História A little help - 1

Nos últimos tempos, as gravações aconteciam concomitantemente em locais diferentes. Em Steveston, estavam Robert, Megan, Emilie e Bex, e no estúdio estavam Lana, Jennifer, Rose, Josh e Ginny, além dos câmeras e inúmeros funcionários, então, as coisas estavam meio vazias. Próximo ao horário do almoço, Josh se despediu de Lana e Jen, assim como sua esposa que iria embora. O horário dela havia sido reduzido por conta da gravidez e Josh ia acompanha-la até sua casa, aproveitando para almoçarem juntos.

Lana iria para seu trailer comer qualquer bobagem e descansar um pouco, tinha ido dormir muito tarde no dia anterior. Jen estava esperando Rose para irem almoçar.  Quando chegaram no trailer de Jennifer, Rose e ela se enroscaram num beijo quente, sedento e urgente da porta para dentro. A cama de casal localizada no último cômodo do trailer era o foco de Jen, que carregava a loira menor.

- Que pressa! – Rose reclamou, enquanto a amiga já arrancava as roupas dela e jogava pelo chão, abocanhando-a com o olhar.

- Você nem imagina como. – Ela respondeu à provocação enquanto agarrava a mão direita de Rose e dirigia-a até seu sexo latejante, mesmo que por cima da calça que Jen ainda vestia. O celular de Rose tocou alto, mas elas ignoraram. Na segunda vez que o celular as incomodou, e elas ainda nem tinham conseguido tirar o sutiã de Jen, Rose decidiu atender.

- Porra, Rose.

- Deve ser importante. Espera, não vou sair correndo. – Depois de alguns momentos de conversa, Rose estava se vestindo novamente. – Desculpe! É o meu cachorro, eu preciso ir cuidar dele! Ele está convulsionando! Você faria o mesmo se fosse Ava. 

- Rose! Você não pode me deixar aqui assim! Eu já estou molhada, você não pode... – Jennifer exclamou, desesperada.

- Desculpa, Jen. Posso e vou. – A loira menor deu um selinho na amiga e saiu correndo.  Assim que ela saiu e bateu a porta, Jen deu um grito de ódio e atirou um vaso à qualquer lugar. Segundos depois de seu surto, ouviu uma batida à sua porta e foi atender. Deveria ser Rose, talvez seu cachorro estivesse bem e pudessem continuar da onde pararam.

- Tá tudo bem aí? Eu tava passando ouvi um berro e depois um barulho de algo quebrando... – A morena vestia uma regata branca, calça jeans e alpargatas.

- Lana?... – Era claro o desapontamento na voz dela. – Ah, não foi nada. – Ela praticamente quase fechou a porta na cara da colega de elenco.

- Ei! – Lana entrou no trailer dela. – Não fecha a porta na minha cara, eu tava querendo ajudar. Foi você que fez essa sujeira aqui? – Ela se referiu ao vaso estilhaçado e a bagunça com terra no chão.

- Sim. – Jen largou-se na cama e Lana jogou sua bolsa no canto do sofá embutido, sentando-se do logo depois.

- Quer conversar sobre? Algo me diz que você não tá muito bem. Aconteceu alguma coisa?

Antes de responder, Jennifer pensou e ficou um tempo calada. Decidiu que não havia problema contar. Lana era mulher, sua amiga de elenco e já que não ia ter sexo, poderia ter uma conversa e companhia para almoçar depois.

- Na verdade, aconteceu.

- O quê?

- Eu queria transar, mas a Rose me deixou aqui, num estado nada bom! – Ela apontou para a camisa, que marcava seus seios entumecidos.

Lana sorriu.

- Eu nem sabia que vocês estavam saindo...

- Não estamos. Somos amigas, mas às vezes, fazemos favores uma pra outra. – Jen deu de ombros. – Eu sei que não pareço nada com isso, mas era questão de urgência.

A morena deu de ombros, enquanto analisava Jen de cima abaixo na cama.

- Urgência de quê?

- De sexo. Depois que eu terminei com o Amaury, até fiquei com algumas pessoas, mas depois, essas pessoas sumiram e agora faz no mínimo uns três meses que eu não transo. Parece pouco tempo, eu sei, não pense que sou ninfomaníaca, mas... na boa, não aguento mais usar a mão. Cacete. Aí o cachorro dela tava convulsionando e ela saiu, me deixou aqui, assim.

- Três meses é muito tempo!

- Eu sei!

Lana olhou para a tela do celular e jogou-o na bolsa.

- Eu posso te ajudar.

- Ah, claro... Você é casada, Lana.

- É, mas eu posso me entender com Fred depois, além do mais, eu transo toda semana. Sou uma pessoa que quer ajudar uma amiga à gozar. Posso? – Lana se debruçou por cima de Jen, comendo-a com o olhar. Sua mão esquerda já passeava pelo vão dos seios da camisa recém-colocada de Jen, enquanto a outra era responsável pelo apoio que separava-as em alguns poucos centímetros.

- Pense duas vezes: se for se arrepender por causa do seu marido e me deixar aqui excitada, eu vou acabar com a sua raça.

- Não vou fazer isso. Já desliguei o celular, inclusive.

