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História A Loira que apenas EU posso ver - O Neto da Velha do Desejo


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


1-1

boa leitura a todos kkkkkkkkk ;)
espero que gostem desse também

Capítulo 28 - O Neto da Velha do Desejo


Natsu – Vó? – estreitou os olhos, vendo o garoto confirmar com a cabeça –... Estamos falando da mesma pessoa? – não conseguia acreditar naquilo.

Rogue – Inacreditável, não é mesmo? – soltou uma pequena risada – Mas acredite, eu sei que você está morando com uma menininha de cabelos azuis e com a Lucy – surpreendeu o rosado.

Natsu – V-Você a conhece? – perguntou ainda surpreso.

Rogue – Bem, nós éramos amigos antes – abriu um sorriso sem graça – Como era minha vizinha e quase sempre estava sozinha, acabamos nos aproximando – explicou – Eu pensei que fossem só as duas... Mas e pensar que três pessoas amaldiçoadas estão vivendo juntas...

Natsu – Não é bem assim – soltou uma risada sem graça, chamando a atenção de Rogue – Mas mudando de assunto, se você é neto da velha, sabe como fazer aquelas duas voltarem ao normal? – perguntou esperançoso.

Rogue – Me desculpe, o que eu sei é muito pouco... – o respondeu – Eu estou sempre fora, para tentar ajudar aqueles que se mergulham em problemas por causa da minha vó... Eu posso tentar lhe ajudar, mas não será grande coisa.

Natsu – Qualquer coisa será melhor que nada – abriu um sorriso de canto, vendo a porta do elevador abrir já no terraço.

Rogue – Então agora irei resolver uns problemas... De noite passo no seu apartamento, pode ser? – perguntou calmamente.

Natsu – C-Claro! – viu o rapaz caminhar em direção à saída – Até lá, o que eu faço? – voltou a se entristecer ao se lembrar da loira – Não quero voltar para o apartamento agora... – pensava tristemente enquanto o elevador voltava a subir.

Após pouco mais de meia hora, Natsu apenas andava sem rumo pela cidade.

Natsu –... Eu não posso dizer ao Sting “Olha, eu peguei sua noiva, mas não foi nada de mais”... Na verdade, será melhor se esconder isso dele... – percebeu – Mas se eu fizer isso, será a mesma coisa que a Lucy fez, mesmo estando em situações diferentes... Mas se eu contar, vai parecer que eu abusei dela no hospital, ninguém vai acreditar que posso vê-la!

Horas haviam se passado, enquanto Wendy tentava consolar a loira.

Wendy – Lucy-san... Não chore, ele vai te perdoar – falava em um tom gentil enquanto via a garota sentada sobre a cama, abraçada aos joelhos, sem conseguir conter suas lágrimas.

Lucy – Tudo aquilo... Que ele disse... Machucou... Tanto – falou em tom de choro – Eu sei que não poderia ter... Escondido... Mas, eu não queria perde-lo.

Wendy – Lucy-san, ele se sentiu traído... Talvez se você der um tempo para ele pensar direito... – explicou – Você conseguiu fazê-lo ama-la, certo? Então por que ele não lhe perdoaria?

A loira se manteve em silêncio por alguns segundos –... Já era pra ele ter chegado... E se ele... Estiver com outra?

Wendy soltou uma pequena risada – Apesar de já estar escuro, você sabe que o Natsu-san não é o tipo de pessoa que sai ficando com qualquer uma – suspirou.

Lucy – Mas ele pode estar querendo se vingar – a respondeu em tom de choro.

Instantes depois ouviram o toque da campainha.

Lucy – Deve ser ele! – se levantou rapidamente da cama, flutuando até a porta.

Wendy – Lucy-san, por que o Natsu tocaria a campainha? – perguntou em um tom mais alto ao seguir a loira, mas nada pode fazer, apenas viu a amiga abrir a porta.

Lucy/Wendy – Ah! – viram quem era.

Wendy – R-Rogue-san? – se surpreendeu.

