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História A Louca Vida de Kim Jung-Hee - Capítulo 1 - Kim Jung-Hee


Escrita por: Berrygirl

Notas do Autor


EU SOU MALUCAAAA!!! (queria saber quantas vezes já repeti essa frase)

Eu sei, a sinopse ficou um belo de um cocozinho, mas não estou com muita criatividade para essa sinopse...

Já aviso: vai ser muito, MUITO difícil de eu postar aqui, tenho mais três fics pra atualizar, e como vou escrever um pouquinho a cada dia, só irei postar quando tiver certeza que está bom! não sou muito boa com o gênero de comédia, vou dar o meu melhor!


Agora vão ler!

Capítulo 1 - Capítulo 1 - Kim Jung-Hee


Capítulo 1 – Kim Jung-Hee 

— Ah, bosta... - Levanto sem paciência após ouvir o alarme do celular pela sexta vez, me chamando para mais um dia corrido.  

Me olho no espelho, vendo as marcas de cansaço correndo em volta de meus olhos e meus fios despenteados. Jogo uma água no rosto, escovo os dentes, passo um hidratante em minha face e penteio meu cabelo, o deixando num rabo prático. Dou uma última olhada no espelho, apenas para confirmar se estava com uma imagem descente, e vou até a cozinha, vendo meus irmãos tomando café. 

— Bom dia, meninos... - Digo numa voz grogue e pego uma xícara de chá, me sentando ao lado de Taehyung.  

— Parece que alguém está morrendo por dentro... - Reviro os olhos ao ouvir o comentário de Namjoon, que estava perdido em seu jornal. - Dormiu bem, Jung-Hee? - Afirmo com a cabeça, terminando minha bebida quente e pegando minha bolsa correndo. 

— Pode deixar que levo Tae hoje. - Dou um sorriso com sua fala. - Até mais tarde, Hee! - Seokjin diz enquanto lavava a pouca louça, e dou um pequeno sorriso para ele.  

Corro até a garagem, pegando minha moto e indo pelas ruas até chegar ao serviço. 

É, minha vida é uma loucura. Aos 22 anos de idade, cuido de três seres do sexo masculino, trabalho e ainda estudo Comunicação. Como ainda estou viva? Pergunta difícil, nem eu mesma sei respondê-la... 

Meus pais não estão mais vivos. Morreram após um acidente de carro, há 10 anos, deixando quatro filhos. Seokjin é o mais velho de todos, 25 anos, e ficou responsável por nós três até hoje. Namjoon e eu somos irmãos gêmeos, ele simplesmente é uma forma masculina minha, só não parecemos no tópico de higiene, ele é bem desorganizado. E Taehyung tem 16 anos, é uma peste e pra mim sempre foi adotado, não somos nada parecidos em termos de cérebro.  

No começo, fomos morar com vovó e vovô, que nos acolheu com muito carinho, porém como eles moravam bem longe da cidade, num sítio, decidimos que quando Seokjin completasse 21, iríamos morar juntos. E assim aconteceu. 

Mas é tudo uma loucura... 

Jin trabalha num mercado de esquina em nosso bairro, um salário baixo mas que ajuda bastante com as despesas de casa, que no caso saem mais baratas já que ele trabalha onde compramos,  e a faculdade de Nam, que atualmente está desempregado, porém vários olheiros estão o caçando e ainda temos a esperança de que ele consiga um serviço. Já eu, trabalho em um escritório de Marketing, o salário seria muito alto se eu vivesse sozinha, porém gasto meu dinheiro com a faculdade, contas da casa e as últimas prestações de minha moto, fora as frescuras que Tae tem, como um celular novo ou então algum jogo.  

Conclusão: eu sou a maior fonte de renda da casa, ou seja, sou a maior responsável. 

Não apenas por tudo o que faço, sou a única mulher, sou eu que lavo, passo e limpo qualquer coisa em casa. Claro que Nam me ajuda, apenas quando pode ou sabe fazer, e Jin também ajuda bastante cozinhando, acho que eu piraria mais ainda se tivesse que arranjar comida para quatro barrigas enquanto tinha deveres da faculdade. 

Ah, e mais uma coisa! Se eu não faço as tarefas domiciliares, a casa fica fedendo a masculinidade e vejo várias cuecas e meias encardidas jogadas pelo chão. Eu apenas limpo porque não quero ter essa visão nojenta e escrota. 

É, ser a única mulher pode ser um grande pesadelo... 

— Bom dia, Jung-Hee! - Levo um susto assim que desço da moto e Hoseok aparece em minha frente. - Como vai? 

Hoseok é um dos meus amigos mais próximos, e ele me ajuda bastante, trabalha num prédio perto do meu e ainda estuda Economia de noite na mesma universidade que a minha. Quando não tenho tempo para resolver algumas coisas, ele faz questão de ir em meu lugar. Ele simplesmente é demais! 

— Bom dia, Hoseok... - Dou um pequeno sorriso. - Já se resolveu com ela? - Pergunto um pouco aflita. 

