A noite chega e Regina recebe o namorado em sua casa mais cedo que o combinado. A morena estava linda, com uma saia preta e justa que ficava no meio de suas coxas e uma blusa azul escura de manga comprida e botões na frente, e com um salto preto, não muito alto nos pés. Seus cabelos estavam soltos e sua maquiagem não era pesada.
— Oi! — ele a cumprimenta sem graça.
— Oi. — ela fala seca e entra no táxi.
O loiro suspira e da volta no carro, se sentando ao lado dela. — Vai ser assim?
— Assim como? — se faz de desentendida.
— Você sabe como. — fala olhando para ela.
Regina respira fundo olhando pela janela.
Ele balança a cabeça em negação e fica no celular, afastado dela.
O caminho inteiro se passa sem eles trocarem uma palavra. Quando chegam ao shopping, Robin paga o táxi e Regina que havia saído do carro, o esperava no hall de entrada.
Eles seguem caminhando pelo local até encontrem o restaurante onde os pais do loiro estavam esperando, sem se olharem ou tocarem.
Avistam os Locksley em uma mesa no canto.
— Regina, querida! — Roberta se levanta pra cumprimentar a nora.
— Roberta! — por mais que esteja brigada com Robin, sua sogra era muito especial para ela. Regina cumprimenta o pai de Robin também, mas logo volta a conversar com a sogra. Artur, o pai de Robin percebeu que o clima ainda entre os dois não havia melhorado. — Conversou com ela, filho?
Ele suspira. — Não, ela não quis e me ignorou o caminho todo. Igual está fazendo aqui. — olha a namorada que conversava animadamente com sua mãe.
— Por que vocês não dão uma volta? Não podem ficar assim. — o mais velho sugere.
— Também não quero ficar assim, mas não acho que ela vai querer sair comigo, sozinha. — abaixa a cabeça.
— Ela já esta aqui, custa nada tentar. — o encoraja.
Ele respira fundo e se levanta. — Vou tentar. Obrigado, pai! — ele sorri para o pai e vai para perto das duas mulheres. — Regina, posso falar com você?
A morena automaticamente para de sorrir e se levanta respirando fundo. — Com licença. — pede educadamente ao se retirar da mesa.
Ele sorri fraco e vai para a área externa do restaurante, que estava vazia e possuía vários sofás espalhados. Ele puxa uma das poltronas para ela sentar e logo se senta ao seu lado. — Então… Me desculpe, Regina.
— Já te desculpei.
— Desculpou? — arqueia a sobrancelha. — Porque não parece.
— Sim, mas não esqueci. Você enlouqueceu, vai ser assim toda vez? —cruza os braços.
Ele passa as mãos no cabelo. — Eu não sei. Não sei, Regina! Não consegui pensar em mais nada a não ser aquela mensagem.
— Você não confia em mim. — olha pra baixo.
— Não, eu não confio nele. Por isso fui até ele tirar satisfações, mas ainda agi sem pensar em você.
— Você foi o que?
Ele engole a seco aí se lembrar que não havia falado essa parte para ela. — Fui até a casa de Daniel. — Sussurra.
— Robin você é maluco ou o que? — se levanta.
Ele a encara e nega com a cabeça. — Talvez eu só tenha medo de te perder…
— Sabe-se lá o que ele podia ter feito contigo, Robin. — andava de um lado pro outro demonstrando todo seu nervosismo.
Ele franze a testa. — A única coisa que ele fez foi receber um soco bem-dado.
A morena volta a se sentar com a cabeça apoiada nas mãos.
Robin se aproxima dela e levanta sua cabeça. — Por que tem tanto medo do que ele possa fazer?
— Porque ele é agressivo. — passa as mãos nos cabelos. — Não faz mais isso, ok? — o encara.
Suspira. — Não vou! Mas, Gina, o que aquele babaca te fez? — fala preocupado.
— Nada! — fala rápido e o abraça. — Desculpa. — sussurra no ouvido dele.
Ele a abraça apertado, ainda preocupado, mas resolve não insistir nisso. — Está tudo bem, baby. Me desculpe também, fui um idiota.
—Estraguei seu dia, né? — fala triste.
— Você nunca estraga nada, ok? — passa a mão no rosto dela.
Regina sorri. — Vamos ao cinema?
Ele ri do assunto aleatório que a namorada começa a falar. — Quando?
— Agora!
