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História A Louca Vida de Kim Jung-Hee - Capítulo 3 - Uva Passa e noona má


Escrita por: Berrygirl

Notas do Autor


Olar!!!
Bom, vou avisar que vou dar uma sumida em todas as minhas fics, porque meu computador deu merda.

O máximo que posso fazer é postar pelo celular, como estou fazendo agora, porém eu odeio postar por aqui....

Agora, vamos ao cap....

Capítulo 3 - Capítulo 3 - Uva Passa e noona má


Capítulo 3 – Uva Passa e noona má 

Continuei meu trabalho como o normal, terminei todas as minhas papeladas que eu tinha para terminar e finalmente fui dispensada. Mas não exatamente do jeito que eu pensava que iria...

Bom, digamos assim que Yoongi veio até minha mesa dizer que eu já podia ir embora, já que tinha feito mais do que o normal. Porém, com uma simples e ridícula condição: descer três andares com Park Jimin, exatamente, essa desgraça, e poder ir para meus aposentos. Detalhe: ainda eram apenas três horas da tarde, eu pelo menos iria conseguir terminar meus deveres e já adiantar a casa que eu iria limpar no sábado.

Minha única saída era fazer o que ele havia pedido. Só espero não me estressar...

— Então, muito obrigado mais uma vez por ter se esforçado. – Yoongi me acompanha com o olhar enquanto pego minhas coisas e me retiro de minha mesa. – Você realmente é um anjo por me ajudar tanto assim... – Meu chefe completo coçando a nuca, um pouco envergonhado pelo adjetivo que havia me dado. Não sei porque, eu que estou ficando vermelha com o jeito dele! Park apenas assistia tudo.

— Não precisa agradecer, senhor Min, eu já disse que estou aqui exatamente para fazer isso. – Dou um pequeno sorriso e nos dirigimos, os três, até o elevador. – O senhor voltará para o seu escritório, senhor Min? – Pergunto cheia de pastas, o mesmo afirma com a cabeça. – Então deixaremos o senhor lá primeiro. – Ele dá um grande sorriso, completamente diferente dos que já recebi, e aperta o botão que o leva até seu andar.

— Até amanhã, senhorita Kim. – Ele sorri docemente e se dirige para seu cliente, com uma expressão completamente diferente. – Park. – Os dois apenas curvam a cabeça e a porta do elevador se fecha, falando a imagem do escritório corrido dos publicitários e abrindo a passagem para o inferno Park.

— Ele realmente deve gostar muito de você. – Jimin murmura para si mesmo, porém acabo escutando.

Que garoto idiota, por que é que ele se intromete tanto assim na vida das pessoas? Eu nem ao menos tive uma conversa que não fosse pelo telefone com ele usando vários xingamentos inúteis e desligando na minha cara em seguida, ele acha que tem toda essa liberdade logo assim de primeira? Ah, vá se danar...

— Desculpe? – Pergunto desentendida e ele me encara sério, como se ele tivesse dito algo óbvio demais para eu não entender. Enfim, eu realmente não entendi.

— Vai me dizer que você não gosta do seu chefezinho mesquinho? – Arregalo os olhos. Eu? Min Yoongi? Nem em sonhos!

— Claro que não, ele é um superior meu! – Digo ainda um pouco assustada e ele dá um pequeno sorriso.

— Você realmente gosta dele. – Minha boca fica completamente aberta e, bem nessa hora, as portas do elevador se abrem e Park sai de lá, ainda sorrindo. Maldito.

— Lógico que não, eu nem ao menos converso com ele direito, nós apenas nos cumprimentamos quando pegamos o elevador juntos! – Saio atrás dele. Pronto. Agora que ele conseguiu me dar um motivo para discutir com ele, não vou conseguir me livrar do mimadinho tão cedo.

— Ah, por favor, Uva Passa, dá pra ver apenas no seu olhar que está completamente louquinha pelo próprio chefe. – Ele me diz, ainda sorridente, e aponta o dedo na minha cara, me deixando um pouco vesga e quase o tirando de sua pose. Espera, do que foi que ele me chamou? – Cuidado, viu? Relacionamento amoroso no trabalho é uma coisa muito feia, vai acabar desempregada se continuar com essa ideia! – Ele dá uma piscadela e vai indo na frente, sou obrigada a acelerar meu passo para poder acompanhá-lo.

— Do que foi que você me chamou? – Arrumo a alça da bolsa em meu ombro e continuo andando rapidamente, porém assim que ele solta aquela mesma gargalhada de mais cedo e me encara, sou obrigada a parar de andar. Meu Deus, hoje está completamente difícil!

— Digamos que eu apenas tenha um detector de meninas que estão na seca. – Ele me encara com uma sobrancelha erguida. – E você ultrapassou o meu sinal, até demais. – Arregalo os olhos, enquanto Park passa os seus por todo o meu corpo. – E é uma pena, se eu tivesse te conhecido há um tempo e não fosse no seu emprego, eu poderia acabar com isso da melhor forma possível. – Arregalo meus olhos mais ainda. – Por isso o apelido. Uva Passa. – Depois de um segundo, raciocino tudo e entendo a justificativa por ele ter me chamado daquele jeito. E juro que vou matá-lo a qualquer momento. Mais uma vez, acelero meu passo.

