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História A Loira que apenas EU posso ver - A Loira que apenas Eu posso ter


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


... O que dizer... Capitulo cheio de "revelações" e talvez esteja um pouquinho corrido em alguns fatos, resolvi não detalhar muito..;

Mais uma fic concluída, obrigado a todos que acompanharam até aqui, mas as aventuras do Natsu fracassado e da Lucy "assombração" terminaram =S

Tive um pouquinho de dificuldades para fazer o finalzinho, por isso demorei tanto para postar...

Espero que gostem do capitulo e do final... Me deem suas opiniões o/

Boa leitura a todos!

E espero encontra-los em alguma outra fic que estarei a postar ^^

Capítulo 63 - A Loira que apenas Eu posso ter


Uma semana após o soco de Lucy quase quebrar a coluna de Natsu, o rosado apoiava o telefone celular em seu ombro enquanto conversava pelo mesmo, já que suas mãos estavam ocupadas.

“Igneel – A Wendy já chegou aí? – indagou calmamente pelo aparelho.”

Natsu – Ainda não, a Lucy foi busca-la – o respondeu.

Igneel – Por que sua esposa GRÁVIDA é quem foi busca-la? – deu ênfase na palavra.”

Natsu – Por que estou fazendo o almoço nesse exato momento... E a Lucy disse que queria ir – explicou – Logo as duas devem estar em casa... E como eu disse, agora estou ocupado... Assim que elas chegarem eu te ligo – rapidamente desligou o celular –... Se eu não desligasse ele iria continuar falando até meus ouvidos explodirem... – soltou um leve suspiro.

Após alguns minutos, o rosado levou a mão direita até as costas.

Natsu –... Ainda dói... Espero que isso não se torne um problema crônico – murmurou consigo mesmo, sentindo dor devido ao soco da loira – Em uma discussão nunca conseguirei ganhar e me impor... Será que existe alguma lei que me proteja de uma possível agressão dela? Tipo uma “Lei do João”?

Naquele mesmo momento, Lucy e Wendy já caminhavam de volta para o apartamento, enquanto a pequena carregava suas próprias malas.

Wendy – Igneel-san me disse que você está grávida Lucy-san... – viu a mesma confirmar com a cabeça – Então quer dizer que serei tia? – indagou com certo brilho nos olhos, fazendo a loira sorrir –... Já escolheram o nome? Sabem se é menino ou menina?

Lucy – Ainda não... – respondeu calmamente – Acredito que seja cedo de mais pra isso ainda.

Wendy – Mas nem precisa pensar muito! – chamou a atenção da amiga – Vocês tem um exemplo de nome excelente por perto... Wen... – foi interrompida.

Lucy – Não precisa se preocupar com isso! – comentou um pouco afobada – Mais pra frente pensaremos em algo – e logo pensou – Sinto que ela ia dizer um nome muito estranho! Melhor não dar ouvidos, vai que eu adoto a ideia?

No mesmo prédio em que Natsu e Lucy moravam, no apartamento de Rogue, o garoto de cabelos negros permanecia sentado sobre seu sofá enquanto conversava com aquela velha que de certa forma era tão importante em sua vida.

Rogue –... Então... É isso mesmo o que a senhora quer vovó? – indagou seriamente enquanto encarava a mulher que causara tantos problemas a Lucy e Natsu.

Velha – Sim... Estou sendo forçada a me aposentar – soltou um leve suspiro – Então é chegado o momento em que você irá assumir o meu lugar!

Rogue – Vó... Eu não quero amaldiçoar pessoas... – comentou um pouco sem graça enquanto coçava sua bochecha direita.

Velha – NÓS NÃO AMALDIÇOAMOS PESSOAS! – bradou indignada – Lhe ensino o que fazemos desde criança! Então não vá dar para trás! Nós ensinamos lições e corrigimos pessoas idiotas!

Rogue – E que lição você tentou ensinar para a Lucy e para o Natsu? – indagou com uma gota na cabeça.

Velha – Quem? O menino de cabelos rosados e a garota loira? – viu o neto confirmar com a cabeça, e logo pareceu pensar por alguns instantes –... Digamos que também trabalhamos como Cupido temporariamente...

Rogue – Não minta! – exclamou.

Velha – Não chame sua vó de mentirosa! – respondeu no mesmo tom –... Falando nesses dois... Tem alguma noticia deles?

Rogue – Eles voltaram para o apartamento de cima – informou calmamente – Já estão casados... E há uma semana... – pareceu se entristecer – Há uma semana convidaram todos os amigos deles para uma visita... Mas nem se lembraram de mim...

Velha –... Está tão carente assim? – perguntou com uma gota na cabeça, fazendo o garoto corar.

Rogue – C-Claro que não! É só que... Depois de tudo que aconteceu... Achei que me considerassem um amigo também! – explicou um pouco sem graça.

A velha então soltou um longo suspiro –... Se quiser posso dar uma lição neles por você – abriu um sorriso sapeca.

Rogue – Não inventa! Aqueles dois já passaram por muita coisa!

A vó de Rogue pareceu se chatear, como se realmente quisesse interferir mais uma vez na vida do casal.

Velha – Mas aqueles dois... Não, apenas o garoto... Ele é diferente – chamou a atenção do neto – Ele é diferente... Não é só amaldiçoado.

