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História A Madrasta - Fuck Me!


Escrita por: AnaSykes-

Notas do Autor


Heeey voltei, pessoas safadas do meu coração! E como o combinado, dia quinze de outubro... sendo assim damos início oficialmente em A Madrasta. *-*
Como vocês estão, hum? Espero que bem, porque estou ótima! Ainda mais depois de ver que a estória está sendo bem recebida e já chegamos aos 115 favoritos, tenho muito a agradecer a vocês e outras pessoas especiais em meu coração que divulgaram a fic.
Quero agradecer também a gostosa da Kétlyn (@Purple_NinjaS2) por ter me feito esse banner maravilhoso do capítulo de hoje! Amei de paixão, muito obrigada, virou meu anjinho!

Agora sem mais delongas e blá blá blá, vamos ao capítulo. Espero que gostem e que tenham uma boa leitura! :D

Capítulo 3 - Fuck Me!


Fanfic / Fanfiction A Madrasta - Fuck Me!

[Justin Point Of View]

 

Por incrível que pareça o “tic-tac” do relógio estava me incomodando terrivelmente. Aquele barulhinho irritante me incomodava bastante e por mais que eu estivesse tentando fazer meus cálculos, não conseguia de jeito algum me concentrar nos números que estavam em minha prova.

Até as regrinhas mais básicas, simples e fáceis havia esquecido, quanto mais as difíceis.

- Pessoal, vocês têm quinze minutinhos. – O professor avisou e entrei automaticamente em modo de puro desespero.

- Merda, merda, merda... – Sussurrei estressado e me apressei em terminar aquela conta. Para uma pessoa inteligente como eu, de toda a prova aquela questão era a mais simples, prática, rápida e pequena ao contrário das outras oito questões.

É inacreditável o fato de que em 1 hora e meia de prova, havia conseguido fazer apenas duas questões e olha... estou muito bem porque pelo que vejo daqui, Ryan, meu melhor amigo, não havia conseguido fazer bosta nenhuma até agora porquê sua prova estava do jeito que lhe foi entregue... em branco.

- Dez minutos, pessoal. Apressem-se! – Novamente o professor tornou a falar. Rangi os dentes e cerrei os punhos controlando-me para não ser grosseiro.

Aquilo era terror psicológico? Esse palhaço estava se saindo muito bem então, merece palmas e um soco na cara também.

- Justin! – Retirei os olhos da minha prova e procurei pela voz fininha e doce que me chamava.

Acabei encontrando Charlotte, minha melhor amiga, sorrindo docemente para mim e com um olhar penetrante. Permaneci a encarando confuso e dei de ombros, gesticulando tentando explicar que não sábia o que ela estava falando e voltei a me concentrar em minha prova.

- Multiplicado por... – Parei de falar bruscamente ao sentir uma bolinha atingir meu rosto.

Automaticamente encarei o professor com medo, torcendo para que ele não estivesse olhando e para minha sorte o mesmo estava de costas para turma, jogando algum papel no lixo. Suspirei aliviado e encarei Charlotte irritado, e a mesma tampava a boca, reprimindo a sua risada.

A morena silabou algo que não entendi, mas passei a entender assim que vi os sinais que a mesma fazia com suas mãos para o papel, informando que eu deveria abrir o mesmo. Cuidadosamente abri o pequeno pedaço de papel, porém de olho no professor, sentado em sua carteira mexendo despreocupadamente no celular, pois eu não poderia negar que estava morrendo de medo do mesmo me pegar com um papel suspeito no colo.

- Obrigado, Lottie. – Agradeci aos sussurros, a mesma sorriu e piscou pra mim.

A morena levantou-se e caminhando de forma bastante sensual e provocante, acabou recebendo assovios, elogios bastante pervertidos de alguns dos garotos, foi até a mesa de professor e lhe entregou sua prova. Notei que o professor sorriu de forma maliciosa para minha amiga, mas não pude notar se ela retribuiu seu sorriso ou se ela foi que começou aquilo.

- Alunos, vocês tem exatos cinco minutos para finalizarem a prova. – O professor avisou seriamente, mas não olhava para nós, estava concentrado demais olhando pra poupa da bunda de Charlotte, a mesma saía da sala em uma lentidão incrível.

Essa morena adorava uma atenção, chegava a ser cômico.

Apressei-me para poder copiar as contas que Charlotte havia me entregado, nem ao menos dei-me ao luxo de verificar para ver se estavam todas certas pois meu tempo era curto demais e a todo momento que eu encarava o relógio uma aflição nova atingia meu corpo.

