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História A Loira que apenas EU posso ver - Hospital


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Nada a declarar '-'
Ficou simples, mas fazer o que? Não é sempre que se está inspirado...

Boa leitura a todos!

Capítulo 26 - Hospital


Todos assistiam ao por do sol, maravilhados com a visão que estavam tendo, bem, nem todos.

Sting – Alguém viu o Natsu por ai? – perguntou ainda com certa dificuldade.

Yukino – Ele está sumido desde cedo – o respondeu.

Erza – Vai ver ele morreu em algum canto por aí, não deve ter aguentado as dores de tanto ter apanhado – explicou friamente, fazendo todos a encarar com uma gota na cabeça.

Enquanto isso, o quarto de Natsu e Sting estava em um completo silêncio, até a porta ser aberta rapidamente.

Natsu – E-Espera Lucy! – entrou andando de costas – N-Nós não podemos fazer isso aqui... – viu a loira fechar a porta sem nem mesmo desgrudar de seu corpo.

Lucy – Não foi você... Quem ficou me provocando... O dia inteiro? – perguntou em meio aos beijos enquanto empurrava o rosado em direção à cama.

Natsu – Eu só... Te provoquei... Na hora do sorvete! – exclamou, caindo sentado na cama, vendo a loira sentar de frente no seu colo.

Lucy – Mas provocou! – desceu os beijos em direção ao pescoço do mesmo, dando leves puxões nos cabelos do rosado.

Natsu – Lucy... E se alguém entrar aqui? – perguntou corado, temendo pelo pior.

Lucy – Ninguém vai vir – desceu as mãos da cabeça, para as costas de Natsu, passando as mesmas por debaixo da camisa.

A loira apenas alisava as costas do rosado enquanto erguia a camisa do mesmo com os punhos. Ao se afastar para terminar de tirar a camisa de Natsu, Lucy pode ver com os olhos do rosado possuíam certo brilho e seus lábios formavam um sorriso gentil para ela.

Lucy – Natsu... – sentiu o mesmo acariciar seu rosto, colocando uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha.

A loira apenas corou com as ações do rosado.

Natsu – Lucy, eu... – foi interrompido, se surpreendendo ao sentir a loira o abraçar fortemente, encostando a testa em seu ombro.

Lucy – Eu te amo – falou em um tom mais baixo.

Natsu – Sim, eu... – novamente foi interrompido, mas dessa vez pela porta, que foi aberta rapidamente.

Sting – Então era aqui que você estava! – fez à loira e o rosado empalidecerem.

Natsu – S-Sting – pode sentir as unhas de Lucy fincadas em suas costas – Ele também tem as chaves... Eu sabia que isso iria acontecer!

Sting – O que está fazendo? – perguntou calmamente ao fechar a porta e se aproximar – Por que está sem camisa?

Natsu – P-Por que estou indo tomar um banho é claro! – forçou um sorriso – Por que a Lucy não sai de cima? Ela travou?

Sting – Ahn? – percebeu – Suas costas... Estão arranhadas? Ou são furos? – percebeu o avermelhado – Ahhhhhh – entendeu – É por isso que você sumiu a tarde inteira... – ouviu o rosado soltar uma pequena risada – Quem foi a garota que fez isso em? – perguntou com um sorriso malicioso no rosto.

Natsu – Quem será que foi? – continuou a sorrir sem graça, beliscando a loira fortemente – Sai de cima – sussurrou.

Sting – Falou algo? – deu uma leve inclinada na cabeça.

Natsu – Eu? Claro que não! – viu a loira passar a flutuar, saindo de cima de seu colo – Tomar meu banho... – entrou no banheiro e trancou a porta.

Lucy apenas soltou um longo suspiro, vendo Sting deitar sobre a cama com certa dificuldade – Às vezes me esqueço de que só o Natsu e a Wendy podem me ver... Mas pensando bem... – encarou a porta do banheiro – Melhor não, ele não iria querer, sendo que o Sting está aqui do lado – se deitou sobre a cama de Natsu – Eu realmente preciso contar... – murmurou ao passar a encarar Sting do outro lado – Mas... – se lembrou do sorriso que o rosado tinha para ela minutos atrás – Como farei isso?