Rogue – A primeira vez que se encontraram, ela disse algo parecido com isso também – ficou curioso em relação àquilo.

Velha –... Ele parece ser como nós – surpreendeu o garoto.

Rogue – C-Como nós? Como assim? – não pode acreditar.

Velha –... É difícil dizer! Não que ele seja igual às pessoas de nossa família... Mas como você sabe, eu sou alguém que atendo a desejos... Pode parecer cruel da minha parte, me fazendo algo como uma bruxa, mas atendendo aos desejos, ensino as pessoas algumas lições e as direciono para a felicidade... – explicou.

Rogue – A Wendy perdeu os pais e ninguém da família se lembra dela – comentou seriamente – Isso não me parece felicidade.

Velha – Não entenda errado, uma coisa é atender desejos, outra é mudar destinos – voltou a prender a atenção do neto – O acidente com os pais da garota ia acontecer de uma forma ou de outra... O desejo dela, de certa forma a salvou da morte... O que posso dizer é que ela tem um futuro promissor e de grande importância, por isso não morreu naquele acidente também.

Rogue – Mas os pais dela não foram viajar só por que não se lembravam dela? – ficou confuso.

Velha – E as pessoas deixam de viajar por causa de um filho? – surpreendeu Rogue –... De qualquer forma, nós... Eu, você e futuramente algum filho seu, somos envoltos em “desejos”, então os “usamos” para “ajudar” os outros e até mesmo ensina-los o valor das coisas... Mas o jovem de cabelos rosados, ele possuía aquela aura, como se também estivesse rodeado por algo... Mas esse algo não eram “desejos” como em nós... Era algo ruim – explicou.

Rogue – Tipo o que?

Velha – Não sei dizer... Tristeza? Maldições? Ou até mesmo... Azar? – deu de ombros – Só sei que isso o afeta... Nós conseguimos nos livrar desses “desejos” que nos rodeiam, os concedendo aos outros, mas ele não sabe como se livrar disso que o amaldiçoa...

Rogue – Isso explicaria o fato de ele ser tão ruim em praticamente tudo... – pensou seriamente.

Velha – Ele... Natsu certo? – viu o neto confirmar com a cabeça – Ele tem um nome bonito, parece até alguém que ilumina o caminho dos outros... Mas, se ele for o que realmente estou pensando, então é completamente o contrario – soltou uma pequena risada – Isso chega a ser engraçado... Pense, somos como “deuses” que atendem os desejos das pessoas, isso é bom, mas nos veem como coisas ruins, ele seria como um “deus” que traz infortúnio e desgraça aos outros, mas o veem como algo bom.

Rogue – Deuses? – encarou a mulher com uma gota na cabeça.

Velha – É só uma forma de dizer... – suspirou – De qualquer forma, ele não é normal... Se intrometeu no meu pequeno jogo... Não era ele o jovem que deveria encontrar a loira, nem mesmo a menina que era esquecida... Mas se o destino quis assim... Pelo menos aquelas duas encontraram a felicidade e aprenderam suas lições...

Rogue então se lembrou:

“Natsu – Sua vó que parece gostar muito de jogos, deveria entender que sempre há um bug ou um Hacker para acabar com a graça do “jogo” – sorriu, surpreendendo o garoto ao seu lado.”

Rogue – Seria ele esse tal hacker então? – pensou, mas logo comentou –... Tudo isso está começando a me dar dor de cabeça... Dizendo essas coisas sobre o Natsu a essa altura... – levou uma mão a face, tentando digerir tudo aquilo –... A tal aura que rodeia o Natsu, aquilo pode se tornar pior?

Velha – Óbvio... Você se lembra da loira ter falado que estava “matando” o Natsu? – viu o garoto confirmar com a cabeça – Não era ela... Mas sim aquela “aura ruim”... Como eu disse, Natsu é parecido conosco, por isso ele não é afetado pelos “amaldiçoados”... Quando ela me pediu parar tirar aquele “efeito”, não importando as consequências, entendi que ela já havia encontrado a “felicidade” dela... Não havia motivos de tirar isso de sua vida, então, a única coisa que fiz foi fazê-la voltar ao normal lentamente, mesmo dizendo que não o faria – soltou uma pequena risada –... E bem, quanto ao jovem Natsu... Quando ele me pediu para fazê-lo voltar ao normal, eu não o fiz voltar a ser jovem somente... Eu limpei sua “aura ruim” também... Dizendo de uma forma correta... Eu a tomei pra mim.

Rogue – Entendo... – abaixou a cabeça se entristecendo – Isso explica o porquê da sua aposentadoria... Estava realmente muito estranho, você, que tanto ama esse “jogo” ter que parar – abriu um sorriso triste.

Velha – Sim... Quando tomei toda aquela “aura”, ele parou de sentir os tais “efeitos”, mas como consequência... – soltou uma pequena risada –... Sua avó perdeu a perna esquerda e o braço direito...

Rogue via a mulher usando uma prótese no lugar que era sua perna, enquanto que no braço, apenas a manga da camisa balançava completamente vazia.

Velha – De qualquer forma, eu já não posso continuar com esse meu serviço... Por isso estou o passando para você – explicou – E sobre o Natsu, essa “aura ruim” está se acumulando de novo... Talvez demore uma década ou então alguns meses para algo de ruim acontecer com ele, já que o mesmo ainda não sabe como passar essa “maldição” para outra pessoa...

