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História A Loira que apenas EU posso ver - Se Lembrando dos Problemas


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Eu não ia postar mais ALQAEPV esse mês, mas como foi um pedido de aniversário.... Apenas não deu pra fazer duplo kkkkk perdão...


Boa leitura a todos ^^

As fics devem dar uma atrasada agora, pois semana que vem entro em semana de provas, então...

Capítulo 48 - Se Lembrando dos Problemas


Lucy – Mas mudando de assunto, o que a Grandine-san manda vocês fazerem de manhã? – perguntou calmamente.

Wendy –... Nada... – a respondeu.

Lucy – E o que vocês vão fazer agora?

Wendy – O que sei fazer de melhor – sorriu, deixando a loira um pouco confusa.

Minutos depois estavam os três na sala, assistindo Tv, junto do dono daquela casa.

Lucy – Sim, ela só fazia isso no apartamento... – pensou com uma gota na cabeça ao se lembrar.

A pequena estava deitada em um dos sofás enquanto Igneel repousava em outro. Natsu estava estirado sobre o enorme e fofo tapete, com a loira ao seu lado. A programação parecia não chamar muita a atenção do rosado, que apenas queria dormir mais, como se não houvesse dormido o suficiente naquela noite.

Lucy –... Natsu, você tem algum amigo nessa cidade? – tentou puxar assunto.

Natsu –... Não sei – respondeu sem muito interesse, deitado de barriga pra cima.

Lucy – Como não sabe? – indagou com uma gota na cabeça.

Igneel – Ele não conseguiu fazer nenhum... Na verdade, ele era aquele tipo de criança que sofre bullying de todos da sala – explicou, fazendo Natsu dar uma leve corada –... Me lembro de todo dia receber notificações sobre ele estar envolvido em algum problema... Brigas no banheiro, guerra de comida e muitos outros problemas...

Natsu –... Não sei do que o senhor está falando, eu nunca tive culpa de nada do que acontecia – se virou para o lado, ficando de costas para a loira.

Igneel – Mas vamos parar de falar sobre a vida de fracassos do meu filho... Nos fale mais sobre você Lucy – chamou a atenção de todos, fazendo até mesmo o rosado voltar a se virar para eles.

Lucy – S-Sobre mim? – viu o homem confirmar com a cabeça – M-Mas não há... Não há nada de interessante, nenhum acontecimento em minha vida...

Natsu – Claro, como se ser amaldiçoada e virar quase que uma assombração fosse a coisa mais normal do mundo – comentou com certo sarcasmo.

Igneel – Não precisa entrar no lado sobrenatural de sua vida... – informou com uma gota na cabeça.

Lucy – Por onde começar? – suspirou ao se sentar sobre o tapete – Como todos aqui já devem saber, nasci em uma família rica, muito rica, e por isso não faço nada por conta própria... Acredito que só não sou mais “mimada” por causa da minha timidez... Não sou muito de sair pra gastar ou me divertir, então não me pareço com uma patricinha – explicou.

Natsu – Claro, gastar meu dinheiro quase todo em roupas é algo que uma garota normal faz... – pensou um pouco revoltado.

Lucy –... Acredito que minha vida tenha mudado pra valer quando eu tinha dez anos... Época em que minha mãe morreu e meu pai se transformou – explicou –... Por um longo tempo eu deixei de ser feliz, mesmo com amigos tão maravilhosos, eu não conseguia ser tomada pela alegria... – foi interrompida.

Natsu –... Até uma velha me amaldiçoar e me tornar uma pervertida – imitou o tom de voz da loira, passando a falar debochadamente – Infernizar a vida do Natsu se tornou minha fonte de felicidade... Ver o bumbum perfeito dele era o que me enchia de energia, sem falar nas excelentes refeições que ele me preparava todos os dias – concluiu, podendo ver quão corada Lucy estava.

Lucy – V-V-Você g-gosta tanto assim de me fazer p-passar vergonha? – indagou completamente sem graça.

Igneel – Ah, então você é realmente uma pervertida? – perguntou um pouco surpreso.

A loira se virou rapidamente para o homem – N-NÃO, EU NÃO SOU! – exclamou em um tom mais elevado – Eu acho!

Natsu – É sim – retrucou calmamente.

Lucy – Não sou! – insistiu.

Natsu – Com certeza você é – soltou uma pequena risada, irritando ainda mais a garota, mas logo em seguida os quatro puderam ouvir a campainha da casa tocar.

Wendy – Eu vou... – já ia se levantar, já que estava completamente por fora do assunto, quando foi impedida.

Lucy – Não! Eu vou – se levantou rapidamente, encontrando uma forma de escapar daquela conversa que para ela era tão constrangedora.