Digamos assim que eu sou uma das causas por Hobi brigar com a namorada, Yerin, que é uma louca de ciúmes e que me vê como a amante de Hoseok. Sim, ela é uma louca. Assim que me viu o agradecendo por ele ter pagando a conta de luz de casa, já que eu precisava terminar algumas papeladas do serviço, e dei um beijo em sua bochecha, eu pude ver fumaça saindo de suas orelhas e quase fui estrangulada pela mesma.  

— Já disse que não precisa se preocupar, Jung-Hee... - Ele diz com uma cara apreensiva e nego com a cabeça. - Já conversei com ela, nos acertamos e está tudo bem. - Ele diz convicto, querendo me fazer concordar com sua mentira. - Yerin pode ser cabeça dura, mas ainda tem um bom coração. 

— E mãos bem fortes por sinal... - Murmuro baixo e Hoseok precisa segurar sua risada. - Bom, eu vou indo... Até mais! - Me despeço dele e entro no grande prédio, pegando o elevador, que para rapidamente no segundo andar. Era Yoongi. - Ah, bom dia senhor Min. - Digo um pouco animada e ele sorri, de seu jeito um pouco fechado. 

— Bom dia, senhorita Kim. - Ele aperta o botão para que as portas do elevador se fechassem. 

Yoongi era um dos maiorais no trabalho. Antes de eu entrar, estava praticamente no mesmo andar que eu, trabalhando com organização das papeladas e agendas dos publicitários, mas agora subiu de patamar e está sendo um deles. Ele é muito inteligente, terminou a faculdade assim que entrei aqui e de cara conseguir uma promoção. Ele é fantástico! 

O elevador apita e as portas se abrem para o meu andar, o quinto. 

— Até mais, senhor Min. - Digo sorridente e o vejo fazer o mesmo enquanto saio do elevador. 

— Até, senhorita Kim. - Ele dá um último sorriso e aperta o botão para ir ao próximo andar, onde trabalharia. 

— Bom dia, senhorita Kim. - Sou recepcionada por todos os meus colegas de trabalho enquanto caminho até minha mesa. 

Assim que me sento, pego minha pasta cheia de documentos e outras coisas importantes para organizar, porém sou parada pelo telefone. Quando leio o nome de quem estava me ligando, reviro os olhos impaciente e atendo. 

— Bom dia, senhor Park, como posso ajudar? 

Park Jimin era um de nossos clientes mais rígidos e que vivia encontrando algum defeito em nosso serviço. Normalmente, ele ligava direto para os publicitários, mas parece que ele tomou jeito e desde o começo da semana começou a ligar para o meu departamento, onde ele já deveria ter feito antes. Infelizmente, sempre cai no meu telefone. 

— Me ajude a consertar a merda que fizeram! Já viu por acaso o cartaz final? A arte está muito ruim, não saiu do jeito que eu queria! - Seguro a respiração para não bufar e o fazer reclamar mais ainda. 

Park era um dos garoto-propaganda de uma marca de automóveis, sempre saia em qualquer propaganda de algum carro novo. Já estava ficando completamente conhecido em todo o Oriente, passava em vários canais de televisão, em anúncios da internet, revistas e jornais, e agora está para iniciar uma carreira artística no ramo da atuação. 

— Acontece que eu sai de um jeito horrível! - Ele berra em meu ouvido e preciso afastar um pouco o telefone da orelha. - Eu fiquei mais baixo que o carro! Quem é que fica mais baixo que um carro? - Respiro fundo. Só para vocês saberem, ele é baixinho e está reclamando por estar mais baixo que uma picape de aproximadamente dois metros. - Isso é um absurdo! Vocês estão pedindo para eu acabar com nosso contrato... 

— Posso afirmar que nunca iríamos querer isso, senhor Park. Irei conversar com os publicitários e tentar arrumar isso o mais rápido o possível. - Ele bufa do outro lado. - Assim que conseguir uma resposta, irei ligar para você. - Ele estala a língua. - Obrigada... - Eu iria dizer mais alguma coisa, porém ele desliga em minha cara. 

Respiro fundo, jogando a cabeça para trás. Se tem uma coisa que está me deixando maluca essa semana, é Park Jimin. Ele é rico! Por que reclamar de um simples problema que na verdade é dele mesmo por ter 1,75 de altura? Quer dizer que, por conta dos pais deles terem um filho com certa altura, a nossa empresa tem que aturar o mimadinho? Ah, por favor... 

Assim que tomo o ar necessário, ligo rapidamente para o departamento de Publicidade, rezando para cair em alguém calmo o suficiente. 

— Sim? - Escuto a voz de Yoongi e solto a respiração que estava segurado. 

— Senhor Min, aqui é Kim Jung-Hee. - Molho os lábios. - Acabei de receber uma ligação de Park, e o mesmo está irritado... De novo. - Escuto Yoongi bufar e bater a mão na mesa. 