Rogue – E como eu poderia ajuda-lo? – indagou – Sem perder meus membros é claro...

Velha – Isso é algo que você terá que descobrir por si só, afinal, nem eu soube como fazer – abriu um sorriso sem graça.

Rogue – A senhora que nunca mantém contato e que raramente aparece... Para ter vindo pessoalmente me pedir para assumir o seu lugar... – soltou um leve suspiro – Como posso recusar, não é mesmo? – abriu um sorriso de canto.

Velha – Então esteja preparado para virar uma lenda urbana – soltou uma pequena risada – Eu virei a Velha do Desejo... E você? O que irá virar?

Rogue – Que não seja nada bizarro... – pensou com uma gota na cabeça.

Depois de quase meia hora, Lucy e Wendy já chegavam ao edifício quando se depararam com a velha deixando o elevador. As duas jovens empalideceram na hora, parando de respirar no mesmo instante.

Velha – Oh, se não são as duas jovens que tanto ajudei – sorriu gentilmente, fazendo as garotas suarem frias.

Lucy/Wendy – Ajudou?

A velha então se aproximou da loira, a encarando seriamente.

Lucy – Ela vai me amaldiçoar de novo? – começou a temer.

Velha –... E pensar que em tão pouco tempo o garoto de cabelos rosados teria um descendente – surpreendeu as jovens.

Lucy – C-Como ela sabe? Ela quer fazer algo com meu filho? – levou as mãos até o abdômen, como se quisesse protege-lo de alguma forma.

Velha – Tome cuidado – falou calmamente – Torcerei para que ele não seja como o pai...

Lucy – D-Do que ela está falando? Está dizendo sobre o Natsu ser fracassado? – não estava compreendendo.

Velha – Eu realmente queria brincar mais com vocês dois – abriu um sorriso sapeca – Queria consolidar ainda mais seus futuros, mas... Estou sendo forçada a me retirar...

Só então Wendy e Lucy repararam na perna e no braço da mulher.

Lucy/Wendy – O que aconteceu com ela? Carma? – se surpreenderam.

Velha –... Adeus – sorriu gentilmente para as duas, passando lentamente pelas mesmas.

As jovens então viram a velha sair pela entrada do edifício, sumindo logo em seguida.

Com nada de grande acontecendo, o tempo pareceu voar. Pouco mais de um ano havia se passado. E sete meses após o nascimento do filho de Natsu e Lucy, o tão desejado casamento da loira finalmente estava acontecendo.

Natsu já esperava no altar completamente ansioso em meio a aquela enorme igreja. O rosado observava a tudo, as flores que enfeitavam os bancos de madeira, os convidados que cochichavam entre si, seus parentes o encarando ainda incrédulos pelo mesmo estar se casando... Tudo.

Natsu – Droga... Estou ficando nervoso... Por quê? Já sou casado com ela... – pensou quase não conseguindo se manter no próprio lugar – Será que é por que quero ver meu filho logo? Andei muito ocupado com os preparativos do casamento então não o tenho visto muito... Sem falar na faculdade... – logo depois, ao ouvir o toque da marcha nupcial começar, o rosado pareceu ficar ainda mais nervoso – O que estou pensando? Esse nervosismo é somente por causa do casamento mesmo... – viu Lucy entrar de braços dados com Jude, vestindo um tomara que caia comprido e todo branco, detalhado com flores bordadas e um véu sobre sua cabeça – Eu estou me casando com a mulher que amo, novamente, mas agora sem pressa, sem ninguém nos perseguindo ou tentando nos impedir... Sinto que vou desmaiar, droga... Mas se eu fizer isso, ela com certeza vai me matar... – pensou enquanto via Lucy vir em sua direção lentamente ao lado de Jude. Naquele momento, o nervosismo de Natsu era tão grande, que nem mesmo conseguia ouvir a marcha nupcial.

Caminhando ao lado de Lucy, Jude ainda não aceitava aquilo muito bem, mas tentava se aproximar da filha de certa forma.

Jude –... Pense bem Lucy, você ainda pode desistir disso – murmurou – Se fizer isso, o divorcio do seu casamento civil pode ser feito com facilidade... Então eu, você e o Luca poderemos ficar bem.

Lucy – O senhor não desiste disso? – respondeu no mesmo tom – E o que aconteceu? Está aceitando seu neto agora?

Jude – De certa forma ele é sangue do meu sangue, contra isso não posso fazer nada, mas aquele ser te esperando no altar... Ele não tem futuro e irá acabar com o seu também – sussurrou seriamente.

Lucy nada respondeu, já vivia com Natsu há quase dois anos, mesmo tempo que sempre ouvia falarem sobre quão fracassado e sem futuro ele é. Mas a loira sabia muito bem das capacidades de seu marido, e acreditava de todo coração que um dia ele seria o melhor naquilo que fizesse.

Lucy –... Jude, sua filha é feliz... E isso é graças a aquele sem futuro que a espera no altar – falou calmamente.

Bastaram apenas mais alguns passos para que os dois parassem em frente ao rosado. Jude então fechou a cara ao entregar a filha a Natsu, mas sabia que não adiantaria dizer mais nada, aquela havia sido sua ultima tentativa de convencer a loira a largar o garoto.