A prova estava valendo dez pontos e havia o mesmo valor de questões na mesma, se eu acertasse ao menos cinco delas... já estaria no lucro pois pelo meus cálculos cada questão deveria valar, o que?  De dois á um ponto, se eu tirasse ao menos oito já estaria no lucro e não teria nada que me impedisse de ir viajar com minha família.

- Droga, só tenho um minuto... – Murmurei e comecei a escrever rapidamente os últimos números, sinais, etc da conta.

Em apenas cinco minutos eu havia conseguido colar em quatro contas da qual Charlotte me passou amigavelmente cola e sozinho consegui fazer duas questões, tenho apenas que torcer.

- Acabou, pessoal. Entreguem as provas, agora! – O professor ordenou, o moreno passava pela mesa dos alunos e simplesmente arrancava as provas dos mesmos sem ao menos esperar.

Da forma mais atrapalhada possível consegui esconder o papel que me incriminaria dentro da calça antes que o professor, que adorava ter romances com suas alunas, estivesse em minha mesa.

- Me dê sua prova agora, Butler. – O professor ordenava impaciente.

Encarei os dois ao meu lado e vi que ambos seguravam o papel branco, se eles puxassem com certeza aquilo rasgaria.

- Porque você simplesmente não pede antes de arrancar a prova de mim? - O garoto questionou. – Isso é falta de educação, professor. E isso é irônico demais porque você deveria ter educação para ensinar aos seus alunos, que por sinal são aqueles que te pagam seu amargo salário. – O loiro debochou do mais velho.

- Olha aqui moleque... – Foi interrompido.

- Tem certeza que vai mesmo querer discutir com o filho da dona do colégio, rapaz? – Ryan levantou-se da cadeira e simplesmente peitou o professor de matemática.

Sim, meu amigo perdia completamente a noção do perigo e fazia esse tipo de coisa.

Todo santo dia, toda santa aula com o Carl, lá estava Ryan Butler enfrentando o professor... na verdade, ele enfrentava todos os professores, porém ele tinha um principal alvo: O professor de matemática, cujo transou com a namorada dele. Qualquer um desse colégio sabe o porquê dessa rixa entre eles dois.

 Butler havia levado um par de chifres pela sua ex-namorada com o professor e desde então vive azucrinando a vida do pobre “coitado”. Acho isso errado, pois ele deveria perturbar a vida da ex dele e não do possível atual dela, que, aliás, a trai com todo o tipo de aluna possível desse colégio, já perdi as contas de quantas vezes o vi saindo de alguma salinha em reforma, de algum banheiro ou até mesmo vestiário com uma aluna logo atrás dele.

O safado da história toda não é o Carl e sim elas...

- Por favor, Ryan, me entrega sua prova. – O professor pediu bastante envergonhado, porém notei que o mesmo controlava-se para não partir pra cima dele. Ryan com um sorrisinho falso nos lábios o entregou a prova e saiu andando, esbarrando propositalmente no ombro de Carl que grunhiu irritado.

- Me dá a prova! – Ordenou encarando-me e antes que eu pudesse lhe dar o papel, o moreno a arrancou de minhas mãos com uma força desnecessária, fiquei até assustado com isso.

- E fale direito com meu amigo. Você ta perdendo a noção do perigo, cara. – Ryan riu maldoso.

- Não, é você que está. Pensa que só porque é filho da diretora, pode tudo. Você está muito enganado, moleque!

- Moleque é o meu pau, babaca. Sou mais homem que você! E, aliás, o moleque aqui é você!

- Homem? Onde você é homem? – O professor deu uma risada falsa, debochando de Ryan. – Butler, você não passa de um garoto rebelde, inconseqüente que ainda nem sequer tirou as fraldas.

- E você não passa de um sedutorzinho barato que se relaciona com alunas. Isso é antiético, Carl. Já parou pra pensar se isso chega aos ouvidos da minha doce mamãe? – Questionou.

- Vá em frente! Conte então! Eu duvido que ela vá acreditar, você não tem provas. – O professor disse convicto.

- Carl! – Chloe, a ex de Ryan exclamou desesperada. Percebi que meu amigo cerrou os olhos e os punhos ao ouvi-la

Chloe, é bonita de todos os ângulos possíveis. Ela é aquele típico de garota barbiezinha, não digo isso apenas pelo seu cabelo ser estupidamente loiro e suas íris levarem um tom tão intenso de um azul claro, ter o rosto parecido com o de uma criança inocente e frágil, mas por trás daquele rostinho bonitinho e infantil, existe uma garota completamente sacana, safada e que dá pro primeiro que passa na frente dela. Chloe pode ser a garota dos sonhos do universo masculino (menos do meu), porém ela passa a não ser, quando você descobre que ela já deu, chupou... e deu de novo, pra Deus e o mundo.

