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História A Mad Family - Things are Getting Better


Escrita por: elkanah

Notas do Autor


Gente reta final da fic.
AAAAAAAA

Capítulo 45 - Things are Getting Better


Fanfic / Fanfiction A Mad Family - Things are Getting Better

Lucy P.O.V:

            Depois de prontos, cada um do grupo de amigos escolhe sua arma, eu como sempre escolho uma metralhadora, que prendo às minhas costas e algumas facas que escondo pelo meu corpo, já o resto do pessoal prefere usar armas de fogo mais pesadas e eficientes ou seus próprios poderes (no caso de Alexa e Judy).

            Nós logo vamos até o prédio mais alto de Gotham City, o Prédio de Administração das Empresas Wayne. Lá nós começamos a nos preocupar com os planos de fuga e como fugir com o dinheiro, como eu sou a mais preguiçosa, deixo esse trabalho para os meninos.

            Não gosto muito de ficar conversando sobre esquemas quando se tratam de crimes elaborados, mas eu adoro planeja-los e vê-los sendo elaborados da forma mais correta possível, nesse fator eu admito que sou muito parecida com meu pai, mas é uma mania que não consigo mudar, porém eu não ligo muito pra isso.

            A única coisa que conseguia fazer nesse minuto de tédio era ficar olhando para as luzes que cobriam Gotham City de ponta a ponta e sentir o frio da noite em meu rosto. Não existem palavras para descrever meu amor por essa cidade, o que é uma coisa muito irônica de se dizer, porque meus amigos e eu estamos prestes a roubar um banco, mas fazer o que? Isso aqui é Gotham City a cidade com maior número de criminosos do estado, onde os policiais são corruptos, as ruas estão cobertas de sangue, drogas entram e saem da cidade, criminosos correm soltos e a única coisa que segura os loucos é um asilo praticamente inútil, pois todos sabem como escapar. O mais surpreendente é que ainda tem muita gente que escolhe morar aqui.

“Lucy!” Uma voz me chama, ela parece distante, entretanto só acordo de meus devaneios graças a ela. Era Duda me chamando “Lucy! Vamos! Se você se atrasar eu te jogo desse telhado”

“Calma Menina-Loba! Eu já to indo” Respondo descendo da cobertura do prédio e andando até ela.

“Lucy, no que tu tá pensando?” Pede ela rindo “Tu fumou alguma coisa antes da hora do crime?! Se novo?!” 

            Fico muito puta com minha melhor amigas às vezes.

“PORRA DUDA! FOIS SÓ UMA VEZ!” Grito irritada para a Menina-Loba, que assim como todos meus amigos, estava rindo histericamente.

“Tá que seja, vamos” Dizem Nox e Chuck rindo.

            Então todos entraram em nossos respectivos carros e começamos a dirigir ao lugar combinado onde deixaríamos nossas coisas para conseguirmos invadir o banco e roubarmos o que precisamos (na realidade vamos roubar o que quisermos).

            Por incrível que pareça, hoje eu não estou saindo com meus amigos por eles, e nem pelo dinheiro, na verdade eu preciso acertar algumas coisas que estão me incomodando a um bom tempo, tipo o fato de um homem musculoso que se veste de morcego ficar tentando me converter para o “lado bom da força”, o que obviamente não vai acontecer nunca.

            Sorrio para o nada por um tempo perdida em sonhos onde eu e Papai jogamos o Batman de cima de um montanha-russa, ou simplesmente o trancamos dentro de um tonel de ácidos na ACE chemicals e queimamos ele lá, seria legal, mas não seria muito engraçado e nem um pouco épico, além do mais, Papai me mataria se eu matasse o Batman, por isso eu não me preocupo muito com isso.

            Minha área criminal é área onde eu faço o que quero e tenho minha diversão e meu dinheiro no final. É claro que isso é egoísta com as pessoas que estão envolvidas, mas eu nunca me importei.

            O que eu acho engraçado é que os vilões “clássicos”, por assim se dizer, competem entre si para ver quem vai matar o Batman primeiro, mas ninguém nunca consegue, ou simplesmente não quer matar ele, isso é confuso, mas verdadeiro.

“Lucy?!” Chama Clint que estava dirigindo.

“Eu!” Respondo um pouco atordoada “O que foi?”

“Tem certeza que você tá bem? Hoje você tá muito sonhadora” Pergunta ele sem tirar os olhos da estrada.

“Relaxa gato, eu to bem, só preciso pensar um pouco” Falo sorrindo ignorando todos os pensamentos que ainda perturbavam minha mente.

            Ele olha para mim por um tempo e diz:

“Ultimamente você tá estranha Lu”

“Como assim?”

