ROBIN
Me assusto um pouco. Aquilo era uma festa surpresa pra mim? Minha morena organizou tudo e fez uma festa do… Capitão América. Sorrio com a decoração e vejo praticamente toda a escola ali e minha família. Minha mãe se aproxima e me abraça.
— Parabéns, filho! Aproveita sua festa.
— Você sabia de tudo, dona Roberta?
— Claro que sim, ou você pensa que te enrolei no shopping só para comprar roupas? — ela ri e se afasta, indo para perto do meu pai. Logo sinto duas mãos pequenas tapando meus olhos e um corpo que conheço muito bem colado ao meu — Adivinha quem é? — ela ri e sem esperar mais tempo, me viro e a seguro pela cintura.
— Oi, morena! — sorrio percebendo o quão linda ela estava, ela usava um short preto com umas tachinhas, uma botinha e a melhor parte, um cropped preto com o símbolo do Capitão América e é claro que não podia faltar o colar de coração azul.
— Feliz aniversário, meu amor. — ela me abraça pelo pescoço ficando na ponta dos pés.
— Obrigado, meu amor. — beijo todo o rosto da minha namorada. — Foi sua ideia, morena?
— Queria ganhar todo crédito. — ri. — Mas, não. Zelena me ajudou bastante.
Eu sorrio e a levanto do chão. — Eu nem sei o que dizer.
Ela gargalha quando giro em meu colo. — Você gostou? — me pergunta apreensiva.
— Claro que gostei! — a coloco no chão. — Amo sua risada.
Zelena vem correndo e pula nas minhas costas. — Parabéns, best! — ela fala rindo.
Viro a cabeça para olhar ela, que estava nas minhas costas e com a cabeça apoiada no meu ombro. — Obrigado, “best”! — imito ela.
Killian se aproxima logo em seguida, com passos pesados ao ver a cena.
— Parabéns, Robin! — sorri e depois força uma tosse encarando Zelena.
A ruiva sai das minhas costas e abraça o namorado de lado. — Bom, aproveite a festa, Robin. — sorri e se retira com Killian.
Depois que falei com eles, dei uma volta pela festa com a Regina e cumprimentei todos ali presentes. Fiquei surpreso em ver Marian, não imaginei que Regina a convidaria e nem que ela viria depois de tudo.
— Oi Robin. — ela se aproxima e me abraça
— Oi Marian. — falo meio sem jeito e retribuo o abraço.
Regina volta e me vê abraçado com ela.
Já começo a imaginar o pior e me desvencilho do abraço.
— Que bom que está aqui. — digo sem emoção.
Marian sorri fraco. — Fico feliz de estar aqui… E parabéns. — ela segura meu braço e sinto o olhar de Regina sobre nós.
Minha namorada vem em nossa direção de braços cruzados. — O que faz aqui? — pergunta a Marian.
Estranho, pois, pensei que Regina havia convidado ela. Marian entrou de penetra na minha festa? Isso não é do feitio dela. — Você não a convidou? — pergunto pra Regina.
— Claro que não. — ela revira os olhos claramente irritada.
Me viro pra Marian, confuso. — Por que você está aqui então?
— Vim te dar os Parabéns, ué. — ela fala cínica.
Eu suspiro. O que menos queria agora era confusão. — Marian, você poderia ter me ligado. Não precisava ter vindo sem ser chamada… você sabe que não é bem-vinda.
Antes que ela respondesse vejo minha mãe se aproximando. — Algum problema aqui? — ela pergunta.
Sorrio forçado pra minha mãe. — Nenhum. Marian já estava de saída, não é?
— Então eu a acompanho. — Dona Roberta se oferece. — Regina, por que não mostra a decoração da piscina pro Robin? — sugere.
— Ok!— minha namorada fala visivelmente irritada e sai andando na frente.
Vou atrás dela e seguro seu braço quando já estamos lá fora. — Regina, amor…
— Que foi? — ela se vira me olhando e nos seus olhos haviam lágrimas.
— Não chora, por favor. — limpo suas lágrimas com cuidado. — Ela já foi embora.
— Vai ser sempre assim? — ela me abraça.
— Espero que não, pequena. — acaricio seus cabelos. — Me desculpe…
Ela seca as lágrimas e fica de costas pra mim se encostando e eu a abraço pela cintura. — Eu amo esse canto da sua casa.
Eu sorrio — E eu amo você.
— Eu também amo você. — ela acaricia minha mão.
— Já te disse que você é a melhor namorada do mundo e que eu amei você vestida de Capitão América? — eu a aperto mais em meus braços.
