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História A Louca Vida de Kim Jung-Hee - Capítulo 2 - Um sem noção, um gentil e um estressadinho


Escrita por: Berrygirl

Notas do Autor


Oie, povo lindo! Estou eu aqui, trazendo mais um cap pra vocês!

Capítulo 2 - Capítulo 2 - Um sem noção, um gentil e um estressadinho


Capítulo 2 – Um sem noção, um 
gentil e um estressadinho 

Acordo grogue, como de costume, e saio pelo corredor já pronta aos tropeços, batendo em todas as portas, principalmente a de Tae para acordar os dois palermas. 

— Acorda, bando de preguiçoso! - Bato mais ainda porém os roncos não se cessaram. - Pelo amor de... - Assim que pego na maçaneta para abrir, alguém de dentro do quarto fez o mesmo e acabei parando no chão. Dei de cara no chão, porém como ainda estava sonolenta nem senti tanta dor. - Eu tô bem. - Me levanto correndo e dou de cara com Jungkook, com um sorriso no rosto. - Ah, você acordou. - Dou um bocejo e passo as duas mãos na cara. 

— Faz tempo já. - Ele se apoia na porta e aponta com o dedão para um Taehyung dorminhoco, que provavelmente acordou com o som de minha queda. - Dormiu bem? - O braço livre dele acaba atrás da nuca e é aí que percebeu que ele está sem camisa. Porra, esse moleque tem mesmo dezesseis anos? 

— S-Sim, dormi bem... - Por que é que eu fui gaguejar enquanto o olhava da cabeça aos pés? O desgraçado, pra completar, deu um sorriso descarado pra mim e coçou a nuca. Kim Jung-Hee, pare de pensar nessas coisas! - E você? - Ele inclina a cabeça e me encara, dos pés à cabeça. 

— Dormiria melhor se você estivesse no lugar do Taehyung. - Arregalo os olhos. Por que é que esse desgraçado falou isso? Meu Deus, eu não vou conseguir trabalhar direito e... - Ele ronca demais. - Solto o ar que nem tinha percebido ter segurado. Ufa, ele não estava pensando em coisas indevidas. 

— Ah. - Digo vendo Taehyung saindo de seu banheiro e me encarando com cara de merda. - Melhor eu deixar vocês, se arrumem e desçam rápido. Nós vamos daqui a pouco. - Jungkook afirma com a cabeça e se espreguiça, mais uma vez o analiso com os olhos e desço antes que Taehyung diga um A para mim. 

— Bom dia, Hee! - Nam e Jin me dizem assim que chego na cozinha, pegando minha velha xícara de chá e a completando com o líquido quente. 

— Aish, você é maluco... - Olho para as escadas, vendo Taehyung discutir alguma coisa com Jungkook. - Não sei o que você tem na cabeça. - Ele se senta à mesa, enquanto Jungkook segura o riso. - Acredita que esse cretino acha a Hee bonita? - Arregalo os olhos e me engasgo com o chá, Seokjin precisa bater em minhas costas para que eu pare de tossir. 

— A Hee é bonita sim, mais do que você, pirralho. - Namjoon dá um tapa na nuca de Taehyung bem forte, tirando risos de Jungkook. - O que você tem a dizer, Hee? Não vai agradecer o menino? - Arregalo os olhos para ele, que me dá uma piscadela. - Não é normal algo do tipo acontecer... - Dessa vez eu que dou um tapa na nuca de Nam. 

— Vocês são um idiotas... - Todos dão risada, até mesmo Seokjin que até agora estava me acudindo. Bando de falsos. - E Taehyung, por favor, seja mais educado de vez em quando, não fique chamando Jungkook ou qualquer outra pessoa de cretina. - Ele dá um sorriso de canto, erguendo a sobrancelha. 

— Nem mesmo Yerin? - Prenso os lábios, um pouco nervosa. 

Digamos assim que, no natal do ano passado, convidei Hoseok e a namorada para o jantar, e depois de algumas acabei me exaltando demais, discutindo com Yerin. Nem vem, foi ela que começou me xingando de vadia e destruidora de lares, só porque eu comprei um perfume para Hoseok! Qual o mal em presentear seu amigo? Aish, vai entender... Daí eu comecei a dar umas patadas nela, e no fim xinguei ela de cretina. É, acho que foi o primeiro bate boca que eu participei. 