Ele arregala os olhos e percebe que ela estava falando sério. — Você nem sabe o que está passando e vamos deixar meus pais aí?
— A gente fala com eles. — rouba um selinho dele. — Vai, por favor? — faz bico.
Ele gargalha. — O que eu não faço por você, hein?
Eles entram no restaurante novamente e Robin vai falar com os pais. Eles sorriem e informam que já pagariam a conta e iriam embora, e que não era para os dois chegarem em casa muito tarde.
No cinema eles optam por assistir “Animais Fantásticos e onde habitam”, pois, Regina amava Harry Potter e o filme era da mesma autora.
— Vai querer pipoca, baby? — O loiro pergunta após comprar os ingressos.
— Claro. Quem não quer? — ri.
Ele ri e entra na fila da pipoca, abraçando a morena. — Esfomeada.
— Quero chocolate também. — acaricia os braços dele.
— Sim senhora. Algo mais? — ele brinca e coloca as mãos em sua cintura.
— Hm… — ela finge pensar e se vira. — Um beijo.
Ele sorri. — Quantos você quiser. — a beija.
— Oh casal, a fila! — um homem os interrompe.
Eles se separam e Robin ri enquanto Regina escondia seu rosto no pescoço dele, com vergonha. — Desculpa, cara. — o loiro diz e vai pegar a pipoca e o chocolate.
— Amor, quero refrigerante. — pede manhosa.
— Coca ou Guaraná? — diz enquanto pegava o dinheiro.
— Você não sabe meu preferido? — finge indignação depois ri. — É coca!
— Só perguntei por perguntar. — ri. — Já sabia a resposta. — ele paga e entrega o chocolate e o refrigerante a ela enquanto ele levava a pipoca.
— Huhum… Sei. — ri e os dois seguem pra fila.
— Amor? — Robin a chama já dentro do cinema.
Eles haviam escolhido os últimos assentos. O cinema não estava cheio.
— Sim? — ela o olha.
Ele segura o rosto dela e a beija.
Mills entrelaça os dedos nos cabelos dele, aprofundando o beijo.
Quando o ar se faz necessário ela deita a cabeça no ombro dele voltando a atenção pro filme.
Ele passa o braço pela cintura dela e coloca a mão por baixo da blusa, apertando ali. Ela se desencosta dele para beber seu refrigerante e quando volta, o loiro a puxa e deposita um selinho em lábios, descendo para seu pescoço.
Automaticamente a morena inclina a cabeça deixando o pescoço livre para o namorado; — Robin, o… O filme… — ofegante.
— Tá chato. — ele fala e logo volta a dar beijos molhados e chupões em seu pescoço; — Outro dia voltamos e vemos de novo, oportunidade não faltará. — as palavras saem em conjunto com uma respiração ofegante, abafada pelos beijos.
— Você vai me marcar. — sussurra.
— E você vai me enlouquecer. — bate a mão no balde derrubando poucas pipocas no chão.
Ela ri e inicia um beijo mordendo de leve o lábio inferior do namorado.
Robin desce a mão aos poucos até ir de encontro com a cintura dela.
Ela coloca as pernas em cima dele.
Seus corpos são colados por completo, só havendo impedimento entre suas vestimentas. A mão dele, passeia por suas curvas.
Eles ocupavam apenas um assento, onde Regina estava sentada em cima dele e ele adentra a blusa dela, passando as mãos em toda suas costas e a apertando de vez em quando.
Ao se remexer, ela sente o membro do namorado embaixo de si e suspira baixinho.
Ele desce os beijos até o decote da blusa dela e abre dois botões, deixando uma parte do sutiã preto aparente.
— Robin… — sussurra. — Para, para, para… Nós não podemos.
Ele fecha os olhos, se repreendendo por não ter conseguido se segurar. — Desculpa. Você está certa. — a encara.
— Ei, não precisa se desculpar. — sorri e acaricia o rosto dele. — Eu amei cada segundo, mas estamos em um local público.
Ele sorri e pousa as mãos na cintura dela. — Eu também. — sorri malicioso.
O filme acaba e os dois andam de mãos dadas até um táxi que Robin havia pedido.
Ao chegar na casa de Regina eles se despedem.
— Te vejo amanhã? — o loiro pergunta após se beijarem.
— Com certeza! Tchau, amor! — ela dá um selinho rápido nele e sai do carro.
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