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História A Loira que apenas EU posso ver - Nomes e Filmes


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


'-' Sintam o poder da referência!

Sim, foi rápido, mas é que falta menos de 10 capitulos pro fim da fic (é o que espero, pode se prolongar)

Capítulo 35 - Nomes e Filmes


Horas depois, já em meio à noite silenciosa, Natsu estava sentado no sofá apenas com a luz do abajur acesa enquanto Wendy dormia dentro do quarto.

Natsu –... Hoje o dia foi realmente... – murmurou para si mesmo – Wendy descobriu que está sozinha nesse mundo, eu tomei outro fora da Lisanna... O que foi que aconteceu na escola? – ainda tentava compreender – Por que as palavras que saíram da minha boca ao responder a Lisanna, não eram aquelas que eu realmente queria dizer?

Lucy apenas flutuava deitada, ouvindo a tudo o que o rosado dizia.

Natsu –... Esse vazio... – se deitou – Eu realmente conheci outra pessoa? – indagou – Mas quem? Eu não me lembro de ninguém... – pensou por alguns instantes – A Wendy talvez? Não, apesar de virgem, não estou tão desesperado para me tornar um pedófilo...

Lucy – Você não é mais virgem, idiota... Ou é? Pois se for ver, ele não fez com meu corpo de verdade... – pensou calmamente – Apesar de ter ficado as marcas no mesmo...

Natsu soltou um longo suspirou –... Quero apertar uns peitos – murmurou inconscientemente, se surpreendendo logo em seguida, fazendo a loira corar também – O que estou dizendo? – se perguntou corado – Como se eu já tivesse feito algo desse tipo!

Após alguns segundos o rosado se encolheu sobre o sofá.

Natsu –... Está faltando algo... Algo muito importante, mas o que? – não conseguia se lembrar – Eu sei que alguma coisa aconteceu quando cheguei a esse apartamento, mas o que? Quando eu encontrei a Wendy também... Por que eu sai naquela chuva? Na semana esportiva que nos levou à praia... Como joguei daquela forma? E aquelas marcas de arranhões pelo meu corpo... Quem fez aquilo? – levou as mãos à cabeça e fechou os olhos fortemente – Por que não consigo me lembrar?

Lucy se virou, passando a flutuar com a barriga pra baixo – Fale o meu nome, talvez se você o falar, possa se lembrar de mim – comentou seriamente.

Natsu – Um nome... – murmurou para si mesmo.

Lucy – Ele pode me ouvir?­ – se surpreendeu com aquilo – Não, foi só coincidência...

Natsu – Lisanna? – suspirou – Óbvio que não... Lizy? Lindalva? – se arrepiou – Com certeza não...

Lucy – Pelo menos ele sabe que começa com L... – murmurou com uma gota na cabeça.

Natsu – Liliane? Lindicey? Lena? Louise? Laís? – não estava chegando a lugar nenhum – Não, esses nomes não estão me levando a lugar algum... La... Le... Li... Lo... Lu – ao dizer a ultima silaba pode sentir algo correr por todo seu corpo – Lu... Luma? Luna? Luciana? Lucia? Luca? – se encolheu ainda mais, apertando sua cabeça fortemente – Não... Sei que estou perto, mas ainda sim... Lu... Luigi? – se arrepiou todo – Sim, algo parecido com isso! – exclamou.

Lucy – NÃO É NADA PARECIDO! – exclamou indignada, já que apenas seu nome não havia sido dito.

Natsu – Um nome parecido com Luigi... – pensou por alguns instantes – Luishi? Isso existe? – suspirou – Lui... Lu... Lushi... Lu... – o rosado se acalmou por completo, ficando em silêncio por alguns segundos – Lucy...

Lucy – JÁ DISSE QUE NÃO SÃO PARECIDOS! – exclamou, mas então percebeu – E-Ele disse! – desceu, ficando bem próxima ao rosto do rosado, vendo como o mesmo parecia um pouco surpreso.

Natsu – L-Lucy? – voltou a mencionar aquele nome, mas sem conseguir ver a loira a sua frente, mas após alguns segundos em silêncio, concluiu –... Não, eu não trocaria a Lisanna por uma garota com um nome ridículo desses – comentou calmamente, se virando no sofá e ficando de costas para a loira.

Uma veia saltou sobre a testa de Lucy – N-Nome ridículo? – quase estourou de raiva, pulando sobre o rosado logo em seguida, mas atravessando o mesmo e o sofá – V-Você tem sorte que eu não posso lhe tocar! Idiota! – falou em um tom mais alto, demonstrando sua raiva.

Horas, dias, três semanas se passaram. Enquanto Wendy continuava dentro do quarto, Natsu pareceu seguir em frente com sua vida. Lucy apenas vagava completamente abatida pelo apartamento de Rogue.

