1. Spirit Fanfics >
  2. A Louca Vida de Kim Jung-Hee >
  3. Capítulo 4 - Criança abusada e... Um convite?

História A Louca Vida de Kim Jung-Hee - Capítulo 4 - Criança abusada e... Um convite?


Escrita por: Berrygirl

Notas do Autor


OIEEEE!!!

Bom, antes de qualquer coisa...

Acho que todos aqui estão sabendo sobre a vozinha do TaeTae, certo?
Bom, se não sabem, ela faleceu em setembro, e nosso querido Kim Taehyung contou durante o primeiro show após terminar seu comeback...

E, como eu sou um amorzin de pessoa, estou postando esse capítulo como homenagem para a vozinha do TaeTae...

"Não sou exatamente boa com palavras para expressar o que eu estou sentindo (igual Kookie <3), mas mesmo assim eu queria muito dizer que eu realmente fiquei triste com a notícia, nosso querido Kim Taehyung é completamente louco, faz várias piadas nos fansigns (escrevi certo?) e nos shows, sempre está com aquele sorriso quadrado que todos nós amamos! E vê-lo daquele jeito no pequeno vídeo de 0:45 segundos, mas realmente simbólico, realmente deixou todos nós de corações partidos...
Mas eu não estou aqui pra fazer todo mundo chorar (mentira, eu tô vendo seus olhos cheios d'água, ok?), e sim para homenagear uma das avós mais sortudas em todo esse mundinho!
Tenho certeza que ela está lá no céu rindo do jeito que seu neto maravilhoso é, ao mesmo tempo querendo dar uns bons puxões de orelhas por causa DAQUELA MALDITA LÍNGUA e de seus momentos sexys durante suas apresentações, mas repito: ainda orgulhosa por ver onde Taehyung chegou, e com muito merecimento!
TaeTae, apenas continue com seu brilho, que sua avózinha ainda está dentro do seu coração, e sempre vai estar!"

Enfim, vamos ler mais um cap da vidinha da Hee!!!

Capítulo 4 - Capítulo 4 - Criança abusada e... Um convite?


Capítulo 4 – Criança abusada e... 
Um convite? 

Não pensei duas vezes e me joguei na cama de Tae para chorar, socando o travesseiro com toda a força possível e recebendo um olhar de assustado de Jungkook. Eu realmente fiquei brava, mas não pelo meu irmão mais novo e sim por mim mesma, fui tão idiota em tratá-lo daquele jeito... Tá, é normal que eu pense nele como meu eterno bebê, mas eu não precisava forçar a barra e muito menos fazer isso na frente do amigo dele! Não é só vergonha pra ele, pra mim também é completamente vergonhoso por agir tão infantilmente. 

— Hã... - Jungkook diz sem saber o que fazer, enquanto eu continuava chorando baixinho com a cara enfiada no travesseiro. - Você quer algum conselho? Porque eu realmente sou horrível nisso e... 

— Eu sou uma idiota! - Dou um grito que é abafado pelo meu próprio braço. 

— Hã... - Sinto um peso maior na cama e uma mão em minhas costas. - Eu não te conheço direito, mas eu sei que você não é uma idiota. - Ele diz e acaricia-me, me deixando assustada e mais calma ao mesmo tempo. 

— Não precisa me consolar, Jungkook, e muito menos ter dó de mim. - Ergo meu rosto todo inchado e molhado para encará-lo, o mesmo mantinha sua mão em minhas costas e os olhos sobre minhas pernas. Acabei ignorando esse último fato. - Vai atrás do Taehyung e vê se ele precisa de alguma coisa. - Ele nega com a cabeça e arregalo os olhos. - Por que não está me obedecendo? - Me viro de frente para ele, me sentando na cama. 

— Seu outro irmão já está lá. - Fecho os olhos. Tudo o que eu menos queria era Nam se infiltrando no meio. - E ele pediu que eu ficasse aqui com você. - Arregalo os olhos. Como é que eu não vi isso acontecer?! 

— E o que você tem de bom pra fazer com uma adulta que maltrata o irmão adolescente mais novo e ainda por cima chora na frente de um qualquer? - Pergunto exaltada e ele prensa os lábios, levando o olhar para minhas pernas. - Com licença, meus olhos ficam bem aqui! - Aponto para a minha cara e ele dá um pequeno sorriso. 

— Acho que eu deveria te consolar? - Ele pergunta meio indeciso e me jogo novamente na cama, fechando os olhos e me matando por dentro. 

— Ótimo, agora um adolescente vai me dar lição de moral e ainda por cima me consolar, que decadência, Jung-Hee... - Nego com a cabeça e logo sinto um peso sobre meu corpo. Ao abrir os olhos, me deparo com Jungkook sorrindo de canto e me encarando com segundas intenções. - Oh, não! - Murmuro para mim mesma assustada e ele chega mais perto de minha orelha, sussurrando. 

— Eu posso te consolar de um jeito que você nunca vai esquecer. - Engulo em seco. Deus, esse garoto nem saiu das fraldas direito e sabe dizer uma frase dessas de um jeito que me deixa fora dos eixos...  

