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História A Loira que apenas EU posso ver - Cozinhando


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Perdão pela demora, essa semana foi semana de trabalho na faculdade, então fiquei bem atarefado e com a cabeça cheia...

Boa leitura, qualquer erro, me avisem

Capítulo 30 - Cozinhando


Rogue – O que aconteceu com você? – perguntou calmamente – Se você me explicar, talvez possamos resolver isso logo.

Lucy –... Eu e o Natsu... Estávamos namorando – respondeu em um tom mais baixo, surpreendendo Rogue – Só que eu estou nesse estado, por que como você sabe... Eu tenho um noivo...

Rogue apenas ouvia.

Lucy –... Eu nunca quis me tornar noiva do Sting... Foi meu pai quem criou toda essa situação – seus olhos se avermelharam e se encheram de lágrimas ao se lembrar da discussão que havia tido com o rosado –... No começo, eu só queria ficar por perto de alguém que pudesse me ver, me ouvir, me tocar... Mas eu... Eu comecei a ama-lo – não conseguiu mais conter o choro – Só que ele descobriu... Sobre o Sting... E achou que eu estivesse brincando com ele, tentando engana-lo... Então ele terminou comigo – explicou tristemente.

Rogue – Entendo... Era por isso que ele estava subindo e descendo ontem de elevador que nem um idiota... – entendeu – Aqueles sintomas que você falou, o Natsu os estava tendo, certo? – viu a loira confirmar com a cabeça, se entristecendo ainda mais – Então, pelo bem dele, não seria melhor você se afastar? – surpreendeu Lucy.

Lucy – E-Eu já pensei nisso... – se sentou no chão, cessando o choro aos poucos – Só que não quero ficar longe dele.

Rogue voltou a olhar uma prateleira cheia de livros, como se continuasse a procurar por aquilo que prendia a loira ali – Como eu disse ontem, eu realmente estava interessado em você... – chamou a atenção de Lucy – Tanto que se fosse eu a ter lhe visto primeiro, e você tivesse se interessado por mim... Eu não terminaria com você por causa do seu noivo...

Lucy – Vocês não são melhores amigos, por isso – pensou ao enxugar o resto das lágrimas com a manga da camisa.

Rogue –... Então... Eu não poderia substituir o Natsu em seu coração? – surpreendeu a loira com a pergunta – Vocês terminaram... E eu também posso lhe ajudar a voltar ao normal... – explicou ainda virado para a prateleira de livros.

Lucy – Rogue... – o encarava surpresa – Não, você não poderia – respondeu honestamente, fazendo o garoto suspirar.

Rogue – Foi o que imaginei – soltou uma pequena risada – Mas...  Levar um fora é realmente... Frustrante e constrangedor – pensou completamente corado de vergonha – E ainda terei que vê-la depois disso...

Lucy – Perdão, mas eu realmente... Amo o Natsu – comentou cabisbaixa com as maçãs de suas bochechas em um tom avermelhado.

Rogue –... Então é melhor conseguirmos resolver isso logo, para que você possa voltar e conseguir o perdão dele – falou em um tom gentil, fazendo Lucy abrir um sorriso de canto.

Algumas horas depois, as aulas estavam prestes a acabar na escola, enquanto Natsu apenas estava cabisbaixo, com a cabeça encostada em sua mesa.

Natsu – Não consegui responder a Lisanna naquela hora... Eu sei que sinto algo por ela, mas não é mais a mesma coisa que antes, já que... – não concluiu, mas por algum motivo a imagem de Lucy nua quando tiveram sua primeira vez, veio a sua mente – Por que estou pensando nisso? Sou pervertido ou o que? – corou, sentindo seu corpo esquentar – E ela... É a noiva do meu melhor amigo... Mas... – olhou para o lado, vendo Gajeel – Eu não consegui responder a Lisanna por que o pessoal estava tudo lá! Espiando! – se indignou de certa forma – Mas eu não sei se realmente devo ficar bravo, ou se devo agradecê-los... A Lisanna me encurralou do nada com aquela pergunta.

O rosado não prestava atenção na aula, já que seus pensamentos estavam a mil.

Natsu – Se eu disser à Lisanna que não a amo mais como antes, irá parecer que eu só queria brincar com ela... Mas ainda sinto que há algo por ela em meu coração, mas... – não se entendia –... Onde será que ela se meteu... A Lucy? Ela foi mesmo embora de vez? – se perguntou – Mas se ela foi mesmo, isso só diminui meu trabalho, tendo que fazer apenas a Wendy voltar ao normal...

Após alguns minutos, Natsu já voltava para casa.