Natsu –... Seu pai realmente me odeia – murmurou para a loira ao ver o homem se afastar, fazendo a garota abrir um pequeno sorriso –... Está mais feliz agora com esse casamento luxuoso?

Lucy – Sim, muito feliz – respondeu alegremente.

E logo todos os convidados se sentaram, enquanto Natsu e a loira começaram a ouvir o padre falar.

Não demorou muito e os dois já trocavam as alianças.

Padre –... Agora você já pode beijar a noiva – falou gentilmente.

Natsu levantou o véu de Lucy e logo tomou os lábios da mesma, concluindo a cerimônia. No mesmo instante todos se levantaram e aplaudiram, onde viram sorrisos incondicionais tomarem conta das faces da loira e do rosado.

Mais tarde, no salão alugado para a festa, os dois “recém-casados” permaneciam sentados sobre uma mesa extensa, enquanto que seus amigos e outros convidados estavam em mesas circulares espalhados pelo local.

Natsu –... Né... E o Luca? – perguntou pelo filho.

Lucy – Ele está bem... Deixei a Virgo cuidando dele – explicou.

Natsu – Não me lembro de ter conhecido essa mulher... E a Lucy não me apresentou... Não consigo confiar – pensou um pouco preocupado.

— Que horas a noiva vai jogar o buquê? – alguém indagou em um tom mais elevado, chamando a atenção da loira.

Lucy – Quem foi que disse isso? Pareceu a voz da Levy... Mas acho que já está na hora mesmo! – se levantou de sua cadeira, chamando a atenção de todas as mulheres – Vamos descobrir quem será a próxima a desencalhar? – soltou uma pequena risada

Rapidamente um pequeno grupo se reuniu no centro do salão, Lucy então se virou de costas para as mesmas e começou a ameaçar que iria jogar o buquê.

Lucy – É um, é dois, é três e... – finalmente jogou aquele conjunto de flores por cima de sua cabeça.

As mulheres começaram a se empurrar para pegar o mesmo, mas nenhuma delas teve sucesso. O que as surpreendeu e as deixou indignadas foi que um simples transeunte que voltava para sua mesa após pegar um prato de comida, acabou recebendo tal bênção.

Levy – Não é justo! – se indignou.

Juvia – Por que Rogue-san que pegou? Não era só para garotas? – indagou indignada com aquilo.

Rogue apenas olhava para o buquê em cima de seu prato de comida, tendo sua face tomada por um leve rubor –... Agora só falta a noiva... – passou a encarar as mulheres, até seus olhos pararem em certa albina.

Lisanna –... P-Por que ele está me encarando? – ficou sem graça, sem conseguir compreender.

Alguns minutos depois, Natsu e Lucy já estavam tendo sua primeira dança. Enquanto todos olhavam, os dois dançavam valsa no meio do salão.

Lucy – Milagre você não estar pisando nos meus pés – comentou em um tom mais baixo, de forma que apenas o rosado ouvisse.

Natsu – Você me fez aprender isso antes do casamento... Como se já não bastasse a faculdade e os preparativos para a cerimonia... Quase não tinha tempo de voltar para casa – respondeu no mesmo tom.

Lucy – Não reclame – sorriu – Você me prometeu isso...

Natsu – Sim, prometi – suspirou –... Ainda custo a acreditar que o Sting veio...

Lucy – Ele está namorando a Yukino agora... Deixe o passado para trás Natsu – o respondeu mais seriamente.

Natsu – Eu sei... Né... Você não está chateada sobre não ter lua de mel? – indagou em meio aos passos da valsa.

Lucy – Não, eu sei que não tem como termos uma lua de mel agora... Luca ainda é muito pequeno e temos que estar por perto – falou com um sorriso de canto estampado em sua face.

Natsu –... Quero ir pra casa – murmurou um pouco chateado, irritando a loira.

Lucy – Idiota... Quanto mais você querer isso, mais farei com que a festa demore!

Natsu – Você fala isso, mas somente tu queria a cerimônia na igreja... Mas por eu já ser casado, não tive nem mesmo a despedida de solteiro – comentou emburrado.

Lucy – Então você realmente havia entrado na conversa de Gajeel e os outros... – surpreendeu o rosado – Acha mesmo que eu não sei que eles queriam contratar algumas garotas da Casa da Tia Zulu para a despedida?

Natsu desviou os olhos já suando frio –... Q-Queriam? – se fingiu de desentendido.

Lucy – Bem, não importa, afinal... Nós garotas fizemos uma despedida de solteiro, com gogo boys e tudo que tínhamos direito – deu uma leve corada ao se lembrar da pequena festa.

Natsu – O QU... – foi interrompido ao ser curvado para trás – I-Isso não fazia parte dos passos que ensaiamos... – só então o rosado percebeu que agora era Lucy quem o guiava.

Lucy – Não se preocupe, não aconteceu nada de mais... Pelo que eu me lembre – desviou os olhos como se estivesse mentindo – Além do mais, agora... – voltou a curvar o rosado, quase o deitando sobre o ar – Agora você é minha esposa tanto no civil quanto no religioso – abriu um sorriso sapeca.

Apesar da brincadeira, Natsu sentiu seu ego ferido de alguma forma, já que todos seus amigos viam aquela cena, aquela dança diferenciada.