Rogue – Yo... Lucy e a menina que ainda desconheço o nome – sorriu gentilmente, voltando a surpreender as duas garotas.

Lucy se virou para a pequena – E-Ele pode me ver? – perguntou.

Rogue – Sim, eu posso te ver – soltou um longo suspiro, vendo a loira se afastar no mesmo instante.

Lucy – O-O que você quer aqui? – perguntou um pouco assustada enquanto, praticamente, servia de escudo para Wendy – Você também foi amaldiçoado?

Rogue – Não, não fui –a respondeu – E não estou aqui para machucar vocês... O Natsu pediu para que eu viesse.

Wendy – Natsu-san? – não entendeu.

Rogue – Sim... Será que posso entrar? – perguntou ainda na porta.

Lucy e Wendy se entreolharam por alguns segundos.

Lucy – Pega a frigideira, só pra garantir – murmurou para que a pequena pudesse ouvir – E-Entre – permitiu enquanto Wendy corria até a cozinha.

Rogue – Eu sei que parece estranho, muito estranho... Mas eu já sabia sobre vocês – explicou ao chegar à sala – Nunca me envolvi, pois vocês pareciam estar vivendo bem, mas percebi que o Natsu parece estar tendo problemas pelo que a velha fez... – viu os olhos da loira se encherem de lágrimas – Acho melhor esperar ele chegar para conversarmos melhor sobre isso...

Lucy – S-Sente-se – apontou para o sofá.

Lucy e Rogue estavam sentados enquanto se encaravam no completo silêncio.

Rogue – L-Lucy... Você ainda se lembra de mim? – chamou a atenção da loira, fazendo a mesma confirmar com a cabeça – Então por que sua amiga está armada com uma frigideira, pronta pra me atacar? – perguntou um pouco sem graça enquanto apontava para Wendy.

Lucy – Só por garantia... Afinal, é meio estranho alguém poder me ver, se nem mesmo é amaldiçoado – explicou um pouco mais calma.

Rogue – E-Entendo... Mas... – percebeu com a garota estava meio abatida e com os olhos inchados – Como você está? Já faz alguns meses desde que nos falamos pela ultima vez...

Lucy – Só meio “sumida” mesmo – respondeu calmamente.

Rogue – Eu me lembro de quando você se mudou pra cá – soltou uma pequena risada – Como já nos conhecíamos da escola, você me pedia pra ficar com você aqui – fez a loira dar uma leve corada.

Wendy – V-Vocês já namoraram? – perguntou surpresa.

Lucy – C-Claro que não! – exclamou – Nós só somos amigos... Ele vinha jantar, assistir filmes, jogar vídeo game... Pois a maioria do tempo eu ficava sozinha – explicou.

Rogue – Eu confesso que tinha segundas intenções – riu, fazendo Lucy corar ainda mais – Estávamos cada vez mais próximos, você estava solteira, e é muito bonita... Pensei que poderia dar em algo – explicou.

Lucy – O-O-O-O-O que você está dizendo? – perguntou completamente sem graça.

Wendy estreitou os olhos – Por que ela está agindo toda tímida? Não é ela a pervertida? Ou é só com o Natsu-san? – não compreendia.

Rogue – Mas então descobri que você tinha entrado em coma... Eu não sabia o motivo ainda, então quando fui ao hospital, conheci seu noivo – suspirou – O loiro chamado Sting... Mas logo depois, vi você flutuando, seguindo o Natsu pra cima e pra baixo... Só então entendi o que havia acontecido.

Wendy – E como você entendeu o que aconteceu? – desconfiou.

Rogue – Bem, isso é por que... – foi interrompido ao ouvirem a porta do apartamento ser aberta.

Rogue então percebeu como a tristeza tomou conta da loira no instante em que o rosado apareceu na sala.

Natsu – Rogue! – viu o rapaz sentado em seu sofá – Achei que só viria mais tarde...

Rogue – Consegui terminar o que tinha pra fazer um pouco antes – explicou.

