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História A Mad Family - The Past


Escrita por: elkanah

Notas do Autor


Desculpem a demora, eu estive um pouco ocupada, Hehe!
Mas enfim, espero que gostem.
;)

Capítulo 5 - The Past


Fanfic / Fanfiction A Mad Family - The Past

Harley P.O.V:

Assim que chegamos no galpão sinto minhas narinas coçarem por causa da poeira e não consigo evitar um espirro, assim como Lucy, nós nos entreolhamos e rimos histéricamente por um tempo, só somos interrompida por um bocejo que insiste em sair da boca de Lucy.

"Cançada Palhacinha?" Pergunto com um sorriso carinhoso que não lembrava de ter.

"Sabe o que é mais engraçado, eu perdi o sono agora que você falou" Diz ela abrindo um sorriso e rindo.

"Se não está mais com sono o que pretende fazer?" Pergunto olhando profundamente nos olhos verdes da jovem, os olhos dela são iguais ao olhos dele, penetrantes, assustadores e instigantes.

"Eu não sei, mal te conheço..." Diz ela um pouco seca desviando o olhar, ela percebe que eu fico um pouco desconfortavel com a escolha de palavas usadas e tenta consertar o que disse "Olha, eu só estou confusa e um pouco cansada, eu...é só que...é...é muita informação para mim, eu não sabia como você era, o que você é e nem mesmo o que você queria comigo".

Eu suspiro e me dirijo a uma caixa que estava a alguns metros de distancia de nós e a abro, dentro dela haviam quatro cobertores, dois mais grossos e dois mais finos, e dois travesseiros, eu pego dois cobertores e um travesseiro e os estendo em cima de de uma caixa, eu coloco o mais grosso em baixo como se ele fosse um colchão e o mais fino em cima, e dou o toque final colocando o travesseiro em cima de tudo e repetindo a operação para fazer uma cama para mim também, eu me deito depois de arrumar o meu travesseiro e fico olhano fixamente para o telhado.

"Lucy, pode deitar, eu não mordo, bom, eu mordo, mas eu não vou te morder" Digo olhando para a "cama" que eu fiz para ela.

"Tá bom" Diz ela deitando e se cobrido "Posso te perguntar uma coisa?"

"Claro, o que foi?" Digo para ela um pouco curiosa com o que ela quer saber.

"Eu...Eu quero saber a sua história" Diz Lucy um pouco insegura.

"Bom, é uma longa história, mas se você quer saber eu conto" Digo me sentando em cima das cobertas.

"Conta, conta, conta por favorzinho" Implora ela com de joelhos e com um biquinho nos lábios.

"Hum não estou mais afim" Digo rindo de uma forma brincalhona.

"Ah por favorzinho!" Implora ela rindo da mesma forma que eu.

"Tá bom eu conto" Digo para Lucy que da gritinhos de empolgação "Quer desde o começo?"

"Sim"

"Bom, eu era uma menina em uma família "diferente", eu tenho uma mãe e um irmão loucos e meu pai está preso..." Começo a falar quando sou interrompida por Lucy que pergunta:

"O que ele fez para ser preso?"

"Fez algumas merda na vida, mas enfim, eu me tornei psiquiatra para ajuda-los e tentar entender o que se passa na cabeça deles, então eu entrei para a faculdade eu consegui boas notas, bom os professores me ajudaram Hahahaha, ah bom eu resolvi vir trabalhar aqui em Arkham, mais especificamente em Arkham Asylum, eu comecei trabalhando com pessoas como Pamela Isley e com Oswald Cobblepot..."

"A Hera Venenosa e o Pinguim?" Pergunta Lucy surpresa

"Sim, bom, eu estava adorando trabalhar lá, mas depois de três meses de trabalho...

Flashback On

Eu estava andando pelos longos corredores de Arkham indo para a minha sala, mas foi parada por um policial que me segurou pelo braço e disse:

"Dra. Quinzel?" 

"Sim senhor..." Começo e olho para o chachá que dizia "Jason Clash" "Clash" Termino olhando diretamente para os seus olhos.

"Desculpe-me por interrompe-la, mas o Sr. Arkham quer falar com a Sra".

"Oh" Digo um pouco susrpresa "Claro"

Ele se vira e pede:

"Me siga, por favor"

Eu o sigo obediente por alguns corredores, depois de andar muito, eu chego a frente de uma grande porta de madeira que é aberta pelo policial que diz:

"Chegamos"

"Muito obrigada" Digo sorrindo.

