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História A Mad Family - "You hurt me!"


Escrita por: elkanah

Notas do Autor


Eba! Capítulo novo!
Esse é pra vocês, minhas gotinhas de Coca-Cola em forma de corações.
;)

Capítulo 8 - "You hurt me!"


Fanfic / Fanfiction A Mad Family - "You hurt me!"

Lucy P.OV:

Eu não sei o porque das minhas lágrimas, eu simplesmente choro, não sei se é de medo, terror, tristeza ou felicidade, mas eu sei uma coisa, eu sei que estou assustada e as minhas pernas estão bambas e eu mal consigo me manter em pé, só o faço porque um capanga do Coringa está me segurando.

O Coringa estava rindo, não sei exatamente do que, ele simplesmente começou a rir, bom, a gargalhar, muito alto, tipo, muito alto mesmo.

"Ah," Diz o Coringa com um leve sorrio por entre os lábio quando ele se vira para mim "Por que está chorando palhacinha?" Pede ele.

Palhacinha? Ele sabe que Harley me chama de palhacinha? Como?

"Por nada" Respondo olhando para os meus pés.

"Querida, não minta para o papai" Diz ele sorrindo "Você não quer saber o que acontece com quem mente para mim" Ele, ao dizer isso, discretamente olha para Harley que estava um pouco afastada com um olhar assassino.

"Eu não sei" Digo mais firme olhando nos olhos dele, que como Harley disse são iguais aos meus, verdes, como veneno, mas os olhos dele são mais, tenebrosos, assassinos e loucos, como se ele pudesse matar alguém com um olhar.

"Então que seja" Diz o Coringa e ri "Jonny"

"Sim, Chefe" Diz o capanga que estava atrás do Coringa.

"Leve a Palhacinha para o meu carro e a tranque no banco de trás" Ordena o Coringa para o homem loiro e alto "Preciso...Conversar com Harley por um momento, e leve Mike com você" Continua ele olhando para as minhas lágrimas "Ah, não se preocupe Palhacinha, nada de mal vai acontecer com você, mas eu lhe digo uma coisa, nunca faça nada que me contradigo ou me provoque, você não vai gostar de me conhecer zangado" Termina ele se virando e sussurrando algo para os capangas, algo como uma ordem para não me machucar, ou algo assim.

"Sim Sr. C" Dizem os capangas em uníssono e me pegam pelos braços e me arrastam para fora do galpão, e assim como ordenado eles me prendem dentro de uma Lamborghini roxa.

"Porra!" Digo baixinho.

Fico com medo, medo de que ele machuque a minha mãe, o que ele provavelmente fará.

 

Harley P.O.V:

Quando o Sr. C diz aquelas palavras eu fico arrepiada e com muito medo, pois sabia que ele não iria realmente "conversar" comigo. E o pior não é isso, o pior é que ele deixou aqueles dois capangas com Lucy.

"Pudinzi..." Começo, mas sou interrompida por um forte tapa que atira no gélido chão do galpão.

"NÃO ME CHAME DE PUDINZNHO!" Berra ele apontando o dedo para mim.

"Sim senhor" Digo tentando me levantar do chão, mas como meus braços não querem colaborar eu fico jogada no chão.

Ele anda até mim e me puxa pelo meu braço e me mantem de pé por me segurar pela gola do meu pijama,para me deixar com uma altura "aceitável".

"Harley, minha doce Harley, por que tão mentirosa e estupida?" Pede ele em um tom calmo.

Merda!

Ele vai me espancar!

Eu sei que vai!

Penso para mim mesma.

Ele me solta me derrubando no chão, eu caio com as minhas costas contra ao chão o que me faz perder o ar.

"Harley, não vai me responder?" Pede ele tirando o seu cinto, merda! Eu sabia! "Que pena" Diz ele sorrindo.

E assim como eu pensei a primeira cintada vem, a dor invade o meu corpo e eu tento evitar um grito, porem isso é impossível, então eu grito, muito alto, Pudinzinho não liga e me bate mais uma vez rindo, minha pele já está ardendo, as gargalhadas ficam mais alta e as cintadas mais frequentes, meus gritos se misturam com suas gargalhadas e eu sinto sangue escorrendo pelas minhas costas, depois de um tempo e de muitas outras cintadas ele para e coloca o cinto em sua cintura e pergunta:

"Enteu?"

