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História A Loira que apenas EU posso ver - Me Deixe em PAZ


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Mais um capitulo xD

Boa leitura a todos o/

Capítulo 7 - Me Deixe em PAZ


Lucy – Se você não se levantar, vai se atrasar – falou gentilmente com o rosado ainda abraçado ao seu corpo.

Natsu se afastou um pouco –... Por que faz isso comigo em? – perguntou calmamente.

Lucy – Ahn? – não entendeu.

Natsu – Você nem me conhece, mas me trata com tanto carinho e... – corou – Digamos que, me trata muito bem.

Lucy – Eu acho que é por você ser fofinho – sorriu.

Natsu – Fofinho? – ficou um pouco indignado – Quer dizer que você faria isso com qualquer homem fofo? – perguntou.

Lucy pensou por alguns segundos –... Não... Na verdade, nem eu entendo direito o porquê de eu fazer isso com você – falou seriamente – Acho, que é por que você é a única pessoa que eu tenho ao meu lado no momento – falou calmamente – A única pessoa que eu posso conversar, tocar, abraçar... – pensou – E porque, posso até mesmo sentir o calor de seu corpo...

Natsu – Isso seria uma troca de favores então? – perguntou com uma gota na cabeça – Eu lhe dou companhia e você me consola por eu ter tomado um fora?

Lucy – Digamos que pode ser assim – riu ao brincar.

Natsu se afastou, passando a se sentar na cama – Lucy, como era sua vida antes de morrer? – perguntou calmamente.

Lucy – Eu não morri... – respondeu com uma gota na cabeça – Mas de qualquer forma, não eram lá grandes coisas – respondeu seriamente – Eu nunca consegui me entender com o meu pai, tinha três a quatro amigos apenas e, eu acabei nesse estado, pois descobri que iria me casar – falou seriamente, surpreendendo o rosado.

Natsu – Você ia se casar? – perguntou surpreso, fazendo a loira confirmar com a cabeça – E fica me seduzindo dessa maneira? – perguntou indignado.

Lucy – O que que tem? Eu nunca disse que amo meu noivo – explicou calmamente.

Natsu – Mesmo assim, traição é algo errado! – continuou a falar em um tom indignado – Ele continua sendo seu noivo... Ele... De quem estamos falando?

Lucy ficou em silêncio –... Deixa isso pra lá – sorriu sem graça e pulou no pescoço do rosado – E então? O que vamos fazer hoje? – perguntou animada.

Natsu – Espera, espera, espera – se levantou rapidamente – Como assim, deixa isso pra lá? Eu estou sendo assediado por um ser que já possui um compromisso com outro homem, e você pede para eu deixar isso pra lá? – perguntou incrédulo.

O local voltou a ficar em silêncio.

Lucy – Mas... – fingiu chorar – Nós nunca nos demos bem, ele me batia, me humilhava... Ele nunca se importou comigo – falou em tom de choro.

Natsu – Então, por que você esta noiva dele? – perguntou desconfiado.

Lucy – Meu pai, armou um casamento, para assim garantir a fortuna dele e uma união entre empresas – explicou ainda em tom de choro.

Natsu nada respondeu, apenas ouvia as lágrimas e os soluços falsos da loira.

Natsu –... Bom, então, não é tão ruim assim chifrar esse seu noivo... – falou um pouco sem graça, acreditando na mentira da loira.

Lucy – Chifrar? – parou com o choro falso – Quem está falando em chifrar? Só estou lhe dando carinho... Somos amigos afinal – sorriu – Não quero ter nada com um perdedor rejeitado como você – falou calmamente.

Uma veia saltou na testa do rosado e seu corpo tomou um tom avermelhado – Sua...! – quase era possível ver a pele do rosado expelir a raiva e a vergonha que o mesmo estava sentindo.

Lucy – Se acalme – riu – Até mesmo o mais azarado, o perdedor dos perdedores, consegue se casar algum dia – falou calmamente – Não é como se você fosse morrer virgem.

Os olhos do rosado haviam se tornados escuros, tão escuros como a noite.

Natsu –... Eu vou para a escola, antes que você perca sua vida mais uma vez – falou friamente, caminhando até o guarda-roupa para pegar suas coisas.

Lucy –... Natsu, você é muito fácil de se provocar – suspirou – Você acha mesmo que eu iria querer ter algo com alguém, com meu corpo no estado em que está agora? – perguntou seriamente, fazendo o rosado a encarar pelo canto dos olhos –... E mesmo se eu quisesse, sua situação não ficaria pior em relação aos seus amigos caso eles descobrissem que você anda se agarrando com o vento por ai?

Natsu nada respondeu.

Lucy – Além do mais, a garota que você gosta, pode reconsiderar sobre o seu pedido – piscou para o rosado – Então, pra que ficar nervoso... Eu só disse que, não tem como nós dois darmos certo – sorriu – Só que de uma maneira mais cruel – murmurou a ultima parte.