Rogue –... Você está deixando o local meio sombrio, está virando uma verdadeira assombração – comentou ao ver o estado da loira – Por que não volta para seu apartamento?

Lucy – Me... Me desculpe – murmurou enquanto permanecia sentada em um canto espremido entre dois móveis – Mas se eu voltar pra lá, vou acabar sofrendo ainda mais... A Wendy continua enfurnada naquele quarto... Ela ficou ainda mais magra... O Natsu? Nem se lembra de qual a cor do meu cabelo... E como você é o único que pode me ver agora...

Rogue – Vai começar a me namor... – foi interrompido.

Lucy – Não! – respondeu secamente, cortando o amigo.

O moreno apenas soltou um suspiro –... Eu já procurei em meus livros se há como reverter esse efeito novo, mas não achei nada que pudesse ser útil... – explicou.

A loira então abaixou a cabeça, não respondendo o amigo.

Enquanto isso, no andar de cima, Natsu estourava pipocas na cozinha. Do quarto, Wendy pode sentir o cheiro, e ainda meio abatida abriu uma pequena greta da porta, conseguindo ver o rosado com quatro vasilhas de pipoca, uma com sal, uma com sazón, uma com manteiga e outra com açúcar caramelizado.

Com olheiras enormes, os olhos da pequena se encheram de lágrimas ao ver o sorriso gentil na face daquele garoto que já era como um irmão para ela.

Natsu – Que tal começarmos uma maratona de filmes? – perguntou com o carinho estampado em sua voz.

Wendy pensou por alguns instantes, mas logo abriu a porta por completo, percebendo que a mesinha que ficava entre os sofás havia sido retirada dali, de forma que os dois pudessem ficar deitados sobre o fofo tapete que cobria o chão.

Natsu – Eu não sei como você gosta da pipoca, então fiz de quatro formas diferentes – andou até o local, se sentando sobre o tapete –... Vem – deu dois tapinhas ao seu lado após colocar as vasilhas de pipoca enfileiradas ao seu lado.

Timidamente a pequena se aproximou do rosado, se sentando ao lado do mesmo logo em seguida.

Natsu – Que filme veremos primeiro? – perguntou calmamente.

Wendy –... Qualquer um – murmurou ao se abraçar a seus joelhos.

O rosado escolheu – Então vamos ver esse! – selecionou o filme – Uma comédia romântica – sorriu, pegando algumas almofadas e se deitando ali mesmo no chão.

Wendy meio que se surpreendeu com a escolha do rosado – Esse filme é o... E se fosse verdade... Será que... – encarou Natsu por alguns instantes, mas não percebeu nada de diferente no mesmo.

Após algum tempo, Wendy deixou aquilo de lado, pegando uma das vasilhas de pipoca e a colocando em seu colo.

Wendy – Né... Natsu-san – chamou a atenção do rosado – Você vai me... Vai me mandar embora... Agora que voltei ao normal? – indagou tristemente.

Natsu – Por que eu faria isso? – respondeu com uma pergunta sem tirar os olhos do filme – Elizabeth... Loira e fantasma... Esse filme é realmente diferente...

Wendy não o respondeu, não sabia como responde-lo.

Natsu – Eu nunca cuidei de uma criança antes, mas você já é bem responsável devido a tudo que já passou... – comentou – Eu ficaria feliz em ter você me fazendo companhia, mas se quiser recomeçar sua vida em um lugar diferente... Meus pais moram no interior... Lá é um lugar tranquilo, e acredito que se eu explicasse a eles o que aconteceu a você, eles nem mesmo hesitariam em lhe adotar – abriu um sorriso de canto – Mas como eu disse, você é quem decide o que quer...

As bochechas de Wendy ganharam um leve tom avermelhado, dissipando um pouco aquela expressão de luto.

Após pouco mais de uma hora, duas das vasilhas de pipocas já haviam sido esvaziadas, Natsu ainda assistia ao filme enquanto Wendy dormia sobre seu peito.

Natsu – Ela acabou dormindo ainda no começo do filme – murmurou para si mesmo ao encarar a pequena – Talvez ela não estivesse conseguindo dormir nesses últimos dias...

No mesmo instante Lucy atravessou o chão, percebendo que Natsu assistia um filme enquanto Wendy dormia em seu peito.

Lucy – Eu também quero fazer isso! – seus olhos brilharam enquanto sentia um pouco de inveja da pequena –... Que filme ele está assistindo? encarou a TV, vendo qual era – Ah!

Natsu – Mas esse filme... – comentou – Apesar de ser comédia... Comprar, alugar, um apartamento, e quando chega nele tem uma assombração loira dizendo que ela quem é a dona... – surpreendeu Lucy – E depois de tudo que passaram juntos...