Ela ri. — O que eu não faço por você, né? Você sabe que eu prefiro o Iron Man.
Faço uma careta. — Eu sei, mas você ficou muito gostosa nessa roupa. — rio.
— Obrigada. — ela sorri.
Ficamos um tempo abraçado só desfrutando da companhia um do outro.
Beijo seus cabelos. — Por que minha mãe queria que você me mostrasse aqui?
— Pra tirar a gente de lá, Robin. — ela ri.
— Isso eu sei. — ri. — Pensei que tinha algo importante aqui. — faço um bico.
— Tem umas bolas na piscina. — ri e me olha, me dando um selinho.
Sorrio e seguro a cintura dela. — Depois, quando não tiver ninguém aqui, nós podemos nadar.
— Eu nem tenho um biquíni. — é a vez dela de fazer bico.
Arqueio a sobrancelha. — Quem disse que vai precisar? — sussurro no ouvido dela.
Ela vira pra mim me abraçando pelo pescoço. — Safado. — me beija.
— Você gosta. — rio e entrelaço os dedos nos cabelos dela. — Vai aceitar minha proposta?
— Como posso dizer não com você me olhando desse jeito? — ela me presenteia com aquele sorriso lindo que só ela tem.
Sorrio de volta e a beijo. — Vai ter que ficar comigo a noite toda, então.
— Isso nunca foi problema.
Cheiro seu pescoço. — Queria muito ficar aqui, mas acho que precisamos voltar.
— Não quero. — ela inclina a cabeça me dando mais acesso ao seu pescoço, que por sinal estava com cheiro do maravilhoso perfume dela.
— Você é muito cheirosa, sabia? — beijo seu pescoço.
Sinto ela se arrepiando e sorrio. — Tá com frio? — pergunto.
— Nem um pouco.
Nós nos beijamos novamente, era como se só existisse a gente. Nossas bocas se encaixavam de forma perfeita.
Escuto um pigarreio e sou obrigado a parar de beija-la.
Me viro para trás, na direção do barulho e vejo minha mãe. — Mãe… — olho pra Regina e vejo ela corada.
— Desculpa interromper, crianças. — ela ri. — Mas vamos cantar Parabéns.
— Já vamos lá, mãe. Obrigado. — observo enquanto ela sai e volto minha atenção para minha namorada, vejo ela esconder o rosto entre as mãos.
— Aí que vergonha. — ela fala.
Rio. — É só minha mãe, Regina. — Tiro as mãos dela do rosto.
— Por isso mesmo.
— Vergonha da minha mãe, morena?
— Um pouquinho. — ri tímida.
— Você fica linda com vergonha. — sorrio.
Logo voltamos para a festa porque se não minha mãe apareceria lá novamente. Vou para a mesa principal e aquilo era um próprio aniversário de criança, até o bolo que tinha era do Capitão América.
Cantamos o parabéns, claro que não poderia faltar o famoso “Com quem será?” com o nome da Regina que ficou corada de vergonha. Ela foi pra mesa ficar com os pais dela e eu fico conversando com uns amigos do futebol. Mas sempre trocamos olhares e sorrisos.
— Você vai dormir aqui, não vai?
— Não sei, Robin. Meu pai gosta de você, mas dormir aqui…
— E se eu falar com a minha mãe? Ela com certeza convence seu pai. — Faço uma cara de cachorro que caiu da mudança.
— Tem certeza que sua mãe não vai achar ruim? — pergunta apreensiva.
— Não, Regina. Minha mãe te ama. — rio.
— Tá bom! Vai logo antes que eu desista. — ela ri e me empurra.
Falo com a minha mãe e ela concorda e vai falar com os pais da Regina. Volto pra minha morena e ficamos olhando nossos pais conversarem. O pai da Regina não concorda e faz cara feia em nossa direção, mas depois Cora fala alguma coisa para ele e ele parece deixar.
Minha mãe volta para falar conosco. — Eles deixaram, mas a Zelena terá que ficar com você. — minha mãe sorri e sai.
Ela me olha sorridente e me abraça. — Acho que você poderia chamar o Killian para fazer companhia pra minha irmã. — sugere.
Eu rio e a abraço. — Eu vou!
Vejo o casal sentado no sofá e vou até eles — Oi casal mais lindo.
— Oi! — Killian ri fraco. — Só perdemos para você e a Regina.
— Puxa saco. — Rio. — Só vim avisar que vocês vão dormir aqui em casa por que essa é a condição pra Regina ficar.
— E se eu não quiser? — Zelena brinca rindo.
— Não tem essa não. — rio.
— A gente fica, né amor?
