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História A loba de Seoul - Imagine Park Chanyeol (Two-Shot) - Extra


Escrita por: AllysonWolf

Capítulo 3 - Extra


Fanfic / Fanfiction A loba de Seoul - Imagine Park Chanyeol (Two-Shot) - Extra

Corria pela floresta agitada pelo vento. As folhas das árvores caiam delicadamente pelo chão denunciando a chegada do outono. Uma brisa gélida soprava meus pelos enquanto corria. A sensação das patas tocando o chão, os sons que a natureza proporcionava, os cheiros que ali estavam presentes, tudo aquilo era incrível. Olhei para trás vendo Blue sorrir. Ela parecia gostar do meu desempenho. Já ofegante, porém ainda enérgico, me aproximo de si. Aquilo havia sido muito bom.

— E aí, gostando da vida de lobo? - Perguntou e eu ri.

É incrível! - Grunhi para si. Uma coisa que havia aprendido em ser lobo, é que humanos não conseguem entender quando falamos, mas outros lobos sim.

Cada grunhido, resmungo, rosnado, latido, e até sinais com seu próprio corpo tem alguma expressão. E quando se é um lobo, você precisa saber o que é. Assim você consegue se comunicar com seus iguais. Até que eu havia aprendido bastante em duas semanas como lobo.

— Fico feliz. Você está se saindo muito bem nas corridas. Estou surpresa, está ficando mais rápido! - Ela afirma e faço uma pequena reverência de agradecimento. — Ah, eu não sei se já te falei, mas seu lobo é lindo, sabia? - Ela diz acariciando minha cabeça.

Me aproximei de si fechando os olhos e senti ela juntar nossas testas. Esfreguei minha cabeça em si demonstrando carência e lhe pedindo mais carinho. Ela riu e entendeu, afagando meus pelos até coçar em minha nuca, onde eu adorava. Deitei a cabeça levemente com seu movimento desfrutando daquele momento satisfatório e gostoso.

Ela riu daquela forma que eu tanto amava e negou com a cabeça. Seus carinhos passaram a ser mais leves anunciando uma despedida de suas mãos ao meu pelo. Choraminguei.

— Nossa Chanyeol, eu sei que é bom, mas também não é isso tudo! - Ela sorria afagando agora minha cabeça. Ela me soltou e se sentou no chão admirando a paisagem. — Aqui é tranquilo, não? É realmente gostoso ficar aqui. - Ela diz e fecha brevemente os olhos desfrutando da brisa e dos sons da floresta.

Me deitei e aninhei minha cabeça ao seu colo apenas admirando sua aparência. O vento batia levemente seus cabelos e deixava alguns fios caírem em seu rosto. Se estivesse em forma humana, arrumaria para si, mas era confortável ser um lobo, então me mantive naquela forma.

Senti a mão de S/n iniciar outra sessão de carinhos e apenas desfrutei. Ela abriu os olhos e agora parecia séria. Me perguntava o porquê.

— Sabe, Channy... Eu sei que você gosta de ser um lobo e tudo mais, mas... Não queria te envolver no meu mundo, sabe? - Ela inicia e presto atenção em suas palavras. — Me sinto até culpada pela sua vida ter corrido risco. Mesmo que você esteja bem agora, mas nossa. Eu tive muito medo naquele momento. - Ela abaixou o olhar suspirando. —Não sei o que faria se te perdesse. - Me movi sobre sua coxa cutucando sua mão como forma de consolo. Ela me olhou e sorriu. — Eu sei, bobinho, agora está tudo bem, mas eu tenho certas contas a pagar ainda com Suho. Ele, KyungSoo e Jongin são um trio difícil de lidar.

Sim, de fato. Me lembrava daquele lobo cor de chumbo. Aquele pelo cinzento, os olhos vermelhos, e aquela pose imponente. Aquele lobo parecia realmente muito forte. E foi por conta dele que acabei me transformando. Porque aquele alfa me mordeu. Mas a intenção dele não era essa. E sim, minha morte.