Os olhos da loira se arregalaram ao ver que lágrimas incondicionais escorriam dos olhos do rosado.

Natsu nem mesmo percebia que estava chorando – Eu não sei o final desse filme... Mas ela está morta, não é? No final, quem mais vai sofrer é o protagonista, não é mesmo? Se ela... Se a Lucy voltasse ao normal, seria realmente um final feliz – voltou a surpreender a loira, se surpreendendo também com seu próprio comentário – Eh? Lucy? Mas a protagonista do filme é... – só então percebeu que chorava – Por que estou chorando? – se levantou, ficando sentado.

Wendy acabou acordando, vendo o rosado com as duas mãos sobre o rosto enquanto chorava –... Natsu-san? – se preocupou.

Natsu – Quem é Lucy? – perguntou em meio ao choro – Por que esse nome tão escroto parece tão importante pra mim?

Lucy que também já estava em lágrimas, se indignou – ESCROTO?

Wendy –... Natsu-san, você realmente não se lembra da Lucy-san? – chamou a atenção do rosado.

Natsu – V-Você sabe quem ela é? – perguntou um pouco surpreso.

Wendy – Não se lembra do dia em que eu voltei ao normal? Rogue-san e eu ficamos um bom tempo falando dela para você... – explicou.

Natsu – Mas quem é Lucy? – indagou passando o braço sobre os olhos, enxugando as lágrimas – O que ela tem a ver comigo?

Wendy – Lucy-san... É sua namorada – voltou a surpreender o rapaz.

Natsu – O-O que? – perguntou espantado – Namorada? Minha? – não conseguia acreditar.

Wendy – Sim, sua – suspirou – Não se lembra daquele cabelo loiro lindo? Ou então do sorriso dela? – viu o rosado negar com a cabeça – Não se lembra dos seios fartos? – sentiu uma pontada de inveja ao comentar.

Natsu – Ah – se tocou – Por isso eu tenho querido tanto pegar em seios?

Lucy/Wendy – DISSO VOCÊ SE LEMBROU? – se indignaram.

Natsu – N-Não me lembrei! – exclamou.

Wendy voltou a suspirar –... E das vezes que ela invadiu o banheiro enquanto você tomava banho? – fez o garoto corar.

Natsu – E-Ela fazia isso? – perguntou sem graça, podendo ver a pequena confirmar com a cabeça – Então ela era uma pervertida...

Lucy – Não posso negar... – deu uma leve corada.

Natsu – M-Mas de qualquer forma... – respirou profundamente – Onde ela está? Por que ela não aparece? Por que não consigo me lembrar dela?

Wendy –... Não se lembra da velha? – explicou com uma única pergunta.

Natsu – Então é culpa da Urubu-san de novo? – se indignou, vendo a pequena confirmar.

Wendy – Ao que parece, ela lhe tirou aquilo que o permitia vê-la, ouvi-la e até mesmo toca-la – explicou – E suas memórias sobre a Lucy-san também.

Natsu – Entendo... Mas e você? Consegue vê-la? – indagou.

Wendy – Não... Desde que voltei ao normal, não a vi mais – o respondeu – Talvez por que deixei de ser uma das amaldiçoadas.

Mais uma semana se passou, e em meio a madruga Natsu acordou assustado em sua cama.

Natsu – D-De novo? – se perguntou com a respiração pesada – Desde que a Wendy me falou sobre a tal de Lucy, eu só tenho tido pesadelos com loiras... A loira do banheiro, uma loira esquartejadora, outra loira fantasma tentando me possuir e outra que... – corou violentamente – Melhor nem pensar nisso...

Lucy, que naquele instante estava acordada, observando o rosado dormir, apenas pode ouvir.

Natsu – Se for para ficar tendo esses sonhos, é mais fácil eu me lembrar dela de uma vez – respirou profundamente, se levantando e saindo de seu quarto apenas com uma calça de moletom – Preciso comprar um sofá-cama pra Wendy... – viu a mesma deitada, dormindo sobre o sofá.

O rosado caminhou até a cozinha, pegando um copo de água.

Natsu –... Boa noite – cumprimentou ao passar pela loira, que estava em pé ao lado do sofá em que Wendy estava.

Lucy – Boa noite – o respondeu.

Já perto da porta de seu quarto, o rosado travou.

Natsu – Eh? – devido ao choque, o copo que estava em sua mão se despedaçou no chão – Q-Quem era aquela ao lado do sofá? – se virou lentamente, vendo o leve brilho nos olhos da loira, que lhe encarava tão seriamente.


Notas Finais


até o próximo '-'


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