Natsu – Espere só um minuto, vou pegar uma coisa – foi para o quarto.

Rogue –... Aconteceu algo entre vocês? – perguntou em um tom mais baixo ao voltar a encarar a loira, mas Lucy apenas abriu um sorriso triste, não respondendo ao garoto.

Natsu – Aqui... – andou até o sofá e se sentou ao lado de Rogue, colocando os dois papeizinhos sobre a mesa de centro.

Rogue – Ahn? – estranhou – Eram pra ser três, não?

Wendy – Natsu-san não foi amaldiçoado pela velha – surpreendeu Rogue.

Rogue – Como você consegue... – foi interrompido.

Natsu – Vai saber... Talvez por que eu seja amaldiçoado pelo destino? – abriu um sorriso triste – E não... Não sou parente seu.

Lucy – Talvez seja por isso – apontou para um dos efeitos em sua folhinha.

Rogue – Alma gêmea – voltou a se surpreender – Vocês dois? – encarou a loira e o rosado.

Natsu – Isso é só besteira – comentou em um tom mais baixo – O da Wendy não tem nada disso, e mesmo assim eu não a esqueço – explicou.

Wendy – Não será por causa do convívio que ele teve com a Lucy-san? – se aproximou, se sentando no braço do sofá em que a loira estava.

Rogue – Não... Pode parecer estranho, mas existem pessoas que não são afetadas pela maldição... Mesmo que seja uma pessoa a cada um bilhão – abriu um sorriso sem graça.

Natsu – Então pode haver mais seis iguais a mim? – perguntou surpreso, vendo Rogue confirmar com a cabeça – Então... Existe a possibilidade de eu não ser a “alma gêmea” da Lucy né? – perguntou em um tom mais sério.

Rogue – Bem... – encarou a loira – Sim – percebeu que Lucy havia se entristecido ainda mais.

Wendy – Rogue-san – chamou a atenção do rapaz – Você seria uma dessas pessoas? – ficou curiosa.

Rogue – Não, não sou – a respondeu sem se importar muito.

Wendy – Então como você pode ver a Lucy-san e não me esquecer? – perguntou seriamente.

Rogue – É por que... A velha do desejo... É minha vó – soltou uma risada sem graça.

Lucy/Wendy – Vó? A velha do desejo? – pareciam não acreditar.

Rogue – Sim – voltou a suspirar – Depois de sair da escola, eu passo, praticamente, o dia todo fora, tentando ajudar as pessoas a quem minha avó “amaldiçoa” – explicou – Não são todos que conseguem alguém que os proteja como vocês duas conseguiram... Afinal, são raras as pessoas como o Natsu.

Wendy – Sim... – se entristeceu – Eu mesma vivi um bom tempo nas ruas...

Natsu se lembrou de quando encontrou a pequena –... Mas então, você poderá nos ajudar? – finalmente perguntou.

Rogue – Como eu disse... O que eu posso fazer é muito pouco – explicou – Eu não tenho contato com a minha avó, são raríssimas as ocasiões em que nos encontramos... Digamos que uma vez a cada dois anos... O que eu posso fazer, é lhes ajudar com as condições impostas para voltarem ao normal – apontou para as folhinhas.

Natsu – Para as duas, a única condição que tem, é que elas têm que tocar a roupa da sua avó – o respondeu.

Rogue – Isso não é bem uma condição – chamou a atenção dos três – Isso é um “evento” que ela criou... O primeiro a tocar as roupas dela, volta ao normal... Todas as pessoas, para quem ela concedeu o desejo, estão participando – explicou – As duas ainda não possuem nenhuma condição.

Natsu – Então como faremos para encontrar sua vó? – parecia pensar.

Rogue – Eu já disse, eu não tenho contato algum com ela... Assim como vocês, eu não sei onde ela está – suspirou.

Natsu – Entendo... Mas você poderia me explicar o que a atrai? Eu sei que a tristeza da Lucy e da Wendy a atraíram, mas era somente isso mesmo? – indagou, ao pensar em um plano.

