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História A Loira que apenas EU posso ver - Sonho e Hesitações


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Desculpem .-. achei que daria pra concluir ALQAEPV esse mês, mas só deu pra postar 3 capitulos... Faculdade consumindo, ainda mais por ser final de período... Mas espero que gostem do capitulo :V

Boa leitura a todos!

Capítulo 51 - Sonho e Hesitações


Passaram-se apenas alguns segundos, e a loira então pousou uma das mãos sobre o peito do rosado, enquanto que com a outra ainda se tampava com a toalha.

Lucy –... S-Sai! – deu um leve empurrão no garoto, o afastando.

Natsu viu os olhos de Lucy já cheios de lágrimas, enquanto o rosto da mesma expressava aquele forte sentimento de vergonha.

Natsu –... Perdão... – pediu sem jeito, se afastando ainda mais da loira, deixando o local.

Lucy então sentiu uma pequena pontada em seu peito ao ver a forma como o rosado havia saído – Eu... Sou mesmo uma idiota – pensou completamente chateada –... Mas... O que eu podia fazer? Eu estava prestes a explodir de vergonha... Mesmo que já tenhamos feito isso... Ou não tenhamos, já que eu ainda estava naquele estado... – a loira sentia a água do chuveiro cair sobre sua cabeça, escorrendo sobre seu corpo cansado – O que eu faço? – murmurou pra si mesma.

Pouco mais de meia hora depois, Lucy já estava trajada com roupas limpas enquanto caminhava em direção à cozinha.

Lucy – Será que ele ainda está chateado comigo? – se perguntou um pouco receosa, se escondendo atrás da parede enquanto espiava o garoto.

Natsu –... Vem comer Lucy – chamou calmamente, já vestido com uma bermuda e uma camisa.

Lucy – V-Você me percebeu – soltou uma risada sem graça.

Natsu – Sim... Não tinha muito que fazer, então preparei um pouco de arroz que havia na dispensa e fritei os peixes... E utilizei algumas frutas para preparar um suco – informou enquanto apontava para os pratos em cima da mesa.

Lucy – Parece bom... Apesar de ser só o arroz e o peixe... Será por que estou com fome?  - não compreendeu.

Natsu – E então? – se sentou à mesa junto da garota – Se encontrou com o urso enquanto estava na floresta?

Lucy – Não, nem sinal – respondeu calmamente, colocando o alimento em seu prato – Mas encontrei uma área parecendo um pomar... Até você pode pegar frutas lá – explicou – De tarde, após pescar, nadei no lago...

Natsu – Nadou? – estranhou – Mas... Suas roupas estavam secas... – só então entendeu, se engasgando com o peixe em sua boca – Nua? – tossia fortemente.

Lucy corou –... Pervertido... Até engasgou – soltou um leve suspiro –... Como não tinha ninguém por perto... Não vi problemas em tirar a roupa – explicou.

Natsu – E-Entendo... – cessou a tosse – E eu não engasguei por causa do seu corpo nu... Foi uma espinha do peixe – mentiu.

Lucy – Aham... – não acreditou –... Isso... – já saboreava o jantar preparado pelo seu amado – Está muito bom! – se surpreendeu – Mesmo sendo tão simples... – logo comentou – Está muito gostoso – chamou a atenção do rosado – Se só com esses ingredientes você conseguiu fazer isso... Ainda bem que te escolhi como minha waifu – falou em um tom mais alegre.

Natsu apenas soltou uma pequena risada.

Lucy –... Como você está? – resolveu perguntar em um tom mais sério.

Natsu – Ahn? Ah sim, o meu peito... – levou a mão esquerda até o mesmo –... Está doendo... E não é pouco... Assim como a minha mão – a respondeu – Já tomei alguns remédios para dor, mas abaixar ou pegar alguma coisa sempre traz uma dor mais aguda – explicou.

Lucy –... Será que você vai aguentar um mês? – perguntou em um tom mais brincalhão – Não poderemos ir a um hospital durante esse tempo...

Natsu – Qualquer coisa eu tenho você para cuidar de mim... QUERIDO – entrou na brincadeira.

Dando no relógio já umas oito horas da noite, tanto Lucy quanto Natsu já estavam deitados sobre a cama, prontos para dormir.

Lucy –... Não consigo pegar no sono – comentou em um tom mais baixo, coberta por um lençol até metade de seu corpo enquanto encarava o teto do quarto.

Natsu –... Vai ver é por que estamos acostumados a dormir mais tarde – respondeu no mesmo tom.

Lucy –... Não tem nada que possamos fazer também... Você até já desligou o gerador – bufou – Por sorte hoje é noite de lua cheia... Então está um pouco claro...