Enquanto a água do chuveiro caía fortemente sobre o corpo do rosado, o mesmo apenas olhava para a porta, vendo se a loira viria ou não.

Natsu – Pelo visto... – caiu sentado no chão – Eu sei que apanhei e muito das garotas, e por isso estou sentindo essas dores, mas... Esse cansaço, essa vontade de dormir o dia inteiro que estou tendo ultimamente e... – levou a mão ao nariz, percebendo que o mesmo mais uma vez sangrava – Essa perda de sangue... – via o mesmo se misturar com a água – Eu nunca tive isso antes... A Lucy poderia estar realmente me matando aos poucos? Mas não tinha nada naquele maldito papelzinho falando sobre isso... E eu não posso pedir a ela para que se afaste de mim, eu não conseguiria pedir algo assim... O que eu devo fazer? – pensou seriamente, até ouvir o amigo bater na porta.

Sting – Natsu, também quero tomar banho! Acelera ai! – apressou o rosado.

Natsu – J-Já estou saindo! – se levantou, terminando de se lavar rapidamente.

No dia seguinte, todos já estavam em frente ao hotel com suas malas.

Gildarts – Espero que tenham aproveitado esse curto final de semana – sorriu – Mas hoje, assim que chegarmos à escola, vocês vão para a sala de aula estudar!

Todos – Ehhhhhhhhh? – se indignaram.

Gildarts – É só uma brincadeira – soltou uma pequena risada – Agora guardem suas malas e já vão ocupando seus lugares, partiremos o quanto antes.

Natsu, Levy, Wendy e Lucy já estavam dentro do ônibus enquanto os outros ainda esperavam para que pudessem guardar seus pertences.

Levy – Natsu, quem é essa? – apontou para Wendy.

Natsu – Uma amiga – respondeu calmamente.

Wendy – Quantas vezes eu ouvi essa pergunta só nesse final de semana? Eu dei o máximo também para não desgrudar daquela tal de Yukino – suspirou – E por minha causa ela está com fortes dores de cabeça...

Levy – Você está bem Natsu? – voltou a chamar a atenção do rosado – Depois de apanhar daquela forma...

Natsu – Estou bem – sorriu – Por quê?

Levy – Você está meio pálido – informou.

Wendy –... Está mesmo – confirmou.

Natsu encarou Lucy por alguns instantes, vendo como a mesma estava começando a se preocupar – Isso é por que ainda estou sentindo as dores daquela surra – suspirou – Sinto que posso desmaiar a qualquer momento por causa disso.

Levy – Agora que você disse, o Gajeel perdeu a consciência algumas vezes – informou, fazendo à loira se aliviar de certa forma.

Natsu – Mas isso é por que ele é MOLE! – pensou com um sorriso forçado no rosto.

Após todos entrarem, o rosado pode perceber.

Natsu – E o Gray? – não viu o rapaz entrar no ônibus.

Juvia – Ele vai passar mais alguns dias no hospital em observação – sorriu ao explicar – Mas depois ele vai voltar pra casa.

Natsu – Ele apanhou tanto assim? – suou frio.

Horas depois, ao chegarem em frente à escola, o grupo apenas se despediu e logo todos se separaram, cada um voltando para sua casa.

Lucy – Natsu! – chamou a atenção do rosado ao vê-lo parado em frente ao portão da escola – Vamos?

Natsu viu que Wendy e Lucy já o esperavam – Vão na frente, eu tenho que pegar uma coisa aqui na escola – sorriu – Eu alcanço vocês logo depois!

Lucy e Wendy apenas confirmaram com a cabeça, voltando em direção ao apartamento sem o rosado.

Natsu – As aulas já devem estar acabando, mas ela ainda deve estar lá – andou calmamente pela escola, até chegar à enfermaria – Doutora? – viu a mulher sentada, escrevendo algo sobre um papel.

Aries – Natsu... – viu o mesmo entrar em sua sala – Posso lhe ajudar em algo?