Ao entrar na sala vejo uma mesa cheia de gaventas, todas elas cheias de papéis de diferentes cores e tamanhos, eu os reconheço eles são fichas com os nomes de todos os "pacientes" do asilo.

Noto também um homem olhando um ficha em especial, ele estav muito concentrado e nem repara na minha presença então eu falo:

"Sr. Arkham? O Sr. mandou me chamar?"

Ele olha para mim e sorri, e depois diz:

"Dra. Quinzel, sim eu gostaria de falar com você, me desculpe por não ter lhe chamado pessoalmente, mas eu estive um pouco ocupado com um preso em especial" Diz ele se levantando e indo em minha diração com a ficha na mão "Bom, isso não vem ao caso agora, Dra. Quinzel eu estive pensando em lhe transferir um paciente, se você aceitar  é claro"

Eu fico um pouco surpresa, mas pergunto:

"Mas de quem estamos falando, exatamene?

Ele fica um pouco inquieto e hesitante, como se estivesse com medo de responder.

"O Coringa" Ele percebe que eu fico um pouco assustada com a resposta e ele diz "Sei que é uma coisa estranha para se pedir para alguém que entrou tão recentemente na área, mas nenhum outro psiquiatra aceito ou o trabalho então eu tive de recorer a você"

Eu penso em responder, mas eu não sei o que falar, se falar sim terei de lidar com um psicopata assassino todos os dias, e se eu recusar parecerei uma menina chorana e medrosa, então eu limpo a garganta e digo:

"Sr. Arkham, eu aceito o trabalho"

Ele parece surpreso com minha resposta, mas sorri e diz:

"Ótimo, aqui está a ficha dele" 

Eu pego a ficha que estava em sua mão e a leio:

NOME: DESCONHECIDO 

APELIDO: O CORINGA

ALTURA: 1,82 m

PESO: 72 kg

IDADE: DESCONHECIDO

CODINOMES: PALHAÇO DO CRIME, O FLAGELO DE GOTHAM, ALERQUIM DO ÓDIO, CAPUZ VERMELHO, PALHAÇO, PIADISTA

HABILIDADES: INTELECTO GENIAL, ALTO CONHECIMENTO DE ARTES QUÍMICAS, GENÉTICAS E ENGENHARIA, CONHECIMENTO DE COMBATE CORPO-A-CORPO E DE TODOS OS TIPOS DE ARMAS, ALTA CAPACIDADE DE IMPROVISAÇÃO

Eu termino de ler a ficha e digo para o Sr. Arkham:

"Sr. Arkham, muito obrigada pela oportunidade"

"Eu que lhe agradeço Harleen" Diz ele enquanto eu vou me retirando da sala "Oh, Harleen?" Chama ele quando eu coloco a mão na maçaneta da porta

"Sim?"

"Muito cuidado com ele, não deixe ele te manipular, já tive muitos problemas por causa disso" Diz ele com uma voz séria.

"Sim Senhor" Respondo e saio da sala.

1 Dia Depois:

Eu estava muito nervosa, não vou negar, eu seria a psiquiatra do tão famoso Coringa, eu não sabia o que pensar, estava indo em direção a minha sala, mas quando entro nela percebo uma coisa que não estava lá antes, uma rosa com um bilhete que dizia:

"Desça aqui me ver algum dia – Sr. C"

Eu sorrio e vou até a área masculina do Asilo que fica no primeiro andar, eu me dirijo a uma sela em especial "HJYT295" a sala dele. Eu não demoro muito para encontra-la, já que ela é a última sala do corredor.

"Posso saber o que esse bilhete e o que ele chegou até a minha mesa?" Pergunto ao Coringa que estava deitado em sua cama que ficava do lado esquerdo da sela.

"Eu coloquei ele lá" Ele responde apoiando a cabeça em seus braços.

"Sabe que eu posso contar para os guardas que você está fugindo durante a noite" Digo o ameaçando.

"Se quisece já teria contado" Diz ele com um sorriso "Fiquei sabendo que amanhã será nossa primeira consulta"

"Eu..." Começo umpouco estabanada, então eu sorrio e encaro ele que pisca um olho e deita virado para o lado oposto como se estivesse me dispensando.

Eu decido checar meu relógio, são 9h então eu pego um taxi que me levará a minha casa.

Ao chegar na mesma eu me deito em minha cama e fico pensando em como será a minha primeira consulta com ele, então eu tomo um banho e adormeço.