— Com toda certeza. — Killian concorda com a cabeça.
A festa acabou e todos foram embora. Os meus pais subiram para dormir e eu e Regina ficamos sozinhos na área da piscina.
— Finalmente. Não aguentava mais não te beijar. — rio e a puxo pela cintura.
Ela gargalha. — Nem eu, Robin.
— Acho que você me deve uma coisa…
— O que? — ela me pergunta arqueando a sobrancelha.
— Piscina? Eu e você?
— Ah sim. — ela ri. — Seus pais não vão reclamar?
Rio. — Não mesmo.
Me afasto e tiro a camisa, sem parar de encara-la.
Depois tiro a calça, pisco para ela e entro na piscina. — Vai ficar aí?
— Já vou. — ela olha pros lados como se procurasse alguma coisa.
— Amor, onde tem toalha? — me pergunta.
— No armário do banheiro. Ali. — aponto o banheiro pra ela.
Ela vai pro banheiro e demora um pouco, quando volta está enrolada na toalha. Ela para perto da espreguiçadeira não muito longe da piscina e a toalha desliza pelo lindo corpo da minha namorada que usava uma lingerie azul
Ela entra na piscina e eu não tiro os olhos dela. Vou até ela. — Já te falei que você é linda?
Meu amor sorri tímida e seu rosto todo cora de vergonha.
Seguro seu rosto com as duas mãos e sussurro em seu ouvido. — Você fica mais linda de azul.
— É a minha cor favorita. — ela me abraça pelo pescoço. — Afinal, é a cor dos seus olhos. — me olha nos olhos e sorri.
Sorrio e seguro na cintura dela. — É mesmo? Eu amo olhar nos seus olhos, são os mais lindos.
Ela me beija, a língua dela pede passagem e eu prontamente concedo. Toda vez que nos beijamos é uma sensação diferente, parece que me apaixono mais e mais por ela a cada beijo, a cada toque, a cada sorriso dela.
Minha mão que estava na cintura dela desço mais e paro na bunda da minha namorada e a outra entrelaçada nos cabelos dela.
Quando o ar é necessário afastamos nossas bocas, mas mantemos as testas coladas, a respiração descompassada.
Voltamos a nos beijar e as pernas de Regina já estão enroscadas na minha cintura, sinto meu membro latejando na cueca eu pressiono mais ainda meu corpo no dela, eu não quero parar de beija-lá nunca.
Ela geme na minha boca e eu sorrio depositando selinhos na boca dela.
— Melhor a gente parar. — ela diz ofegante.
— Melhor mesmo. — somos surpreendidos pela voz da irmã dela.
— Puta que pariu, Zelena! Que susto. — minha morena dá um pulo e eu acabo rindo.
— Isso não se faz, ruiva. — falo ainda rindo.
— Eu só vim avisar que eu e o Killian dormiremos no quarto de hóspedes, vocês durmam juntos. Usem camisinha. — ela fala e sai rindo.
— Pode deixar. — Falo um pouco alto para ela ouvir e rio.
Regina sai da piscina se enrolando na toalha, mas ela tremia.
Saio logo atrás e a abraço. — Vamos entrar. Você está tremendo.
— Você vai molhar o chão e sua mãe vai te matar. — ela ri.
— Vai entrando que vou pegar uma toalha e vou logo depois. — beijo a bochecha dela e vou para o banheiro da piscina.
Vou pro meu quarto e a encontro de costas pra porta usando uma blusa minha e penteando os cabelos.
Entro sem fazer barulho e a seguro pela cintura. — Gostou da minha blusa?
Ela dá um pulinho no susto. — Aí, amor. — faz bico e eu beijo a bochecha dela. — Amei, tem seu cheiro. — ela vira pra mim e me dá um selinho.
A abraço e percebo que está sem sutiã. Engulo a seco. — Pode ficar com ela, eu deixo. — brinco.
— Vou ficar mesmo. — ela ri e boceja.
Sorrio. — Vamos dormir, pequena.
— Não estou com sono.
— Não está? Tá bocejando por quê? — rio.
— Não estou bocejando. — ela deita.
— Tudo bem, teimosa. — sento na beirada da cama. — Quer fazer o que, então?
— Hm. — ela murmura de olhos fechados.
Eu me deito atrás dela e ela se aconchega no meu corpo, o corpo perfeito aninhado ao meu, o cheiro da minha morena. Não quero sair daqui nunca.
Ela adormece em meus braços e eu fico a observando dormindo. Ela ficava linda até assim, sorrio com o pensamento. Acaricio os cabelos dela e logo adormeço.
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