Natsu – Acredito eu que sim – sorriu sem graça ao se aproximar.

Aries – Sente-se ai e me conte... – apontou para a cadeira a sua frente.

Assim que se sentou, o rosado comentou – A senhora se lembra de quando eu desmaiei da ultima vez?

Aries – Pode me tratar com “você”, não sou tão velha assim – respondeu calmamente – E sim, eu me lembro.

Natsu – Eu acreditava ser o cansaço, mas nesses últimos dias o que eu mais tenho feito é descansar e mesmo assim eu ainda estou meio pálido e às vezes escorre sangue pelo meu nariz – explicou – Você poderia me dizer o que é isso?

Aries – Eu não posso dizer assim, do nada... Precisamos fazer alguns exames, só então poderei lhe dizer o que é.

Natsu – E quando eu poderei fazer esses exames? – perguntou seriamente.

Aries – Pode ser agora se quiser... Eu estou voltando para o hospital, se quiser me acompanhar... Assim é só esperar os resultados – explicou, vendo o rosado concordar.

Após alguns minutos, os dois deixaram a escola no carro da doutora.

Aries – Você tem tido outros sintomas além desses? – perguntou calmamente enquanto dirigia.

Natsu – Não, são só esses mesmo... Só estou preocupado que seja algo sério – respondeu.

Vinte minutos depois, os dois já caminhavam pelo hospital.

Aries – Você vai por ali e marca tudo certinho, depois que fizer os exames, me avise – pediu – Eu estarei com uma paciente minha.

Natsu – Tudo bem – fez o que a mulher pediu.

Após pegar a senha, o rosado apenas ficou esperando.

Natsu – Ainda bem que posso fazer os exames aqui... Se tivesse que ir pra um laboratório, iria demorar muito... – pensou calmamente – Mas é realmente complicado... Se a Aries não achar nada, então é culpa da Lucy, mas se ela achar algo, então eu tenho algum tipo de doença... Não importa como eu veja, isso tudo só leva para um final ruim...

Após quase uma hora, o rosado já havia terminado de fazer a coleta necessária.

Natsu – Onde eu devo encontra-la agora? – passou a andar sem rum pelo hospital – Ela não me disse andar, nem o numero da sala em que estaria...

Mas logo o rosado parou ao ouvir alguém o chamar.

– Natsu!

Natsu – Ahn? – só então viu quem era – Doutora, eu estava procurando pela senhora! – viu a mesma apenas com a cabeça para fora de um dos quartos.

O rosado andou até a mesma.

Natsu – Já fiz todos os exames que você pediu... Esse é o quarto da tal paciente que você disse que ia atender? – deu uma leve inclinada na cabeça ao perguntar curioso.

Aries – Sim – suspirou –... Né, você não quer conhece-la? – perguntou calmamente.

Natsu – Eu? – se surpreendeu – Por que eu? – não entendeu.

Aries – Ela já não recebe visitas faz alguns dias, e eu acredito ser bom para ela se tiver alguém por perto – explicou.

Natsu – Mas... – não pode concluir.

Aries – Por favor! – insistiu.

O rosado apenas soltou um longo suspiro e logo entrou no quarto com a mulher.

Assim que viu quem era, os olhos de Natsu se arregalaram.

Natsu – Lucy? Então era aqui que o corpo dela estava? – se perguntou surpreso ao se aproximar.

Aries – Essa é Lucy Heartphilia, ela foi encontrada já em estado de coma, e até hoje não entendemos o motivo dela ter ficado assim – explicou calmamente.

Natsu se sentou em um banquinho ao lado da cama, sem nem mesmo parar de encarar a loira – Ela tem um rosto tão calmo... Nem parece a Lucy pervertida que eu conheço... – pegou a mão da mesma, mas logo pode sentir o olhar de Aries em sua direção – O-O que você queria que eu fizesse mesmo? É conversar com ela? Ou só ficar aqui está bom? – fingiu.