"S-Sim Pud...Quer dizer Sr. Coringa" Gaguejo tentando me levantar, não consigo, então fico de joelhos e toco levemente as minhas costas. Ensanguentadas.

"Que bom, agora levante-se e vamos" Diz ele indo em direção a porta do galpão.

Eu uso todas as minhas forças para me levantar, em seguida eu sigo cambaleante até o Sr. Coringa que olha em meus olhos ameaçador.

Puta que pariu, eu vou apanhar mais por ter demorado a ter chegado ao seu lado.

Mas ele faz algo que me surpreende, ele me beija com...Bom não há palavras para definir o que ele provavelmente está sentindo agora, mas o beijo era intenso, depois de uns minutos nos seperamos pela falta de ar.

Ele olha novamente para meus olhos e minhas pernas resolvem falhar me fazendo cair, ele me segura e me dá apoio até eu recuperar o controle sobre minhas pernas

"Obrigada" Digo com minha voz muito fina e fraca, ele simplesmente me solta e eu me apoio na parede, eu, em seguida vou até a Lamborghini em silencio e me sento no banco da frente, tento não encostar as minhas costas no banco, pois elas estão doendo muito e estão ensanguentadas e o Pudim odeia quando eu sujo o carro dele.

"Mãe?" Chama Lucy do banco de trás.

"O que foi palhacinha?" Peço com a minha voz muito baixa, quase como um murmuro.

"Tudo bem?" Pede ela preocupada.

"Sim, eu só estou um pouco machucada, mas isso não importa" Respondo com a minha voz um pouco mais alta.

"Filho da puta!" Exclama ela apoiando as costas na porta e se sentando de aravessado no banco.

"Lucy" Chamo.

"Sim?" Pede ela olhando para mim.

"Nunca fale isso para ele, por favor não faça isso com você mesma" Digo esperançosa.

"Tudo bem" Responde ela seca.

Nossa conversa é interrompida pelo Sr. C que entra no carro e começa a dirigir em silêncio.

Lucy parece incomodada e está com raiva do Pudim, é obvio, o olhar assassino que pairava sobre ele.

Ele dirige por mais ou menos 15 minutos, quando chegamos em nossa casa, ela é uma grande mansão branca, ela é isolada da cidade e é muito grande, ao lado dela tem um grande galpão de madeira, que era a sala de treinamento, tortura, armas etc, etc.

Pudim saí do carro e vai para o galpão fechando a porta atrás de si sem dizer uma palavra.

"Vem Palhacinha, vamos arrumar um quarto para você" Digo saindo do carro muito devagar, pois minhas costas estavam sangrando muito mais.

Eu abro as portas da mansão e subo as escadas apoiada no corrimão, Lucy estava logo atrás de mim e estava olhando para todos os lados admirada com a casa.

Nós seguimos o corredor e entramos em um quarto, ele era completamente branco, nunca havia usado-o, ele estava vazio sem nada dentro.

"Bom eu vou buscar um colchão e amanhã agente compra algumas coisas e decora ele" Digo indo em direção ao meu quarto (meu e do Pudim na verdade).

Entro no enorme quarto, que é preto, branco e cinza, e dá aceso a uma varanda.

Eu procuro por um colchão e o encontro dentro de um grande "quarto da bagunça" e o levo para o quarto de visitas, que agora pertence a Lucy.

"Obrigada mãe" Diz Lucy colocando o colchão no chão e deitando em cima do mesmo.

"Não por isso Palhacinha" Digo saindo do quarto lentamente e fechando a porta atras de mim.

Vou até meu quarto e do Pudim e me deito de barriga para baixo e tento relaxar, mas a dor não permite e então eu fico sentada na cama e começo a ler um livro, o meu favorito, Between the Sheets.

 

Coringa P.O.V:

Eu, ao chegar em casa, me dirijo ao galpão, nele encontro os meus capangas que ao notarem a minha presença ficam em silencio e me observam cautelosamente, e em seguida ao notarem que eu estou cansado e irritado então se retiram e vão para a sala subterrânea onde não irão me incomodar.

Em seguida eu vou para o meu escritório e me tranco no mesmo, começo a projetar alguns planos contra o Batman, mas nada vem a minha cabeça e eu fico pensando em Lucy e em Harley, não sei se devo usa-las ou machuca-las, talvez os dois.

