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História A Mad Family - "A joke?!"


Escrita por: elkanah

Notas do Autor


Oi seus lindos!
Capítulo novo pra vocês.
:D

Capítulo 25 - "A joke?!"


Lucy P.O.V:

Estou confusa.

Minha visão está distorcida, consigo ver apenas borrões.

"Ora, ora, vejo que acordou" Fala uma voz calma, que parecia vir de algum lugar acima de mim.

Penso em perguntar onde eu estava, mas senti uma fita o redor de minha boca, me impossibilitando de falar  qualquer coisa.

"Você deve estar se perguntando por que eu te prendi aqui não é?" Questiona voz de algum lugar próximo.

"Humph m phmn!" (Isso era pra ser um "quem é você?" abafado pela fita).

"Oh, perdão, eu esqueci que você não pode falar" Comenta a voz ainda do alto.

Minha visão estava melhor, estava quase enxergando as coisas de forma clara, então olho para onde a voz parecia vir.

Consigo ver uma sombra que se assemelha a um homem, ele estava vestindo uma roupa verde e um chapéu, ele estava no canto da sala, ou ele estava voando ou estava em cima de um escada, parecia concertar alguma coisa na parede.

"Humph!" (Isso era pra ser um "Ei!").

"Escute aqui, eu não estaria aqui se não precisasse, mas eu vou acabar te matando antes da hora se você não parar de querer falar" Comenta o homem descendo da escada.

Fico quieta e o acompanho com o olhar, ele se aproxima de mim, vejo seu rosto de forma distorcida e um pouco borrada, ele aparentava ter olhos azuis, cabelo castanho e um rosto muito magro, ele me parece familiar.

"Você quer falar alguma coisa?" Pede ele se ajoelhando ao meu lado e tirando a fita de minha boca.

"Quem... Quem é você?" Pergunto confusa e um pouco tonta.

"Qual é o sinônimo de enigma, adivinha, adivinhação ou quebra-cabeça?" Questiona ele se afastando um pouco e se levantando.

Eu realmente não quero pensar, mas ele não parece estar brincado.

Enigma...

Adivinha...

Adivinhação...

Quebra-cabeça?

Merda!

"Charada?" Falo para ele confusa.

"Isso foi uma pergunta, ou você me respondeu?" Questiona ele curioso.

"Eu te respondi. Você é o vilão Charada não é?" Pergunto séria e irritada.

O Charada sorri para mim com um sorriso amarelo e responde:

"Isso mesmo"

Estava lentamente melhorando, não estava tão tonta e agora podia enchegar o rosto do Charada perfeitamente.

"O que você quer comigo?" 

"Eu já te respondi isso, bom na verdade você me respondeu isso" Conta ele andando pela sala escura.

"Como ass..." Não termino a pergunta. Entendo agora. Ele estava se referindo a ligação. Ele quer me matar.

"Não é nada pessoal" Comenta ele sorrindo.

"Por que?" Questiono olhando nos olhos do Charada.

Ele parece ter se irritado com minha pergunta e para de andar pela sala e diz:

"Você faz muitas perguntas, eu que faço as perguntas por aqui" 

Meu sangue ferve, esse cara está começando a querer se achar de mais, e eu odeio gente que pensa que pode mandar em mim.

"Eu pergunto o que eu quiser e você não tem direito de me dar ordens" Digo com meus dentes trincados.

Ele parece ter se irritado mais ainda.

"Eu te mataria agora mas tenho uma coisa para fazer" Comenta ele se retirando da sala.

"Vai ver seus amiguinhos?" Pergunto antes que ele fosse em bora.

"Não, vou arrumar minhas coisas"

"Quando você vai me matar?" Questiono curiosa.

"Eu vou demorar, seja paciente" Fala ele saindo da sala e chaveando a porta da mesma.

Ótimo, eu estou presa em uma sala, sem ninguém, algemada, com um maníaco viciado em probleminhas com perguntas e respostas que quer me matar.

Eu estou ótima, nunca estive melhor!

Mas minha ironia não vai me tirar daqui.

Preciso da ajuda de alguém...

Oh, a garotinha do papai não consegue escapar sozinha?

Sempre precisando da ajuda de alguém.

Por que essas vozes quase sempre estão certas?

