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História A Loira que apenas EU posso ver - O Melhor Pra Mim é Você


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


'-' essa semana ainda deve ter mais um capitulo :V

Boa leitura a todos, qualquer erro me avisem :V

Se parecer meio forçado ou rápido, me avisem também kkkkkkkkkkk

Capítulo 31 - O Melhor Pra Mim é Você


Natsu abriu a porta de seu apartamento rapidamente, surpreendendo Wendy.

Wendy – O-O que aconteceu? – perguntou ao ver as lágrimas do rosado.

Natsu –... A Lucy não sumiu... – respondeu à pequena – Ela apenas está... Morando com o Rogue agora, no andar de baixo.

Wendy – O que? – não pode acreditar.

Natsu – Cheguei lá para pedir a ajuda do Rogue para procurar por ela... E eles estavam se abraçando alegremente – explicou ao enxugar as lágrimas – Se ela realmente me amasse... Era pra ela estar triste, não é mesmo? Mas ela simplesmente decidiu ir viver com outra pessoa que pudesse vê-la...

Wendy – N-Natsu-san, talvez tenha sido um mal entendido... – não sabia o que dizer.

O rosado nada respondeu, apenas andou para o seu quarto, se trancando no mesmo.

No mesmo instante a pequena saiu do apartamento, descendo até o de Rogue.

O moreno arrumava a bagunça que Lucy havia deixado em sua cozinha enquanto via a mesma chorar com o rosto completamente vermelho.

Rogue – Vou ter que fazer algo, senão acabarei parecendo um vilão... – pensou calmamente, ouvindo a campainha tocar – Será que ele voltou? – se perguntou em um murmúrio, vendo Lucy voar até a porta.

Lucy – Natsu! – abriu a porta rapidamente, só então vendo que era Wendy –... Wendy? – voltou a se entristecer ao ver que não era o rosado.

Wendy – Então era verdade? – perguntou surpresa.

Lucy – O que? – perguntou ainda na porta, tentando controlar o choro.

Wendy – Que você veio morar com o Rogue-san... – foi interrompida.

Lucy – NÃO É VERDADE! – exclamou, assustando a pequena – Eu caí aqui, mas não consigo sair desse apartamento... – explicou.

Wendy –... Como assim? – não entendeu, percebendo o rosto avermelhado de Lucy, como se a mesma tivesse batido o mesmo contra a parede varias vezes.

Lucy colocou a mão sobre o vão da porta, fazendo força, tentando atravessa-la. Só então Wendy percebeu que havia algo como uma parede invisível ali.

A pequena então levou a mão no vão da porta, vendo que também não conseguia entrar – O que é isso? – perguntou um pouco surpresa.

Lucy – Eu não sei... Mas, por causa disso eu não consigo ir atrás do Natsu – respondeu, sentindo seus olhos se encherem de lágrimas novamente.

Wendy soltou um longo suspiro –... Eu vou tentar falar com ele – informou.

Rogue – Eu vou com você – apareceu atrás da loira.

No andar de cima, Natsu estava sentado em sua cama, abraçado a seus joelhos enquanto pensava e, inconscientemente, chorava.

Natsu – Talvez eu devesse ficar mesmo com a Lisanna... Ela deu sinais de que gosta de mim, enquanto a Lucy estava apenas me usando e é noiva do meu melhor amigo... Mesmo que ela volte ao normal, não poderemos ficar juntos... – teve seus pensamentos interrompidos ao ouvir batidas na porta.

Wendy – Natsu-san? – não recebeu nenhuma resposta – Natsu-san! – insistiu ao voltar a bater na porta, continuando a não receber respostas.

Rogue – Com licença – tirou a pequena da frente, acertando um forte chute na porta, a arrombando.

Natsu – O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? – perguntou indignado com aquilo.

Rogue – Eu é que pergunto... O que você pensa que está fazendo? – perguntou seriamente.

Natsu não respondeu.

Rogue – Você ia perdoar a Lucy quando foi até meu apartamento, certo? – indagou.

O rosado então desviou os olhos, confirmando.

Rogue – Você queria voltar com ela? – dessa vez não recebeu nenhuma resposta, nenhuma confirmação – Não? Então por que fez aquele drama todo só por ela ter me abraçado?

Natsu – Não enche! Ela simplesmente me trocou! Resolveu ir viver com você! – exclamou.

Rogue passou a encarar o rosado friamente – Você não sabe de nada e fica falando o que acha... A Lucy só me abraçou, pois conseguiu fazer uma simples salada, ela estava feliz por isso, pois agora poderia fazer para você – surpreendeu Natsu – E ela não está no meu apartamento por que quer, ela está presa lá... Alguma coisa a está impedindo de sair de lá.