— Esse ser é uma exceção, ok? - Ele dá um sorriso e dá um último gole em seu suco. - Vamos? - Ele e o amigo afirmam com a cabeça, pegando a mochila e dando tchau para Nam e Jin. - Só temos um probleminha... - Os dois se viram para mim. - Eu vou ter que ir direto da escola para o trabalho, e só cabe mais uma pessoa na moto. - Pego a chave mostrando para os meninos. - Taehyung, você vai de bicicleta. - Aponto para o mesmo, que me dá um olhar matador. 

— Como assim eu vou? - Ele coloca as duas mãos na cintura, me fazendo querer rir com sua pose "feminina". - Vai você de bicicleta pro trabalho, eu não sou obrigado a nada! - Ele enfeza a cara, reviro os olhos e o pego pela orelha, nos levando até a garagem com um Jungkook risonho atrás de nós. - Ai, ai, tá doendo! - O solto praticamente o jogando em cima da bicicleta. 

— Um: olha o jeito que você fala comigo! - Ergo o indicador, o apontando para seu peitoral. - E dois: enquanto você estiver sobre o meu teto e for menor de idade, você é sim obrigado ao que eu quiser. - Coloco o capacete em sua cabeça, prendendo a fivela em seu queixo. - Eu sei que é um saco ter que me ouvir, Taehyung, já passei pela sua fase. - O pego pelo queixo, aproximando nossos rostos e sussurrando. - Apenas obedeça que tudo será melhor no futuro. - Ele tira minha mão de seu rosto e monta na bicicleta. 

Sigo meu caminho para encontrar o outro capacete para Jungkook, fazia tempo que alguém não andava comigo de moto, portanto estaria bem escondido. E eram tantas as caixas de papelão que eu quase estava desistindo, porém um pequeno feixe de luz da esperança se abriu assim que vejo o tal do capacete em uma das prateleiras, ao lado dos produtos de limpeza. Mas aí que vem a merda... Estava muito alto. 

— Ah, merda! - Começo a pular, mas ainda estava muito alto. - Por que é que Seokjin tem que colocar isso tão...? - Assim que sinto uma mão em minha cintura, me assusto e paro de pular, me encontrando com o chão. - Eu tô bem. - Me levanto e encaro Jungkook, o autor da minha queda. O desgraçado havia pegado o capacete para mim. - Ah, obrigada... - Ele dá um pequeno sorriso e posiciona o capacete em sua cabeça. - Podemos ir? - Ele ergue a janela do capacete e dá um joia. 

Vou em direção à minha moto, Jungkook senta atrás de mim com as mãos em minha cintura (calma, não vai acontecer nada) e dou a partida, indo devagar para que pudesse acompanhar Taehyung com a bicicleta e ter certeza que o mesmo não me despistasse. Chegamos na escola rapidamente, estaciono a moto e desço. Taehyung vem em nossa direção, chegando perto de meu ouvido. 

— Desculpe por ser rude, noona... - Dou um sorriso. Tae pode ser um rebelde, mas ainda era a coisa mais fofa do mundo quando se arrepende das merdas que faz. Dou um beijo demorado em sua bochecha e a aperto em seguida. - Ei, eu vou passar vergonha. - Ele se distancia um pouco mas não perco o tempo, o pego pelo pescoço e o abraço muito forte. 

— Ah, meu irmãozinho está crescendo! - Aperto suas bochechas e Tae fica vermelho, me fazendo rir. - Agora vai, boa aula. - Beijo sua bochecha de novo e Jungkook fica me olhando. - O que? - Ele vem em minha direção e dá um beijo em minha bochecha, me deixando estática. 

— Obrigado pela carona, noona... - Ele sorri e vai correndo em direção a Taehyung, o abraçando pelos ombros. 

Qual o problema desse garoto sem noção? Ele quer problemas pra mim? Eu realmente não sei o que faço para não pensar besteiras com o jeito dele, e olha que eu conheci a peste ontem! Será que é pedir demais que ele faça essas coisas com meninas da idade dele? Aish... Chacoalho a cabeça e corro para a moto, se ficasse mais um minuto refletindo eu me atrasaria para o trabalho. 

[...] 

— Bom dia, senhor Min. - Dou um pequeno sorriso assim que nos encontramos no elevador, e mais uma vez ele sorri de seu jeito fechado. 

— Bom dia, senhorita Kim. - Ele aperta o botão para que as portas do elevador se fechassem. - Pronta para encarar Park Jimin? - Me assusto um pouco quando ele puxa conversa. 