Todos – JÁ SABEMOS QUEM É O “HOMEM” DA RELAÇÃO! – se seguravam pra não rir.

Natsu –... Droga... – murmurou completamente sem graça – Se eu não te amasse dessa forma...

A loira então soltou uma pequena risada, e logo a musica terminou, encerrando aquela dança. Após serem aplaudidos, uma musica mais lenta se iniciou e a maioria dos convidados se juntaram em pares no meio do salão, passando a dançarem também.

Lucy abraçou o pescoço de Natsu, sentindo o mesmo segurar sua cintura –... Obrigada – agradeceu com um sorriso gentil, encarando o rosado diretamente nos olhos.

Natsu – O-O que foi isso? Assim? Do nada? – ficou um pouco sem graça, sem entender de onde vinha aquele agradecimento.

Lucy – Obrigada por cuidar de mim quando eu estava sozinha... Obrigada pela sua amizade, quando tudo que eu precisava era de alguém para conversar... Obrigada por seu carinho, quando tudo o que eu queria era chorar... Obrigada por ser esse fracassado, por ser o MEU fracassado – soltou uma pequena risada –... Obrigada por me salvar, não só da maldição, mas de mim mesma... Obrigada por me fazer feliz, por me fazer sorrir todos os dias...

Completamente corado, Natsu via os olhos da loira já transbordando em lágrimas, mesmo a garota se controlando para que não viesse a borrar a maquiagem.

Lucy –... Obrigada Natsu... Obrigada por me amar! – concluiu com as lágrimas já escorrendo por sua face.

Natsu não sabia o que dizer, então apenas parou de dançar, puxando a loira ainda mais pra perto de seu corpo e a abraçando fortemente.

Natsu –... Não sou eu quem deveria estar lhe agradecendo? – soltou uma pequena risada ao indagar em um tom mais baixo, sentindo Lucy com a face enterrada em seu ombro –... Você quem me deu aquilo que eu nunca achei que teria... Você quem me transformou na pessoa que sou hoje...

Lucy –... Me agradecendo por ter tirado sua virgindade? – perguntou com a voz abafada, fazendo o garoto voltar a corar violentamente – E não me culpe por você ser fracassado.

Natsu – Não estou falando disso! – exclamou quase gritando, chamando a atenção das pessoas que dançavam ao seu redor –... O que quero dizer é... – voltou a abaixar o tom de sua voz –... Depois de ter sido rejeitado... Eu não pensei que teria uma namorada, não pensei que teria filhos... Não pensei que seria amado por alguém... É por isso que estou lhe agradecendo... Obrigado por amar alguém como eu...

Lucy soltou uma pequena risada, finalmente levantando o rosto e voltando a encarar o rosado – Você sempre será um fracassado... Minha esposa fracassada... MEU fracassado! – concluiu com um sorriso feliz lhe cobrindo a face ainda molhada pelas lágrimas.

Natsu abriu um sorriso de canto, pois sabia que quando a loira o chamava daquela forma, não era nenhuma ofensa, mas sim uma forma carinhosa de provoca-lo e conecta-los – Sim... E você sempre será aquela loira... A loira que apenas eu podia ver... A Loira que apenas EU posso ter – tomou os lábios da garota em um beijo calmo e apaixonado ao respondê-la.

O tempo pareceu passar rápido. Pouco mais de um ano após a cerimônia de casamento de Natsu e Lucy, foi a vez de Erza e Jellal. O garoto de cabelos azulados não dizia o motivo dessa decisão repentina, apenas falava que tinha que assumir a responsabilidade. E como todos já desconfiavam, sete meses depois a ruiva já era mãe. Nesse meio tempo, Rogue e Lisanna começaram um relacionamento. A começo parecia que a albina estava usando o garoto para ficar mais próxima da casa de Natsu, mas isso foi mudando aos poucos, até que Rogue pareceu conquista-la de verdade.

Dois anos depois de seu casamento, Natsu finalmente havia inaugurado seu restaurante. Era um local pequeno em meio a uma rua movimentada. No começo foi difícil, tendo que ser financiado por Igneel para pagar alguns funcionários e todos os recursos. Três meses após a abertura do restaurante, o mesmo parecia já estar prestes a fechar as portas. Os problemas se multiplicavam, fosse com a vigilância sanitária, fosse por causa de empregados mal intencionados e até mesmo a falta de clientes. Mas no fim, o restaurante acabou por se salvar, e isso só aconteceu após Rogue começar a trabalhar ao lado de Natsu. Devido ao movimento da rua, sempre havia dezenas de pessoas a procura de algo para comer, às vezes até mesmo algo rápido. E foi assim que começou a crescente fama daquele pequeno negocio, com pessoas que queriam apenas matar a sua fome e não apreciar uma boa refeição, comer algo mais refinado.

Logo o restaurante começou o sistema de reservas para jantares após as sete horas da noite. Lentamente pessoas da alta sociedade começaram a frequentar o local. Pouco mais de um ano depois da inauguração do restaurante, o mesmo já havia sido expandido, tendo suas reservas preenchidas de forma que era necessário ligar até mesmo com uma semana de antecedência para conseguir uma vaga. Os pratos de Natsu já erma adorados pelas pessoas daquela cidade. Até que, após pouco mais de quatro anos desde o casamento de Lucy e Natsu...