Natsu – Tive que sair mais cedo, senão a Lisanna iria querer a resposta... Nunca pensei que fugiria de uma mulher! Ainda mais da Lisanna – se deprimiu –... Será que ela vai estar lá quando eu chegar? – se perguntou em um tom mais baixo –... Já faz uma semana que não nos falamos – continuava a murmurar – Eu fui um pouco frio com ela... Apesar d’ela ter me enganado, eu deveria ter deixado ela se explicar... Mas... O Sting é meu amigo – não conseguia chegar a uma conclusão do que queria fazer – Acordar e não vê-la deitada sobre mim... Isso é muito... – não conseguiu concluir seus pensamentos – Nem seus sorrisos mais... Eu vejo... E isso dói, ainda mais que o normal... Mas o que eu faço? Ela é noiva do Sting, que é meu melhor amigo... Eu não posso ficar com ela... O melhor então, seria ficar com a Lisanna, não? Assim, talvez, ela poderia me fazer esquecer da Lucy... Assim como a Lucy fez em relação a ela.

Alguns minutos depois Natsu chegou ao seu apartamento.

Natsu – E Então? – perguntou em um tom calmo ao passar pela porta e ver Wendy.

Wendy – Ela ainda não apareceu... – respondeu um pouco entristecida.

Natsu – Entendo – fingiu não se importar – Vou me trocar e já volto para fazer o almoço – informou.

Wendy – NATSU-SAN! – exclamou, fazendo o mesmo se virar, mas não concluiu o que queria dizer.

Enquanto isso, no apartamento de Rogue, Lucy via as dezenas de livros espalhados pelo chão.

Lucy –... Nada ainda? – perguntou entediada, deitada no sofá do rapaz.

Rogue – Ao invés de ficar perguntando isso de meia em meia hora, que tal você ajudar a procurar? – respondeu com uma pergunta em um tom completamente indignado.

Lucy – Eu não entendo de macumba, então eu não seria de utilidade alguma – respondeu.

Rogue – Eu já disse que isso não é macumba... – suspirou – E já está na hora do almoço... Você não pode preparar nada enquanto eu procuro o SEU problema aqui?

Lucy – Eu não sei cozinhar – respondeu secamente, sem nenhum interesse.

Rogue – Agora eu entendo por que o Natsu terminou com você – murmurou para si mesmo, mas a loira acabou ouvindo.

No mesmo instante o rapaz começou a ouvir Lucy chorar.

Rogue – O-O que foi? – se assustou.

Lucy – Eu não tenho culpa! – exclamou chateada em meio ao choro – Eu nunca cozinhei na vida, fui criada de modo que os outros fizessem as coisas pra mim!

Rogue – Ela ouviu... – se sentiu mal por ter dito aquilo – M-Mas isso não quer dizer nada! – chamou a atenção da garota – Ninguém nasce sabendo das coisas! Você pode muito bem aprender a fazer... Muitos garotos adorariam que sua amada cozinhasse para eles, como posso dizer? É como se... Não sei explicar... Mas pense comigo, você e o Natsu já moravam juntos, como você acha que ele se sentiria se você cozinhasse para ele e se esforçasse nisso? – fez a loira perceber – Não seria algo como “Nossa, ela realmente quer me agradar, desse jeito até mesmo parecemos casados”? – Lucy corou ao pensar em tal cena – Pelo menos é o que acredito.

Lucy – M-Mas... Quem me ensinaria a cozinhar? – perguntou ao enxugar as lágrimas.

Rogue soltou um longo suspiro –... Eu te ensino – saiu do meio daquele monte de livros.

No andar de cima, Natsu preparava a refeição enquanto Wendy apenas estava sentada no sofá, encarando o vazio.

O rosado parecia ouvir a loira dizer “Natsu, vai demorar pra ficar pronto? Estou com fome!”, o que acabava o distraindo no preparo do alimento.

Wendy – Natsu-san... – fez o garoto despertar – Será que a Lucy-san está bem? Ela não está com fome? – surpreendeu o rosado – Ainda mais ela que não parava de comer...

Natsu –... Ela está bem... Ela é só um fantasma... Deve estar sugando a vida de outra pessoa por ai – respondeu indiferente.

Wendy –... Você não sabe mesmo o significado da palavra perdão, não é mesmo? – não recebeu nenhuma resposta – Eu tenho certeza que ela lhe disse dezenas de vezes que não amava esse tal noivo dela... Ela realmente parecia querer apenas brincar com você nesses últimos dias? – parecia falar sozinha – Pense pelo lado dela, como dizer à pessoa que ela ama, que o noivo que o pai dela arrumou, na verdade é o melhor amigo dessa pessoa? Como fazer isso sem que ele termine com ela, ainda mais sabendo como essa pessoa é?

Natsu –... Você me dizer isso... Não muda o fato de que o Sting é meu melhor amigo, e de que a Lucy é a noiva dele – comentou.