“Sei lá, você tá muito distante da realidade” Comenta ele voltando a olhar para as ruas enquanto dirigia.

            É fofo como ele se preocupa comigo, mas as vezes eu não sei como reagir.

“Clint, eu sei, mas as coisas tem sido complicadas ultimamente, principalmente para mim, mas eu prometo que depois de hoje a noite tudo vai ficar mais fácil e eu vou ser mais pé no chão” Digo sorrindo de uma forma tão carinhosa que eu me surpreendi. Clint olha para mim surpreso e preocupado.

“Quem é você e o que fez com Lucy Quinzel?!” Pede ele rindo.

“Clint!” Exclamo irritada.

“Tá desculpa, eu entendi!” Diz ele ainda rindo.

“Eu te odeio” Falo séria sem olhar para ele.

“É, isso parece mais com você” Diz ele sorrindo para mim.

            Nós ficamos em silêncio por um tempo até chegarmos ao lugar combinado onde deixamos os carros e pegamos as bolsas onde levaríamos o dinheiro.

            Seguro o braço de Clint antes de ele entrar no banco e digo:

“Se eu não voltar depois quando o Batman aparecer não se preocupe, tá?”

            Ele arqueia uma sobrancelha confusamente e logo abre a boca para perguntar algo, mas eu o interrompo repetindo:

“Tá?”

“Tá bom Lu, mas não faça nada muito louco. Ok?” Ele responde me abraçando com um leve ar de preocupação na voz.

“Ok. Mas agora chega de lenga-lenga e vamos começar a pegar todo dinheiro que conseguimos” Falo soltando ele pegando minha metralhadora e entrando no grande prédio.

            A rotina do roubo é normal. Entramos. Ameaçamos os trabalhadores. Eles fogem. Nós explodimos os cofres. Pegamos todo o dinheiro que conseguimos. Escutamos sirenes. Meus amigos fogem para os seus carros. Mas dessa vez eu fico e olho para Clint que ainda não tinha saído e sorrio para ele, que entende o recado e corre para o carro. Então eu vou até a saída de emergência e como esperado vejo uma escada presa a parede que levava ao topo do prédio, sem pensar duas vezes eu subo.

            Lá de cima, olhando pelo lado direito, dava pra ver todas as viaturas policiais que esperavam o sinal para invadir o banco e procurar evidencias de quem havia causado toda aquela bagunça, e olhando pelo lado esquerdo dava pra ver os carros de corrida escapando de forma rápida e silenciosa.

            Em questão de um minuto vejo um sinal aparecer no céu, um morcego, o sinal que os policiais sempre usavam para resolver as coisas. Ele estava a caminho, como esperado.

            Não demoro muito a ver uma sobra surgindo atrás de mim e a ouvir uma voz séria e rouca vindo de trás de mim.

“Sra. Quinzel”

“Finalmente você apareceu” Digo me virando para encarar o grande homem mascarado “Precisamos conversar”

            Ele parece surpreso, mas logo retoma sua expressão séria e responde:

“Prossiga”

“Por que você não impediu meus amigos de me resgatar da prisão que voe tinha jogado eu e meu irmão?”

            Batman não demonstra expressão nenhuma ao dizer:

“Quem deveria ter impedido eles eram Robin e Capuz Vermelho”

“Ah pelo amor de Deus!” Exclamo incrédula “ Nós dois sabemos que você poderia ter nos mantido lá ou ido atrás de nós! Então por que você não impediu eles?”

“Vocês não valiam meu tempo”

            Eu realmente me irrito com aquela resposta e acerto um tapa no rosto dele. Ele apenas toca o rosto e olha para mim com a mesma expressão anterior. Respiro fundo e prossigo:

“Escuta morcego, não o que passa pela sua cabeça, mas saiba que eu e Jay estamos super bem convivendo com nossos pais, e você não deve se preocupar se nós vamos se tornar vilões, ou melhor, se Jay vai se tornar um vilão isso só cabe a ele você não tem o direito de se meter na nossa vida, então eu acho melhor você seguir seu caminho e se importar com a sua família”

            Ele parece processar minha resposta e se vira pronto para ir embora.

“Não vai me prender?” Questiono séria sem medo da resposta.

“Não. Vá para casa e evite causar problemas” Responde ele pulando para onde o Batmóvel estava estacionado.

            Fico no telhado até ver que todos os tiras aviam saído de perto do local e começo a andar para casa. Sei que era um caminho longo até lá, mas eu preciso dar uma relaxada e dar uma volta por Gotham City.

            As coisas vão melhorar.


Notas Finais


PS:Não esqueçam de mandarem perguntas para mim e para os personagens se quiserem aquele capítulo de Perguntas e Respostas.
😊


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