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História A Lullaby For Gods: Red - Capitulo 2: Fuga


Escrita por: Guiltred

Notas do Autor


Essa é a segunda parte da história. Está incompleta? Sim, está, mas em breve estarei preparando novos capitulos para postar, mas por enquanto é isso.


Ps: Um Spoillerzinho de leve: vou lançar ainda mais algumas histórias com o Guiltred como principal, que servirão como um complemento para a história principal, que no caso é essa aqui.

Capítulo 2 - Capitulo 2: Fuga


- Guil! – Ouvi Rose chamar atrás de mim – Ah! Droga! Me soltem! Guil! – ela também havia sido pega. Ouvi o som de algo metálico começar a se soltar e depois girar rapidamente, a fumaça estava sendo dispersa.

- Temos um lugar especial para você senhor Guiltred. – disse o delegado. – Para alguém que dizem ser “manipulador das sombras” você não é muito sutil! – consegui sentir tom de desprezo em sua voz e na risada que ele soltou logo após - E não se preocupe com Rose, eu e meus homens cuidaremos muito bem dela! – e começou a gargalhar loucamente com seus oficiais o acompanhando. – Agora vamos acabar logo com isso. – e começou a apertar minha cabeça ainda mais intensamente. Os óculos infravermelhos racharam, ficando agora apenas com uma lente acinzentada.  Comecei a urrar mais assim que ouvi Rose me chamar novamente parei. Não ia fazer isso com ela e nem mesmo daria a aquele maldito delegado novo esse prazer.

- Verdade – falei entredentes - Isso já demorou tempo de mais. – e fui com minhas mãos no disparo de emergência do gancho da Suit do delegado. Rezei para os meus cálculos estivessem corretos e puxei a trava. O gancho disparou e passou zunindo por minha orelha esquerda, pude ouvir o som de carne sendo atravessada e o cravar de metal em concreto. Ouvi também Rose gritar e lutar para se desvencilhar dos policiais que sobraram para segura-la. Aparentemente sem sucesso.  Minha teoria estava correta, o disparo do HMS do delegado era muito mais potente e veloz. E rose não estava no raio de tiro.

    Dei uma leve batidinha na sola de minha bota esquerda com meu pé direito e me movendo rapidamente acertei um chute preciso nas costelas do delegado que urrou inclinando o corpo na direção contraria ao chute que como o planejado fez a lamina que estava na ponta de minha bota sacar e ficar cravada entre seus ossos. A força do movimento foi tanta que arrancou o gancho da parede o fazendo voltar feito um chicote acertando tudo que estava em seu caminho de volta para o traje do delegado, incluindo os oficiais que seguravam Rose. O impacto de retorno foi tanto que fez um corte em meu rosto e forçou o delegado a me soltar enquanto cambaleava e caia. Deixei-me cair sentado no chão ainda meio tonto, retirei os óculos quebrados de meu rosto e puxei novamente o capuz sobre minha cabeça enquanto me levantava. Rose veio rapidamente ate mim e entregou-me minha faca, guardei-a e olhei em volta. O local estava parecendo um açougue. E os resultados do meu pequeno plano de fugir das mãos do delegado havia deixado uma boa quantidade de órgãos pelo recinto.

- Como vamos sair daqui? Vi um deles fugindo, provavelmente foi chamar reforço! – Rose estava ofegante, o seu rosto mais vermelho do que de costume. – Droga Guil, em que merda você foi meter a gente - ela tirou o capuz e passou a mão em seu cabelo negro e liso desesperada. Percebi o delegado começando a se levantar.

- Vocês... Vão... Pag... – ele dizia enquanto se levantava lentamente com a mão direita na lateral do corpo onde minha lamina ainda estava encravada. Simplesmente arremessei no rosto dele uma bomba de concussão que havia pegado de um dos policiais enquanto a fumaça ainda estava de pé e fechei os olhos. Ele caiu novamente. Tirei os tampões que havia colocado previamente e fui ate ele.

- Esse é nosso plano de fuga – falei me aproximando do delegado e me agachei a seu lado. Ele murmurava coisas sem sentido e falava enrolado como se estivesse bêbado.

- Na... Próxima vez... Avise antes – Resmungou a garota enquanto se aproxima de mim cambaleante com a mão esquerda no ouvido e piscando varias vezes para recuperar o foco da visão. Ela se jogou de joelhos ao meu lado.

- Desculpa, não podia dar a chance dele se levantar novamente – Respondi enquanto puxava a trava da HMS do delegado que ficava um pouco acima da clavícula. – Exploda as portas enquanto eu preparo o gancho do traje dele pra tirar a gente daqui.

- C-certo – Rose piscou mais algumas vezes e se dirigiu a porta mais próxima à direita e colocou uma pequena carga de C-4, fazendo o mesmo na porta a esquerda. Com muito esforço retirei o Delegado de dentro da HMS e o coloquei de bruços ainda babando e resmungando coisas sem sentido ao lado dela. Peguei um pequeno rolo de fio que sempre carregava comigo e outra granada de concussão que estava em um dos policiais mortos. Usando uma das pontas do fio para amarrar em volta da orelha do delegado e a outra para amarrar no pino da granada, peguei a mão direita dele e a aproximei de seu rosto colocando a granada nela.

