E tudo isso devido a uns meninos que zoavam ele na escola, o chamando de todo tipo de ofensa, e isso mexeu, e muito, com o psicológico de Boo. E esse era um desses dias, sua mãe havia tentado de tudo para tirar o garoto de 16 anos do mundinho dele, e isso a fez tomar medidas drásticas.

 Seungkwan estava sentado em sua cama enrolado no cobertor e ainda em seu pijama que era largo para que ele não visse sua barriga marcando na roupa, com o quarto todo apagado para que ele não visse a sua cara inchada de tanto chorar no espelho caso tivesse curiosidade, quando escutou algumas batidas na porta e pensou que fosse sua mãe de novo, não queria que ela o visse nesse estado, achava que estaria incomodando-a com algo que não mudaria em nada em sua vida, mas ao invés da voz suave de sua mãe, no lugar, escutou a de um homem.

- Seungkwan, me deixa entrar – E é claro que o menino mencionado reconheceu essa voz.

- Não, me deixa em paz, Hansol – Parecia que quanto mais o moreno quisesse ficar sozinho, mais gente aparecia.

 - Seungkwan, por favor - Hansol fez a voz mais manhosa que conseguiu para que o amigo se comovesse e abrisse a porta. Boo pensou por um momento, antes de levantar e fazer a vontade do outro.

Quando a porta foi aberta, o coração de Hansol havia dado uma apertada com o que via na sua frente, Seungkwan enrolado no seu cobertor, com lágrimas ainda escorrendo pelo seu rosto, do qual estava inchado pelo efeito do mesmo.

 - Pronto abri. Agora vai embora, eu quero ficar sozinho - E antes que Boo fechasse a porta na sua cara, Hansol a segurou e se colocou para dentro do quarto escuro, e fechou a mesma atrás de si.

 - Eu não vou embora até eu te ajudar a ter um sorrisinho no seu rosto.

- Mas eu não quero ajuda, eu não colocar um sorrisinho na minha cara, eu só quero ficar sozinho, em silêncio, será pedir demais? – Seungkwan estava praticamente implorando para que Hansol saísse dali, mas o menino loiro sabia que se deixasse o amigo sozinho ali no escuro, as coisas só iriam piorar. E com isso começou a abrir as janelas do quarto de Seungkwan com o mesmo resmungando atrás dele.

- Hansol, não. – Boo deitou de novo em sua cama e se enrolou no cobertor até a cabeça para fugir da luz como se fosse um vampiro. Chwe após abrir as janelas foi até onde o amigo estava e tentou puxar as cobertas dele.

- Por favor, Boo, vamos reagir – Hansol havia puxado o cobertor com toda força que tinha, e mais uma vez seu peito apertou com a visão de Seungkwan todo encolhido na cama, mas agora ele não poderia ser tão coração mole, ele precisava tirá-lo disso e nada melhor que um banho frio. Hansol sabia que era cruel fazer isso, mas necessário.

Antes que Boo se cobrisse de novo, o loiro o pegou pelos braços e o arrastou até o banheiro que ficava no quarto. Seungkwan não parava de se debater para se soltar do amigo, mas claro que este era mais forte. Com um pouco de dificuldade, ele mudou rapidamente a temperatura do chuveiro para frio, o ligou e se jogou com o menino de cabelos acastanhados debaixo da água, iria se molhar de qualquer jeito mesmo, com ou se entrar no chuveiro. Hansol segurou Boo com um semi-abraço, que fechava atrás das costas do mesmo, enquanto sentia tapas em seu peito, costas e braço. Escutava choros e gritos de desespero do amigo pedindo para o soltar, mas ele não faria isso. Ficaria ali tomando tapas, chutes e afins, mas não o largaria até que ele se acalmasse. Deixou Seungkwan descontar essa raiva misturada com mágoas em si.

Sim, era mais doloroso para Chwe ver o amigo chorando de soluçar do que os socos e tapas estar levando do mesmo.

Depois de alguns minutos, Seungkwan desistiu de bater em Hansol – ou apenas havia cansado – e optou por apenas apoiar a cabeça no peito do melhor amigo enquanto chorava e apertava a sua camisa, como um pedido silencioso para, agora, não o deixar.

- Desculpa Boo, mas foi necessário – Após se desculpar, Chwe depositou um beijo na cabeça do amigo que ainda chorava.

Ficaram mais algum tempo ali parados, até Hansol perceber que Seungkwan agora só soluçava, sem mais lágrimas. Desligou o chuveiro, e pegou a toalha pendurada ao lado do Box e enrolou nas costas do garoto e o guiou até a cama e o deixou ali por um momento para pegar outra toalha para secar os cabelos do outro. Assim que achou o que procurava no armário, se sentou ao lado do amigo na cama, este olhava para o nada, como se tivesse  tentando colocar as ideias em ordem. Chwe com muito cuidado para não o assustar, colocou a toalha na cabeça dele e começou a esfregá-la para secar seus cabelos.

