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História A Lullaby For Gods: Red - Capitulo 1: Invasão


Escrita por: Guiltred

Notas do Autor


Esse é um pequeno projeto que iria ser feito em conjunto com alguns outros autores aqui mesmo do Social, mas que acabou sendo embargado, e agora depois de muito tempo eu decidi postar mesmo assim, espero que gostem.

(Obs: Podem existir alguns pequenos erros ortograficos, mas peço que perdoem, faz muito tempo que to com isso feito e me deu preguiça de revisar antes de postar kkkk)

Capítulo 1 - Capitulo 1: Invasão


   “Bom, o primeiro deles é um jovem ladrão de rua, que encontrou algo que não deveria e tem certo probleminha com a cor vermelha” contou a jovem bruxa.

- Existem dois tipos de ladrões Rose. Os que roubam para viver e os que vivem para roubar. Qual deles você acha que sobreviveria nessa guerra? – Perguntei para a garota sentada ao meu lado no topo do edifício em que estávamos. Eu estava sentado sobre uma das gárgulas que serviam de ornamento, olhando a lua cheia brilhando no céu sem nuvens daquela noite estrelada.

  Rose me questionou por que enquanto puxava seu capuz à frente escondendo um pouco mais de seu cabelo liso e negro e sua face de bochechas rosadas como se estivesse constantemente envergonhada por conta de suas sardas, a qual era o motivo de a chamarmos “Rose”. Para falar a verdade, eu nem mesmo sabia seu nome real. Nem o dos outros integrantes da minha gangue, todos éramos conhecidos por apelidos, codinomes e até mesmo alcunhas, como a minha. Ela olhou por cima da amurada. Com a luz da lua refletindo levemente nas partes não cobertas de seu rosto.

- O que mais deseja continuar vivo – Respondi saltando para o telhado de vidro quase 10 andares abaixo não sem antes lançar a Rose meu velho sorriso sarcástico.

- Sinceramente, me pergunto por que ele sempre conta isso antes de roubarmos algo. – falou a garota antes de se levantar e também saltar.

O vidro abaixo de mim se estilhaçou e alarmes começaram a soar.

- Serio mesmo que um departamento de policia tem teto de vidro? – indaguei enquanto limpava os cacos de vidro do meu sobretudo e saia de cima dos corpos de dois policiais que amorteceram minha queda. Saquei uma de minhas facas e arremessei no segundo policial que ainda respirava e tentava sacar sua arma. Estava em uma sala aparentemente vazia de aproximadamente 10x15 m² com apenas uma saída à direita e outra a esquerda e o telhado de vidro pelo qual entrei e iluminada apenas pela luz do luar. Provavelmente aquela ala tinha acabado de ser reformada ou algo assim e seus moveis ainda não haviam sido postos de volta.

- Guil! – o grito de Rose veio estridente e desesperado alguns metros acima.

- Calma já tô aqui. – respondi calmamente enquanto olhava para as duas entradas e estendia meus braços à frente no instante em que Rose surgiu através do teto e caiu sobre eles. – Você deveria confiar mais em mim.

- Foi mal, é por que não vi você e me assustei. – disse ela enrubescendo. – Enfim, onde estão todos os policiais? – coloquei-a de pé no chão e saquei minha faca favorita que ficava em um coldre preso a frente de meu peito. Uma faca Bowie padrão militar que eu havia roubado de um primeiro tenente do exercito há muito tempo atrás. A única coisa que a diferenciava das demais facas Bowie era o fato dela ter seu cabo personalizado com fitas vermelhas e negras e em sua lamina havia o desenho de um dragão entalhado no metal.

- Devem estar vestindo as HMS – Respondi com um leve sorriso ao ouvir o som que tanto me chamava atenção. O som de tração, rodas, gás e engrenagens. Eles estavam chegando. – Que para o caso de você não saber são High Mobility Suits ou Trajes de Alta Mobilidade. Chegaram aqui há pouco tempo, já vi algumas em ação. São simplesmente impressionantes! – falei entusiasmado.

- Certo. Mas o que nós viemos fazer aqui mesmo? – perguntou ela começando a ficar inquieta. Provavelmente também ouvira o mesmo som que eu e estava prestes a desistir do plano.

- Roubar uma delas pra gente, obvio! – respondi com um sorriso largo no rosto e saltei na direção da porta da direita no exato instante em que um dos policiais apareceu deslizando em alta velocidade com um revolver em punhos. Assim que ele surgiu na porta, cai sobre ele cravando minha faca em seu peito. No momento em que me levantei o ressoar de armas sendo engatilhadas ecoou pelo largo corredor que se estendia a minha esquerda. Olhei para o lado simplesmente para me deparar com, por volta de 50 policiais armados com pistolas rifles e HMS, alguns deles ate mesmo pendurados nas paredes com os ganchos de seus trajes.

- Bom... E ai, policiais! Como estão? Tranquilos? Eu só... Tropecei aqui sabe, e cai com a minha faca no peito do amigo de vocês. Mas juro que foi sem querer! – Falei ironicamente com um sorriso no rosto levantando as mãos em um falso sinal de rendição. Eles obviamente perceberam e começaram a atirar. Saltei para o lado passando novamente pela porta para a sala vazia que eu estava antes, fazendo um rolamento parando de pé com minha faca em mãos e posição de combate. Ao meu lado surgiu Rose fazendo o mesmo, mas virada na direção oposta.

- Esse, definitivamente, é o plano mais idiota que você já teve Guil! – esbravejou ela. Os policiais começaram a entrar na sala e a fechar um circulo ao nosso redor.

