-Vão, vão! Ele descobriu que agora vocês sabem de tudo! Eu vou distraí-los! - Dr.Felix disse.
Olhei para Carter, ele estava em choque ainda por causa do que o Doutor havia feito.
-Vamos Carter, temos que ir! - O chacoalhei, mas ele continuava parado. Não tínhamos muito tempo, de acordo com o que o Felix disse e eu não posso deixar Carter, não se pode deixar a pessoa que ama, então o coloquei em minhas costas e sai correndo do lugar em direção ao carro.
Droga! Tantas coisas e explodiram exatamente o carro! Corri em direção a uma pequena floresta que tinha do lado, quando eu era pequeno adorava brincar lá.
Depois de correr para bem dentro da floresta, parei, tirei Carter das minhas costas e me joguei no chão extremamente cansado.
-Me desculpe...Eu fiz você se esforçar demais, mas tudo aquilo que aconteceu, eu simplesmente não consigo acreditar, mesmo sabendo que é verdade. - Disse Carter, sentando ao meu lado.
-Não tem problema, eu também estou em choque, posso não demonstrar, mas estou... - Disse enquanto deitava minha cabeça em seu colo.
-Hey Tom, não podemos ficar aqui, é perigoso... - Disse Carter afastando minha cabeça.
-Só uns minutinhos... - Resmunguei e voltei a deitar caindo em um sono profundo.
Estava tudo escuro, não consiguia ver nada.
-Você não pode escapar, você me traiu, agora você e essa escória que você chama de namorado...VÃO QUEIMAR NO INFERNO!
Tudo em minha volta começou a queimar, eu corri para longe do fogo, eu coseguia ouvir os gritos de Carter chamando pelo meu nome, eu preciso salvá-lo.
Acordei meio confuso com Carter me encarando.
-Está tudo bem? Você começou a se debater, estava com medo de você chamar atenção de alguém ruim, eu ouvi eles nos procurando não muito longe. - Ele disse.
-Eu só tive um sonho ruim, nós precisamos ir, depois eu te conto. - Me levantei e Carter também.
-Para onde nós vamos? O carro foi destruído. - Antes que eu pudesse responder, uma figura encapuzada parou em nossa frente.
-Eu levo vocês para um lugar seguro por enquanto. - A voz era feminina, ela estendeu a mão para nós.
-E como podemos confiar em você? - Indagou Carter.
-Sempre desconfiando dos outros, você sempre foi muito inseguro. - A figura riu e segurou nossas mãos, por um momento tudo ficou turvo. Quando tudo voltou ao normal, estávamos parado em frente a um pequeno chalé.
-Vocês vão ficar aqui, qualquer coisa só tocarem isso - Ela nos deu uma espécie de apito e foi embora.
Guardei o apito no bolso e Carter abriu a porta do chalé acendendo as luzes, era um lugar bem confortável tinha uma lareira, uma pequena TV, uma poltrona, um banheiro e uma cama de casal. Segui até a televisão e liguei, estava com o sinal ruim, mas consegui distinguir as palavras
"Explosão", "Hospital", "feridos".
A última me deixou meio preocupado, será que o Doutor Felix estava bem? Claro que sim, ele era um deus, ele não morreria fácil.
-Vou tomar um banho - Disse Carter me tirando dos pensamentos, ele segurava um roupão que parecia ser bem quente, onde ele achou aquilo?
-Ok, eu vou acender a lareira, está escurecendo e parece ser bem frio por aqui. - Falei indo até a lareira a acendendo. Me joguei na poltrona e fiquei vendo o fogo crepitar.
-Tom? - Senti a mão de Carter no meu ombro, ele já tinha tomado banho.
-Acho que cochilei de novo, vou tomar banho. - Disse me levantando, Carter me deu outro roupão que ele tinha achado.
Entrei no banho e deixei a água escorrer sobre meu corpo, as palavras do meu sonho ficavam martelando minha cabeça, não tinha que pensar nisso, estava seguro aqui, nada vai acontecer.
Sai do banheiro e sentei na cama ao lado de Carter.
-Me conte o que você viu, talvez faça você se sentir melhor... - Ele disse segurando minha mão. Contei para ele sobre o meu sonho.
-Eu não entendo, ele disse que você o traiu, mas Felix não disse nada sobre isso... - falou Carter pensativo.
-Eu também não entendo, eu estou com um pouco de medo e se ele ferir alguém da minha família ou a sua? Eles estão lá indefesos, pior ainda, e se ele ferir você? - Disse olhando para ele.
-Tanto minha tia como eu sabemos nos defender, não se preocupe, nós vamos impedi-lo de qualquer coisa má que esse cara está tentando fazer - Ele falou.
-Eu te amo, você foi a primeira pessoa que eu amei, eu tenho medo de que ele te mate ou faça algo pior... - Carter me beijou antes que eu pudesse continuar, correspondi seu beijo apaixonadamente. Só nos separamos quando faltou ar.
-Essa foi uma declaração linda, mas eu já disse, não preciso ser protegido... E sobre amar...eu digo o mesmo. - Carter disse me beijando novamente, agora mais intenso, o deitei lentamente na cama e continuei com o beijo.
-Tom, nós precisamos parar... - Ele disse ofegante.
-Por que? - Disse dando um chupão em seu pescoço.
-Você deve estar cansado, não dormiu direito... - Coloquei meu dedo em seus lábios para que ele parasse de falar.
-Está tudo bem, não estou cansado... - Voltei a beijá-lo, abri o seu roupão revelando seu lindo corpo.
Mordisquei seu mamilo e segurei seu pênis fazendo movimentos de vai e vem. Carter soltava pequenos gemidos, desci até seu membro e o abocanhei.
-Tom...ngh...
Fiquei movimentando a minha cabeça até ele chegar em seu ápice. Após isso, coloquei dois dedos em minha boca e em seguida em sua entrada indo e vindo até ele se acostumar. Depois o virei de quatro e introduzi meu membro em sua entrada fazendo movimentos lentos e depois mais rápidos.
-Tom...por favor...ngh...devagar... - O ignorei e continuei mais rápido ainda. Carter segurava fortemente o lençol e gemia cada vez mais alto, ele e eu estavamos em completa êxtase, não demorou muito para nós dois chegarmos em nosso ápice.
Caímos cansados, um do lado do outro, encarei Carter e ele me encarou de volta, nós sorrimos. O abracei e o ouvi sussurar em meu ouvido "eu te amo".
Naquela noite, não tive pesadelos.
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