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História A loucura da alma - HIATOS - Obsessão - Parte Final.


Escrita por: TheRotten

Notas do Autor


Olá Puddinzinhos. Como prometido, voltei ^^

Obrigado pelo comentario no capitulo anterior, perceber que não estou abandonada me motiva a continuar. Leitores fantasmas, por favor, se manifestem.
Esse capitulo ta menor que o outro por que é a conclusão da trama, importantissimo para o desenvolver da história, a partir daqui as coisas ficam mais complicadas. Espero que consigam captar a verdadeira intenção da palavra obsessão e para quem ela estava sendo dirigida.

Ou sera que não? HAHAHA
Boa leitura.

Capítulo 16 - Obsessão - Parte Final.


Fanfic / Fanfiction A loucura da alma - HIATOS - Obsessão - Parte Final.

[...] Floyd percebeu e se levantou o mais rápido que pode, correndo também na mesma direção. Mas estava longe, e sabia que não conseguiria alcançar primeiro que ela. Então, num movimento desesperado, agarrou o corpo frágil da palhaça do crime num abraço e se atirou com ela pela janela.

Alguns minutos antes

Coringa não viu o homem-morcego chegar, pois estava sentado em uma cadeira de madeira de costas para a janela. A luz alaranjada que adentrava no cômodo fazia com que a silhueta do palhaço formasse uma sombra na parede branca. Quem informou a entrada discreta de Batman foi a hiena Bud, que sentiu o cheiro do herói e pôs-se a rosnar em direção do ruído atrás de seu mestre, no canto esquerdo da janela, longe da fraca luz solar.
O palhaço esboçou um sorriso, e com as mãos desajeitadas, bateu palmas com calmaria.

— Esperava por uma entrada triunfal, Batsy — Resmungou com ironia.
— O que você quer Coringa? — O homem-morcego continuou parado no mesmo lugar, sem esboçar nenhuma expressão.
— Você me parece um pouco atrasado, não é? Antes levavam apenas alguns minutos para dar as caras...
— Você não vale a pena — Retrucou o justiceiro, fazendo com que Coringa se levantasse com rapidez e o encarasse.
— Oh, não... Eu valho sim. — Ele sorriu — Ou você não estaria aqui, estaria?

Ambos ouviram um barulho no andar de cima, uma luta se iniciara.
— Não entendo sua obsessão por mim... — A voz grave de Batman voltou à atenção para o cômodo alaranjado.
— Obsessão? Não... Batman?! — Coringa fingiu estar constrangido — Você vem por que gosta de brincar também. — O palhaço começou a andar pela sala, fazendo o homem morcego ficar em alerta.

O Barulho lá em cima ficou mais intenso, mas os dois homens não desviaram seus olhares.
— Esta errado. Você matou pessoas... — Batman começou, dando um passo a frente — Não tive escolh...
— Não, não, não... — Coringa levantou o dedo interrompendo, balançando a cabeça em sinal negativo — Você tem escolha. Escolheu esperar minha garota matar todos os pobres coitados lá em baixo. — O palhaço deu um sorriso — Ela é cruel, não é?
Batman se sentiu acusado com as palavras do homem de cabelos verdes.
—Esperou que eu entrasse voando pelo Hall de entrada? — Retrucou rude.
— É isso que os heróis fazem, não é Bats? — Coringa parou no centro da sala, e sua Hiena sempre em sua cola, começou a gargalhar — Até mesmo os heróis despedaçados.
Batman ficou em silêncio, digerindo as palavras que acabara de ouvir. Faziam sentido, de uma maneira estranha, pois era assim que ele estava. Despedaçado.
Como um pássaro... Despedaçado.
O silencio foi cortado pela risada histérica de Coringa, que olhava profundamente nos olhos do morcego, causando calafrios.
— Qual é a piada?
— Robin foi a piada! — Coringa gritou — E você só esta ajudando isso a ficar mais engraçado.

Batman estremeceu. Ouvir o nome do seu falecido aprendiz abriu novamente uma ferida em seu peito. Como alguém pode ser tão cruel a ponto de se divertir com esse tipo de coisa? Sabia que estava renunciando aos poucos seu papel de herói na cidade, mas os acontecimentos foram tão rápidos que ele ainda não havia tido tempo de digerir. O Assassinato de seu aprendiz, a tortura com a Barbara... O que mais aquele homem macabro poderia tirar dele?
— Não fale mais o nome dele, seu maldito! — Batman estava alterado e Coringa vitorioso. Afinal, conseguiu finalmente sangrar a ferida do homem das sombras. Mas antes que o homem morcego saísse do lugar, ouviram o que parecia um vidro estilhaçando.
Ambos olharam pela janela e viram a cena mais estranha daquela tarde: Pistoleiro segurando a corda qual usara para descer, usando apenas uma mão, enquanto Harley Quinn lutava para se segurar nas pernas do homem. Ele as balançava freneticamente para fazê-la soltar, mas sem sucesso.