Depois de meia hora sem conseguir pensar em nenhum plano eu resolvo ir para casa.

Eu entro na grande mansão, não sei exatamente o que eu vim fazer aqui.

Vou para a cozinha e preparo algo para mim e para Harley, Lucy já estava dormindo.

Preparo um café e algumas torradas com geleia, coloco-as em uma bandeja e levo para o quarto, eu sabia que Harley não estava dormindo, porque suas costas estão doendo, mas ela mereceu e eu não me sinto mal por ela.

Ao entrar no quarto a encontro sentada na beirada da cama lendo um livro, ela olha para mim e sorri, é um sorriso fraco e muito pequeno.

"Pudim?" Diz ela olhando para a bandeja.

"O que foi?" Pergunto um pouco grosso de mais.

"Nada não" Diz ela voltando seus olhos para o livro com um olhar triste.

Eu coloco a bandeja no chão ao lado da cama e me deito do lado dela e olho para a blusa dela. Ensaguentada e cortada, não faz diferença para mim, ela também parece não ligar mais para os cortes, ou ela estava simplesmente tentando evitar sentir dor ao ignora-la.

Ela não olha para mim e eu fico de joelhos e passo meus dedos levemente pelas costas de Harley que se contorce com o meu toque, eu ignoro o ato e continuo a passar o meu dedo pela suas costas.

"Pare" Pede Harley com uma voz fraca, eu não a obedeço e ela se vira para mim.

"Não, eu não posso parar algo que eu nem comecei" Digo provocando-a.

AVISO 16+

Eu não ligo se as costas dela estão machucadas eu a jogo na cama ficando sobre ela e depositando beijos em seu pescoço, Harley não reclama da dor, mas percebi que as suas costas estavam doloridas.

Ela me empurra e eu caio para o lado e ela fica sobre mim, tirando a sua blusa, vermelha, bom ela era branca e estava manchada de sangue, mas tanto faz, não me importa, eu simplesmente fico deitado a observando com...Não sei se é amor, ódio ou...Bom, não sei.

"Gosta do que vê?" Pergunta ela sorrindo maliciosa enquanto jogava a sua blusa para longe.

"Essa é uma pergunta que eu não sou obrigado a responder" Digo a puxando para um beijo.

Ficamos assim até o ar faltar, maldita necessidade de oxigênio.

"Eu vou aceitar isso como um sim" Diz ela arrancando a minha blusa, depois disso ela simplesmente para de me provocar, faz beicinho e volta a ler.

"Ei!" Exclamo irritado "Por que parou?" 

"Porque você me bateu!"  Diz ela sem tirar os olhos do livro.

"Você mereceu, é nisso que dá ser uma menina má!" Digo indo direto ao ponto. Se é que me entendem ( ͡° ͜ʖ ͡°).

"É eu sou uma menina má" Concorda ela com um gemido e em seguida ela se entrega completamente a mim.

Eu passo o resto da noite com ela, Harley é mesmo uma menina má e ela não se importa em ser uma, ela é totalmente fiel a mim, nunca entendi, eu sempre fui um canalha com ela.

Depois de um tempo nós já estavamos cansados e deitados da cama.

"Alerquina?" Chamo ela que estava deitada de barriga para baixo com as costas 3 vezes mais machucadas do que antes.

"Pudinzinho?" Responde ela se virando e me olhando nos olhos.

"Você me perdoou?" Peço olhando nos olhos azuis que me encaravam.

"Sim, mas eu esqueci de comer outra coisa" Comenta ela olhando para a bandeja no chão que havia sido esquecida.

Nós rimos por um tempo e ela adormece ao meu lado, eu olho para ela por um tempo e olho para as marcas que eu havia deixado nela e em seguida olho para as margas que ela havia deixado em mim, minha pele branca como papel está toda marcada por arranhões, mordidas e chupões.

Essa é uma daquelas noites em que eu não sei o que sou se sou um homem normal ou um assassino em série que não tem coração, eu não sei se amo a Harley ou se ela é só um brinquedo, mas ela definitivamente é alguma coisa para mim.

FIM

 


Notas Finais


Espero que gostem,
Aceito sugestões!
;)


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