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História A Loira que apenas EU posso ver - Chegando em Casa


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Perdão pela demora o/

Boa leitura a todos...

Qualquer erro que tenha passado despercebido, me avisem!

Capítulo 45 - Chegando em Casa


Natsu – Então vamos! – se levantou rapidamente, surpreendendo à loira.

Lucy – Mas eu ainda tenho que arrumar as minhas coisas... – informou, se sentando no chão.

Natsu – Não precisamos de nada aqui... As roupas que estão no apartamento deve ser o suficiente até você completar sua maioridade – explicou.

Lucy pareceu pensar por alguns instantes, apesar de ter concordado, não conseguia ver como aquela fuga daria certo –... Como iremos sair daqui? Para onde vamos? Como vamos? – indagou.

Natsu – Iremos pular o muro, então iremos para a casa do meu pai... E vamos de ônibus – respondeu, fazendo a loira o encarar com uma gota na cabeça.

Lucy –... Mudei de ideia, não quero mais fugir – voltou a se deitar no chão.

Natsu – Pare de fazer cena! – pegou o punho de Lucy e a fez se levantar.

Lucy – Mas... Para a casa do seu pai? Lá será o primeiro lugar que baterão para nos procurar – explicou.

Natsu – Eu sei... Mas já tenho algo em mente, então não precisa se preocupar – sorriu.

A loira estreitou os olhos, ainda desconfiada, mas não demorou muito para que concordasse, soltando um longo suspiro –... Então vamos!

Natsu – Certo! – pegou aquele emaranhado de lençóis que Lucy havia usado para puxa-lo até lá em cima, amarrou uma ponta na sacada e jogou a outra para baixo, vendo que aquela corda improvisada quase alcançava o chão.

Lucy – Vamos descer assim? – se espantou.

Natsu – Quer que os empregados nos vejam e informem seu pai? – indagou seriamente.

Lucy – Está bem, eu entendi... – suspirou.

Natsu – Então você vai primeiro – apontou para que a mesma descesse.

Lucy – Por que eu? – não entendeu.

Natsu – Os cachorros lá em baixo são seus... Acalme-os para que não voltem a me morder – explicou.

Lucy –... Medroso – caminhou em direção à sacada.

Natsu – Depois de ter um buraco aberto na perna por um desses animais, qualquer um sentiria medo! – exclamou um pouco indignado.

Lucy – RUM! – logo começou a descer.

Ainda da sacada, o rosado viu Lucy brincar com os dois caninos os acariciando e os acalmando.

Natsu – Acho que agora posso descer... – pensou um pouco mais confiante.

Lá de baixo a loira viu o rosado passar a perna para o lado de fora da grade e se agarrar ao emaranho de lençóis com certa dificuldade. Mas ao invés de descer lentamente, Natsu parecia estar em queda livre, já que havia segurado os tecidos de forma errada, deslizando rapidamente em direção ao solo.

Lucy não tinha reação alguma ao ver o garoto se apoiar sobre a perna mordida ao chegar lá embaixo, soltando um pequeno grito de dor – Acho que é meio compreensível a indignação do Sting por eu ter preferido ELE – encarava o rosado seriamente enquanto tentava acalmar os cães para não avançarem em seu amado.

Natsu – V-Vamos... – comentou ao ir em direção ao muro, não conseguindo disfarçar a dor que havia sentido em sua perna.

Lucy apenas acompanhou o garoto, mas assim que chegaram àquela parede, a loira passou a encarar o rosado, esperando para ver o que o mesmo faria para poderem pular.

Natsu –... Me dê pezinho – pediu calmamente.

Lucy – O QUE? – bradou um pouco indignada.

Natsu – Não grite! – respondeu em um tom mais baixo, um pouco agitado com medo de serem descobertos – Você vai conseguir me puxar de cima do muro?

Lucy – Não... – o respondeu.

Natsu – Então... Vai ser mais fácil me dar apenas um apoio – explicou.

Lucy – Como se eu fosse lhe aguentar! – respondeu ainda indignada.

Natsu – Olha a grossura desse braço – segurou o antebraço direito da loira – Com certeza você aguenta.

Lucy o encarou como se fosse soca-lo com aquele mesmo braço – Nem parece que estávamos sendo tão “melosos” a minutos atrás...

Natsu – Vamos logo... O ônibus não vai ficar nos esperando! – informou.

Lucy se encostou no muro e se abaixou um pouco para que pudesse dar o apoio que o rosado queria – Inútil, inútil, inútil... – murmurou enquanto fazia uma força considerável para ajudar Natsu.

Pouco mais de duas horas depois, Natsu e Lucy chegaram ao apartamento em que se conheceram e conviveram por tanto tempo.

Lucy – Acabou que tivemos que passar em um posto de saúde para verem sua perna... Mas que animal invade uma mansão, extremamente protegida, sem nenhum plano? – indagou um pouco indignada devido a toda dificuldade causada pelo próprio rosado naquela fuga.