— Eu nunca te contei isso, mas Suho e eu já tivemos um caso. - Ela diz e acabo levantando a cabeça e tombando para o lado. Como assim? — Calma, vou te explicar. - Abaixei novamente e me aninhei em seu colo, pronto para ouvir. — Já faz uns dois anos. Ele era um alfa forte e tinha uma matilha poderosa, e eu era uma alfa solitária. Uma loba que vivia vagando sozinha por aí. Quando o encontrei... Foi terrível. Eu só queria passar por ali e ele já queria arrumar briga. - Ela gesticulava com as mãos. Achei adorável. — Não é comum existirem fêmeas alfas. Na verdade é uma raridade. Então, quando brigamos e provei minha força, ele me reconheceu como parte de sua alcatéia e me pediu para entrar. Como estava cansada de ficar sozinha, óbvio, aceitei. - Revirou os olhos. — Uma péssima escolha, inclusive. Lá, com ele, acabamos tendo um caso, mas não durou muito, porque eu não quis. Não sentia nada em relação a ele, só achava ele bonito, sabe? - Me olhou e movi levemente a cabeça em concordância. — Ele ficou furioso pois ninguém nunca o rejeitou. Sabe, toda aquela história de o bonitão que todas querem e tudo mais, aí uma rejeita e ele não soube lidar. - Rosnei levemente. Babaca. Ela me olhou sorrindo. — Concordo. Depois disso ele tentou me obrigar a ficar com ele. Óbvio que não quis. Enfrentei ele no meio da alcatéia inteira. Dei um pau naquele maldito. E depois de ser humilhado na própria alcatéia, por uma loba fêmea... Ele jurou que ia me caçar. E foi aí que seus mais confiáveis betas, KyungSoo e Jongin, passaram a me procurar. Achei que tinha fugido dele, mas cá estou eu sabendo que ele ainda está atrás de mim e agora transformou meu namorado. - Ela finaliza e me olha nos olhos. Pude ver seus olhos brilharem e senti os meus arderem também, brilhando na mesma intensidade. — Você ainda tem muito o que aprender, Chanyeol. Mas garanto que está se saindo muito bem meu amor. - Ela dá um sorriso e beija minha testa peluda.

— Obrigado - Me estico em seu colo.

— Vem, vamos voltar para casa. - Choraminguei. Mas já? — Sim. Mas antes... O último que chegar na cachoeira lava a louça! - Ela diz rindo e se levanta correndo.

Levantei brutalmente tentando lhe alcançar. Claro que eu corria mais rápido na forma de lobo do que humano, mas ainda assim, S/n era mais experiente que eu, e sabia seus limites e atalhos da floresta. Ela saltava pegando impulso pelas árvores e acabava ficando na liderança. No último momento tentei fazer o mesmo, mas acabei derrubando a árvore por colocar força demais. E mesmo assim, perdi. Vi S/n rir feito uma hiena da minha falta de controle.

— Caramba, isso que é força de vontade. - Ela ria alto. — O doguinho é brutal mesmo. Acho que esse graveto é grande demais pra você, não? - Ela não parava de me zoar. — Não prefere pegar uma bolinha? Eu jogo pra você.

Revirei os olhos rosnando brevemente. Qual é, eu tô aprendendo ainda a controlar minhas forças. Meu corpo ganhou uma mudança muito drástica de uma vez só.

Aí, aí. - Ela parou para respirar após rir por tanto tempo. — Bom, todavia, eu ganhei. A louça é sua. - Ela começa a caminhar em direção a trilha, mas logo para e me olha. — Oppa, pode me levar? Nunca andei nas costas de um lobo. - Diz sorrindo de forma fofa e apenas me aproximei de si, permitindo que subisse em minhas costas. Até parece que vou negar uma cavalgada com essa garota. — Obrigada, amor. - Ela sobe e se inclina sobre minhas costas, agarrando meu pelo e me arrepiando com seus toques.

Rapidamente, parti em direção a nossa casa correndo ágilmente em meio a floresta. Já estava escurecendo e então, não teria problema voltar para casa como um lobo. Spike já estava acostumado, na verdade.


*


— Chan, cadê minha escova de cabelos? - S/n me olhava de braços cruzados e sombrancelha arqueada.

— Amor, eu não sei. - Digo dando de ombros.

— Aish, você vive pegando minhas coisas. O que custa devolver, em? - Ela revira os olhos frustrada.

— Vem aqui, eu arrumo seu cabelo pra você. - Digo batendo a mão na coxa e ela suspira vindo na minha direção. Ela se sentou em meu colo e apenas me permitir mexer em seus lindos e sedosos cabelos. — S/n... Seu cheiro é mil vezes melhor de se sentir sendo um lobo. - Afundo meu rosto em seu ombro fungando sua pele. Ela ri, mas sinto seus pelos se arrepiarem.