— Mas esse... - Ele força um pouco a garganta e respira fundo. - O que aconteceu agora? 

— Bom, ele não gostou da arte final de seu cartaz. Disse que ele está mais baixo que a picape. - Yoongi ri baixo e estala a língua. 

— Apenas isso? 

— Sim. 

— Tudo bem... - Escuto ele estralar seus dedos. - Marque uma reunião com ele pra mim amanhã às três da tarde, por favor. - Anoto rapidamente em minha agenda. - E mais uma vez... Obrigado pela paciência com Park, ele é um pé no saco. - Dou um pequeno sorriso. Yoongi sempre me agradecia por qualquer coisa que fizesse. 

— É para isso que estou aqui, senhor Min. Tenha um bom trabalho. 

 O mesmo para você, senhorita Kim. - Ele desliga e volto a ligar para Park, um pouco nervosa por ter que ouvi-lo mais uma vez.  

— Departamento de Marketing e Publicidade, senhor Park está presente? - Digo a frase já decorada e o escuto bufar do outro lado. 

 Resolveu o problema? - Ele diz impaciente e estala a língua no final da frase. 

— Senhor Min Yoongi pediu que marcasse uma reunião com o senhor amanhã, às três da tarde. - Ele bufa novamente. - Algum problema para o senhor ou podemos manter a data? 

— Ok, pode ser amanhã nesse horário... - Anoto novamente. 

— Ok, obrigada por... - E minha fala morre assim que ele desliga na minha cara. De novo. 

Respiro fundo, tentando manter a paciência, e volto para o meu trabalho. 

[...] 

Assim que o relógio bate cinco e meia, e meu expediente termina, corro com a moto até a faculdade, já que estava um pouco atrasada. 

É, mais cinco horas de estresse. 

[...] 

Mal abro a porta e me jogo no sofá de cara, completamente cansada e com fome. O que eu mais queria era um bom prato de comida, um banho quentinho e minha cama para poder dormir por pelo menos quatro horas. 

— Alguém simplesmente está morrendo por dentro ainda? - Ergo a cabeça e encontro Nam na mesa, fazendo alguns deveres da faculdade. - Jin deixou seu prato pronto no em cima do fogão. - Dou um sorriso e corro para a cozinha, me alimentando como se tivesse passado o dia inteiro num deserto. 

Termino de comer, dou um boa noite para Namjoon e sigo até meu delicioso banho, vestindo meu pijama no final e continuando meu caminho até meu quarto, porém dou uma parada no quarto de Taehyung, ouvindo os gritos e o alto som do videogame. Ah, eu odeio isso! 

— Kim Taehyung, abaixe a merda do... - Abro a porta e vejo que o mesmo não estava sozinho. - Ah. - Digo assim que os olhos de seu amigo correm pelo meu rosto. - Ele vai dormir aqui? - Aponto para o menino enquanto encarava meu irmão. 

— É, vai sim. - Tae responde com preguiça e revirando os olhos. - Pode ir já. - Ele para de me olhar e volta ao videogame. 

— Vou levar vocês amanhã na escola... - Ele afirma com a cabeça, sem tirar os olhos da televisão. - Pode por favor abaixar esse som? - Ele estala a língua e abaixa o volume, antes me dando um olhar horrível. Reviro os olhos e taco meu chinelo em sua cabeça. 

— Ei! - Ele põe a mão na área machucada e me olha assustado. 

— Isso é por ser tão mal educado comigo. - Digo seca e arranco a tomada da televisão, ouvindo um gemido de decepção, vindo dos dois. - E isso é porque vocês dois tem aula amanhã de manhã. - Escuto os dois bufar e encaro o menino. - Me desculpe por ser rude... 

— Jungkook. - Ele diz seu nome. 

— Me desculpe, Jungkook. Não sei como as coisas são na sua casa, mas aqui é tudo na base de respeito. - Encaro Taehyung feio e recebo o mesmo olhar em troca. - Vão dormir, já está tarde... - Apago a luz. - Boa noite. - Fecho a porta e sigo meu caminho, porém paro assim que escuto a conversa dos dois. 

— Aquela é a sua irmã? - O menino perguntava para Tae. 

— Por mais que ela pareça uma velha de tão rabugenta, sim, é minha irmã. Por que? 

— Não quero ser chato, cara, mas ela é bem gostosa. - Arregalo os olhos e escuto um barulho de tapa. - Ai! 

— Ela é minha irmã, seu retardado! - Tae o adverte e abaixa o tom de voz. - Pode apagar suas chances, Hee é bem rígida e não é a de se relacionar com qualquer cara. Só pensa em trabalho e faculdade. - Me abalo um pouco com o jeito que Taehyung fala sobre mim, porém deixo aquilo de lado e vou para minha cama, que era muito mais importante que uma conversa de dois adolescentes. 


Notas Finais


O que acharam?

É sério, preciso do comentários de vocês para saber se continuo ou não.


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