A loira estava encostada, de olhos fechados, sobre uma poltrona de avião, em meio a uma viagem. A mesma parecia dormir, até que sentiu alguém tocar em sua face. Ao abrir os olhos e se virar, pode ver um menininho de cabelos rosados a encarar serenamente.

Lucy –... O que foi Luca? – indagou calmamente.

Luca – Para onde estamos indo mamãe? – perguntou em um tom inocente, fazendo a loira suspirar.

Lucy –... Para um país onde a gastronomia é altamente valorizada – o respondeu.

Luca – Lá terá alguém pra brincar comigo igual à Seline? – inclinou a cabeça levemente.

Lucy – Seline? Ah sim, a menina S&M, filha da Erza e do Jellal... Isso é ruim, acabei gravando seu nome como S&M, igual o restante do pessoal... – pensou com uma gota na cabeça, mas logo respondeu ao filho – Não sei, talvez sim.

Luca – E o que estamos indo fazer nesse lugar? – não compreendia.

Lucy deu uma leve corada –... Estamos indo ver seu pai – falou com algo diferente em sua voz.

Luca –... Papai? – viu a loira confirmar com a cabeça –... Como ele é? – surpreendeu a própria mãe.

Lucy – Você realmente não se lembra? – estranhou –... Faz somente pouco mais de um ano desde que ele nos deixou... – comentou em um tom mais triste – Esse tempo foi suficiente para esquecê-lo? Eu entendo que Natsu passava mais tempo no restaurante, já que ia desde cedo até inicio de madrugada trabalhando... Afinal, ele precisava fazer o negocio crescer...

Luca – Por que papai nos deixou? – não compreendia.

Lucy –... Mamãe disse para ele que o queria mais presente em nossas vidas... Ele me prometeu que então só abriria o restaurante à noite, mas então... Algo surgiu... E ele nos deixou – explicou tristemente.

Não demorou muito para que o avião finalmente pousasse. E após desembarcarem e pegarem suas malas, Lucy caminhou de mãos dadas com o pequeno até a entrada do aeroporto. Em meio a todas aquelas pessoas, Lucy procurava por algo que pudesse guia-la até seu destino, mas apenas ficava ainda mais perdida em meio a todas aquelas palavras que nunca aprendera o significado nem a pronuncia. Até que pode ouvir alguém chama-la.

— Senhorita Lucy? – chamou a atenção da loira –... Fui enviado para busca-la... Me perdoe pela minha pronuncia ruim... Mas o carro já está nos esperando lá fora – informou.

Lucy apenas confirmou com a cabeça e então seguiu o homem. Luca podia sentir a mão de sua mãe suar e tremer, mas nada disse.

Logo os três já estavam dentro do veiculo, se dirigindo para o local desejado. Lucy parecia perdida em meio aos seus pensamentos enquanto era tomada pela ansiedade.

Lucy –... Antes de o Natsu partir, Rogue veio falar comigo... Ele me falou sobre a aura que o “amaldiçoa”... Que quando o restaurante quase faliu, que de certa forma era por culpa dessa “maldição”... Foi difícil de acreditar que Natsu era realmente amaldiçoado, não por alguém, mas sim pelo destino... Só que Rogue me explicou e me fez lembrar da avó dele, falou como ela perdeu o braço e a perna... E o que aconteceu com ele após “limpar” a aura do Natsu... – se lembrava de tudo que o moreno havia lhe dito enquanto olhava pela janela do carro – Rogue acabou sendo atropelado... Mas pelo que me lembro, ele apenas quebrou uma perna e duas costelas... Isso realmente é preocupante, mas o próprio Rogue disse que estava a procurar por algo que pudesse livrar Natsu disso... Só que desde que ele partiu, Rogue tem cuidado do restaurante, ou seja, mais de um ano longe dele... Espero que nada de ruim tenha acontecido...

Bastaram apenas pouco mais de quinze minutos para que eles finalmente chegassem. Ao saírem do carro, aquela fachada pintada em um vermelho vivo e um dragão dourado pegando de ponta a ponta da mesma, chamaram a atenção do pequeno Luca.

Luca – Mamãe, mamãe, o que é isso? – perguntou um pouco curioso.

Lucy –... É o Dragoon’s – respondeu calmamente, vendo pelas enormes janelas como o local estava cheio.

— Então eu os deixo aqui – sorriu ao informar – Ainda há coisas... Que preciso fazer – falou com o tom de voz puxado ao tentar falar à língua que não era de seu domínio.

Lucy – Sim, obrigada – agradeceu e logo entrou dentro daquele restaurante, chamando a atenção de algumas pessoas já que carregava malas consigo.

Não demorou muito e a loira foi recebida por um dos garçons. Após o mesmo encarar o pequeno menino, entendeu de quem se tratava.

— Por aqui senhora, por favor – guiou Lucy em direção à cozinha.

Ao entrarem no local, começaram a chamar a atenção de todos que ali trabalhavam.

— Ei, aquele menino... – murmurou para o companheiro ao lado.

— Filho do Chef? – se surpreendeu.

— Acho que é por isso que ele estava ansioso daquela forma...

Lucy – Todos aqui falam nossa língua? Natsu deve tê-los encontrado nesse país... Deve ser mais fácil já que ele não consegue aprender outro idioma tão facilmente – pensou com uma gota na cabeça.