— O seu também não é nada mal. - Ela diz deitando a cabeça no meu ombro ainda de costas para mim, apenas me dando passagem para explorar seu pescoço.

Após inalar aquele cheiro maravilhoso de baunilha, comecei a dar leves beijos ali, sentindo S/n suspirar. Acabei me empolgando e segurei sua cintura com firmeza e deixei um chupão no seu pescoço. Ela gemeu baixinho e fechou os olhos. Ótimo.

Com uma das mãos, descobri seu ombro empurrando sua blusa um pouco para o lado, tendo a visão dele desnudo, pois a garota não usava sutiã. Sorri. Deixei outro chupão por ali e coloquei a mão por dentro de sua roupa subindo até alcançar seu seio. Ela gemeu e colocou uma das mãos para trás acariciando meus cabelos e com a outra, apertou minha coxa.

— Channie. - Ela disse baixo e eu entendi o que era aquilo. Um aviso.

— Não precisa dizer nada, só deixa acontecer. - Disse sorrindo e ouço ela arfar.

Continuei o que estava fazendo e logo massageei seu outro seio também, com a mão livre e juntei mais nossos corpos. Logo senti seu corpo se desvencilhar de mim e fiquei surpreso quando ela ficou de frente e se sentou sobre meu colo novamente. Sua boca estava entre-aberta e seus olhos passaram a brilhar de forma escura. Eu sabia o que significava. Luxúria.

Ela retirou minha camisa e rebolou brevemente em meu colo. Agarrei suas coxas com firmeza gemendo baixo e senti ela passar os braços por cima de meus ombros e colar mais nossos corpos. S/n deixou um beijo molhado em minha clavícula e caralho, aquilo era excitante demais. Novamente a senti rebolar em meu colo e meu membro latejou dentro da calça de moletom que usava. Beijei a boca da garota afoito buscando contato. Com as mãos, tratei de retirar sua blusa também, com certa brutalidade sentindo meu corpo todo esquentar. A deitei debaixo de mim, pronto para partir para próxima etapa.

Quando pretendia abocanhar seus seios já ficando louco e sem sanidade nenhuma, o som estridente e corta clima do celular tocando se fez presente. Suspirei frustrado e ouvi S/n fazer o mesmo.

— Merda. - Ela reclama se desvencilhando de meu corpo e pegando o celular claramente frustrada. — Espero que seja importante para empatar minha foda. - Ela resmunga e atende. — O que foi? - Seu rosto demonstrava claramente insatisfação e raiva. Mas logo sua expressão ficou confusa. — Como é que é?

Ao ouvir sua voz, tratei de prestar atenção na conversa. A voz do outro lado da linha se parecia muito com a do meu melhor amigo, BaekHyun. O que me deixou um tanto confuso.

Eu o vi passar por aqui perto. O cheiro dele está presente ainda. - Ouço a voz séria do outro lado da linha.

— Não, ele não pode estar tão perto. - Ela coloca a mão sobre a testa. — Eu patrulhei aqui não faz muito tempo. Não tinha nem sinal. - Ela fala convicta.

— Sinto muito, maninha. Ele está chegando perto de você. Fique preparada. Vou arranjar apoio. - BaekHyun diz me fazendo arregalar os olhos.

— Ok, obrigada. - Ela desliga e lhe encaro surpreso. — O que foi? - Pergunta me olhando confusa.

— BaekHyun é seu irmão?! - Pergunto e a vejo concordar com a cabeça. — Como eu não sabia disso?

— Baekkie é um lobo também, Chan. Você só conhecia o lado humano dele. Ele é um beta bem teimoso. - É bem a cara dele, isso. — Mas me ajuda quando preciso de apoio. - Ela afirma e lhe olho ainda confuso.

— Nossa. Quanta reviravolta em um mês. - Dou de ombros.

— É complicado. Enfim, Chanyeol, aparentemente Baek encontrou rastros de Suho. É oficial. Ele quer guerra. Fica aqui enquanto eu vou lá resolver isso. - Ela diz se levantando, mas seguro seu pulso.

— Nem pensar que você vai sozinha. Agora sou eu quem vou arrebentar esse cara. - Digo sentindo meus olhos arderem. Meu peito formigou e percebi que havia rosnado.