Jen não respondeu, mas Lana já estava chupando levemente o pescoço da loira, enquanto massageava um seio dela. Era claro que Jennifer não transava há um tempo, afinal, ela gemia baixinho à cada toque de Lana, que retirou sem pressa, porém de uma só vez, a calça e a camisa que Jen usava. Sem sutiã, os seios da loira já estavam à mostra e completamente duros e rosados. Lana sorriu.

- Um belíssimo par. Um dos mais bonitos que já vi, e acredite, eu já vi vários. Se não se importa, vou ficar com minhas roupas.

- Porquê? Já desistiu? – Jen perguntou, preocupada. Seu corpo tinha entrado num caminho que não tinha mais volta.

- Ah, não. Minha função é te fazer gozar, quantas vezes quiser. – Lana piscou para ela e abocanhou o seio direito, enquanto massageava o outro.  Lana mordeu forte e então sugou o seio da colega, que soltou um gemido alto de prazer.  A morena desceu até a barriga de Jen, dando mordidas leves e beijos demorados. Tirou lentamente sua calcinha e voltou a beijar seus lábios, introduzindo dois dedos, que deslizavam facilmente em um ritmo forte e lento, no sexo completamente molhado da loira, fazendo-a gemer baixinho entre cada estocada. Aumentou a velocidade, e quando Jennifer quase implorou por mais, Lana adicionou um terceiro dedo. Esse foi o ápice.

Jen estremeceu nas mãos de Lana quando sentiu o orgasmo tomar conta de todo o seu corpo. Os olhos fechados, a boca entreaberta, a respiração pesada... As mãos da morena seguravam com força as coxas fartas da outra. Envolveu o pescoço da loira com os braços.

- Você ficou tanto tempo sem, ainda não acabei. – Lana ergueu uma sobrancelha e sorriu safada, descendo novamente para o meio das pernas da mulher à sua frente. O clitóris de Jennifer latejava, pulsava e Lana o focalizou bem antes de abocanhá-lo. Deu leves chupões, passou a língua algumas vezes antes de realmente chupá-lo, como se aquele fosse o último clitóris do mundo. Enquanto mantinha o ponto da loira em sua boca, inseriu novamente seus dedos na vagina da outra e estocou lentamente. O processo já estava facilitado pelo gozo anterior, mas não impediu que Jen sentisse seu corpo ansiar por mais um ápice. Ela agarrou as madeixas morenas entre suas pernas, impedindo que Lana tirasse a cabeça de lá, mesmo que a outra não fosse fazer isso.  O ritmo foi diminuído gradualmente, e Jen relaxou um pouco seu corpo, para então ser surpreendida pela sensação incrível de ter a língua de Lana penetrando-a com força e o mais fundo que podia, enquanto sentia seu clitóris ser massageado pelo polegar da colega. Com a surpresa do ato, Jen soltou um gemido longo e rouco, mas baixo.

Lana lambeu toda a superfície do sexo da outra e se afastou para sentar-se na cama. Um pouco desnorteada e ainda sentindo os efeitos da língua de Lana dentro de si, Jen teve de ser auxiliada pela outra para trocar de posição. Lana sentou-se com as pernas abertas e encaixou Jen ali no meio, de costas para ela. Uma das mãos da morena foram direto para o seio de Jen, enquanto a outra passeou pelo corpo claro em direção à vagina dela. Sentiu a mão de Jen agarrar sua cabeça por trás de seu pescoço, incentivando-a a continuar. Lana soltou um riso sexy e esfregou seus dedos no clitóris da loira devagar, e depositou beijos e chupões no pescoço da loira. Quando Lana aumentou mais uma vez o ritmo dentro de Jen e inseriu mais um beijo, sentindo que Jen ia gozar novamente, tirou os dedos de dentro dela com rapidez e reintroduziu sua língua.

Já enjoada daquela posição, Lana deitou-se na cama, arrumou seu cabelo e olhou para a loira arfante ao seu lado.

- Senta aqui na minha cara. Quer ajuda? – Lana ofereceu uma mão à Jen, que usou para se apoiar e sentou-se na cara de Lana realmente, onde a morena lambeu, chupou e fez tudo o que tinha direito, enquanto ouvia Jen gemer gostoso e rebolar em sua língua. Em pouco tempo, Lana sentiu o líquido de Jennifer se espalhar por sua boca. As pernas da loira cederam e Lana soube que era hora de dar um descanso.  Deu um beijo no clitóris inchado de Jennifer e se levantou, limpando a boca com o polegar.

- Satisfeita?

- Porra... – Jen mal conseguiu falar. Arfava tentando controlar a respiração.

-Ótimo. Era assim mesmo que queria te deixar. Espero que tenha ajudado. Sem querer me gabar, anos e anos de treino com ex-namoradas.

- Ajudou! Mas eu vou ficar com a consciência pesada depois. Você... traiu seu marido comigo.

Lana riu.

- Tudo bem. Não considero traição, afinal, eu estou de roupas, não gozei, não te beijei. Tá tudo bem. Eu e ele gostamos de... hm... como posso dizer? Coisas novas? Inclusive, somos amantes de ménage. Se quiser aparecer um dia desses, só me ligar.

Jennifer deixou seu queixo cair um pouco.

- Ok, até daqui a pouco. – Lana se despediu da amiga, pegou sua bolsa e saiu como se nada tivesse acontecido. Jennifer era linda, claro, ela não era idiota, mas ela de fato agora era casada e Fred não deixava à desejar em nenhum momento, logo, não tinha acontecido nada além de uma ajuda à sua amiga.