- Presentinho de parabéns pela sua primeira tentativa frustrada de me capturar. – sussurrei próximo ao ouvido do delegado.

- Tudo pronto Guil. – falou a jovem se aproximando com um detonador em mãos. – Vamos dar o fora daqui? Já tô ouvindo viaturas e o cheiro aqui já tá me deixando nauseada. – e fez uma cara de nojo enquanto olhava ao redor.

- Certo, exploda quando sairmos. Vou usar o gancho do traje dele pra tira a gente desse buraco. Não vai querer uma pra você também não? Acho que algum dos policiais que matei era uma mulher. – Disse dando uma leve olhada por cima do ombro e mordendo o lábio inferior. Odiava matar mulheres.

- Não mesmo. Depois de hoje quero ficar bem longe de uma dessas. – o olhar de desprezo que ela esboçou era indescritível. Soltei uma gargalhada.

- Ok então. Você é quem sabe. Eu quase morri, não vou sair daqui sem oque vim buscar. – respondi – Certo. Segura ai – ela se aproximou e passou seus braços pelo meu pescoço. Consegui sentir o calor dela e sua respiração em minha orelha. Devo confessar aquilo me deixou arrepiado.

- Deveríamos fazer isso mais vezes. – falei sorrindo sarcasticamente.

- Você não precisa arquitetar um plano suicida pra conseguir um abraço meu Guil. Sabe disso. – Respondeu ela também esboçando um sorriso.

- Então quero um abraço todo dia pela manha, outro na hora do almoço e mais um antes de dormir. – Dei uma risada.

- Menos vermelhinho. Bem menos – e me deu um soco no alto da cabeça. O som de sirenes já estava bem nítido agora, assim como o som de carros freando.

- Opa, tá na nossa hora. Próxima parada! Fábricas Abandonadas! – levantei o braço do traje e disparei o gancho que se prendeu no alto do prédio do qual pulamos. Puxei o gatilho novamente e fomos içados em alta velocidade. Ambos Gritamos de emoção enquanto subíamos em direção a um céu de estrelas brilhantes acompanhados de uma grande explosão. Rose me deu um beijo no rosto. “Por ter me salvado” ela sussurrou. Definitivamente, a melhor noite de todas.

    Demoramos cerca de uma hora ate voltarmos à base carregando aquele traje. Olhei para o céu que agora estava saindo de um azul marinho profundo e carregado de estrelas, para um tom de azul mais claro demonstrando que o amanhecer estava próximo. Ficamos arrastando aquele monte de metal por vários quarteirões, ruas e becos sujos e enlameados. Escondendo-nos de viaturas e policias que buscavam por nós incessantemente. Ao nos aproximarmos do setor industrial, apelidado carinhosamente pelos garotos da Knight’s de território vermelho, ao que parece em minha homenagem, puxei minha pequena lanterna e a pisquei algumas vezes em direção a uma das torres mais altas do complexo, recebi alguns outros flashes em resposta e rapidamente cerca de quinze jovens entre treze e quinze anos vieram em minha direção surgindo por todos os lados.

- Que bom que voltou chefe. Ouvimos a explosão e sirenes de policia por todos os lados, ficamos preocupados. – Falou um dos garotos mais velhos que carregava um facão na cintura se aproximando. Ele estranhamente conseguia manter seus cabelos negros arrumados em meio a toda aquela confusão. Tocou meus ombros e meus braços para checar se estava tudo bem. – Tá tudo. bem com o senhor?

- Está sim Jack - Respondi lhe apertando a mão. Jack the Ripper, um dos meus comandados, o garoto é um frenesi em combate, mas muito amável e compreensível quando entre amigos, nunca abandonou ninguém. Mais um que perdeu muito em sua vida. Assim como todos que estão ali comigo. Não lhes pergunto seus nomes, mas sei a historia de cada um, o que passaram e como foram parar ali. Dou-lhes um novo nome, que eles aceitam de bom grado, não para torna-los monstros, mas para fazê-los esquecer dos monstros de seus passados. Jack teve a família assassinada quando era mais novo. Ele chegou em casa e os encontrou esquartejados na sala de estar. Eu o encontrei muitos dias depois em um beco escuro, completamente sujo e maltrapilho. O ajudei e o vinguei, o ensinei a se defender e a principalmente defender os outros. Coisa na qual ele ficou melhor do que eu. – Reúna os outros o mais rápido possível, teremos uma reunião de emergência. O resto de vocês leve isso para o Tech, peçam para ele analisar. Estarei lá em alguns minutos. Comecem também a preparar as coisas, talvez tenhamos que partir.

  Os garotos pegaram o traje e carregaram rapidamente para dentro das instalações. Rose e Jack permaneceram ali.

- O que aconteceu lá? – perguntou Jack agora serio.

- Talvez a contagem regressiva para nossos últimos dias. – Respondi me dirigindo ao interior da fabrica.


Notas Finais


Por enquanto é isso, mas como eu havia dito, posteriormente haverão outras histórias sendo postadas que contarão mais sobre Guiltred.

Espero que tenham gostado,
Atenciosamente,
Criminoso Vermelho.


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