— Chanyeol, você ainda não está preparado para uma luta. O que Suho fez foi me desafiar até o fim. Isso quer dizer, até a morte. - Ela me olhava séria. — Já quase te perdi uma vez, não vou arriscar uma segunda. - Ela rosna autoritária e retira sua calça, pronta para se transformar.

— Eu sou um alfa agora, meu amor. Você sabe que não vou obedecer. - Digo sentindo minha voz também engrossar, ficando grave e autoritária. S/n suspirou.

— Se você morrer, eu te mato! - Ela diz séria e abre a porta da sala se transformando instantaneamente.

Sorri e retirei o resto de minha roupa também, jogando pela sala e fazendo o mesmo. Meu corpo inteiro formigou e arrepiou com a sensação dos pelos crescendo, senti os ossos esticarem e serem contraídos fazendo meu lobo finalmente sair. Segui S/n que corria rapidamente e quase sumia na escuridão da noite devido o pelo preto. Ela era mais rápida que eu, já que era mais experiente e conhecia os próprios limites, então foi difícil alcançá-la. Mas me juntei de si assim que possível. Ela parecia nervosa com isso. Raiva, talvez fosse mais apropriado. Seus dentes estavam a mostra e ela parecia os ranger. Percebi também que constantemente ela umidecia seu focinho. É, de fato, Suho á deixa muito nervosa.

— O que você pretende fazer? - Pergunto lhe encarando. Ela fecha brevemente os olhos permitindo que eles brilhem fortemente em milésimos de segundos.

Vou estraçalhar a jugular daquele desgraçado. - Ela rosna e acelera o passo. Tento lhe alcançar logo obtendo sucesso.

— Ei, estou com você, ok? - Tento confortá-la mas ela apenas respira fundo.

— É isso que me preocupa. - Dita por fim logo erguendo as orelhas e parando de andar ao chegar em uma clareira. Encaro confuso pela sua pausa repentina e ela vira a cabeça para a direita rosnando. — Consigo sentir seu fedor daqui, maldito. - Ela diz claramente brava e, só quando comenta, percebo um cheiro diferente. Amadeirado. Não era ruim, mas creio que ela só o falou por odiar o cara.

Ora, ora. Parece que não se garante, trazendo mais um jovem consigo. - Ouço aquela voz aveludada. Sim, era o mesmo cara que me caçou. O vejo sair de trás das árvores e me encarar com aqueles olhos avermelhados intensos. — Ah, espere... É a minha criação, não é? - Pergunta sarcástico. — Realmente, um belíssimo exemplar. Devo admitir, vou até sentir pena quando empalhar esse pelo dourado em um tapete. - Blue rosna instantaneamente. Eu estava sério, mas não via razão para me preocupar com Suho. Ele era um, e Blue e eu, dois.

Olha só quem fala. Acha que não percebi o cheiro de betas aqui? Podem sair daí, rapazes. - S/n dita sarcástica e percebo que realmente tenho muito a aprender. Não havia notado o cheiro dos betas ou qualquer ruído ali.

Ah, eles apenas seguem um bom alfa. - Ele parecia orgulhoso.

Minhas orelhas não falham, Junmyeon. Suas mentiras não passam despercebidas. Ah, e claro... O cheiro do medo também não. - Ela desafia sarcástica fazendo o alfa cinzento rosnar.

Cadela insolente... - Ele rosna se aproximando. Foi ai que percebi, que naquele momento, eles brigariam. Por mais que eu quisesse me mover e impedir, ouvia claramente meu lobo me impedir.


Não, não vou deixar ele tocar um dedo nela.


Avancei ferozmente sobre o lobo cinzento que parecia surpreso com minha tentativa. Ele desviou de meu salto e, antes que me atacasse, senti quando dentes fortes me puxaram para trás e um rosnado autoritário me foi dado.

Olhei para cima, logo vendo a expressão seria de S/n. Claramente ela dizia que eu não devia me meter. Mesmo contra minha vontade, meu lobo respeitou seu pedido lhe dando passagem para fazer o que quisesse. Por mais que eu tentasse controlar meus movimentos, não conseguia fazer meu corpo se mover. É, talvez ela estivesse certa. Eu ainda não era capaz de controlar todas as minhas habilidades, e nem mesmo meu lobo.