— Ah, até havia me esquecido que ele virá hoje... - Coço a nuca, envergonhada por ter sido tão esquecida. 

— Calma, não é você que vai ter uma reunião com ele. - Ele sorri gentil para mim e as portas se abrem para que eu saia. 

— Até mais, senhor Min... - Eu até iria sair, porém meu "chefe" me segura pelo pulso e com a outra impede que as portas se fechem. O que está acontecendo? 

— Posso pedir um favor? - Ele me solta e afirmo com a cabeça. - Espero que não seja um incômodo, mas será que a senhorita poderia acompanhar Park até minha sala? - Arregalo os olhos. - Não quero me preocupar caso ele seja mal educado com alguém que não esteja envolvido com os problemas que ele tem conosco. - Engulo em seco. 

— Tudo bem. Eu o acompanho sim. - Ele dá mais um sorriso, dessa vez mais aberto e juro que meu coração começa a pulsar mais rápido. Yoongi deveria sorrir assim mais vezes. 

— Não sabe o quão grato eu estou por isso, Jung-Hee. - Sinto minhas bochechas esquentarem um pouco. Ele nunca me chamou pelo nome, nunca. 

— É apenas meu trabalho, senhor Min. - Me afasto um pouco dele, abaixando o rosto para que ele não olhasse meu estado. - Até mais, senhor Min. 

— Até, senhorita Kim. - As portas do elevador finalmente se fecham e posso respirar aliviada, aquele elevador realmente estava quente. 

Sigo em direção até minha mesa, porém mal sento e meu telefone já começa a tocar. E sim, era Park Jimin. 

— Bom dia, senhor Park, como posso ajudar? - Digo um pouco desanimada. Eu nem havia chegado direito e já teria que aguentar o mimado. 

— Apenas peça para que eu entre. Estão me barrando! - Reviro os olhos. Aposto que o idiota havia tentado entrar todo nervosinho, achando que é o rei da porra toda. 

— Só um minuto, senhor Park. - Desligo o telefone e vou ao elevador de novo. É, teria que encarar o estressadinho. 

[...] 

— Mas que demora! - Park exclama assim que o chamo e pegamos o elevador juntos. 

— Me desculpe, senhor Park. - Digo seca e ele me encara com a testa franzida. 

— E você é quem? - Ele ergue uma sobrancelha e cruza os braços. 

— Sou apenas a moça do telefone que sempre atende. - Desvio o olhar e fico séria. 

— Disso eu sei. - O olho de soslaio. Por que fez pergunta então, trouxa? - Eu trabalho com nomes. - Assim que recebo seu sorriso, meu pensamento sobre ele muda completamente, ele parecia ser muito engraçado. Não, acho que ele quer atenção mesmo... 

— Kim Jung-Hee. - Solto e volto a olhar para frente. 

— Hum, ela é nervosa. - Ele dá outro sorriso e continuo a olhar para frente. - Ah, pare com isso! Odeio pessoas que são sérias demais, principalmente quando usam o trabalho como desculpa. - Viro minha cara para ele, encarando seu sorriso novamente. - Vai, só um sorrisinho! 

— Senhor Park, por favor. - Mal termino de falar e suas mãos vão em direção para minhas bochechas, as arqueando. - Por favor.  

Digo com a voz esquisita por conta do jeito em que meus lábios estavam posicionados e Jimin começa a rir descontroladamente. Sua risada era totalmente diferente de sua aparência, se eu não conhecesse seu temperamento diria que ele era inocente, até demais. As portas do elevador se abrem para o sexto andar e encaramos os publicitários trabalhando excepcionalmente bem.  

— Siga-me. - Digo ainda seca e nos encaminhamos até a mesa de Yoongi, que me dá um sorriso e uma cara feia para Jimin. 

— Obrigado mais uma vez por acompanhar o senhor Park, senhorita Kim. - Ele sorri. - Está dispensada. - Ele aponta a cadeira para Jimin. - Tenha um ótimo trabalho. 

— O mesmo para o senhor, senhor Min. - Faço uma reverência para Yoongi e começo a me afastar, porém escuto a última frase de Park. 

Deveria colocá-la como recepcionista, ver algo bonito pode chamar a atenção de seus clientes. - Arregalo os olhos e apresso o passo para não ouvir mais nada. 

Por que é que eu tenho que ouvir a conversa dos outros toda vez?


Notas Finais


E aí, o que acharam?
Essa Hee é uma louca mesmo ksksks...


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