Natsu – O senhor está esperando alguém? – perguntou enquanto encarava o pai, vendo o mesmo negar com a cabeça.

Lucy – Ele está me provocando de propósito! – pensou ainda envergonhada, caminhando em direção à porta.

A loira levou a mão até a maçaneta, mas antes que pudesse roda-la, teve seu pulso segurado fortemente e sua boca tampada, sendo puxada para longe daquele local.

Lucy – HUM? – resmungou sem entender nada.

Natsu – Não faça nenhum barulho, apenas me siga – falou seriamente, tirando a mão da boca da garota.

Lucy era puxada pela mão, mas não estava entendendo nada – O que está... – foi interrompida.

Natsu – Já te disse para ficar quieta! – exclamou em um tom mais baixo, surpreendendo a garota.

A loira não disse mais nada, apenas seguiu o rosado até o andar de cima. Os dois entraram em um dos quartos desocupados, quarto esse que era o único que possuía um guarda-roupa embutido na parede.

Natsu –... Entra aqui – pediu ao abrir a porta de tal guarda-roupa, revelando o enorme espaço.

Lucy adentrou naquele local todo empoeirado, vendo o rosado segui-la logo em seguida, fechando a porta –... O-O que está acontecendo? – perguntou preocupada.

Natsu então se encostou na parede, deslizando lentamente até se sentar sobre o chão –... Esse era o meu antigo quarto – explicou ainda utilizando um tom mais baixo – E eu sempre gostei de ouvir a conversa dos outros... Como eu era inseguro, queria saber se estavam falando algo sobre mim, então... – mostrou os furos no chão, furos suficientes que os permitiam ouvir a conversa no andar de baixo.

Lucy se sentou de frente para o rosado, ficando na mesma posição que ele, com os joelhos dobrados e a cabeça sobre os mesmos – Quem será que é para tê-lo deixado dessa forma? – se perguntou curiosa, mas logo pode ouvir...

Igneel –... Bom dia queridos policiais, o que os trazem aqui tão cedo? – indagou calmamente, vendo os dois homens fardados parados em sua porta.

Os olhos da loira se arregalaram e sua pele empalideceu.

Lucy – Policiais... Meu pai deve tê-los mandado aqui... – pensou enquanto era tomada pelo nervosismo – Como eu posso ter esquecido? Natsu e eu fugimos ONTEM do meu pai... Igneel-san e Grandine-san... Eles me trataram tão bem que até mesmo me esqueci de nossos problemas – encarou o rosado a sua frente – Natsu... – viu o mesmo abrir um sorriso gentil para ela, como se dissesse “Vai ficar tudo bem”.

— Sr. Dragneel, desculpe o incômodo... – um dos policiais falou calmamente no andar de baixo – É que uma garota foi dada como desaparecida... Ela ainda é menor de idade, e segundo algumas testemunhas, as mesmas viram uma jovem com características muito semelhantes às dela entrar nessa casa.

Igneel – Fofocas... Difícil saber quando acreditar nelas – soltou uma pequena risada.

— Apenas nos permita ver se ela está aqui – o outro policial pediu.

Igneel – Minha casa está um pouco bagunçada sabe... Não quero que as outras pessoas a vejam nesse estado – mentiu em um tom calmo.

— Sr. Dragneel, sabemos que o senhor é um bom homem, todos da cidade lhe conhecem, por isso viemos e estamos pedindo educadamente... – informou.

Igneel – Eu entendo e agradeço pela consideração, mas... Vocês possuem algum mandato para poderem entrar aqui sem minha permissão? – indagou calmamente, vendo os dois homens negarem com a cabeça – Então tenham um bom dia – sorriu, fechando a porta logo em seguida.

Lucy – E-Eles se foram? – perguntou em um sussurro, ainda dentro do guarda-roupa com o rosado.

Natsu –... Provavelmente – a respondeu – Mas não vai demorar muito para que voltem com o mandato.

O rosado então se levantou e saiu de dentro daquele espaço empoeirado, sendo seguido pela loira.

Natsu –... Vamos pegar nossas coisas e então partir – informou seriamente.

Lucy – P-Partir pra onde? – viu o garoto deixar o quarto.

Natsu – Depois eu te explico, apenas pegue as malas! – pediu já descendo as escadas.

A loira fez o que o garoto havia pedido, foi até o quarto onde as malas estavam e as pegou, descendo com as mesmas para a sala.

Wendy estava lá, inquieta, encarando a loira apreensiva. As duas podiam ouvir Igneel e Grandine conversarem com Natsu na cozinha.

Grandine – Pra quem não se importa muito com a filha, ele agiu bem rápido, não é mesmo? – comentou calmamente.