— Do que é que você está falando, Jungkook? - Digo aflita e sem mover um músculo, o que era tremendamente difícil de se fazer. 

— Alguma coisa parecida com isso... - Ele lambe toda a minha orelha e a morde no final, me fazendo erguer violentamente e encará-lo arregaladamente. 

— Jungkook, por favor. - Tampo sua boca com uma das mãos. - Para que tá feio. - Me afasto dele, porém o idiota continuava com a mesma cara. - Acho que você não entendeu o sentido de consolar que eu quis dizer... - Passo as mãos no cabelo e ele volta a olhar para minhas pernas. 

— E se eu te dissesse que o meu dicionário é completamente diferente? - Ele engatinha um pouco até chegar em mim e meu coração começa a pulsar rapidamente. Alguém me explica o problema dessa criança? 

— Jungkook... - Ele coloca um indicador na frente da minha boca e sussurra. 

— Ninguém precisa saber de nada, noona... - Me arrepio por inteira e assim que escuto alguém batendo na porta dou um pulo da cama, saindo de perto do idiota e a abrindo. 

— Hee? - Namjoon me pergunta um pouco assustado. - O que aconteceu contigo? - Ele coloca a cara para dentro do quarto e arregala os olhos, me puxando para o corredor. - O que foi que aconteceu nesse quarto? - Ele cruza os braços e fica me encarando feio. 

— O-o quê? - Merda. Por que foi que eu gaguejei? - Não é nada do que você está pensando, Nam... - Ergo as mãos em redenção e ele dá um pequeno sorriso. 

— Ah, sua pervertida... Se aproveitando do moleque? - Arregalo os olhos e nego com a cabeça, fazendo o mesmo rir. - Calma, eu te conheço... Se você fosse fazer alguma coisa com ela, com certeza eu iria ouvir tudo daqui do lado. - Dou um tapa em seu ombro e ele ri mais ainda. 

— E o Tae, como ele está? - Ele suspira alto. 

— Chorando. - Tapo minha boca com as duas mãos. - Está se culpando o tempo inteiro por ter gritado com você, se xingando de idiota e deu uns bons murros no meu travesseiro. 

— Ah meu Deus. - Digo num fio de voz. - Eu vou atrás dele. - Nam afirma com a cabeça e saio correndo até o quarto do meu outro irmão, já vendo Taehyung e o abraçando fortemente. - Oh, Tae... - Ele chora em meu ombro como um neném. 

— Desculpa, noona... - A voz dele me fez derreter. - Eu não... Eu não deveria ter sido tão grosso com você... - Beijo sua testa e o aperto ainda mais em meus braços. 

— Eu que tenho que me desculpar por ser tão infantil... - O pego pelos ombros para que pudesse encará-lo. - Eu prometo que vou parar com essas coisas e vou te tratar com um homenzinho, viu? - Ele dá um grande sorriso e beija minha bochecha. - Você sabe que eu te amo, né? - Ele afirma com a cabeça e aperta mais ainda o nosso abraço. 

— Eu também te amo, noona... - Ele sussurra em meu ouvido e acabo ficando arrepiada. O jeito que ele me chamo ficou idêntico ao de Jungkook, e fui obrigada a relembrar o que tinha acontecido há alguns minutos. 

Merda. Por que aquele garoto tinha que fazer aquilo?! 

[...] 

 ♫ Nan kkaeeona kkaman bamgwa hamkke... Da deureowa damen nugu charye... Han chi apdo bol su eopsneun makjang gerilla... Gyeongbaehara mokcheongi teojige... ♫ - Estava eu, cantando meu maravilhoso Big Bang e passando pano pelo chão, quando de repente a campainha começa a tocar loucamente, me fazendo sair correndo para a porta. E quando a abro, levo um belo de um susto. 

— Senhor Min? - O que Yoongi estava fazendo na porta de minha casa e me vendo toda soada e com as roupas grudadas? E ainda mais com aquele terno preto e seu cabelo descolorido maravilhoso? Deus, isso é muito vergonhoso... 

— Me desculpe não ter ligado ou qualquer coisa assim... - Ele diz enquanto coçava a nuca. 

— Quer entrar? - Ele afirma com a cabeça e abro a porta para que o mesmo passasse. - Só... Não ligue muito para a bagunça, eu estava terminando de limpar o chão da sala. - Ele afirma com a cabeça e se senta no sofá. 

— Nossa... A senhorita mora sozinha? - Ele pergunta enquanto encarava a lata de roupa suja lotada. - Ou o seu namorado está aqui? - Dou uma pequena gargalhada e nego com a cabeça. 

— Eu moro com os meus irmãos mesmo... Três, pra ser mais exata. - Ele fica de queixo caído. 

— Nossa... Você deve ter muita paciência. - Dou um pequeno sorriso e ficamos nos encarando por um tempo, até que ele chacoalha a cabeça e quebra o silêncio. - Enfim, eu vim aqui para fazer um convite para a senhorita. - Arregalo um pouco os olhos. 

— Um convite... Pra mim? - Ele afirma com a cabeça e se põe de pé à minha frente. 