Rogue – Além da tristeza, um desejo idiota e infantil – respondeu – Minha vó gosta de dar “lições” às pessoas.

Natsu – Tipo querer sumir e querer ser esquecida? – viu o rapaz confirmar, fazendo as duas garotas corarem de vergonha – Eu tenho uma ideia de como achar sua vó...

Rogue encarou o rosado por alguns segundos –... Entendo... Mas tome cuidado, minha vó não gosta muito de “trapaças”.

Natsu – Sua vó que parece gostar muito de jogos, deveria entender que sempre há um bug ou um Hacker para acabar com a graça do “jogo” – sorriu, surpreendendo o garoto ao seu lado.

Rogue – Bom... – se levantou – Antes de ir, tenho mais uma coisa a dizer... Natsu, você pode ser especial, mas o que minha vó faz ainda é uma maldição – chamou a atenção dos três – E você já está há muito tempo com essas duas... Você está bem?

Natsu – Como assim? – não entendeu.

Rogue apontou para as garotas – Elas estão amaldiçoadas, e isso com certeza é ruim... Como dizem, não é bom ficar perto de pessoas assim – explicou.

Wendy – Tipo... Uma pessoa ter fortes dores de cabeça... Isso pode ser algum efeito? – se lembrou do pouco tempo que havia passado com Yukino.

Rogue – Sim – confirmou.

Natsu – Mas eu não tenho isso...

Lucy – E... E... A pessoa começar a... Sangrar pelo nariz, e ficar sem energia? – queria saber.

Rogue – Isso já está a um ponto mais sério – surpreendeu à loira e o rosado – A Lucy é algo diferente, já que ninguém pode toca-la ou vê-la... Mas Wendy, quanto tempo você passou com a pessoa que começou a sentir dores de cabeça?

Wendy – De dois a três dias – o respondeu.

Rogue – Então, em apenas dois dias, a pessoa já sentiu o efeito que a maldição da Wendy pode causar... Se ela ficasse por mais tempo com a Wendy, as coisas poderiam piorar, e muito – explicou – A maldição da Wendy é qual? Não ser lembrada? – viu a pequena confirmar com a cabeça – Pois então, pense o que isso pode causar ao cérebro de uma pessoa... Em um único dia, acreditar que conheceu a mesma pessoa uma única vez, sendo que já a viu por centenas de vezes... Isso afeta a cabeça da pessoa – explicou.

O silêncio tomou conta do local, até Rogue voltar a perguntar.

Rogue – Natsu, você está tendo algum problema do tipo? Está tendo o que a Lucy acabou de dizer? – perguntou seriamente.

Natsu – Não – respondeu em um tom calmo ao mentir – Assim como não sinto as dores de cabeça da Wendy, também não sinto isso que a Lucy falou.

Lucy se surpreendeu, mas nada disse.

Rogue – Entendo... Talvez por você ser especial, esses efeitos não lhe atinjam – não acreditou em Natsu – Mas o efeito que a Lucy disse é sério, provavelmente já está em um ponto bem avançado... Se piorar mais, é muito perigoso – fez os olhos da loira perderem o brilho.

Alguns minutos depois, Wendy apenas levou Rogue até a porta. Ao voltar para a sala, viu como Lucy encarava o vazio com os olhos completamente opacos, enquanto o rosado a encarava calmamente.

Como em um ato inconsciente, as lágrimas brotaram e rolaram pelo rosto da loira.

Natsu percebeu que Lucy nem mesmo piscava. A mesma virou o rosto lentamente, mas antes que pudesse encarar o rosado nos olhos, o mesmo os fechou e se levantou do sofá.

Natsu – Vou dormir... Estou um pouco exausto depois do dia de hoje – informou ao seguir para o quarto.

Lucy – Eu... Eu estou mesmo... Matando o Natsu.


Notas Finais


Até o próximo '-'

o/


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