Na manhã seguinte:

Hoje é o dia hoje as exatas 13:40 será a minha primeira consulta com ele.

Eu fico pensando nele a manhã inteira, mas eu não sei no que estou pensando exatamente, não sei se eu estou feliz, com medo ou se realmente quero trabalhar com ele, eu sei que é isso o que minha profissão manda, mas eu realmente não sei o que fazer, então eu fico nessa situação a manhã inteira só sou interrompida pelo sinal que toca em minha sala me alertando, que terei a minha consulta com Pamela.

Pego a minha prancheta e me dirijo até a "Sala de Atendimento Psiquiátrico" ou "(S.A.P)" como todos chamam.

Ao entrar na mesma percebo que Pamela já estava me esperando com um sorriso como se estivesse feliz por estar solta.

Nossa consulta dura 20 minutos, nós já eramos muito amigas, então a "conversa" foi breve e divertida.

O sinal toca novamente indicando o fim da consulta e o início do almoço, eu não consigo comer então já me dirijo para  (S.A.P) e espero uns 5 minutos até o sinal tocar novamente indicando o início de minha consulta com o Coringa.

Dois guardas entram na sala e o jogam aqui dentro, ele está usando uma camisa de força, seus cabelos estão bagunçados e ele parece ter se machucado muito na noite anterior. Eu sei o porque. Ele fugiu durante a noite, mas foi parado por um homem que insistiu em ser chamado de Batman, eu fiquei curiosa quando ouvi essa notícia durante o almoço, mas não fiz perguntas queria ouvir a história vindo do homem que a viveu.

O Coringa me observa e se senta na cadeira a minha frente e fica olhando para os lados, como se estivesse esperando eu dizer alguma coisa.

"Olá, hoje iremos fazer uma breve avaliação psiquiátrica, espero sua colaboração" Digo com um ar profissional e o encaro analizando os seus hematomas, então pergunto "Dia ruim não é?"

"Me diga doutora, você já teve um dia realmente ruim?" Pergunta o Coringa olhando diretamente para meus olhos.

"E o que você quer dizer com isso?" Pergunto curiosa.

"Quero dizer, se alguem já te fez se sentir insignificante, um mostro, diferente e especial? Isso aconteceu comigo recentemente, e essa pessoa é diferente como eu, fazendo me sentir estranho" Diz o Coringa para mim com uma voz calma.

"E quem seria essa pessoa tão especial?" Pergunto curiosa.

"Um homem muito famoso, conhecido como Homem Morcego, ou Batman, como preferir" Responde o Coringa fazendo uma pausa " Mas, agora deixe eu lhe fazer uma pergunta. Qual é o seu nome doutora?"

"Harleen. Harleen Quinzel" Respondo um pouco receosa.

"Que nome bonito. Os seus amigos te chamam de Harley?" Pergunta ele com um sorriso entre os lábios.

"Eu...Eu não tenho muitos amigos" Gaguejo em resposta.

"Bom Harley, voce tem um agora" Diz ele.

Eu penso em algo para dizer, mas sou interrompida pelo sinal que toca, e pelos guardas que entram na sala para buscar o Palhaço.

Flashback Off

"E foi assim que você conheceu o..." Começa Lucy mas não termina frase.

"O seu pai?" Pergunto e ela assente com a cabeça "Sim, ele era bem...Louco, sedutor, psicopata e malvado, o que ele ainda é"

"Wow" Diz Lucy rindo "Legal"

"Pois é..." Digo sorrindo, me lembrando de todas as coisas que aconteceram "Eu fui me apaixonado, mais e mais com o tempo, até que um dia ele me pediu uma arma, uma metralhadora, eu o obedeci e o ajudei a fugir. Depois de um tempo ele me levou até a ACE Chemicals e me transformou em uma nova pessoa em uma nova Harleen, em uma nova Harley".

Lucy fica me observando com um sorriso de orelha a orelha e boceja, ela parece cançada.

"Lucy, eu sei que você está curiosa, sei que é a muita informação faltando, mas você precisa descançar" Digo olhando para ela.

"Mas..." Ela começa a argumentar, mas acaba concordando comigo "Ok, boa noite" Diz ela se deitando.

"Boa noite Palhacinha"

Eu faço o mesmo que ela e me acomodo, fico pensando em meu passado com o Sr. C, demoro um pouco a dormir, mas o sono me vence e eu apago.


Notas Finais


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