— Sabe, um de meus clientes me convidou para um jantar beneficente hoje à noite, assim nós acabaríamos por fechar mais um contrato. - Ele suspira alto e me olha dos pés à cabeça. - E, nesse convite, estava escrito que eu realmente precisava de uma acompanhante. - Engulo em seco. Ele não pode estar falando sério... - A senhorita aceitaria ser minha acompanhante, senhorita Kim? - Ele pergunta enquanto me encarava sério e eu até derrubo o rodo no chão. 

— Eu... Eu como sua acompanhante? - Pergunta colocando a mão em meu peito e ele dá um pequeno sorriso, afirmando com a cabeça. 

— Se eu tivesse uma namorada eu a levaria, e como a senhorita é uma das únicas no trabalho que converso... Pensei que seria uma boa te convidar. - Engulo em seco, já sentindo minhas bochechas esquentarem. - E então? A senhorita aceita ou acha que seu namorado não iria deixar? - Dou um pequeno sorriso. 

— Senhor Min, eu não tenho um namorado para ficar mandando em mim. - Ele abaixa um pouco o olhar. - E tenho certeza que eu não o deixaria fazer algo tão patético assim. - Ele ergue seu olhar novamente, dessa vez sorrindo. - E sim, seria um prazer ser a sua acompanhante, senhor Min. - Vejo seu sorriso se estender e sinto que eu iria para o mesmo caminho do rodo. 

— Então, irei buscar a senhorita hoje às sete. - Reviro os olhos, dando mais um sorriso. 

— Por favor, pare de me chamar de senhorita, não estamos no trabalho! - Ergo minhas mãos e ele prensa os lábios, se aproximando mais de mim. 

— Ok. Até mais tarde, então... - Ele beija minha bochecha e fico com as pernas bambas. - Jung-Hee. - Acabo por me derreter num sorriso e o acompanho até a porta. 

— Até, Yoongi. - Ele sorri abertamente e segue até seu carro. O acompanho com o olhar até que seu carro suma de minha vista e fecho a porta, logo encarando o teto feito uma louca. 

— Quem estava aí, Hee? - Apenas escuto Seokjin falando, pois eu não tinha mais consciência para pensar em outra coisa. 

— Ah, meu chefe... - Digo sorridente e posso sentir sua sombra em minha frente. 

— Hee... Você está bem? - Ele pergunta, colocando a mão em meu ombro. 

— Estou sim, só... Me segura. - Na mesma hora eu acabo indo direto para o chão. Merda. Era pra ele me segurar, caramba! - Eu tô bem. - Acabo me pondo de pé, e desta vez estava melhor. 

— Tá, eu vou fingir que isso é normal... - Seokjin diz me olhando assustado. - E o que o seu chefe queria contigo em pleno sábado? - Novamente dou mais um sorriso. 

— Ah, ele veio me convidar para um jantar beneficente que um de seus clientes o convidou para hoje à noite... - O olho animada. - E ele pediu para que eu fosse sua acompanhante! - Seokjin dá um pequeno sorriso. 

— Então quer dizer que nossa pequena vai desencalhar?! - Namjoon aparece do nada na cozinha e começa a rir. - E olha, com alguém realmente de outro patamar... - Reviro os olhos. 

— Nam, por favor, ele veio me chamar porque sou do trabalho e iria ajudar ele com as papeladas depois! - Ele me encara por um tempo. 

— Duvido muito. - Uma almofada logo vai voando em sua direção, acertando sua bunda. - Ei! 

— Vocês tem que aprender a parar de se intrometer na minha vida amorosa... - Digo voltando para meu rodo e terminando de limpar o chão. 

— Nós iríamos se você pelo menos tivesse uma vida assim... - Taehyung também surge do além, caçoando da minha cara. Ai, como eu odeio esses três! 

— Será que alguém nessa casa ainda tem coração pela irmãzinha querida?! - Os três se explodem na risada e dou uma rodada na bunda de cada um. - Se continuarem assim, eu juro que sumo daqui! - Taehyung revira os olhos. 

— Não me venha com essas frases clichês de mãe, Hee... - Ele recebe mais uma rodada e vai até seu quarto rindo. 

— Aish, essas crianças... - Murmuro para mim mesma e jogo toda a sujeira no lixo. - Prontinho. - Limpo as mãos uma na outra e as ponho na cintura. - Agora eu só preciso lavar a roupa... - Pego a lata de roupas sujas, porém ele realmente era pesado. - Aish, que troço pesado! - Quando eu iria tentar novamente, sinto um corpo quente se esfregando no meu e duas mãos ao lados das minhas, me ajudando a erguer aquele negócio. - Ah, obrigada... - Me viro para a pessoa e me assusto assim que encontro Jungkook muito perto de mim. Mas esse garoto tá achando que aqui é a casa da mãe Joana?!  

— De nada, noona... - Seu hálito quente se instala em toda a minha face e sinto meus pelos arrepiados. Ele ergue a cesta e vai em direção até a lavanderia, me fazendo ir atrás com a pele ardendo. 

— Aish, essa criança abusada...


Notas Finais


AH MEU SENHOR AMADOO!!!

O que acharam?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...