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História A Love Even in The Dark - (CANCELADA) - Wolf


Escrita por: Orphen

Notas do Autor


obg levy_nya_nya por comentar e favoritar minha fic :3

Espero que curta a leitura :)


Capítulo 2 - Wolf


Fanfic / Fanfiction A Love Even in The Dark - (CANCELADA) - Wolf

— Então perdemos a batalha dessa vez? — Link indaga mais para si do que para a loira. Ela nota isso, deixando ele refletir sobre tudo o que escutou até então.

O mundo não vivia em paz por causa dessa guerra eterna entre Hyrule e o Crepúsculo. Viviam em uma dicotomia com a maioria dos outros reinos do lado de Hyrule enquanto outros apenas observavam esse guerra como telespectadores. Apesar de fazer uma diferença considerável nas forças, o reino do Crepúsculo contava com o poderia imenso e quase imortal.

No momento Link se sentia como um telespectador pela sua falta de memórias, apesar dele agir diretamente nessa guera ao lado da sua irmã mais velha. Hyrule era um reino de luz enquanto o Crepúsculo era a sombra. Ele provavelmente riria pela ironia, mas era o cenário atual:

— Uma semana. Estive em repouso por uma semana. — murmura fitando as ataduras que envolviam a maior parte do seu corpo. Parece que ele não saiu tão ileso dessa vez, como comentou a outra. Além de ter perdido seu capacete, ele caiu de sua montaria e bateu com a cabeça em cheio numa pedra no chão com força o suficiente para que apagasse e perdesse as memórias temporariamente.

— Sim. Eu recomendo continuar no meu quarto para que possa continuar a se recuperar até ficar cem porcento. — Apesar de ser uma recomendação ela dita aquilo como uma ordem. Ele apenas suspira. Ela estava de costas para ele em direção a porta.

— Você que manda. Mas eu posso disponibilizar alguém para me servir? — Ela vira rapidamente em sua direção com os olhos rubis arregalados.

— Não!

Um silêncio tenso fixou ali após aquele grito e Link não conseguia traduzir a expressão da esverdeada. Se era raiva, medo, apreensão ou ciúmes. Apesar da situação, aquilo lhe fez ter uma sensação de familiaridade como se já estivesse acostumado a ler as pessoas. Ele se perguntou se a suposta vida que vivia o levou a criar aquele hábito:

— Hum, tudo bem. — Ele é o primeiro a quebrar aquele silêncio. Um tanto acuado, mas a expressão da mais velha se suaviza e ele sente-se mais seguro.

— Desculpa por isso. Queria evitar falar disso, mas é melhor agora do que esperar algo pior acontecer. — considera se sentando na beirada da cama ainda de costas para ele. — Você é... odiado por, basicamente, todos do crepúsculo.

— Uau. Por quê? — Midna não notou nenhuma mudança radical na sua expressão ou tom de voz. Ela ficou estranhou, mas guardou esse sentimento para si.

— Nós... Somos meio-irmãos. Nosso pai se envolveu com uma mulher de Hyrule a anos atrás e então você nasceu. É por isso que somos tão diferentes. Parece estúpido e é, mas é o suficiente para todo mundo te odiar. Você sabe, o pessoal não quer se envolver com Hyrule que não seja de forma destrutiva. — explica calmamente, pegando sua mão com gentileza para tentar passar seus sentimentos. O menor sente o calor confortável da mão dela e sorri levemente para aquele gesto de afeto.

— E a minha mãe?

— Foi caçada e morta. Perante ao povo, ele não ligou para a morte dela, parecia até contente. Mas depois disso, ele nunca mais foi o mesmo.

Ele permaneceu calado após aquela revelação com seu rosto abaixado. Um sentimento abrasador como lava percorreu seu peito. Ira que de súbito surgiu, apesar de sequer lembrar do rosto e voz de sua mãe. Sua respiração ficou mais pesada e ele esforçou-se em não demonstrar algo, cerrado seu punho:

— Há aqueles que comemorariam caso você realmente estivesse morto. — Ela se desfaz do toque para infelicidade sua infelicidade.

— Eu terei que ficar aqui para sempre? Já não sei lidar com isso? Apesar de não me recordar, sei que posso aguentar. — Levanta seu olhar aumentando o tom de voz, basicamente suplicando por liberdade implicitamente.

— Mas eu não.

Sua boca se abriu num 'o' perfeito em surpresa, enquanto Midna corou após tal confissão. Ela virou seu rosto para não ter que encará-lo, para que ele não visse o quão afetada ficou em demonstrar seus sentimentos. Seus falsos sentimentos:

— Mas não tem nada que eu possa fazer? — reclama, ignorando o ocorrido para a satisfação da esverdeada. Ela pareceu concentrada após isso.

— Talvez haja. Se você tivesse um corpo menor e mais enérgico se recuperaria mais rápido e quem sabe, poderia até andar livremente pelo castelo. — Ela revela com um sorriso nos lábios como alguém que  teve uma excelente ideia.

— O que planeja? — Apesar da curiosidade, continuava sério.

— Um feitiço que está mais para uma maldição. Depende de como irá encarar isso, mas tenho certeza que irá te ajudar. — Se levanta já prontificando-se para o que viria.

— Agora fiquei empolgado. — Se levanta rápido demais e por causa da leve tontura e do mal jeito ele caiu nos braços de Midna. Mais especificamente com a cara em meio ao par de seios exuberantes que ela orgulhosamente tinha. Os dois coraram, apesar de não olharem no rosto um do outro para saberem disso. Por sinal, a mais velha instintivamente o segurou e agora ela estava basicamente o abraçando contra os seus seios. E os dois confessaram em seu âmago que aquilo era bom. — Desculpe por isso. — expressa Link afastando-se.

Ela ignora isso apesar de continuar com as bochechas levemente avermelhadas. Link notou aquilo e pensou o quanto ela ficava linda corada. Ela levanta suas mãos e profere palavras numa língua que ele jamais ouviu ou se lembrava. Sentiu-se tonto, seu corpo ficando mais quente e dolorido. Não estava entendendo até olhar para a sua mão. As ataduras se desmanchando e onde deveria estar sua pele estava ficando gradativamente mais acinzentado e peludo. Encarou aquilo assustado, mas tentara botar fé em Midna.

E quando piscou, mirava ela de baixo para cima como se ele fosse mais baixo do que já era perto dela. E realmente estava mais baixo. Ele tenta falar com ela, mas tudo o que sai são grunhidos bestiais semelhantes ao de um lobo:

— Você pode esgueirar-se livremente agora. Entretanto, eu recomendo ficar aqui e treinar em sua nova forma. Se quer uma dica para voltar ao sua forma original sempre que quiser sem a minha ajuda, a melhor ideia é visualiza-la em sua mente. E lentamente o processo irá acontecer. — Ela se afasta quando ele acena em sinal de compreensão. Ela já estava em frente a porta dupla quando ele proferiu mais algo antes de ir. — Se precisar de mim é só uivar.

Saindo do quarto, ela encosta na porta encarando o céu que podia ser visto numa janela que havia naquele corredor. Encarava aquela cenário cinza como se pudesse encontrar uma resposta.

Respostas para si mesma para aquela farsa. Por que ao invés de matá-lo decidira de última hora brincar de teatro? Por que estava ajudando-o?

Por que hesitou no campo de batalha?


Notas Finais


Eu fiz essa fic enquanto tava na depre, então desguba *meio que por acelerar as coisas hehe ¬3¬* to alegrinha hoje

Obrigada por ler :)

~~Bye bye~~


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