Eu preciso escapar sozinha.

Mas como?

"Pensa Lucy, pensa" Digo para mim mesma analisando a sala.

A sala era um pouco pequena, escura, úmida e abafada, ela era iluminada por alguns buracos no teto.

O Charada não pareceu ter mentido quando falou que iria demorar, isso é um bom sinal.

"Como é que eu escapo?" Pergunto para as vozes em minha cabeça (já que elas se acham tanto elas devem me ajudar né).

Primeiro se solte destas algemas,

Depois pense em como fugir.

Até então eu nem tinha pensado nas algemas, elas não estavam muito apertadas e minhas mãos pendiam nelas, mas o fato de elas estarem presas com a parede me impediam de escapar. Não tinha outra forma de escapar de não pela força bruta. Vai doer, mas eu preciso sair daqui. Tento jogar meu corpo para frente e tentar tirá-las a força. É doloroso, parece que estou cortando minha pele com uma lâmina. O sangue começa a se acumular em meus pulsos. Minhas mãos começam a escorregar então começo a caminhar para frente jogando todo meu peso para frente. A dor aumenta, mas sinto que falta pouco, então eu paro e sento no chão e começo a empurrar as algemas com as minhas próprias mãos e por fim as arranco.

Meu pulso está horrível, as marcas das algemas estão cobertas por algumas gotas de sangue, eu havia machucado também os lados das minhas mãos.

É sério que você quis tirar as algemas como se fossem uma pulseira?

"Tinha outra forma de tirar elas?" Pergunto irritada para as vozes

...

"Ótimo" Sussurro para as vozes que se aquietam.

Me levanto do chão e rasgo uma parte de minha  blusa e a enrolo em meus pulsos e mãos, deixando meus dedos de fora.

Ignoro a dor em minhas mãos e começo a andar pela sala.

Olho para a escada deixada por Charada, um pouco acima dela vejo uma câmera de segurança. 

É sério isso? Uma câmera? 

Subo nas escadas apressada e acerto um soco na câmera de segurança a quebrando, depois desço das escadas e vou até a porta, trancada.

"E agora?" Questiono em um sussurro para as vozes.

Ache uma forma de abrir a porta

Use uma das peças da câmera.

Subo as escadas e pego a câmera que estava pendurada por um fio, puxo uma barrinha de metal.

"Isso deve servir" Sussurro para mim mesma.

Pulo de cima da escada para o chão e tento colocar a barrinha no lugar da fechadura, e começo a virá-lo para abrir a porta.

Clack.

A barrinha trava e eu tento tirar ela da fechadura, mas de nada adianta.

Sua burra!

O que você faz agora?!

"Eu tentei ser silenciosa, mas que se foda essa merda!" Digo arrombando a porta com um chute.

Olho para o lado e enxergo 2 capangas correndo em minha direção, ambos altos e musculosos. Por que caralhos todo capanga tem que ser alto e músculo!?

Isso, chamou a atenção dos capangas!

Está feliz agora!?

As vozes começam a me xingar, mas  eu não ligo, preciso fugir desses capangas.

Começo a correr na direção deles.

Você está louca!?

Corra para o outro lado!

Você vai se matar!

"Calem a boca, eu sei o que eu vou fazer" Digo para as vozes sem parar de correr.

Os capangas percebem que eu iria bater de frente com eles então param de correr. 

Eu quando vejo que estava muito próxima eu pulo e piso na cabeça de um deles pegando impulso e indo ainda mais alto.

Ao cair no chão logo atrás dele pego a arma do coldre de um deles, atiro em um e aponto a arma para a cabeça do outro e falo:

"O seu amigo já foi, me leve ao seu chefe ou você vai ser o próximo"

Ele comete o erro de tentar me socar, mas eu sou mais rápida e atiro nele também.

"Merda, como eu escapo agora?" Sussurro para mim mesma enquanto pegava o cartucho de munição e o silenciador da arma do outro capanga e os colocava em meu bolso.

"EI VOCÊ!" Grita um capanga correndo até mim.

Ele não estava armado e eu queria fugir, essa é a minha chance, aponto a arma para o capanga e ele para de correr e levanta as mãos acima da cabeça.

"Onde é a saída?" Pergunto me aproximando dele.