S/n se abaixa jogando os ombros pra cima e para baixo por alguns segundos e Suho salta sobre si. Ambos os lobos iniciam uma briga violenta e vejo claramente a troca de dentes e forças. A loba negra o chuta no estômago, fazendo o alfa rugir e recuar alguns passos, dando tempo para que ela levante. Novamente o lobo cinzento avança e vejo seus dentes quase perfurarem a pele das costas da loba. S/n porém, arranha seu focinho e, ao soltar o pelo dela, Suho recua pequenos passos com os olhos fechados devido o arranhão. S/n salta sobre si, o derrubando no chão, mas antes que faça algo, vejo um dos betas avançar sobre ela. Foi então que senti meu lobo se irritar.


Ninguém deve atrapalhar um duelo de alfas.


Antes que eu faça algo, uma pelagem branca surge, agarrando as costas do lobo de olhos amarelos o derrubando antes que chegue realmente em Blue. O lobo branco me encara e seu cheiro se torna familiar.

Ninguém interrompe um duelo de alfas. - Uma voz conhecida por mim rosna para o lobo castanho, esse que choraminga e corre dali.

—BaekHyun? - Pergunto incrédulo.

Sinto muito, Chanyeol. - Ele faz uma pequena reverência. Olho novamente para minha alfa brigando e vejo o sangue jorrar de suas costas. Mas Junmyeon também continha ferimentos graves. Ambas as bocas dos lobos estavam ensanguentadas, era uma briga incessável. E eu só queria que parasse logo.

Ao me aproximar vejo Suho rosnar uma última vez e morder o pescoço de Blue. Meus olhos ardem. Ele vai matá-la.

Antes que possa fazer algo, vejo BaekHyun entrar na minha frente impedindo a passagem.

Lamento Chan. - Ele abaixa a cabeça. Sinto uma lágrima escorrer. Vejo o corpo dela caído e ensopado de sangue. Não. Não pode ser. Suho anda cansado e, antes que ele consiga levantar a cabeça para uivar, longos caninos brancos agarram seu pescoço desprotegido. Foi muito rápido. Não conseguia acreditar no que via.

Não havia sido eu, nem BaekHyun. Mas sim, a própria Blue. O alfa cinzento até reluta, mas acaba por não aguentar mais e cai deitado no chão, com a respiração quase impossível de ouvir. Olho para S/n que solta um leve latido em minha direção e cai exausta no chão. Solto um uivo instintivamente anunciando o fim definitivo da briga. Ela havia ganhado.

Baekhyun e eu corremos até Blue e vejo que ela está inconsciente. O outro beta de olhos laranjas se afasta correndo para longe e BaekHyun me olha atento.

Eu me livro de Suho, e você cuida dela. - Dita por fim e concordo.

Puxo o couro do pescoço da loba com força, lhe jogando brevemente no ar e a deitando nas costas da melhor forma que pude. E corri diretamente em direção a minha casa. Ela não era pesada, mas eu tomava cuidado com seu corpo nas costas, tendo que lhe acomodar diversas vezes no caminho agora impedir que escorregasse. Eu estava assustado. Com medo, e com raiva. Não fui capaz de protegê-la. Não pude interromper a briga, meu próprio corpo não me obedecia. E agora aqui estou eu, levando minha alfa para casa preocupado com seu estado de saúde que parece grave.


*


 Roff... - Ouço um fraco resmungo. Encaro a loba já curada que agora acordava lentamente. Ela logo me olha e se ajeita na cama.

— Você está melhor? - Encaro seus ferimentos e chego perto de si.

Suas orelhas de movem e seus olhos brilham. Ela em poucos segundos arrepia todos os pelos os balançando com o corpo. Sim, ela estava ótima.

— Preciso falar com você. - Digo e ela abaixa levemente a cabeça e a vejo se transformar. Seus pelos diminuem junto ao seu corpo e seus ossos se moldam novamente, permitindo que a forma humana tome posse de seu corpo.

— E aí, arrasei ou não arrasei? - Ela sorri debochada para mim. Acabo rindo de si.

— É, você deu um show. Fiquei surpreso com seu golpe final. Mas você também me deixou preocupado! - Digo e lhe olho abalado. — Fiquei com medo de que estivesse morta.

— O que seria de você sem mim? - Ela sorri se aproximando de mim. — Até parece que vou deixar um alfa recém transformado causando problemas no meu território. Eu tinha que ganhar.

— Como tinha tanta certeza? - Pergunto sorrindo para si.

— Homens são fáceis de manipular, sabia? - Ela diz engatinhando pela cama até estar a minha frente.

