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História A Lost Love - Lost


Escrita por: BREEHEARTEYES e Parrilla_Gomez

Notas do Autor


Oi gente, tchau gente kkkkk

Capítulo 12 - Lost


Fanfic / Fanfiction A Lost Love - Lost

 Duas semanas depois do cinema…

— Eu já disse que não vou, Robin! — ela fala irritada e gesticulando com as mãos.

— Por favor, amor. Vai ser legal. — ele olha para ela com uma cara de “pidão”.

— Vai ser muito chato. Vai ter mosquito, mato, eu não gosto. — revira os olhos.

— Não vai, Gina. É só passar repelente e eu vou estar lá. — ele chega perto dela. — A turma toda vai.

— Como se eu gostasse da turma toda.

Ele revira os olhos e coloca as mãos nos ombros dela. — Mas gosta de mim, e eu vou. São só três dias e nem é tão longe da cidade assim.

— Amor… — faz bico.

O sinal toca e ele dá um selinho nela. — Pensa com carinho, porque não quero ficar três dias longe de você. — ele sussurra no ouvido dela e se afasta, piscando o olho antes de sumir no corredor.

·        

Já em casa, a morena contava para a irmã a conversa que teve com o namorado.

— Mas Gina… — a ruiva tenta falar.

— Você sabe que eu odeio mato e acampar, pra que eu vou nesse acampamento? — ela fala cansada.

— Seu namorado vai e a Marian vai, você quer ela lá no matinho com ele? — ri provocando.

Ela fecha a cara. — Não! Você sabe que eu não gosto daquela piranha, muito menos ela perto dele. — suspira e revira os olhos. — Eu vou!

— Maravilhoso. — Zelena pula no colo da irmã.

— Você é pesada, gracinha. — a morena fala entre risos.

A ruiva sai de cima dela. — Me chama de gorda não. — a empurra.

Ela abraça a irmã de lado. — Tava brincando, ruiva.

— Eu já falei com papai e ele deixou a gente ir.

Regina arqueia a sobrancelha. — Mas você nem sabia que eu ia.

— Eu tinha certeza que você não deixaria o namoradinho solto. — ri.

— Assim até parece que eu sou uma ciumenta possessiva. — ela fala seria e depois ri.

— Você é. Anda, vamos arrumar nossas coisas, é amanhã.

— Tem repelente né?

— Fresca. — finge tosse.

Revira os olhos. — Me deixa, Zelena. Mas vem cá, aquela sua blusa verde, exército, sua… Me empresta? — sorri e pisca os olhos, várias vezes.

— Verde é minha cor e eu vou usar. — mostra a língua. — Mas nós vamos com o uniforme de olimpíada da escola, linda.

— Sério? Aquele uniforme é feio. — faz uma careta.

— Você vai estar no meio do mato, Regina.

— Ainda tenho que estar linda, Zelena. — ela ri.

— Faz uma plástica.

— Muito engraçado. — mostra a língua pra ela enquanto mexia no guarda-roupa e retirava algumas roupas do mesmo.

— Vai de calça por causa dos mosquitos e tênis, Regina, nada de sapatilha ou salto.

Ela resmunga e pega um tênis no armário, uma calça legging preta e uma blusa azul lisa que ficava bem colada no corpo. — Essa roupa serve, Senhorita “vivo na floresta”?

— Não, a parte de cima é uniforme. — da língua rindo.

Ela revira os olhos e pega o uniforme, guardando a outra blusa. — Pronto, chata.

— Bem melhor!… Vou arrumar minhas coisas e ir dormir, os dias serão longos. — dá um selinho na irmã e se retira.

Regina se joga na cama quando acaba de arrumar a mala e pega seu celular, mandando uma mensagem para o namorado.

“Robin? Tá acordado?”

“Oi, amor.” — ela recebe a resposta imediatamente e abre um sorriso.

“Amanhã nos vemos no acampamento ou você vem me buscar?”

“Você vai??” — Ele sorri olhando para o celular.

“Claro, não vou deixar meu namorado nesses matos sozinho.” — brinca.

“Que namorada linda que eu tenho. Mas respondendo sua pergunta, posso ir te buscar na sua casa.”

“Que bom. Amor, vou tomar banho e dormir. Boa noite. Te amo.”

“Boa noite, linda. Te amo.” — ele desliga o celular e vai arrumar suas coisas.

 [...]

Robin desce do táxi e toca a campainha da casa de Regina. Logo ela aparece na porta segurando algumas malas.

— Oi amor! — ele diz esfregando uma mão na outra.