Aries – Se você quiser conversar... Apenas saiba que não receberá nenhuma resposta – voltou a suspirar – E tome cuidado, ela acabou sendo transferida pra cá após aparecerem marcas “estranhas” no corpo dela...

Natsu – Marcas estranhas? – viu Aries deixar o quarto por alguns instantes – Pelo que eu me lembre, a noiva do Sting teve o mesmo problema... Será que tem algum pervertido que tem atacado mulheres nesse estado? – pensou seriamente.

Alguns segundos depois, o rosado conferiu se Aries não iria voltar naquele momento, e então se aproximou da orelha da loira.

Natsu – Não se preocupe – sussurrou – Logo eu farei você voltar ao normal... – beijou a bochecha de Lucy ao terminar de sussurrar.

– O QUE ESTÁ FAZENDO? ENTÃO É VOCÊ O PERVERTIDO QUE A ATACOU DA ULTIMA VEZ! – exclamou indignado com o que viu.

Natsu se afastou e se virou rapidamente – N-Não eu... – parou ao ver quem era.

– Ah... Natsu? – estranhou.

Natsu – S-Sting? – se surpreendeu – O que faz aqui? – viu um buquê de flores na mão do mesmo.

Sting – Eu é que perguntou! O que você está fazendo aqui? – estava completamente confuso.

Natsu – E-Eu não sou o pervertido que atacou ela e a sua noiva – apontou para a loira – Eu vim fazer alguns exames e a Aries me pediu para ficar com ela por alguns momentos – explicou.

Sting – E por que você a estava beijando? – estreitou os olhos.

Natsu – E-Eu a conheci há alguns meses, então só dei um beijo no rosto dela... – explicou – Mas por que está me perguntando isso? – começou a se sentir encurralado.

Sting – Por que a Lucy... – apontou para a mesma com o buquê – É que é a minha noiva!

Natsu – Ahn? – estreitou os olhos ao ver o amigo se aproximar – A Lucy? Não, isso é impossível...

Sting – Claro que não é impossível – tirou as flores velhas que estavam no vaso ao lado da cama, colocando as novas – Ela é amiga minha, da Levy e do Gray desde criança... Era dela que eu sempre falava Natsu – explicou calmamente.

Natsu – A Lucy...

Sting – Sim... Nossos pais meio que para firmar a sociedade deles, fizeram esse noivado... É meio errado ser dessa forma, mas eu fiquei bem feliz quando soube que ela seria minha noiva – abriu um sorriso alegre, surpreendendo o rosado – Só que logo depois, ela foi encontrada assim... – se entristeceu ao pegar a outra mão da loira.

Natsu – Forçada a se casar... Ela realmente disse isso... E tudo que ele diz bate... Mas... Ahn? – não estava conseguindo pensar direito.

Sting – E pensar que você já a conhecia – voltou a sorrir – Então não há mais a necessidade de eu lhes apresentar, né?

Natsu – S-Sim – forçou um sorriso, perdendo o brilho em seu olhar – Agora que você chegou... Acho que já posso ir...

Sting – Se você quiser, pode ficar mais um pouco – respondeu calmamente – Sabe, só eu venho aqui... O senhor Jude... O pai dela nunca vem, então eu acho que ela iria gostar de ter mais alguém aqui com ela – abriu um sorriso gentil ao encarar a loira.

Natsu – N-Não... Eu realmente preciso ir... Perdão – deixou o local rapidamente.

Sting – Ele está bem? – estranhou – Ele disse que veio fazer exames... Será que aconteceu alguma coisa com ele? – suspirou – Eu também preciso fazer alguns exames, para ver se não aconteceu nada de grave com aquela surra que tomei...

Do lado de fora do quarto, Natsu apenas pode ouvir algo trincar dentro de si.

Natsu – Então o noivo da Lucy era o Sting? Ela escondeu isso de mim, mesmo ele sendo meu melhor amigo... Por isso ela sempre interrompia a conversa em relação a isso... Ela... Como eu nunca percebi isso antes? Eu sou tão burro assim? – não estava conseguindo pensar direito.


Notas Finais


'-' até o próximo '-'


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