Wendy – Eu sei que não muda, mas... Você conhece a dor de não poder ficar com a pessoa que você ama? – fez o garoto se lembrar de quando Lisanna deu um fora nele – Não vale a pena lutar pela Lucy? Mesmo que seja contra seu melhor amigo? Você acha justo ela viver infeliz ao lado do Sting, só por que o pai dela quer?

Natsu –... O Sting a ama, ele a fará feliz – respondeu em um tom mais baixo.

Wendy – Você também a ama, não? E se a Lucy-san realmente te ama, que eu sei que ama, ela não seria mais feliz ao seu lado? – indagou, deixando o rosado perdido em meio aos pensamentos.

Naquele mesmo instante, Lucy parecia ter uma batalha com as panelas em meio à cozinha de Rogue.

Rogue – Você vai por fogo na minha casa! – exclamou assustado, sem entender como haviam chegado naquela situação, alimentos picados voando pra tudo que é lado, a chama do fogão muito alta por causa do óleo em que a mesma pegava, sem falar no chão completamente sujo – Desliga o fogão e pare de bater a faca nessa tabua! – exclamou com certa dificuldade para se aproximar.

Minutos depois, com tudo já normalizado, a loira percebeu a indignação e o espanto de Rogue.

Lucy –... Eu disse que não sabia cozinhar – comentou, quebrando o silêncio.

Rogue – E ai você vai e destrói minha cozinha? – perguntou indignado – Primeiramente... O alimento não está vivo, ele não vai sair andando da tabua, então não precisa ficar batendo a faca com força... – se aproximou, mostrando como deveria ser feito.

Aproximadamente duas horas depois, após varias tentativas e erros, Rogue se viu de frente para um prato, com uma simples salada com diversas hortaliças.

Rogue – Ela levou horas e até agora não conseguiu fazer nem mesmo uma salada... – pensou quase desistindo, sentindo sua barriga doer de fome – O primeiro estava muito salgado, o outro nem mesmo tempero ela colocou, na outra se esqueceu de lavar as folhas e os legumes... – levou o garfo até a salada e logo voltou com o mesmo até sua boca, se surpreendendo – E-Está...

Lucy – Está? – estava muito ansiosa.

Rogue – Está normal! – comentou surpreso.

Lucy – De verdade? – se alegrou apenas com o “normal”

Rogue – Sim – sorriu, não tendo tempo de dizer mais nada ao ver a loira pular sobre ele, o abraçando alegremente.

Lucy – Obrigada! – agradeceu com um sorriso feliz em seu rosto – Será que o Natsu vai ficar surpreso se eu fizer pra ele? – continuou abraçada ao moreno.

Logo em seguida o abraço dos dois foi interrompido ao perceberem que alguém os encarava do pequeno corredor que dava acesso à porta.

Rogue –... Natsu? – estranhou ao ver o rosado dentro de sua casa, se separando da loira.

Natsu –... Perdoem-me por atrapalhar... O momento – falou em um tom mais calmo – Eu toquei a campainha e bati na porta, mas ninguém atendeu... Então vi que a mesma estava aberta...

Rogue – Eu estava tão nervoso assim para não ouvir a campainha? – se surpreendeu.

Lucy – N-Natsu... – não sabia o que dizer ao rosado naquele instante, queria poder falar sobre eles, mas temia que o garoto gritasse com ela novamente.

Natsu – Eu... Fiquei preocupado, pois a Lucy havia sumido desde cedo – sentiu seu peito apertar ao entender o momento de maneira errônea – Então vim pedir sua ajuda, Rogue, para procura-la, mas... – deu uma pequena abaixada em seu olhar, passando a encarar o chão – Mas ela estava aqui o tempo todo...

Lucy – N-Natsu, não... – foi interrompida.

Rogue – Natsu, não é isso que você está pensando – teve que dizer aquela frase tão clichê.

Natsu – Mas eu não estou pensando nada... A Lucy só precisa de alguém que possa vê-la, ouvi-la e toca-la... E bem, eu terminei com ela e você apareceu, então é normal, eu acho... Mais uma vez, me desculpe por interromper – se apressou para sair dali.

Lucy – Natsu, espera! – correu atrás do mesmo, mas ao chegar na porta, acabou não conseguindo passar pela mesma – Ele estava preocupado comigo... Ele... Ia me perdoar... – não conseguiu conter as lágrimas de frustração e tristeza.

Subindo o elevador, o rosado finalmente soltou aquilo que estava segurando por todo aquele tempo. Suas lágrimas escorreram por seu rosto, demonstrando quão triste estava naquele instante.

Natsu – E eu ainda acreditei que ela realmente me amava... – imagens da loira sorrindo alegremente, enquanto abraçava Rogue, passavam por sua cabeça – Ela realmente... Só estava me usando.


Notas Finais


O capitulo talvz esteja meio fraco... Então perdão ;-;


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