"Não vou te contar" Responde ele com um ar rude e irritado.

Vamos lá,

Faça ele te contar,

Manipule ele!

"Por favor, eu só estou aqui por um engano, por que você acha que ele não me matou ainda? Ele só está esperando uma van chegar para me levar embora, eu estou assustada, por favor!" Digo com uma voz inocente e infantil.

"Eu..." Ele começa confuso, mas logo fala: "Não, você não vai me ganhar com essa conversinha de merda!"

Sorrio para o capanga e ele recua alguns passos.

"Que pena, mas você vai me levar até ela" Falo para ele me aproximando.

"Eu... Não!" Ele grita e começa a correr.

Por que tão teimoso? Quer saber, foda-se, atiro no pescoço do capanga. Bom, se ninguém aqui quer me ajudar, vou ter que achar uma saída por conta própria.

Olho ao meu redor, só consegui ver uma sala enorme, uma janela igualmente grande e um corredor, vou até a janela, ao olhar através da mesma percebo que estou em algum lugar próximo a um rio ou algo do tipo, pois vejo alguns barcos um pouco abaixo de mim, provavelmente eu estou no segundo andar e em um galpão.

Olho para o corredor ao meu lado, não é muito comprido e parece terminar em uma escada em espiral. Vou até ele com armas em mãos sempre olhando atenciosamente para o caminho.

Ao chegar na escada olho para baixo, no primeiro andar estavam 10 capangas, eles conversavam distraídos.

Vamos! Atire neles!

"Esperem" Sussurro para as vozes.

Tiro o cartucho de munição e vejo quantas balas me restavam: 5. Depois, pego o cartucho que estava em meu bolso e arrumo detro do cabo. Dentro dele estavam 2 balas. Agora eu tenho 7 balas, isso é pouco contando o fato que tenho que atirar em 10 capangas. Arrumo também o silenciador em "minha" arma.

Como você vai fazer para matar os outros 3?

Você não percebeu que eles são enormes?

"Shhh! Eu sei o que eu vou fazer" Falo para as vozes enquanto me ajoelhava nos primeiros degraus da escada.

É um pouco arriscado ficar aqui em cima e tentar acartá-los, mesmo com o silenciador eles podem perceber que eu estou aqui.

Espere!

E quando eles perceberem que você está aqui em cima e acabar sua munição?

Boa pergunta, preciso de uma segunda opção, alguma coisa para bater neles, algum pedaço de madeira ou alguma coisa assim.

Volto pelo corredor e procuro pelo lugar qualquer coisa, vou até os capangas que eu havia matado,  pela minha sorte encontro um cassetete (sabe, aqueles bastões policiais).

Depois volto até a escada e me arrumo para atirar, mas as vozes começam:

Tem certeza que consegue matar um capanga com esse cassetete?

"Tenho, se eu consigo ganhar de 15 robôs e do meu pai ao mesmo tempo eu acho que eu consigo" Respondo confiante.

Certeza absoluta?

"Sim"

Então não morra!

"Obrigada" Digo enquanto me posicionava para atitar.

Sinto a pressão contra meus ombros e vejo um capanga cair no chão.

Os ouros se aglomeram do companheiro morto e eu atiro em mais um, então todos os outros pegam suas armas e um deles grita:

"Quem tá aí?"

Atiro no capanga que havia gritado, os outros começam a olhar para todos os lados com suas armas em mãos. Atiro em mais 2. Depois vejo que um capanga vinha em minha direção e atiro nele. Só me sobrou uma bala, e ainda faltavam 4 capangas. Desço até ao chão e atiro em mais um. E lá se foram minhas preciosas balas.

Os outros 3 capangas percebem minha presença e correm em minha direção, armados, sou mais rápida que eles então acerto um deles na cabeça e corro até os outros 2 que estavam pegando suas armas, acerto um chute na perna de um e um no pescoço do outro os 3 estavam desequilibrados então acerto um chute na cabeça de um deles, o derrubando, em seguida pego a arma do capanga caído e acerto um tiro em sua cabeça.

Miro minha arma para os outros 2 que tentavam se levantar enquanto falava:

"Escutem aqui, me mostrem onde seu chefe está ou eu mato os dois" 

"Não sabemos onde ele está, ele saiu a um tempo" Fala um capanga se sentando no chão.