Natsu –... Ter... Tem – respondeu, dando uma indireta, fazendo a loira ficar sem graça na mesma hora.

Lucy – Você... Só pensa nisso? – indagou envergonhada.

Natsu –... Não – suspirou –... É só que... Já faz meses desde a ultima vez... A ultima vez que nos amamos por completo – explicou.

Lucy não soube como responder, mas tudo aquilo não saía de sua cabeça, tanto que lhe atormentou até mesmo em seus sonhos horas depois.

A loira se via em um lugar completamente branco, completamente vazio, sem céu, sem terra, sem árvores, sem nada...

Lucy – Onde estou? – se perguntou, ouvindo sua voz ecoar pelo local.

— Você está em sua própria mente, onde seus desejos mais profundos refletem – informou calmamente atrás da loira.

Lucy se surpreendeu, se virando rapidamente, vendo quem era – V-Você... Sou Eu? – indagou espantada ao ver aquela pessoa idêntica a ela.

— Sim, eu sou você... Na verdade, eu sou um lado seu... Pode me chamar de Lucy P – informou, soltando uma pequena risada.

Lucy – E Então? Por que estou aqui? – não compreendia.

Lucy P – Pois você... Ainda está confusa em relação a tudo que está acontecendo, certo? – voltou a surpreender a garota.

Lucy – D-Do que você está falando? Confusa? Eu? Com o que?

Lucy P – Eu sou você, então eu sei... Não precisa fingir – respondeu seriamente – Você ainda se pergunta se deveria mesmo ter fugido...

Lucy – NÃO... – foi interrompida.

Lucy P – Eu não disse que você se arrepende de ter fugido COM O NATSU... – explicou – Você o ama, eu o amo... Sua duvida era se não havia alguma outra forma de se resolverem com seu pai... Mesmo não demonstrando, você está preocupada com os ferimentos do Natsu, quer leva-lo ao hospital o mais rápido possível...

A loira se manteve em silêncio.

Lucy P – Mas... Acima de tudo... Como eu disse, aqui é o local onde seus desejos mais profundos refletem – abriu um sorriso malicioso – E... Que desejos – comentou com as bochechas ruborizadas.

Lucy – N-Não sei do que você está falando – se fez de desentendida.

Lucy P – Oh, não? – o sorriso malicioso voltou a brotar em seus lábios, e logo, como em um cinema, as imagens dos pensamentos e dos desejos mais profundos de Lucy apareceram sobre o fundo branco do local.

Lucy – Eh? – se surpreendeu – Ah... – deu uma leve corada ao se ver vestida de noiva, sobre um altar montado em um jardim, rodeado de flores, onde podia ver também apenas as costas de Natsu, que estava ao seu lado.

Lucy P – Ah sim, tem esse desejo também – comentou um pouco desanimada.

Lucy – Casar... Com o Natsu... – abriu um sorriso de canto enquanto via aquelas imagens, mas logo seu sorriso foi desfeito, onde sua leve expressão de felicidade foi substituída por uma expressão de completa vergonha –... I-Isso é...

Lucy P – SIM É ISSO! – respondeu completamente animada –... Nossa primeira vez com o Natsu – parecia empolgada e até mesmo excitada – A fantasia de diabinho, a chibata... Ah, quando engatinhamos pela cama... – viu a cena.

Lucy – T-Tira isso! N-Não quero ver! – tampava os olhos com as mãos, hora ou outra dando uma pequena espiada.

Lucy P –... Aquele momento que ele estava vendado, nosso lado tímido falou mais alto... Mas mesmo assim deu tudo certo... AH SIM! – voltou a parecer excitada – Quando percebemos que o Natsu finalmente estava pronto para nós!

Lucy – NÃO DIGA ISSO! – parecia ainda mais envergonhada.

Lucy P –... As reações do Natsu... E quando finalmente o vimos pela primeira vez... Ahhhhhh – parecia enlouquecer com aquilo.

Lucy – O-O que você é? – ainda tampava os olhos – Uma pervertida?