— Park Jimin, você não tem permissão de...! – Estava demorando para acontecer alguma coisa. Acabo não vendo o degrau do hall do prédio e quase vou direto para o chão, se não fosse Park que acabou por me segurar pela cintura.

— Permissão de o que, Uvinha? – Ele dá um sorriso e ergue a sobrancelha, enquanto fico estática e ainda assustada por quase quebrar minha cara no cimento.

— Hã... – Molho os lábios e ele acaba mordendo os dele. Chacoalho a cabeça e me solto dele, respirando fundo e olhando para o maldito degrau, tentando voltar onde havia parado. – Não tem permissão de ficar palpitando qualquer coisa que se refira à minha pessoa, ok? – Coloco as duas mãos na cintura e ele dá mais um de seus sorrisos debochados.

— É mesmo? – Ele faz a mesma pose que a minha e reviro os olhos. – Então, vou te dar um tapinha na cara agora. – Ele chega perto de meu ouvido e sussurra. – Já que eu não posso palpitar a sua vida, você também não pode fazer isso comigo. – Franzo a testa. Como assim? Ele volta a me encarar, com um sorriso vitorioso. – Pensa que eu não sei que já me chamou de mimadinho e filhinho do papai? – Arregalo os olhos. – Deveria conferir mais de uma vez se você realmente desligou o telefone. – Continuo estática. Meu. Deus. Olha a merda que eu fiz. Bom, pelo menos ele não caiu se matando pra cima de mim ou reclamou com algum superior. Deus, eu estaria morta se a segunda opção realmente acontecesse! – Agora vou indo. Até mais, Uva Passa... – Ele lança um beijo no ar e se dirige até seu conversível, uma Lamborghini pra ser mais exata.

Não se estresse, Kim Jung-Hee. Respire fundo, conte até dez e...

Do nada, uma buzina estrala em minha frente e dou um pulo de susto, vendo que a desgraça em pessoa estava lá, o vidro aberto e seu braço escancarado para fora do carro, colocava os óculos escuros e continuava com o sorriso debochado.

— Se quiser, passa lá em casa qualquer dia desses. – Arregalo os olhos. – Quem sabe, ao invés de ser uma uva passa, você não seja um vinho de tão molhada? – Meus olhos ficam maiores ainda e vejo o conversível saindo em disparada pela minha frente.

E sim, eu levei a frase para o sentido pervertido da coisa. Dou um tapa imediatamente em minha testa por ser tão idiota e simplesmente sigo meu caminho para minha moto, indo para casa.

[...]

— Cheguei, família! – Dou um berro enquanto jogo minhas coisas na mesa e prendo meu cabelo num coque, indo direto para a louça lotada. É, mal saio de um serviço e já começo outro em casa...

— Uau, chegou mais cedo... – Nam me abraça pela cintura e dá um beijo em minha bochecha, logo pegando um copo de água. – Qual foi a sorte da vez?

— Yoongi me liberou por ter ajudado ele mais que o comum. – Não paro um segundo de ensaboar os pratos, queria terminar aquilo o mais rápido o possível. – Tae tá em casa? – Ele afirma com a cabeça e guarda a jarra de água na geladeira.

— Junto com aquele garoto que te acha bonita. – Ele dá um sorriso idiota e taco o guardanapo na cara dele. – Ei! 

— Pare com isso. Se acabar chegando no ouvido da mãe dele, vou ser mal falada... – Enxáguo o que já podia e volto rapidamente com a bucha. – E tudo o que eu menos quero é ter imagem de não responsável, ainda mais pelo maldito Taehyung. – Namjoon dá risada e um beijo longo em minha testa. – Você sabe que eu quero terminar essa merda logo, não é? – Ele afirma com a cabeça, antes dando um tapa em minha perna. – Ei! – Ele dá risada e volta para seu quarto.

Concentrada, termino a louça rapidamente. Se tem alguma coisa que eu sei fazer em, no máximo, meia hora é lavar a louça. Eu odeio ver aquela montanha de vidro, plástico e aço sujo, e tenho muito nojo de comida molhada, ou seja, se acabar juntando muito, logo eu teria um monstro da comida molhada em cima da pia, e seria capaz de eu ter uma parada cardíaca se eu ver um negócio desse.

Lavo as mãos e fico olhando pela casa, vendo se tinha algo fora do lugar. É, até que ela está bem arrumadinha por enquanto... Então, que tal eu me fingir de uma mamãe coruja e ir alimentar meu filhinho e seu amiguinho? Vamos, pessoal! 

— NAM, VOCÊ DEU ALGUMA COISA PROS MENINOS COMEREM? – Berro mais que o comum e recebo um não no mesmo tom.