— Me larga, vamos os dois cair! — Pistoleiro gritou com urgência, fazendo com que a palhacinha desse uma gargalhada.
— Acidentes acontecem. — Respondeu simplesmente.
Então ele conseguiu colocar a outra mão na corda, e tentou subir lentamente, mas estavam pesados demais. Olhou para baixo e viu Harley começava a escalar pelo seu corpo, sem sucesso, escorrendo cada vez mais. E ela, percebendo que estava prestes a cair, tirou sua faca da cinta liga que havia em sua perna e, sem pensar duas vezes, enfiou na coxa do Pistoleiro.
O homem gritou de dor, e por alguns instantes perdeu a força, deslizando pela corda e conseguindo parar a poucos metros antes de cair. Olhou para baixo e a viu usando a faca como apoio para se segurar. Precisava pensar rápido, ou iriam despencar inevitavelmente.

Usando a distração de ambos pendurados do lado de fora, Coringa tirou de seu sobretudo uma bomba de riso. Assim que a jogou no chão, uma densa fumaça esverdeada preencheu todo o ambiente. Batman começou a tossir, mas procurava com urgência pelo palhaço.  Sentiu então uma dor latejante no rosto, fazendo com que cambaleasse para trás. Coringa o golpeava com o cedro, e pela pouca visibilidade, o homem morcego não conseguia desviar.
 — Bats Bats... Use seu sonar para me enxergar! — Gritou o palhaço, dando uma gargalhada em seguida.
— Em uma luta justa você seria derrotado! — Gritou Batman em resposta, enfurecido.
— Justiça... Por que essa palavra não faz sentido para mim? — Coringa parou, refletindo consigo mesmo.
“Nunca houve justiça, somos a lei” disse uma voz dentro de sua cabeça insana.
— Sim, sim... Nós somos a lei! — Ele gritou em resposta a si mesmo.
— Quem? Você e a palhaça pendurada do lado de fora? — Batman ainda tentava enxergar.
— Oh não... Você e eu, Batsy. — Coringa se aproximou novamente dele, o golpeando mais uma vez na face — Só somos os extremos de um emaranhado de decisões iguais.
Batman usou a voz do palhaço para se localizar, e em um golpe a cegas, conseguiu acertar um soco no rosto do Coringa. Ele cambaleou para trás gargalhando.
— Eu não sou igual a você! — Retrucou o homem-morcego, tentando faze-lo falar para que pudesse o acertar novamente.

Mas não obteve resposta. Pelo menos não imediatamente, pois a dor que sentiu em sua nuca o fez cair, e logo após ouviu a voz:
— Eu acho que é sim. — O palhaço gargalhou, e se preparou para apunhalar o homem pelas costas usando uma faca. 
Mas foi tragicamente interrompido.

Pistoleiro precisava pensar rápido. Quando viu a bomba de fumaça verde explodir na janela a sua frente, percebeu que talvez essa seria a chance. Começou a escalar com dificuldade, a dor em sua perna estava quase alucinante.
Quando conseguiu se sentir seguro na corda, começou a embalar para frente e para trás, como se fosse um grande pêndulo.
Harley Quinn precisou se segurar com mais foça na faca empunhada no homem, mas o balanço das pernas soltas no ar da garota estava fazendo com que tivessem ainda mais embalo, e assim alcançaram velocidade.
— O que esta fazendo?! — Harley gritou, sentindo a pressão do balanço.
— Nos salvando! — Gritou em resposta Pistoleiro, e quando se aproximaram novamente da janela com velocidade, ele soltou a corda.

Ambos atravessaram a janela, que não estava totalmente aberta, fazendo uma chuva de fragmentos de vidro cair sobre os outros dois que estavam lá dentro. Pistoleiro na queda acertou sem querer Batman que estava no chão, fazendo-o dar um urro de dor. Enquanto Harley Quinn aterrissava com força em cima do seu amado, o jogando metros de distancia do homem morcego.
Por um tempo tudo ficou quieto, por conta da pancada forte que todos haviam sofrido, mas não demorou em escutarem o Coringa rosnar.
— Sua vadia inútil! — Gritou, desferindo um tapa forte no rosto da loira.
A névoa verde estava se dispersando, e eles tinham poucos minutos para agirem. Foi quando um barulho de helicóptero pode ser ouvido. Pela janela se via a aeronave parada.
Coringa se levantou, deixado Harley para trás, correu em direção a janela e pulou para dentro do veiculo. Johnny estava pilotando, e alguns capangas começaram a disparar tiros em direção ao prédio.
— Parem de atirar. Vão acertar o Bats! — Coringa gritou furioso.
— E Harley, senhor? — Johnny perguntou.
O palhaço deu uma ultima olhada para sua amada no chão, tentando se levantar e sorriu.
— Ela sabe o caminho de casa — Disse simplesmente.

E então o helicóptero partiu, junto com as ultimas luzes do dia. 


Notas Finais


Não esqueçam de favoritar e colocar na lista para não perderem o proximo capitulo.


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