Natsu – Sim, tão protegida que foi invadida por mim... POR MIM – deu ênfase.

Lucy – Realmente... – pensou com uma gota na cabeça.

Natsu – As malas já estão prontas... Como eu estava de partida, guardei tudo nas malas, até mesmo as suas roupas... Já que eu é quem havia as comprado – murmurou a ultima parte, sentando no sofá.

Lucy – Entendo... Então é só irmos – suspirou, pousando a mão sobre a cabeceira de uma das poltronas que havia ali na sala, olhando tudo ao redor.

Natsu –... O que foi? – percebeu como Lucy havia se acalmado, ficando até mesmo um pouco triste.

Lucy – Nada, é só que... Eu realmente queria viver aqui, com você – explicou – Apesar de não ter sido por muito tempo, esse apartamento já possui uma parte muito importante de nossas vidas... – concluiu com um sorriso entristecido estampado em sua face.

Natsu se levantou e andou até a loira, colocando a mão sobre a da garota –... Quem sabe quando as coisas se ajeitarem, não voltamos pra cá? – sorriu gentilmente, fazendo Lucy dar uma leve corada.

Lucy –... Sim – retribuiu o sorriso.

Natsu – Ah...

Lucy – O que foi? – não entendeu.

Natsu – É só que esse apartamento fez eu me lembrar de uma coisa... – explicou.

Lucy – Do que? – ficou um pouco curiosa.

Natsu abriu um sorriso malicioso – Do quão pervertida você é – a respondeu já prendendo a cintura da loira com os dois braços, em um abraço apertado, a mantendo colada ao seu corpo.

A face de Lucy foi tomada por um forte rubor. As mãos da mesma se apoiavam sobre o peito do rosado.

Natsu – O ônibus que pegaremos sairá daqui uns quarenta e cinco minutos da rodoviária... Mas há outro daqui umas duas horas, então... – explicou – Por que não aproveitamos esse ultimo momento nesse lugar?

Lucy – N-Na-Na-Natsu... – gaguejou, mas não conseguiu concluir o que queria dizer, já que teve seus lábios tomados pelo garoto.

Lucy não entendia se era por causa da saudade, do desejo em si, ou até mesmo se era devido o fato que aquela poderia ser a primeira vez que fariam sexo desde que havia voltado ao normal, mas sentia seu coração bater mais forte e mais rápido que o de costume. O beijo que o rosado lhe dava, que se intensificava pouco a pouco, parecia lhe provocar a excitando cada vez mais.

Natsu ergueu o corpo de Lucy, fazendo com que a mesma se prendesse em sua cintura com as pernas. Sem hesitar o rosado foi andando em direção ao quarto com a loira pendurada sobre si, sem separarem do beijo.

Chegando à beira da cama, o rosado deitou a loira sobre a mesma, mas acabou sendo interrompido.

Lucy – E-Espera... Natsu – tentava falar enquanto o garoto queria continuar o beijo.

Natsu –... O que foi? – parou ao perceber que a garota não mais o prendia com as pernas, e que agora, deitada sobre a cama, tentava o afastar com as mãos – Tem alguma coisa lhe incomodando? – perguntou um pouco ofegante, tentando recuperar o folego gasto no beijo – Ela está muito corada... Não era assim antes...

Lucy – N-Não podemos... Não podemos fazer isso – surpreendeu o rosado, o deixando um pouco confuso também –... Não agora.

Natsu – Por quê? – indagou ainda sobre a loira.

Lucy – Não vai demorar muito... Para que meu pai descubra que não estou em casa – explicou – E quando isso acontecer, seria bom se já estivéssemos longe...

Natsu –... Entendo – suspirou – Então... Vamos uma rapidinha! – se abaixou até o pescoço da loira.

Lucy – NÃO! NATSU! – bradou ainda mais sem graça, afastando o garoto com mais força.

Natsu saiu de cima da garota, se pondo de pé novamente –... Então vamos, precisamos correr, senão perderemos o ônibus – falou um pouco frustrado.

A loira se sentou na cama, vendo o garoto deixar o quarto – Ele ficou triste? Com raiva? Mas... Eu não consigo! – pensou completamente corada – Não consigo entender... Por que eu estava sendo tão pervertida enquanto amaldiçoada? Como tive coragem de fazer todas aquelas coisas? Pude sentir meu coração quase parar quando ele me deitou sobre a cama... E se eu fizer algo errado? E se ele não gostar do meu jeito agora que voltei ao normal? Afinal, mesmo tentando, eu não sou tão pervertida como antes! – se perdia em seus pensamentos, até que ouviu o rosado a apressar.

Natsu – Lucy! Estou saindo! – falou em um tom mais elevado, fazendo a loira sair correndo do quarto.