— Ele está ali dentro – o garçom que os guiava informou ao parar do lado de uma porta.

Lucy – Obrigado – sorriu e então bateu, podendo ouvir apenas um “entre”.

A loira então adentrou no local. Fechando a porta, os olhos da mesma foram tomados por um leve brilho enquanto suas bochechas ganhavam um forte rubor. A garota não sabia como reagir, apenas ficou parada, encarando aquele homem de cabelos rosados que estava sentado em uma cadeira ao lado de uma pequena mesa. Já Luca, não conseguia ver mais nada além do enorme bolo de chocolate ao lado de Natsu, até que pode ouvir chamarem seu nome.

Natsu –... Luca? – chamou pelo mesmo, mas apenas pode ver o pequeno se esconder atrás da loira –... Eh? – estranhou – O que aconteceu?

Lucy – Que tal você começar perguntando “Como você está querida”? – indagou um pouco indignada, fazendo o rosado soltar um leve suspiro.

Natsu –... Ainda brava? – perguntou com um dos olhos fechado.

Lucy – Mas é claro! – exclamou – Você nos deixou pra abrir um restaurante em outro país! E só porque aquele cara todo estranho sugeriu! E mesmo assim não quis nos trazer com você!

Natsu – Aquele cara? Ele é uma das pessoas mais influentes no mundo gastronômico... – soltou uma risada sem graça – Eu não podia trazê-los sem ter certeza que as coisas aqui dariam certo... – explicou.

Lucy – Eu sou sua esposa, droga... – teve seus olhos molhados pelas lágrimas – Já não enfrentamos diversas dificuldades juntos?

Natsu não sabia o que dizer –... Perdão.

Lucy –... Eu senti saudades – falou com a voz tremula enquanto passava o braço sobre os olhos.

Natsu – Sim, eu também... Não via a hora de vê-los – se levantou e caminhou até a loira.

Assim que o rosado se aproximou o suficiente, Lucy acabou acertando um forte soco no estômago do mesmo.

Natsu –... N-Não senti... S-Saudades disso – falou com certa dificuldade ao se curvar um pouco pra frente, mas logo depois pode sentir Lucy o abraçar fortemente, o surpreendendo.

Sem dizer nada, Natsu apenas retribuiu o abraço.

Lucy –... Tenho tanta coisa pra te dizer... Tem também um monte de coisas que quero fazer com você... – informou ainda emocionada.

Natsu deu uma leve corada ao imaginar o que a garota queria fazer com ele – Depois de mais de um ano... Acho que o Luca vai ganhar um irmãozinho.

Assim que se separaram do abraço, o rosado se abaixou para pegar o menino no colo. De começo o pequeno ficou receoso, mas logo o mesmo foi tomado por um sentimento de nostalgia enquanto sentia o pai lhe abraçar. Luca então deu um pequeno beijo na bochecha de Natsu, surpreendendo o mesmo.

Lucy apenas soltou uma pequena risada ao ver o rosado corar.

Luca – O que é esse bolo? – indagou ao voltar a encara-lo.

Natsu – É o SEU bolo – sorriu – É seu aniversario hoje, certo?

Os olhos de Luca ganharam um leve brilho – De verdade? – perguntou empolgado, vendo Natsu confirmar com a cabeça – Não sei por que, mas já te amo! – deu um abraço apertado no pescoço do rosado.

Lucy – Parece que alguém é comprado facilmente com um bolo – comentou com uma gota na cabeça.

Luca então encarou a loira – Não é apenas um bolo mamãe... É O bolo de chocolate! – exclamou com os olhos ainda brilhando.

Natsu –... E a Wendy? – perguntou pela menina.

Lucy – Estudando... Estudando muito – explicou – Após recuperar o tempo perdido, ela parece ter descoberto o que quer fazer, então passa a maior parte do tempo estudando...

Natsu – Então ela realmente vai fazer o vestibular para medicina? – viu a loira confirmar com a cabeça.

Lucy – “Descobrir a cura para o Alzheimer”... Esse se tornou o sonho dela – concluiu, abrindo um sorriso de canto.

Natsu – Será que eu não consigo trazê-la pra cá? Ela poderia tentar fazer faculdade aqui... – sentia muitas saudades da pequena.

Lucy – Você pode tentar... Do jeito que ela é, capaz de conseguir – soltou uma pequena risada.

Com o menino ainda nos braços, Natsu puxou a loira para mais perto de si, a abraçando também.

Natsu –... Amo vocês... E a partir de agora, estaremos sempre juntos – falou gentilmente.

Lucy – Sim – abriu um sorriso de canto.

Segundos depois, a loira encarou o rosado com um olhar malicioso.

Lucy –... Já disse como você fica sexy de dólmã? – fez Natsu corar violentamente.

Luca – Sexy? – não entendeu aquela palavra, já que era a primeira vez que a estava ouvindo.

Natsu – Luca vai realmente ganhar um irmãozinho... – pensou ainda sem graça.

Lucy então se aproximou da face do rosado, tomando os lábios do mesmo, coisa que não fazia há mais de um ano.

Luca –... Eu também quero! – fez os dois se separarem.

O menino então levou uma mão até a nuca de Natsu e a outra até a nuca de Lucy, aproximando os rostos dos dois de sua face.