Atiro no capanga que havia acabado de falar e aponto a arma para o capanga que havia 'restado'.

"Não brinque comigo, me mostre onde é a sala do seu chefe" Ordeno de forma severa.

"Si-sim" Diz ele se levantando.

Percebo uma arma, uma faca e alguns cartuchos de munição em seu cinto.

"Jogue o seu cinto pra mim. Agora" Ordeno para ele enquanto eu me aproximava.

Ele retira seu cinto, o coloca no chão e o empurra para mim. Eu o pego e prendo-o em minha própria cintura. Pego um cartucho de munição e troco o da arma que eu segurava.

"Agora, me leve para a sala de seu chefe" Ordeno me aproximando do capanga a ponto de perceber o quão alto ele era.

Ele caminha até um corredor e para em frente a uma porta dizendo:

"Esse é o escritório dele" 

Ando até a sala entrando nela:

"Obrigada. Você foi muito útil" Digo atirando na testa do capanga.

O homem cai morto ao chão, mas eu não ligo, fecho a porta e olho para a sala. Considerando a sujeira do resto do galpão essa sala era muito arrumada, no centro vejo uma mesa, alguns livros espalhados pelo chão, um caderno com vários pontos de interrogação desenhados, e muitos papéis amassados jogados pelo chão. Vou até a mesa, sentando na mesma, pego um livro e folheio as páginas, era um livro de charadas (nossa que novidade). Olho para o lado e vejo uma garrafa de Wisky, coloco um pouco do líquido no copo ao meu lado e o tomo devagar.

Está esperando o que?

Fuja!

E agora, fugir ou pegar o Charadinha desprevenido e dar uma surra nele? 

Fugir é uma boa ideia, mas seria muito legal brincar com o Charada.

Meus pensamentos são interrompidos pelo ranger da porta. Charada estava olhando para mim com um ar curioso, como se me estivesse surpreso e assustado.

"Vejo que conseguiu escapar" Comenta o homem olhando para os farrapos de minha blusa que eu havia usado como faixa para os machucados de minhas mãos.

"Pensei que você quisesse me matar, por que não aproveita a chance?" Pergunto saindo de cima da mesa e andado na direção do homem com o copo de Wisky em mãos.

"Eu quero, mas não sei se quero te matar de forma tão rápida" Responde ele me acompanhando com os olhos.

"Que pena..." Começo ficando atrás dele.

"O que você..." Ele começa a perguntar, mas eu acerto a faca que estava no cinto que o capanga havia me entregado na perna de Charada.

Ele urra e aperta sua perna. Ótima hora para uma adivinha:

"O que é, o que é, você está sentindo na sua perna e quando eu jogar Wisky vai aumentar?" Pergunto jogando Wisky no corte feito por mim, fazendo o Charada gritar.

Pego a faca e aponto para o pescoço do Chara.

"HA HA HA HA HA HA HA HA HA" Risadas preenchem o aposento.

Eu conheço essa risada, essa maldita risada.

Me viro para encarar seu autor.

"Pai? O que você tá fazendo aqui?" Questiono empurrando Charada para o lado.

Estou com medo que ele responda o que eu estou estou pensando que ele vai responder.

"Parabéns, você passou no teste" Diz ele sorrindo.

"Teste? Meu teste aconteceu a muito tempo atrás!" Grito irritada.

"Você acha mesmo que aquele circuito era seu teste?" Pergunta o Coringa rindo.

Meu sangue começa a ferver e eu me seguro para não fincar minha faca em seu olho.

"O que? Você mandou me sequestrarem para me testar!?" Pergunto irritada.

Escuto uma risada feminina vindo de trás do Coringa. Era minha mãe, ela anda até mim e sorri perguntando:

"Por que tão séria Palhacinha? Foi só uma piada"

"Uma piada?!" Grito ainda irritada.

"É mas isso não importa, você passou no teste e quase matou o Charada" Fala ela rindo "Mas agora, vamos para o carro, deixe seu pai resolver as coisas com o Charadinha" 

Eu a sigo até o carro ainda perplexa com a situação.

Estou muito brava.

E eu odeio o meu pai!

 


Notas Finais


Comentem o que vocês acharam meus lindinhos!
:*


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