Já na rodoviária, os dois jovens esperavam o ônibus encostar. Sentados em um banco de concreto, um do lado do outro, não conseguiam nem mesmo trocar uma única palavra entre si.

Natsu – Não está como antes, mas ela ainda está corada... – pensou calmamente – Talvez eu tenha sido muito apressado? Será que ela voltou a ser aquela garota tímida que a Levy tanto falava? Se for... Algumas coisas mudarão... Mas já faz meses desde a ultima vez! Se estou assim, é culpa dela que me fez um pervertido!

Lucy – A timidez deveria ser considerada um defeito... Atrapalha tanta coisa! – pensou um pouco chateada, até temerosa, acreditando que o rosado poderia estar decepcionado com ela – De qualquer forma... Me pergunto se essa fuga vai realmente dar certo... Ainda mais sendo que foi o Natsu quem planejou tudo – olhava ao redor com certa insegurança, percebendo alguns policiais encostados ali perto.

Mas não demorou muito para que o ônibus chegasse. Após mostrarem a identidade, os dois embarcaram sem nenhum problema. Só que a loira apenas se acalmou no momento em que o veiculo deixou à rodoviária.

Lucy – Provavelmente o meu pai ainda não chegou em casa... Só irão notar que sumi quando eu não aparecer para o jantar... – soltou um longo suspiro, sentada na janela, com o rosado ao seu lado. Logo depois a loira voltou sua atenção para Natsu ao ver o garoto arranjar um jeito para deitar a cabeça em seu colo –... O-O que está fazendo? – perguntou sem entender.

Natsu –... Nada – pegou a mão direita da garota e a colocou sobre sua cabeça, como se pedisse para que a mesma acariciasse seus cabelos.

Lucy – Não lembro de você ser tão carente assim – comentou com um sorriso de canto em sua face.

Natsu –... Não estou carente – respondeu um pouco sem graça – É só... Saudades... Dos seus toques, do seu carinho... Do seu amor.

Mais uma vez a loira corou, mas dessa vez não foi de vergonha. A não ser quando percebeu que os outros passageiros os encaravam e ouviam a conversa.

A viagem durou mais do que Lucy havia imaginado. Nunca tinha permanecido na estrada por tanto tempo. Quatro horas já haviam se passado, e ao que parecia, ainda estavam na metade do caminho.

Lucy – Você nunca me disse que era uma viagem tão longa – comentou um pouco exausta, com o ônibus deixando aquela que provavelmente era a ultima parada.

Natsu –... E ainda faltam umas três horas – informou – Mas se você parar de se preocupar e dormir... Rapidinho esse tempo passa.

Então foi a vez da loira deitar a cabeça sobre o colo do rosado, sentindo a mão do mesmo pousar entre seus cabelos, lhe acariciando gentilmente.

Lucy –... Não consigo dormir... Por mais que eu tente – informou, não escondendo sua preocupação.

Após as três horas ditas pelo rosado passarem, a loira e o garoto já saiam da pequena rodoviária daquela cidade tão afastada da capital.

Lucy –... É realmente pequena – comentou enquanto andavam pelas ruas, vendo que dificilmente haviam edifícios com pelo menos dois andares – Não é asfaltada... – viu que as ruas eram pavimentadas com paralelepípedos e blocos sextavados.

Natsu –... E não há shoppings, parques, cinemas e muitas lojas – informou – Há apenas um supermercado e pequenas lojas que mantém as necessidades do povo... Deve haver pouco mais de dez mil habitantes aqui...

Lucy – E onde seu pai mora? – indagou.

Natsu – Estamos quase lá... – falou enquanto carregava sozinho a todas as malas.

Logo os dois pararam em frente àquela casa que parecia ser a maior da cidade.

Lucy –... Essa casa não está meio exagerada em relação ao tamanho da cidade? – indagou com uma gota na cabeça.

Natsu – Do que você está falando? A sua é duas vezes maior – a respondeu já abrindo o portão.

Lucy – Mas a do MEU PAI fica em uma cidade grande... – comentou seguindo o garoto.

Natsu – E só por que a cidade é pequena, temos que ter uma casa pequena? – não entendia onde a loira queria chegar –... Além do mais, essa é apenas uma das casas da família... E não é a maior, é só que o meu pai gosta dessa cidade, por isso mora aqui – explicou.

Lucy – Seria possível sua família ser tão rica quanto a minha? – ficou curiosa.

Natsu – Quem sabe? Nunca perguntei ao meu pai o tamanho do patrimônio que ele adquiriu – a respondeu já parando em frente à porta.

Assim que tocaram a campainha, não demorou muito para que alguém aparecesse para lhes atender.

Natsu – Yo! – sorriu para a pequena que havia aberto a porta.

Lucy – Yo Wendy – sorriu gentilmente para a mesma.

Os olhos da pequena se arregalaram ao ver os dois ali.


Notas Finais


Até o próximo o/


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