Natsu – É por que... – se lembrou do papel que havia encontrado nas costas da loira – Aquele papel idiota, daquela velha idiota, dizia que você era minha alma gêmea – pensou um pouco chateado, percebendo que a loira o encarava –... Nada não – saiu do quarto e foi para o banheiro para se trocar, deixando a loira sozinha no quarto – O que estou pensando? A pessoa que eu amo é outra...

Após longos minutos, o rosado terminava de arrumar a mesa para o café da manhã.

Lucy – Você está atrasado – falou enquanto se deliciava com a torrada preparada pelo rosado.

Natsu – O que posso fazer? – perguntou calmamente – Não posso deixar você sem comida...

A loira não gostou de como o rosado falou.

Lucy – Está me tratando como um animal de estimação? – se perguntou seriamente.

Natsu – Bom, eu estou indo – suspirou, pegando a mochila em cima do sofá – Não faça bagunça, e quando terminar, coloque tudo dentro da pia e guarde as coisas na geladeira – falou calmamente.

Lucy – Agora está me tratando como uma criança? – se irritou.

Natsu – Tchau! – bateu a porta, deixando a loira no local.

Após alguns minutos andando em direção à escola, o rosado apenas deu um longo suspiro.

Natsu –... Cinco... Quatro... Três... Dois... Um... – contou.

Lucy – Natsu! Me espera! – apareceu flutuando atrás do rosado.

Natsu – Eu sabia – murmurou um pouco irritado, se virando – O que está fazendo aqui!? – perguntou irritado em um tom mais alto.

Lucy – Estou indo para a escola com você – respondeu calmamente.

Natsu – Não! Volta pra casa! – continuou a falar alto – Não quero mais problemas na escola!

Lucy – Você não manda em mim! – mostrou a língua.

Natsu – Ela é uma criança por acaso? – logo percebeu como as pessoas que passavam pela rua o encaravam – Droga, vamos logo! – saiu do local correndo enquanto era seguido pela loira.

Após poucos metros, Natsu e Lucy viram uma garota menor que eles, aparentando ser de cinco a seis anos mais nova, sair correndo de um mercadinho com diversas mercadorias nas mãos.

Lucy – Ela comprou e não quis sacolinha? – perguntou calmamente.

Natsu – Provavelmente... Ela roubou – falou seriamente enquanto via a menina de cabelos azulados se afastar.

Logo depois dois homens saíram do mesmo mercadinho.

Homem 1 – Droga, eu vi os produtos sendo pegos... Mas não consigo me lembrar de como a pessoa era! – falou irritado consigo mesmo.

Homem 2 – O mesmo comigo, eu vi a pessoa passar pela porta com os produtos, mas não me lembro mais de seu rosto nem de suas características – falou com a mão na cabeça, tentando se lembrar.

Lucy – Natsu, o que aconteceu com eles? – perguntou curiosa enquanto passava pelos mesmos com o rosado.

Natsu suspirou – Vai saber... Ou são cegos, ou são loucos – falou calmamente.

Lucy – Falou o cara que conversa sozinho – riu sacanamente.

Natsu – Eu converso com você! Eu não falo sozinho, não cheguei ao ponto de ser considerado louco ainda! – falou irritado, mas logo pode perceber os dois homens do mercadinho o encarar surpresos.

Natsu saiu correndo do local completamente corado.

Lucy – Eu não me canso de ver isso – riu do rosado enquanto o mesmo corria.

Natsu – Cala a boca! – falou sem graça.

Após longos minutos, os dois chegaram à escola.

Lucy – Parece que vai chover... – pensou normalmente ao olhar para o céu e ver o mesmo completamente escuro.

Natsu –... Mas eu ainda não entendo... Quem era aquela menina? – se perguntou calmamente enquanto entrava no edifício – Como aqueles homens não a reconheceram? – não conseguia entender.

Logo Natsu chegou à sala de aula.

Jellal – Olha, se não é o homem que adora vestir um sutiã – debochou.

Gajeel – Ele fez aquilo, pois nunca sentiu peitos de verdade – segurou a risada.

Natsu – Falou o cara que namora uma garota que nem peitos tem – retrucou ao se aproximar.

Gajeel – Falou o cara que nem namorada tem – continuou a debochar.

Jellal – Falou os idiotas que não sabem a sensação de peitos de verdade – fez os dois o encarar.

Lucy – Qual o problema deles? Peitos são tão importantes assim? – pensou com uma gota na cabeça.

Gajeel – A Levy tem peitos – falou calmamente enquanto o rosado se sentava – Só que eles são pequenos... Mas nem por isso eles deixam de ser peitos...

Jellal – Diferentes dos da Erza, que se parecem com duas almofadas – falou corado enquanto se lembrava – Eu poderia ficar com meu rosto neles o resto da vida...

Natsu – Eu sei como você se sente... – falou no mesmo tom que o amigo ao se lembrar de mais cedo.

Jellal e Gajeel apenas encararam o rosado.

Gajeel – Não, você não sabe como ele se sente – falou sério.