- Rose da pra relaxar um pouco? – Falei sorrindo – Até agora esta tudo de acordo com o plano. – assim que os policiais terminaram de nos cercar, o que não demorou nem mesmo 30 segundos, um deles aparentemente de maior patente surgiu através da porta a direita e tomou a frente.

- Posso saber quem teve a audácia de invadir o quartel general da policia que por acaso é o mais bem vigiado da cidade a esta hora da noite? – perguntou ele.

      O policial era realmente assustador. Aproximadamente 1,90m de altura com um corpo extremamente musculoso, pode-se até mesmo dizer musculoso em excesso, com um rosto de traços firmes e rígidos, parecia mais que eu estava olhando para uma parede, tinha um cabelo negro, curto, que no memento estava completamente desgrenhado, provavelmente acordara com os alarmes.

     Estava totalmente equipado com uma HMS aparentemente modificada especialmente para ele e armado com um fuzil M16 e na lateral de seu corpo era possível notar uma faca quase do tamanho de meu braço. A HMS dele possuía os patins feitos de metal e couro reforçado e rodas para off-road. No lugar de fitas de borracha prendendo os patins as pernas e ao tanque de gás as costas, havia hastes mecânicas e hidráulicas normalmente presentes em proporções menores nos braços onde ficavam presas as roldanas de lançamento de ganchos pneumáticas, as quais no geral ficavam presas aos braços apenas por faixas de couro ajustáveis. Os braços dele pareciam mais que tinham uma Minigun presa de tantas hastes, engrenagens e fios. E as cordas de seus ganchos, ao invés de serem apenas faixas de couro trançadas impecavelmente por uma maquina para aumentar a resistência, eram cabos de aço extremamente grossos além de outros apetrechos que eu não havia visto ate então. Como pequenas peças metálicas parecendo mãozinhas na boca de disparo do gancho.

- Bom. Isso definitivamente não fazia parte do plano – sussurrei para Rose enquanto engolia em seco. Ela se virou para encarar quem estava falando e ficou tão embasbacada quanto eu.

- Ah, olha só se não é a dupla dinâmica que lidera os Knight’s, Guiltred Shadowmancer e Ribelle Rose. Poupou-nos o trabalho de comandar uma expedição às Fabricas Abandonadas, atrás de vocês arruaceiros. – comentou o policial de braços abertos e um largo sorriso no rosto – oh, é mesmo, já ia me esquecendo. Vocês ainda não me conhecem, mas da mesma forma que vocês não contam seus nomes uns aos outros vocês, não é necessário que eu lhes conte meu nome. Saibam apenas que tem um novo delegado na cidade. – o sorriso dele agora se tornara algo perturbador. Provavelmente eu teria pesadelos com ele sempre que dormisse.

- Certo Sr. Delegado “fala pra caramba” – falei me recuperando do choque assim que processei a informação “expedição as fabricas abandonadas”. Nem ferrando aquele otário iria mexer com o meu pessoal. – Vou lhe contar o que viemos fazer aqui. – e dei o sorriso mais maquiavélico que consegui e me coloquei em guarda.

- Guil... O que diabos você tá pensando em fazer? – sussurrou Rose ao aproximar seu ombro do meu, já sacando algumas de suas adagas de arremesso para o combate.

- Quando eu falar, dance como nunca antes dançou Rose. – sussurrei de volta

- O que...

- Agora! – gritei lançando uma de minhas bombas de fumaça que ficavam escondidas em minhas mangas. Rapidamente todo o ambiente se encheu com uma fumaça cinza e espeça que cegou a todos no ambiente e começou a ser costurada por balas e iluminada por disparos.

     Um a um os policiais começaram a cair. Eu e Rose estávamos com nossos óculos infravermelhos, portanto conseguíamos ver através da cortina de fumaça sem contar o fato de que havíamos memorizado as posições de cada policial no local. Eu corria e saltava cortando gargantas enquanto passava entre os policiais que caiam sem nem mesmo notar o que estava acontecendo até ser tarde demais. Deslizava sob suas pernas e cortava seus calcanhares para finalizar com uma facada em suas costas ou puxando suas cabeças para degola-los.

     A falta de visão e de espaço impedia os oficiais de se movimentarem rapidamente pela sala o que os tornava alvos fáceis sem contar o fato de que muitos deles em um momento de desespero atiravam em seus próprios colegas. Olhei para o outro lado do cômodo e vi Rose em sua dança mortal que os garotos da Knigth’s batizaram gentilmente de Danza Mortale de Petali, pelo fato de que quando ela arremessava suas adagas, exercia movimentos que lembravam exatamente isso, uma dança, leve, refinada, bela e mortal. A cada giro, a cada balançar de braço ou perna, um policial caia.

     Tudo estava indo como planejado, o único problema era que eu havia perdido de vista o novo Delegado. Tarde demais para perceber isso. Senti um arrepio na nuca e uma intensão assassina tão avassaladora que me virei imediatamente no instante em que uma imensa mão agarrou minha cabeça. Urrei de dor. Aquele cara não era imenso só no tamanho, sua força também era avassaladora. Por um instante achei que ele fosse esmagar meu crânio apenas por diversão. Ao ver novamente o sorriso que mesmo os óculos e toda a fumaça não puderam esconder, tive certeza disso. 


Notas Finais


Agradeço a leitura, opiniões são bem vindas, criticas aceitas, elogios ainda mais.

Atenciosamente,
Criminoso Vermelho.


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