A outra loira se aproximou das costas de Lucy, e com as mãos destampou o rosto da mesma –... Sim, eu sou o seu lado pervertida – respondeu com um sussurro malicioso no ouvido da garota – E olhe... – fez Lucy corar violentamente – Nosso corpo colado ao de Natsu... Em meio à insegurança de que ele ainda pudesse nos deixar por causa da Lisanna... Nós até mesmo choramos, já que nos sentíamos culpadas por causa do Sting... Mas... Foi quando também o Natsu... Disse nos amar – ficaram em silêncio por alguns instantes enquanto continuavam a ver tais cenas –... Mas mesmo assim, nada disso impediu de nos entregarmos a ele... Nada disso nos impediu de ama-lo – comentou calmamente – Olhe... – continuavam a ver as cenas daquele dia – Tanto nós quanto o Natsu... Parecíamos tão felizes... E agora, só por que está um pouco tímida... – pareceu se enfurecer – Só por que está um pouco tímida, me impede de apalpar aquele bumbum gostoso, de arranhar aquelas costas largas, de beijar aquele pescoço delicioso... Acorda! Ter um pouco de timidez é até fofo, mas tanta assim igual você tem... Natsu vai acabar achando que você não o quer mais, para rejeita-lo tanto assim... Se tens medo de algo, troque de lugar comigo!

Lucy – Eh? Trocar de lugar? – não entendeu.

Lucy P – Sim... VOLTE A DORMIR! FIQUE EM COMA NOVAMENTE, DURMA ETERNAMENTE DENTRO DE SEU CONSCIENTE E ME DEIXE ASSUMIR! – bradou furiosamente, avançando sobre a outra garota.

No mesmo instante a loira despertou de seu sonho, não conseguindo disfarçar seu espanto. Mas aos poucos acabou se acalmando, percebendo que tudo não havia passado de um sonho.

Lucy – Um pesadelo... Ou um sonho do bem pervertido? – pensou, ouvindo o canto dos pássaros e vendo os primeiros raios de sol adentrarem o quarto, percebendo que a noite já havia passado –... Ah... – viu também que estava sobre metade do corpo do rosado –... Ele ainda está dormindo... Está com uma expressão tão serena... – deu uma leve corada, se lembrando de seu sonho e de tudo que havia visto lá –... Eu preciso perder essa vergonha... PRECISO...

Com o rosto completamente vermelho, a loira levou a mão esquerda em direção à bermuda do garoto, passando a mão por de baixo da mesma.

Lucy – I-Isso é... – começou a apalpar o rosado por cima da cueca do mesmo – É uma sensação familiar... – pensou ainda muito envergonhada – Claro, já fiz isso antes, mesmo estando amaldiçoada... E-Está crescendo – ficou ainda mais sem graça, mas continuou com os movimentos de sua mão.

Enquanto isso...

Natsu – O QUE ESTÁ ACONTECENDO? – se perguntou completamente surpreso, permanecendo imóvel e de olhos fechados – Do nada... Acordo recebendo uma... – estava com as bochechas completamente tomadas pelo rubor – Se eu me virar aqui e pegar ela, será que ela vai se assustar? É melhor continuar assim... Talvez ela vá até o fim ou acabe se animando...

Após quase um minuto, a loira tirou a mão rapidamente da bermuda do rosado.

Lucy – EU NÃO AGUENTO MAIS! – se levantou rapidamente – SE ELE ACORDAR EU NÃO VOU SABER ONDE ENFIAR A CARA! – correu rapidamente para fora do local.

Só então Natsu abriu os olhos, com os mesmo já cheios de lágrimas.

Natsu – Droga... – se cobriu até o pescoço com o lençol – Agora terei que acabar com isso eu mesmo, senão irei explodir... – pensou completamente frustrado.

Uma semana inteira se passou, e na casa de Igneel, o mesmo e Grandine conversavam seriamente, sentados em seu sofá.

Grandine –... Tem alguma noticia de Jude? – indagou.

Igneel – Apenas que ele ainda tem procurado na cidade e nas cidades vizinhas – explicou – Alguns empregados disseram que ele esteve nas nossas outras residências... Por enquanto o plano do Natsu parece estar dando certo...

Grandine – Me pergunto como eles estão... – suspirou – Não tem como não ficar preocupada, ainda mais por causa da forma que você o deixou...

Igneel – Não precisa jogar isso na cara sempre – respondeu com uma gota na cabeça –... Infelizmente Jude deixou pessoas de confiança dele em nosso encalço, então não há como levar suprimento para eles... Será que eles conseguem sobreviver mais três semanas por lá? – indagou –... Pelo menos eles estão juntos... Pra falar a verdade, a Lucy já deve até mesmo estar esperando um netinho nosso – brincou.

Grandine – Duvido muito – respondeu com uma gota na cabeça –... Pelo jeito daquela garota...

Igneel – Ahn? – não entendeu.

Naquele mesmo instante, Lucy corria rapidamente pela floresta, como se estivesse sendo perseguida por algum animal.

Lucy – Urso? Quem dera fosse um! – pensou sem parar de correr – EU CRIEI UM MONSTRO! – olhou para trás vendo Natsu a perseguir, quase a alcançando –... E-Eu só o provoquei um pouquinho... De brincadeira!


Notas Finais


Até o próximo!


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