— Oi! — ela bota as coisas no chão e o abraça forte. — Já estava com saudades.

Ele a aperta forte. — Eu também, baby. — ele se afasta um pouco e olha as malas. — São só essas?

— Sim, ela é uma exagerada. — Zelena aparece na porta da casa dos Mills.

Regina olha para o namorado meio apreensiva. — É… Zelena vai com a gente, tudo bem?

Ele sorri e olha para as irmãs. — Tudo, amor.

— Você acha que alguém reclama da minha presença, sis? — a ruiva fala já entrando no banco traseiro do táxi.

— Eu reclamo! Conviver com você cansa a minha beleza. — a morena diz, rindo e deitando a cabeça no ombro do namorado.

— Não me culpe por você ser feia. — a ruiva mostra a língua.

— Como se você fosse linda. — o táxi para em frente à escola e eles descem, tirando as malas do carro.

O ônibus finalmente estaciona e todos descem para adentrar a floresta. Os três professores e dois guias da floresta acompanhavam os alunos. Ao chegar no local, eles teriam que montar as barracas onde iriam dormir.

— Amor, eu não sei fazer isso. — a morena fala manhosa enquanto Robin lia o manual da barraca.

— Calma Gina, acho que já descobri como faz! -ele diz determinado e começa a pegar as coisas da barraca

Locksley monta a barraca que a namorada dormiria com a irmã, pois, os professores como previsto não deixaram que o casal dormisse junto, demoraram horas para chegar e já estava escurecendo.

Ele termina a montagem e sorri, havia ficado boa. Ele estava suando, pois, tinha feito todo trabalho sozinho.

— Pode arrumar suas coisas aí dentro, Gina. — ele diz a namorada que já estava impaciente.

— Obrigada! — selinho. — Obrigada, obrigada! — o enche de beijinhos.

Ele ri e a segura pela cintura, — De nada, meu amor. — dá um selinho nela. — Preciso ir arrumar minhas coisas, te vejo daqui a pouco.

— Queria poder dormir com você. — faz bico.

— Eu também, linda. Mas você ouviu o professor, né? — ele faz uma careta.

— Ouvi. — revira os olhos. — Vai lá então, nos vemos mais tarde. — o abraça pelo pescoço.

Robin abraça a namorada pela cintura e a toma em um beijo apaixonado.

- Já já eu volto! — ele diz, da mais um beijinho nela e se afasta.

·        

Depois de todos estarem acomodados em suas barracas, eles se reuniram perto da fogueira e conversavam.

Alguém teve uma ideia de jogar “Verdade e Desafio” e Regina amava o jogo então, logo convenceu todos a participarem.

Depois de algumas jogadas a garrafa caiu para Regina e Graham, e todos sabem que ele sempre foi apaixonado por ela.

— Verdade ou desafio, Regina? — ele pergunta com um sorriso safado.

— Desafio, Graham. — revira os olhos.

— Eu desafio você a… beijar qualquer pessoa sem ser o seu namorado. — ele estala a língua no final da frase.

Robin fuzila o garoto com o olhar, mas desvia sua atenção pra namorada que se levanta.

— Ok. — ela sorri pro namorado que arqueia a sobrancelha sem entender.

A morena se aproxima de Zelena, senta no colo da irmã e rouba um selinho dela. — Pronto, Graham.

O menino fecha a cara, mas aceita e Robin ri. A garrafa é rodada novamente e cai com Zelena e Robin.

— Robinzinho, verdade ou desafio? — ela ri.

— Desafio, cunhadinha! — arqueia a sobrancelha, a desafiando.

— Hum!… — ela olha na direção de Regina, que a olhava séria. — Eu desafio você a dar um beijão na minha irmã. — ela olhou para a morena e piscou. Zelena só havia feito isso, pois, Marian estava lá e iria morrer de raiva.

— Que coisa chata ficar todo mundo se beijando. — Marian se pronuncia revirando os olhos.

— Você só fala isso porque ninguém te beija. — a ruiva conclui com desprezo.

— Sua irmã roubou meu namorado!

Regina ri e todos ficam em silêncio. — Não roubei ninguém, querida. Robin não é um objeto para ser roubado. — fala com desdém e se levanta.

A morena sai andando pra perto das barracas e Robin a segue.

— Estragou a brincadeira. — Zelena reclama de Marian.

— Não enche. — Marian diz irritada e sai.

Enquanto isso Robin tenta falar com Regina.

— Amor, espera. — ele diz a alcançando e segurando em seu braço.

Ela vira e sorri. — Ta tudo bem, ei só não queria ficar lá. Ela fica falando essas coisas, eu não gosto.