Igneel – O que você pretende fazer agora? – perguntou seriamente enquanto encarava o rosado.

Natsu – Vou pra casa do bisa... – o respondeu – Lá devemos ficar mais tranquilos...

Grandine – Mas lá não é muito isolado? – indagou – Como farão?

Natsu – Daremos um jeito – suspirou.

Grandine – Mas... Ela não sabe cozinhar, nem limpar... E você é um inútil – começou a se preocupar.

Natsu – D-Daremos um jeito – voltou a repetir, mas dessa vez com uma gota na cabeça, entendia o que sua mãe queria dizer.

Igneel – Deve ter ficado um policial em nossa porta enquanto o outro foi buscar um mandato, então o quanto antes vocês partirem, melhor – informou.

Natsu – E como o senhor irá nos levar? – indagou calmamente.

Igneel – EU QUE TEREI QUE LEVA-LOS? – bradou espantado.

Natsu – O senhor quer que cheguemos lá caminhando? – respondeu com uma pergunta – Sabe quão longe a casa na floresta fica?

Igneel – Está certo, já entendi... – suspirou – Vamos sair pelos fundos... Tem uma caminhonete minha parada lá...

Natsu – Vou chamar a Lucy – informou já deixando o local.

Quando chegou à sala, viu a loira já o esperando.

Lucy – C-Casa na floresta? – indagou um pouco surpresa, fazendo o rosado a encarar por alguns instantes.

Natsu –... Não se preocupe, não é um lugar ruim... É só para esperarmos até você completar seus dezoito anos – explicou.

Lucy –... Tudo bem – apesar de tudo, a loira voltou a ser tomada pela insegurança, voltou a crer que aquilo não iria dar certo.

Wendy – E-Eu vou com vocês! – chamou a atenção dos dois.

Lucy –... Wendy... – não sabia o que dizer.

Natsu – Não, não vai – respondeu seriamente.

Wendy – Por quê? – não pode acreditar – Você disse que voltaríamos a viver juntos!

Natsu – Mas não agora Wendy, não estamos em uma situação onde viveremos todos felizes! – explicou.

Wendy sabia que o garoto estava certo, mas não queria se afastar daqueles dois jovens que eram tão importantes em sua vida –... E-Então, quando? Quando poderei voltar a vê-los?

Lucy –... Você não gosta de morar com a Grandine-san e com o Igneel-san? – perguntou ao estranhar a insistência da pequena em querer ficar com eles.

Wendy – N-Não é isso... – não sabia como responder.

Natsu –... Daqui pouco mais de um mês a Lucy já terá completado os dezoito anos dela... – chamou a atenção das duas – Então nos casaremos... – fez a loira dar uma leve corada – Quando isso acontecer, se ainda quiser, poderá ficar conosco Wendy.

Wendy –... Promete? – indagou um pouco sem graça.

Natsu – Prometo – abriu um sorriso sincero para a mesma, mas logo o momento foi interrompido ao ouvirem a campainha tocar.

Lucy – É a policia de novo? – indagou em um tom mais baixo, sem conseguir disfarçar seu desespero.

Natsu – Vem! – pegou as duas malas no chão com a mão direita, segurando o pulso da loira com sua mão esquerda, puxando-a rapidamente em direção a cozinha.

Grandine – Eu atendo... – informou um pouco nervosa ao passar pelos dois jovens – Igneel já está na rua... – informou em um tom mais baixo.

Poucos segundos depois, Grandine já estava em frente à porta, quando a abriu e viu quem era.

Grandine –... Pois não? – indagou ao ver o homem de cabelos loiros parado a sua frente.

— Eu sou Jude, o pai de Lucy... E vim busca-la! – falou seriamente em um tom mais elevado.

Já saindo pela porta dos fundos, o rosado e a loira puderam ouvir a voz de Jude, o que fez com que Lucy empalidecesse e começasse a chorar.

Lucy – Ele está aqui, ele está aqui! – sussurrou em um tom desesperado enquanto corria para um pequeno portão que dava acesso à rua de trás.

Grandine –... Lucy? Quem seria essa? – soltou uma pequena risada, irritando o homem ainda mais – E pensar que ele viria pessoalmente...

Jude – Eu tenho um respeito enorme pelo seu marido, mas pelo visto, o seu filho não me respeita da mesma forma... – foi interrompido.

Grandine – Vai ver meu filho apenas lhe trata da mesma forma que você trata sua filha... – pode ver a ira se instalar nos olhos de Jude.

Jude – Estou entrando! – tirou a mulher da frente à força, adentrando no local.

Mas naquele mesmo instante, Igneel já arrancava com a caminhonete.


Notas Finais


Até o próximo!


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