- Boo? – Chwe chamou o amigo que apenas fez um barulho para que ele continuasse – Você me desculpa? – Este só fez que sim com a cabeça, ainda sem olhar para o loiro. – Você está bravo comigo? – Agora foi a vez de receber um sinal de “não” com a cabeça – Então olha para mim – Seungkwan demorou um pouco, mas fez o que lhe foi pedido. Hansol viu os olhos vermelhos e inchados do outro, com os lábios levemente abertos para respirar por ali. Pode ver também as pintinhas que tanto gostava do outro. Gostava dessas pintinhas de Seungkwan, pois o lembrava das estrelas.

- Quero te pedir um favor, sim? – Hansol pediu para o amigo, que o olhou um pouco confuso com uma cara adorável que fez quase  Chwe apertar as bochechas do outro, mas se controlou. Boo fez que sim com a cabeça, ainda não confiando na própria voz – O que eu irei falar agora, eu quero que você acredite em cada palavra, OK? – Seungkwan apesar de hesitar um pouco, concordou com mais um movimento de cabeça. E o mais novo, que havia parado de esfregar a toalha na cabeça do amigo, segurou o rosto do mesmo para que ele não desviasse o olhar dele. – Primeiro de tudo, eu quero que você acredite quando eu digo que você é bonito, eu não falo isso só por falar, eu realmente acho você bonito – O de cabelos castanhos parecia que iria chorar tudo de novo, mas engoliu o mesmo para continuar escutando o amigo – Segundo, você não precisa emagrecer por estética. Eu, sua família e seus amigos gostamos de você assim como está e queremos te ajudar a fazer você gostar também. – A cabeça de Seungkwan queria discordar de tudo que Hansol estava falando, mas tentava ao máximo afastar esses pensamentos, queria escutar o que o amigo tinha para dizer agora de mente aberta. Concordou com a cabeça levemente, e quando Chwe viu abriu um pequeno sorriso e continuou – Terceiro, o seu rosto, não tem nada de errado com ele – O loiro olhou nos olhos do amigo tomando coragem para o que faria agora – Ele é muito lindo, tudo nele é lindo – Enquanto começava a citar cada parte do rosto do outro, depositava um leve selar neles – Sua testa – Chwe sentiu rosto dele ainda úmido pelo banho de mais cedo, mas não se importou. Em outro caso, Seungkwan arregalou os olhos, sim, era normal o amigo depositar beijos em sua testa ou cabeça, mas no momento parecia ter um sentimento diferente? Não sabia dizer, mas se sentiu bem com isso e permitiu o amigo a continuar. – Seus olhos – Deixou um beijo em cada olho que agora estava fechado, o rosto de Seungkwan parecia tão sereno e agora tinha um leve sorriso nele e isso fez Hansol sorrir também. – Seu nariz – Depositou mais um beijo agora na ponta do nariz do outro que o fez soltar um leve riso. Estava gostando da sensação das mãos de Chwe em seu rosto, quanto os lábios dele fazendo uma volta no mesmo. – E sabe o que eu mais gosto no seu rosto? – Hansol perguntou e o mais velho fez um não com a cabeça, ainda de olhos fechados. - As suas pintinhas! – Então o menino loiro começou a beijar cada uma delas. Às três perto da orelha, as das bochechas, e a que mais lhe chamava atenção, aquela que Boo tinha perto dos lábios, essa ele a beijou com certo frio na barriga.

Quando Chwe olhou novamente para o garoto cheio de pintas, este o olhava nos olhos agora. Não parecia assustado. Hansol passou mais um olhar pelo rosto do amigo e parou em seus lábios.

- Também gosto da sua boca – Sem dar tempo para os dois pensarem, Chwe juntou seus lábios no de Seungkwan que parecia um pouco chocado, mas começou a relaxar e a mexer os lábios timidamente, pois era seu primeiro beijo e o loiro sabia disso, então foi devagar até o outro se sentir realmente confortável. Suas mãos foram direto para a cintura de Boo para puxá-lo mais para si, e este segurava a camisa molhada do outro com certa força. Hansol não tentou um beijo de língua no momento, pois poderia assustar mais ainda o amigo e pelo visto eles teriam muito tempo para tentar isso.

Quando o ar quase lhes faltou, Hansol se separou do acastanhado, que colocou os braços em volta do amigo para lhe dar um abraço que foi prontamente retribuído com o loiro passando a mão para cima e para baixo nas costas do outro para lhe reconfortar.

- Você vai fazer um esforcinho para acreditar em mim agora? – O Chwe perguntou e sentiu o movimento de cabeça do Seungkwan em seu ombro.  Ainda sem soltar o amigo (e quem sabe algo a mais no futuro?), Boo falou pela primeira vez desde que tinha se acalmado. Foram apenas duas simples palavras, mas foi o suficiente para deixar Hansol mais tranquilo quanto à situação do amigo.

- Obrigado, Hansollie.

 


Notas Finais


#RIPDUASPINTINHASDOSEUNGKWAN

AVISO: Em nenhum momento eu quis romantizar a baixa autoestima do Seungkwan!!!!!!!!!!!!!

Espero que tenham gostado.

Obrigada a Dany novamente por betar a minha fic <3.

Se quiserem favoritar ou/e comentar, será muito bem recebido.

meu twt: gfsvteez


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