Locksley sorri e coloca uma mecha do cabelo dela atrás da orelha. — Eu sei, amor. Mas vem cá… a gente não fez o desafio da sua irmã.

Ela sorri e morde o lábio inferior. — Temos que dar um jeito nisso… — coloca uma mão na nuca dele acariciando os fios e a outra se encontravam nos braços do namorado.

— Concordo. — ele coloca suas mãos na cintura dela e cola seus lábios.

 [...]

Amanhece e todos já prontos, pois, eles iriam para uma cachoeira que havia a alguns quilômetros da onde estavam acampados.

Eles estavam todos em fila e Marian fazia questão de ficar perto do casal.

Já fazia uma hora que eles estavam andando e essa parte da trilha era estreita e com várias pedras e foi em uma delas que Marian caiu.

— Me ajuda, Robin! Tá doendo! — ela falou e segurou se joelho.

O loiro se ajoelha perto dela, se preocupava apesar de tudo que ela já tinha feito.

— Onde dói?

— Meu joelho. — ela choraminga.

— Eu tropecei em uma pedra e meu joelho está doendo muito, professor. — ela fala com cara de dor.

O professor olha o joelho dela. — Obrigado, Robin, mas agora é melhor você acompanhar a turma.

O loiro se levanta e procura pela namorada, mas não a encontra.

— Cadê a Regina? — ele pergunta pra ruiva.

— Não gostou nada da ceninha e saiu na frente.

— Droga! Vou atrás dela. — ele diz e sai apressado.

Ele a encontra e segura o braço dela. — Que é? — ela se solta irritada.

— Regina por favor. Eu só ajudei a garota, não podia deixar ela lá no chão. — ele fala tentando se explicar.

— Robin, ela se tacou no chão. — revira os olhos. — Vá ajudar sua amiguinha. — ela sai andando rápido, pulando para desviar das pedras, em um movimento mais rápido ela escorrega e cai de um barranco.

A morena se segura, mas estava escorregadio, Robin a vê e segura.

— Calma, não olha pra baixo. — o peso dela contra um braço dele não estava sendo favorável e ele não conseguia puxa-la.

— Robin, eu estou com medo. — ela choraminga e seus olhos já estavam cheios de lágrimas.

— Eu não vou te soltar. Fica olhando para mim, ok? — ele fala calmo, mas por dentro estava tremendo.

— Robin… — tenta subir, mas sente uma dor. Ela ignora a dor.

— Estou aqui, amor. — tenta puxa-la, mas não consegue.

Ele se ajeita ainda segurando a mão dela, um dos movimentos que ela faz com a perna facilita e ele consegue puxa-la.

Com o puxão, Robin cai no chão com Regina por cima. Eles estavam suados e ofegantes.

Robin se levanta e a ajuda a fazer o mesmo. Eles se abraçam e ela deixa algumas lágrimas caírem.

— Tá tudo bem, amor. — ele diz passando a mão no cabelo dela.

Regina enxuga suas lágrimas e segura na mão dele. Ele começa a andar, mas quando a morena pisa no chão, sente uma forte dor no tornozelo e solta um grunhido.

— Regina, amor, o que foi? — ele fala a segurando pelo braço.

— Ta doendo meu tornozelo, muito. — ela reclama.

— Vem cá. — ele a pega no colo e começa a andar. Mesmo que ele não conhecesse nada da floresta, eles não poderiam ficar ali parados, pois, já havia se passado muito tempo e logo anoiteceria.

Ele já havia andado com ela no colo por um tempo e ela agora dormia. Já estava meio escuro quando ele vê uma cabana que parecia vazia.

— Amor? — ele a chama baixinho.

— Hm… — ela murmura se aconchegando mais nele.

— Achei uma cabana pra gente ficar. — ele fala já dentro.

A coloca no chão e percebe o quão quente ela estava. Ele a senta no chão, pois, não havia nada na cabana. O loiro tira o casaco e coloca por cima dela, ele tenta ver o tornozelo dela, mas a Mills geme de dor e ele decide não mexer.

— Você esta com febre. — ela fica quietinha. — Espera um pouco. — ele se levanta.

— Robin… Não vá. — ela pede encolhida.

— Calma, já volto. — beija a testa dela e sai.

Quando ele volta estava sem camisa e molhado. Ele enrola um pedaço da camisa no pé dela e o resto passa na testa dela.

— Nós teremos que passar a noite aqui, baby. — ele senta atrás dela e a coloca apoiada no peito dele.

A morena estremece um pouco por conta do frio que sentia, mas logo se aconchega e dorme.


Notas Finais




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