Lucy pode sentir os lábios do menino tocarem gentilmente sua bochecha e logo depois viu Luca fazer o mesmo com Natsu. Depois de alguns segundos em um completo silêncio, a risada do rosado ecoou pelo local, fazendo Lucy o acompanhar em meio a aquelas gargalhadas de alegria.

Natsu e Lucy então retribuíram o pequeno. Os dois beijaram as bochechas do menino ao mesmo tempo, um de cada lado, fazendo o mesmo corar ao fechar os olhos enquanto sentia o carinho dos pais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

—... E essa é a historia da mamãe e do papai – o menino de cabelos rosados, aparentando já ter seus doze anos, concluiu.

O mesmo estava sentado sobre um sofá, de frente para uma pequena menina de cabelos loiros e olhos que brilhavam em um tom ônix, aparentando ter seus cinco anos de idade.

— Jura mesmo que isso aconteceu? – a pequena indagou com os olhos brilhando.

— Claro, apenas lhe contei o que me disseram – sorriu ao responder.

Mas logo as duas crianças tiveram suas atenções chamadas.

Lucy – Luca, Nashi... O jantar está pronto, o pai de vocês está chamando para comer – informou calmamente, fazendo os pequenos se levantarem rapidamente do sofá e correrem para a cozinha.

Nashi – Mamãe, mamãe! – fez a loira a encarar – É verdade que a mamãe era um fantasma?

Lucy – F-Fantasma? D-Digamos que fui algo parecido? – respondeu um pouco emburrada.

Natsu – Sua mãe era uma assombração... E das bem cruéis – apareceu vestindo apenas uma calça de moletom.

Nashi – Então o papai era um faca... Fracu... F-Fracassado? – teve certa dificuldade em dizer a palavra, mas acabou deprimindo o rosado.

Lucy – Sim, seu pai era o maior fracassado de todos! O Rei dos fracassados! – sorriu cinicamente, se vingando do amado.

Luca – Vamos comer! – falou completamente faminto.

Lucy – Espere, vou chamar sua tia... Afinal nos reunimos por causa dela... Seu pai não foi trabalhar hoje por isso – explicou.

Não demorou muito para que a loira aparecesse ao lado de Wendy.

Natsu – E aí está ela! – abriu um sorriso radiante – A primeira médica da família e a futura numero um do mundo!

Wendy apenas teve suas bochechas tomadas por um leve rubor.

Lucy – Eu realmente queria te levar a algum lugar especial... Mas você disse que um jantar com todos já seria o suficiente... – comentou.

Wendy – Sabe, hoje é o aniversário do dia que Natsu-san me achou... Do dia que comecei a fazer parte da vida de vocês – explicou um pouco sem graça, surpreendendo Natsu e Lucy – Então eu queria comemorar com vocês, minha família... Meus protetores... Minha inspiração para seguir em frente...

Com as bochechas tomadas por um leve rubor, Lucy pode perceber os olhos de Natsu se encherem de lágrimas.

O rosado então se aproximou de Wendy, e logo a tomou em seus braços, a abraçando fortemente.

Natsu –... Tenho tanto orgulho de você – falou gentilmente, fazendo a pequena ficar completamente corada –... Agora você é uma médica... Espero que seu sonho se realize minha querida irmã.

Wendy então retribuiu o abraço –... Já se realizou – murmurou em um tom abafado – Meu sonho e sempre ter vocês por perto... Todos vocês...

Luca – Vamos comer! – exclamou em um tom mais elevado, fazendo com que os dois se separassem do abraço.

Já sentada sobre a mesa, Wendy apenas via Natsu servir Nashi enquanto Lucy e Luca faziam o próprio prato.

A garota então abriu um sorriso de canto –... Que esses momentos felizes venham a se repetir pelo resto de nossas vidas...


Notas Finais


;-; dessa vez não direi "até o próximo"

Mais uma vez, obrigado por me acompanharem até aqui ;-; A Loira que apenas Eu posso ver, agora encontrou sua conclusão... Qualquer duvida é só me perguntar, responderei a todas...

Um pequeno aviso para quem acompanha minhas outras fics:

Estarei postando uma one-shot até segunda talvez, depois disso irei tirar uns 15 dias no mínimo para poder descansar um pouco a mente, só então voltarei a postar nas outras fics!

Mas agora não será mais um mês de cada! De certa forma, isso está fazendo eu me sentir "obrigado" a postar os capítulos, e isso não é legal =S

Por exemplo: Em meses de ALQAEPV dava vontade de postar APD ou OMP, e vice-versa...
Quero me divertir escrevendo, então agora, ao invés de um mês para cada fic, farei uma semana para cada...

Ou seja, uma semana para APD, uma semana para OMP, uma para O Eunuco (até termina-la), e uma para reescrever EEMM...

Não digo que farei a semana somente para uma fic... O que quero dizer é que pelo menos em tal semana, poderá haver no mínimo um capitulo de tal fic ( se eu tiver embalado até três se bobiar)... E depois de postar um único capitulo de tal fic, ficarei livre pra escrever qual fic eu quiser... Sinto que assim conseguirei trazer algo com mais qualidade para vocês...

Mais uma vez, muito obrigado a todos ^^
Espero que me compreendam ;)


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