— Ah, são? - Pergunto provocativo. Ela assente com a cabeça sentando em meu colo. — E eu sou manipulável? - Sorrio perverso e ela ri colocando os braços em volta do meu pescoço.

— Você está excitado agora, não está? - Ela sussurra em meu ouvido e caralho, aquilo me arrepiou inteirinho. Acabei por fechar os olhos ao sentir a garota lamber minha clavícula. — Você gosta disso, Oppa? - Ela pergunta com uma voz arrastada, e óbvio, fiquei duro na hora.

Porra, como não? - Exclamo lhe apertando fortemente sua cintura e a beijo com vontade.

Sua língua não demora a pedir passagem e me vejo excitado demais para ser delicado. A beijei com luxúria e agradeci mentalmente por transformações de lobo não trazerem roupas. Logo S/n arrancou minha camiseta e começava a desabotoar minha calça cegamente enquanto mantinha a sua boca na minha. Apalpei seus seios com destreza, mas com cuidado para não lhe machucar lhe impedindo de continuar. Me esfreguei contra suas pernas sentindo ela rebolar no meu colo, e o jeans pareceu apertado demais. Caralho, tô louco já.

Quando pretendia mudar de posição, S/n pareceu sentir e logo me impediu. Ela me solta e se levanta sorrindo maliciosa enquanto passa as mãos pelo meu peito até chegar na minha calça quase desabotoada. Ela se agacha e meu Deus, que visão. Aos poucos S/n desceu o tecido jeans junto da minha cueca e ali eu já sabia que era meu momento de ver estrelas. Me surpreendendo, a garota passou a me masturbar. Joguei a cabeça para trás em resposta e gemi sofrego com aquelas mãos apalpando meu pênis. 

Ela era lenta, porém precisa e, meu Deus, que punheta era aquela. Senti quando sua mão livre apalpou com delicadeza minhas bolas e que sensação. Quando eu não achava que era possível melhorar, me atrevi a abrir os olhos e lhe encara, no exato momento que ela abocanhou meu pau. Nem preciso dizer que gemi. Nossa, em toda minha vida, eu não achava possível se excitar tanto com alguém. Ela me chupava com vontade, como se fosse um doce e eu simplesmente sentia aquilo e me derretia a cada toque. Revirei os olhos quando ela passou a dar mais atenção para meu falo e, sem ter muito controle, agarrei seus cabelos ouvindo um arfar vindo de si. Percebi quando parou de se mover e passei a foder a boca dela lentamente, sentindo com precisão, cada lambida que ela deixava em meu membro.

Puta que pariu, S/n... - Solto sem forças quase. Ela me chupa com mais força em resposta e logo gemo novamente. — Céus, que boca.

Aumentando o ritmo, acabei por gozar sentindo uma leve pressão em meu falo, quando vi que ela havia chupado uma última vez e lambido os beiços. Que cena. A garota me masturbou por alguns segundos afim de prolongar o orgasmo e apenas senti o líquido fluir de meu membro manchando as mãos da mesma. Sorri fraco para S/n enquanto arfava ainda pelo prazer estonteante de poucos minutos atrás.

Assim que regulei minha respiração, não perdi tempo e logo quis retribuir tamanha bondade dessa menina. Queria que ela soubesse como me senti, e óbvio, queria fazê-la se sentir melhor ainda. Mesmo sem saber bem como, peguei-a no colo e tracei uma linha de beijos, desde seus lábios até sua clavícula onde deixei um chupão ali. Ouvi S/n arfar e já foi o suficiente para eu sorrir orgulhoso. Lambi seu pescoço e finalmente cheguei aquelas duas belas obras-primas que eram seus seios. Ah, como eu queria apalpá-los. Segurei ambos massageando devagar e com pressão, ouvindo ela gemer e fechar os olhos corada. Sorri com sua timidez e não perdi tempo em chupar a garota. Colocando um seio na boca, fui cuidadoso para não lhe morder, apesar da grande vontade, e me permiti apenas em deixar lambidas e chupões por ali. Sorri quando senti ela afundar as mãos no meu cabelo e arranhar levemente minha nuca enquanto gemia.

Channie... - Ela fala baixo de olhos fechados e eu sorrio entendendo. Ao trocar de seio, desço minha mão livre para sua bunda apertando levemente. Ela responde bem com um gemido e curva as costas.