O rosado estreitou os olhos – Você? – não acreditou muito naquela ultima parte.

Rogue – Claro que não – o respondeu com uma gota na cabeça.

Da porta, Wendy se intrometeu –... É verdade Natsu-san, eu também não consegui entrar... Era como se tivesse uma parede invisível na porta...

Natsu pareceu pensar por alguns instantes – Mesmo que isso seja verdade, não teria sido esse um sinal? A Lucy sendo forçada a se manter afastada de mim, ela sorrindo por causa de outro cara... Se eu voltar com ela, estarei chifrando meu melhor amigo, e cometendo “suicídio” já que ela é quem está me matando... A Lisanna também voltou, então eu poderia ter um relacionamento normal como todos os outros... Eu... O que eu faço? – assim que se fez tal pergunta, teve seu braço puxado por Rogue – Ei!

Rogue – Vamos logo! – puxou o rosado para fora do quarto – Não sou muito fã de romances dramáticos...

Natsu – E-E eu com isso? É minha vida que está em jogo aqui! – exclamou.

Rogue – E a da Lucy também! – respondeu em um tom ainda mais alto, voltando a surpreender o garoto.

Natsu – C-Como assim? – pararam em frente ao elevador.

Rogue – Eu disse, minha vó aplica “lições”... E se a Lucy não aprender a dela logo, o que você acha que vai acontecer? – perguntou – Não é sempre que tem esses “eventos” como o de tocar a roupa da minha vó... Entre as maldições que ela aplica, a da Lucy parece ser mais séria que as outras... Enquanto a Wendy apenas causa dores de cabeça nos outros, a Lucy “suga” a vida de quem está por perto, enquanto a Wendy apenas é esquecida, a Lucy não pode ser vista, nem ouvida, nem tocada por outras pessoas... Mas a Wendy está aqui, inteira, enquanto o corpo verdadeiro da Lucy está deitado em uma cama no hospital, em coma... Por quanto tempo você acha que ela vai durar dessa forma?

Natsu – Eu... Nunca pensei dessa forma – falou em um tom mais baixo.

Rogue – Eu estou mentindo, é claro, minha vó não mataria uma pessoa... Mas ele precisa acordar logo pra vida – viu que o rosado havia acreditado.

Pouco mais de um minuto depois, Natsu e Rogue chegaram ao apartamento de baixo. Ao entrarem, puderam ver a loira cair após bater contra o teto uma vez mais.

Natsu –... O que está fazendo? – perguntou em um tom calmo, chamando a atenção da loira.

Ainda caída no chão, Lucy somente virou o rosto, voltando a chorar ao ver o rosado.

Lucy – Natsu... – murmurou o nome do garoto em meio ao choro.

Rogue – Pare de chorar Lucy – saiu de trás do rosado – Ele veio falar com você – andou para a cozinha, pensando em terminar de limpa-la enquanto os dois conversassem.

Lucy então se ajoelhou e engatinhou até os pés de Natsu, segurando as pernas da calça do mesmo – Natsu, eu... Eu não fiz nada com o Rogue... Eu... Eu te amo...

Natsu se sentiu mal por ter tirado conclusões precipitadas sobre aquela situação, ver a loira ali, ajoelhada, lhe dando desculpas, fazia seu peito se apertar como se esmagasse seu coração.

Natsu – Me perdoe – surpreendeu a loira ao pegar a mão da mesma, a ajudando a se levantar – Mais uma vez eu não deixei você se explicar... Mais uma vez pensei só em mim... Em momento algum pensei em como você poderia estar se sentindo – comentou cabisbaixo.

Lucy – Isso quer dizer... Que você me perdoou? – indagou ao enxugar as lágrimas em seu rosto.

Natsu desviou os olhos – Não perdoei... O fato de que você mentiu pra mim, ainda existe – fez a loira ficar cabisbaixa – Mas... Eu percebi que não consigo ficar longe de você, e que mesmo que o seu noivo seja... Meu melhor amigo, eu devo pensar o que é melhor pra mim... E o que é melhor pra você... – foi interrompido.

Lucy – O melhor pra mim é você! – exclamou com as bochechas um pouco avermelhadas.

Natsu suspirou –... Eu sei... Isso por que também... O melhor pra mim é você – abriu um sorriso de canto, fazendo a loira corar ainda mais – Então... Mesmo que tenhamos esse problema para resolver com o Sting... Mesmo que você esteja me matando aos poucos – ficou com um sorriso sem graça – Mesmo que você seja um ser extremamente pervertido... – começou a falar em um tom como se estivesse pensando em mudar de ideia.

Lucy – Ser pervertida é um problema? – perguntou espantada.

Natsu – De qualquer forma... Lucy, não quer voltar a ser... Minha namorada? – perguntou seriamente.