Natsu – Sei sim! – respondeu sem graça.

Jellal – Nos diz, nos de quem foi então? – perguntou seriamente.

Natsu não respondeu, não podia dizer que havia sido de uma garota que apenas ele enxergava.

Jellal – Viu, nem mentir sabe – falou convencido.

Lucy – Qual o problema de vocês? – perguntou calmamente enquanto flutuava a cima da cabeça do rosado.

Natsu – De qualquer forma, mesmo vocês tendo namoradas, não quer dizer que vocês já tenham pegado neles com a permissão delas – falou um pouco indignado.

Jellal e Gajeel apenas encararam o rosado com olhares e sorrisos convencidos em seus rostos.

Natsu – MENTIRA!? – não pode acreditar – De verdade?

Lucy – A Levy já... – não conseguiu concluir – Como isso aconteceu? Nem eu fui tão longe... Na verdade, eu não fui nem no básico do básico... – pensou surpresa

Natsu – Como isso aconteceu? – perguntou indignado.

Gajeel – Ó jovem gafanhoto, quando você arrumar uma namorada, eu lhe darei algumas dicas – falou convencido.

Jellal – Ahhhh – suspirou – Só de lembrar como foi... Me da vontade de ir até a Erza e fugir da escola.

Natsu - Você não tinha dito que ela ainda não estava preparada para esse tipo de coisa? - não entendeu o amigo.

Jellal - Eu menti, senão o Gray ia ficar enchendo o saco - explicou.

Gajeel – Mas parece que isso ainda é muito cedo para você Natsu – segurou a risada – Afinal, você nem beijou uma garota ainda.

O rosado queria enfiar a cabeça em um buraco, sumir daquele lugar.

Gajeel – Mas falando sério, eu me senti um pedófilo na hora... Levy estava tão pequena... Tão encolhida – falava completamente corado.

Jellal – E a Erza com o chicote e as algemas então... – falou da mesma forma que Gajeel, atraindo os olhares surpresos de Gajeel e Natsu.

Natsu – Relação sadomasoquista? – não pode acreditar.

Gildarts – Todos sentados! – falou sério ao chegar no local.

Natsu – Obrigado professor, eu não estava mais aguentando – chorava por dentro ao agradecer mentalmente.

Lucy – Né... – se aproximou da orelha do rosado – Você nunca beijou uma garota mesmo?

Natsu – Você já não sabia disso? – pergunto um pouco irritado em um tom de voz mais baixo.

Lucy – Não – respondeu calmamente – Eu sabia que você era um virgem que havia sido rejeitado... – suspirou – Nunca imaginei que você fosse tão mole assim – falou desapontada.

Natsu – Sua...! – falou mais alto, chamando a atenção de todos.

Gildarts – Algum problema Natsu? – perguntou seriamente.

Natsu – Não professor, pode continuar – respondeu sem graça.

Lucy – Calma, não precisa se irritar – falou normalmente – Isso que você tem é uma virtude – sorriu – Esse azar que você tem com as mulheres, as afastando... Torna você um homem puro – riu – Por que não se torna um padre?

O rosado se levantou rapidamente de sua cadeira, surpreendendo à loira e seus dois amigos.

Natsu – Professor, será que posso sair? Não estou me sentindo muito bem – falou em um tom mais fraco.

Gildarts viu os curativos pelo corpo do rosado –... Tudo bem... Mas se melhorar, volte o mais rápido possível – falou seriamente.

Natsu apenas deixou a sala.

Lucy seguiu o rosado – O que deu em você? Agindo tão infantilmente – continuou a seguir Natsu em direção ao terraço – O que, vai se matar? – brincou, mas não obteve nenhuma resposta –... Que saco! Não me deixe no vácuo! – falou irritada.

Logo chegaram ao terraço.

Lucy – Natsu... – foi interrompida.

Natsu – Me deixe em paz! – falou em um tom mais alto, se virando para a loira e surpreendendo a mesma.

Lucy – Natsu...

Natsu – Eu já tenho pessoas o suficiente ao meu redor para ficarem me pondo para baixo – continuou a falar irritado – Não preciso de mais uma... Ainda mais um fantasma como você, que parece que só veio para infernizar a minha vida!

A loira nada respondeu, dessa vez sentiu o rosado falar seriamente.

Natsu – Eu estou tentando lhe ajudar a voltar ao que era antes, mas você só sabe me atormentar e me por pra baixo, que saco, me dê um tempo! Eu não preciso que fiquem jogando na minha cara o quão idiota e digno de pena eu sou, então... Por favor, me deixe em paz... Eu já estou lhe ajudando, então pare de me humilhar! É tudo o que eu lhe peço! – continuou a falar em um tom mais elevado.

Logo o rosado pode perceber a loira se entristecer.

Lucy – Natsu, eu... – novamente foi interrompida.

Natsu – Estou voltando para a sala... Por favor, vai embora – pediu ao passar direto pela loira, voltando para a sala de aula.


Notas Finais


Até o próximo!


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