Passo devagar mão pelas suas coxas e não demoro achegar onde queria. Sua intimidade estava tão quente que conseguia sentir o calor que dali emanava sem mesmo lhe tocar realmente. Me senti extremamente bem e excitado quando passei os dedos ali e percebi facilmente como ela estava molhada. Sorri malicioso e assim que o encontrei, passei a massagear lentamente seu clitóris enquanto descia a boca para sua barriga.

— Porra! - Ela exclama assim que penetro meus dedos em sua entrada. Deixo alguns beijos e chupões em sua barriga descendo lentamente até suas pernas e a vendo se contorcer de prazer.

— Gosta disso, ahn? - Pergunto provocativo e a vejo assentir rápida e freneticamente. — Ah, eu nem comecei ainda, princesa. - Digo e finalmente fico de frente a sua vagina.

Retiro suavemente os dedos de si ouvindo ela reclamar, mas logo escuto um alto gemido quando lambi sua intimidade. O gosto de seu lubrificante era curioso e, por alguma razão, ela exalava um cheiro adocicado, como um convite para mim. Sem pestanejar, beijei com língua e tudo sua boceta e me permiti chupar seu clitóris ao ouvir ela rosnar. Como previsto, S/n afundou e agarrou as mãos em meus fios castanhos me pressionando a ficar mais perto de si. Lambi e deixei um leve chupão em seu clitóris novamente antes de penetrar sua entrada com a língua. Ouvi ela arquear as costas e gemer meu nome quanto trabalhava em seu corpo. Pressionei meu dedão sobre seu pontinho de prazer o massageando levemente enquanto permitia que minha língua explorasse seu interior. Com sucesso, ela gozou pouco tempo depois pressionando meu rosto sobre seu íntimo e rosnando ao o fazer.

Sorri lambendo seu líquido que incrivelmente tinha um gosto doce. O que achei incomum.

— Droga, tô quase entrando no cio de tanto tesão. - Ela arfa e lhe encaro surpreso.

— É possível? - Ela ri sarcástica.

— Com certeza. Mas foda-se. - Dito isso, ela sobe em cima de mim rapidamente e se senta sobre meu volume. — Ahw...! Como pode me preencher assim?! - Ela fecha brevemente os olhos e aperto sua cintura gemendo pelo contato de seus rebolados.

Tão... Apertada! - Arfo e ela começa a intensificar seus movimentos.

Sem conseguir reagir de outra forma, aperto sua bunda ouvindo ela gemer novamente. Cada sentada que ela dava em meu membro eu sentia que podia ver estrelas. Abri os olhos e sorri ao ver suas expressões de prazer. O cabelo negro grudava em sua pele suada e ela abria a boca arfando e gemendo baixo. Ela sentava com mais força e, céus, aqueles seios balançando bem na minha cara me deixavam zonzo de tesão. Sem conseguir me conter, abocanhei um deles sentindo ela puxar meu cabelo de leve enquanto quicava em meu pênis e gemia em meu ouvido. A cada sentada, eu sentia que gozaria a qualquer momento, e prontamente massageei os peitos da garota tentando fazer com que ela me acompanhasse para tamanha façanha. Logo senti aquelas ondas de prazer preencher meu quadril e se espalhar pelo meu corpo me avisando que não demoraria para desabar. Dito e feito, ela gozou alguns segundos antes de mim e sua última sentada fez meu membro ejacular. Suado e ofegante, sorri para si juntando nossas testas e a puxando para deitar em cima do meu peito.

Não tava nem aí se estava calor. Eu acabara de ter o melhor orgasmo da minha vida e teria mais mil perto dela, se dependesse de mim. Assim que acalmei minha respiração, S/n me olhou perversa e lhe encarei desconfiado.

— O que foi? - Pergunto e ela me dá um selinho.

— Quero um segundo Round! - A encaro surpreso. Que disposição era aquela? Ela não estava em repouso pela briga há algumas horas?

— Você parece magicamente bem! - Digo rindo e ela pisca.

— Vou ficar melhor ainda quando você me comer de quatro, anda! - Ela se posiciona e me olha.

Caralho, como recusar? - Pergunto me levantando todo motivado e com o Jorge já empolgado.


Sim, o Jorge. Não julguem meu amiguinho.


Crianças, usem camisinha. Já que eu esqueci.



Notas Finais


Hueheueheuehe
Fim!!!! Espero que tenham gostado amoricos! Te amo vcs!


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