De volta para a cozinha, preparo os sanduíches e um suco refrescante, coloco tudo em uma bandeja e vou até os meninos, que estavam aos gritos com aquele maldito videogame. Se eles piorarem, eu vou colocar eles ajoelhados no milho pra verem como meus avós eram castigados, aí sim eles vão dar valor de verdade em outras coisas...

— Meninos? – Bato na porta três vezes e Jungkook logo atende sorridente por ver comida  (ou o meu decote mesmo). – Fiz um lanchinho pra vocês. – Taehyung salta na porta e pega um sanduíche, praticamente o comendo em duas mordidas. – Meu Deus, tenha modos garoto! – Dou um tapa em sua testa e ele novamente me olha feio. – Será que a gente precisa ter mais uma conversa sobre educação? – Dou a bandeja para o outro garoto, que a põe em cima da cama e assiste a bronca que eu estava para dar em meu irmão mais novo.

— Hee, por favor, será que não tem como você me deixar jogando em paz? – Ele ergue as sobrancelhas, como se fosse o que tivesse a razão em nossa discussão. 

— Ah é? – Ele afirma com a cabeça. – Então eu só vou deixar você jogar em paz assim que pedir desculpas para a sua noona querida, que gastou o tempo em que poderia estar descansando para fazer o sanduíche que você acabou de comer. – Cruzo os braços, ouvindo a risada baixa de Jungkook.

— Você só está com essa frescura pra fazer o Jungkook rir... – Ele revira os olhos e volta a olhar para a televisão. Ah, mas isso não vai ficar assim!

—KIM TAEHYUNG! – Me ponho na frente da televisão, o pegando pela orelha. – Repete o que você acabou de falar, e eu juro que faço você vomitar o sanduíche que você acabou de comer! – Ele fazia expressões de dor. Ok, eu estou pegando muito pesado com ele... Acabo soltando sua orelha e ele suspira alto de alívio. – Peça desculpas. – Cruzo os braços e fico batendo o pé. 

— Desculpa Hee noona... – Ele diz cabisbaixo, de um jeito muito fofo. Ah, eu não me aguento com esse moleque!

— Ah, seu fofo! – O pego pelas bochechas e beijo o topo de sua cabeça.

— Hee! – Ele reclama um pouco e ne desprende dele.

— Você sabe muito bem que ainda é o meu bebê, não é? – Digo manhosa, num aegyo, e ele revira os olhos com expressão de nojo. – Continue com essa cara que não vou ter dó quando vier me apresentar alguma garota. Ela vai ficar sabendo de todos os seus podres... – Jungkook dá uma gargalhada alta.

— Para de ficar rindo, intrometido! – Taehyung grita, um pouco vermelho pela situação em que estava passando. Uma ideia maléfica se passa pela minha cabeça e vou ao lado de Jungkook.

— Se você continuar assim, eu vou te trocar pelo Jungkook. – Taehyung arregala os olhos. – Aposto que ele seria muito mais legal comigo, não é Kookie? – O apelido e o aperto na bochecha do mais novo foram o ápice para Taehyung nos separar a força.

— Por favor, pare com esse constrangimento... – Ele sussurrou em meu ouvido e comecei a rir junto de Jungkook. 

— Ah, que coisa mais fofa do mundo, com ciúmes da irmã mais velha... – Digo me aproximando dele e apertando de leve sua bochecha de novo.

— EU JÁ FALEI PRA PARAR, PORRA! – Ah? Palavrão? Ótimo. 

— Sua peste! – Bato meu chinelo em sua bunda, dando um estalo alto e que até doeu em mim mesma. – Eu já te falei mil vezes: pode falar o quanto quiser, mas longe de mim e principalmente quando não estiver conversando comigo de uma forma que me insulte! – Ele estava esfregando a nádega com a mão. E eu acabei me derretendo com sua carinha de dor... – Doeu muito? – Pergunto e ele afirma com a cabeça, puxando o ar entre os dentes. – Ah meu Deus! Era só pra dar um sustinho em você! – Chego mais perto dele, pegando em seu braço. – Desculpa,  Tae Tae, eu realmente não queria te machucar! – Ele revira os olhos. 

— Ok. – Ele diz seco e continua massageando a bunda.

— Quer gelo? Um beijinho pra sarar? Se você quiser, eu posso fazer um chocolate quente pra você e... – Digo correndo, completamente preocupada. E se ficasse marcado? E se ficasse um vergão? Deus, eu nunca me perdoaria. Porém,  Taehyung acaba me cortando com um berro.

— EU JÁ FALEI QUE NÃO SOU MAIS CRIANÇA!  - Aquilo foi um belo de um soco em meu estômago. Nossa, eu fiquei realmente sentida... – Pare de ficar me tratando assim, eu já tenho dezesseis anos! – Tae bufa e dá um soco na porta antes de se retirar do quarto.

— Tae... – Eu até iria atrás dele, porém uma mão em meu ombro me parou.

— Apenas deixe ele um pouco sozinho... – A voz de Jungkook calma sussurrando em meu ouvido me fez ficar com os olhos cheios d’água, e simultaneamente paro na hora.



Notas Finais


Vixi...


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