Os olhos da loira brilharam e um sorriso incondicional brotou em seus lábios, e sem dizer sim nem não, pulou sobre o rosado, o abraçando fortemente.

Natsu – Posso considerar isso como um sim? – perguntou com um sorriso de canto.

Lucy – Eu te amo tanto – se apertou ainda mais contra o garoto – Essa sensação... – sentir o corpo, sentir o calor, sentir o carinho do rosado ao lhe retribuir o abraço, lhe trazia sensações e uma alegria inexplicável.

Da cozinha, mesmo sem querer, Rogue via e ouvia a tudo.

Rogue – O que é isso no meio do meu apartamento? – se perguntou um pouco indignado – É romântico e tudo mais, mas estou aqui segurando velas, isso traz um sentimento desconfortante... – pensou um pouco chateado – Também quero uma namorada...

Algumas horas depois, Natsu estava sentado no chão, com a loira entre suas pernas, encostada com as costas em seu peito, enquanto Rogue organizava os livros de volta na instante.

Natsu – Então a Lucy não consegue voltar pra casa, por causa de um livro de macumba que sua vó te deu? – estava tentando entender a situação.

Rogue – Eu já disse que não é macumba! – exclamou – De qualquer forma, eu procurei em cada canto dessa estante, mas não achei o livro ou o item que poderia estar causando isso – explicou.

Natsu – Entendi... – olhou para o lado e viu outro livro mais isolado próximo a televisão do rapaz.

Rogue – De qualquer forma, o que pretendem fazer a partir de agora? – indagou um pouco curioso.

Lucy/Natsu – Ahn? – não entenderam.

Rogue – Estou falando em relação ao Sting, ao pai da Lucy, etc... – explicou.

Natsu – E ainda tem a Lisanna também – suspirou, encostando o queixo sobre o ombro da loira.

Lucy – O que tem a Lisanna? – não entendeu.

Natsu – Ela voltou – surpreendeu Lucy –... Só pra deixar claro que eu não sabia de nada, só fiquei sabendo hoje, quando ela apareceu do nada na sala de aula...

Lucy – E?

Natsu – E, o que? – se fingiu de desentendido.

Lucy – Vocês conversaram? – perguntou calmamente.

Natsu –... Sim – a respondeu.

Lucy – Sobre o que? – não mudou o tom.

Rogue e Natsu perceberam onde a loira queria chegar.

Natsu – B-Bem, ela me perguntou... S-S eu ainda sentia a mesma coisa... Por ela, quando ela foi embora – explicou ao desviar os olhos.

Lucy – E o que você respondeu? – bocejou.

Natsu – Eu... Não respondi nada – por estar abraçado à loira, pode sentir como o corpo da mesma havia arrepiado por inteiro.

Lucy – Bem, amanhã você vai respondê-la mesmo – forçou um sorriso.

Natsu – Quem?

Lucy – Você! – insistiu em um tom mais frio.

Natsu – E eu vou dizer o que a ela? Algo como “olha, eu não te amo mais, pois acabei me apaixonando por uma garota que só eu posso ver”? – perguntou um pouco indignado.

Lucy – Você pode dizer que o Rogue também pode me ver – sorriu.

Natsu – Nossa, mudou muita coisa – comentou com uma gota na cabeça.

Lucy – De qualquer forma, você precisa deixar claro para ela que agora você tem uma namorada – respondeu seriamente.

Natsu – Hum... Mas mudando de assunto, você já viu aquele livro Rogue? – apontou para o que estava ao lado da TV.

Rogue pareceu pensar por alguns instantes –... Ainda não.

Lucy – Ele mudou de assunto! Por que ele mudou de assunto?

Rogue – Natsu, você já pensou em alguma forma de encontrar minha vó? – perguntou ao andar até o livro.

Natsu – Já sim – suspirou, surpreendendo Rogue.

Rogue – Sério? Como? – não conseguia imaginar como seria.

Natsu – Sua vó é como um urubu, sem ofensa – começou a explicar.

Rogue – Como sem ofensa? Acabou de chamar minha vó de carniceira – pensou com uma gota na cabeça.

Natsu – O local em que houver tristeza e desgraça, ela estará lá... Então...

Lucy/Rogue – Então? – ficaram apreensivos.

Natsu – Basta um cara com muito, mas muito azar, criado na desgraça, fingir querer algo bem idiota, que provavelmente ela irá aparecer – abriu um sorriso de canto.

Lucy/Rogue – Mas onde vamos encontrar uma pessoa tão lastimável assim? – perguntaram um pouco confusos, mas após encararem o rosado por alguns segundos, entenderam.

Natsu – Sim... Eu vou ao encontro da velha – informou seriamente.


Notas Finais


até o próximo '-'


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