- Todo mundo sabe das suas safadezas com suas alunas e a prova maior é essa vadiazinha. – Ryan proferiu olhando-os com desgosto, porém um sorrisinho cínico prevalecia em seus lábios. A turma começou a ficar agitada com tais palavras do meu amigo, troquei olhares receosos com Alfredo e Chaz, ambos pareciam tão inertes quanto eu no momento.

- Ryan! – O repreendi, levantando-me de minha carteira.

- Não começa, Justin. Estou certo!

- A questão não é essa, cara... – Chaz murmurou baixo, caminhando até ele. Alfred também se aproximou e tocou em seu ombro, não compreendi o que o garoto de pele negra falou, mas deixou Ryan ainda mais irritado.

- Chloe é uma VADIA sim, Alfred. – Ryan disse em alto bom som, fazendo a turma ficar ainda mais agitada. Respirei fundo, tampando meu rosto procurando por paciência, algo que Butler não tinha. - Ela é tão vadia que não pensou duas vezes antes de abrir as pernas pra um cara qualquer e o deixar comer a boceta dela. Aquela porra chega a estar arregaçada já e deve ter um deposito de porra ali dentro. – Debochou.

- RYAN! – O repreendi novamente, dessa mais alterado.

A turma ria, Ryan tinha uma expressão debochada, Chloe estava envergonhada, eu mais ainda e o professor tinha o maxilar travado, a expressão séria e os punhos cerrados, Alfred controlava-se para não rir e Chaz murmurava coisas para Ryan, os dois estavam em uma pequena discussão interna entre sussurros.

- Repita o que disse. – Carl ordenou aproximando-se de Ryan, me pus rapidamente no meio dos dois.

- Qual parte? Ah, que eu disse que ela é uma vadia? Ou a que falei que a boceta dela ta arrombada de tanto pau que já passou por ali e que a tua putinha tem um depósito de porra dentro dela? – O loiro perguntava em dúvida fazendo-se de desentendido, debochando da cara de Carl, que faltava soltar fumaça pelas narinas.

- Ryan, isso não está... – Parei de falar ao ouvir ao ser empurrado por Carl, em seguida o barulho a ser escutado era o de um corpo se chocando em outro.

No caso a mão de Carl havia acertado, sem sombras de dúvidas, o rosto de Ryan e o mesmo assim que se recompôs da porrada que levou, tratou de devolver o soco e tive a impressão de que Carl deveria ter quebrado algum osso pelo alto barulho. Bom, o que posso resumir é que: Não demorou muito para que ambos estivessem rolando no chão, trocando socos, chutes e xingamentos com direito a torcida e tudo dos alunos.

Aquilo era completamente patético.

Chaz e Alfred não faziam o mínimo de esforço para separar eles, apenas observavam aquela baixaria enquanto recolhiam o dinheiro das apostas feitas pelos alunos, mas o que diabos eles estavam pensado? Não sei por que fico tão surpreso dessa atitude idiota dos meus amigos, não poderia esperar algo diferente vindo deles. Cansado de assistir aquela pantomima toda e preocupado de alguém entrar na sala, como por exemplo, a própria mãe do Ryan, entrei no meio deles e consegui separá-los sobre os protestos e xingamentos do pessoal da minha turma.

Assim que consegui afastar Ryan de Carl e segurá-lo, senti-me tonto e tudo ao meu redor começou repentinamente a rodar, me senti tão tonto que não conseguia me manter em pé e simplesmente caí em cima de algo ou alguém, logo em seguida tudo escureceu e apaguei completamente.

 

¤¤¤

 

- Ele acordou, pessoal! – Ouvi a voz animada de Chaz e logo em seguida certo murmurinho de alegria em minha volta.

Com dificuldades tentei sentei, só que me senti ligeiramente tudo rodar novamente e acabei desistindo voltando a me deitar, não estava me sentindo nenhum pouco bem e minha cabeça latejava. Olhei ao meu redor e logo concluí que estava na enfermaria do colégio, de cara reconheci três rostos familiares: Chaz, Charlotte e Ryan. A enfermeira, que provavelmente havia cuidado de mim, e a diretora, mãe do brigão, também estava presente encarando-me preocupada.

- O que aconteceu? – Perguntei confuso e tentei me sentar, porém novamente senti tudo rodar.

- Não faça esforço, filho. – Ouvi a voz de Scarlett e logo a mesma apareceu ao meu lado, tocando em meu ombro carinhosamente.

Arregalei os olhos e meu coração palpitou só de saber que a morena havia sido chamada no colégio e que a mesma estava ali.

- Segundo o Ryan, “sem querer” ele te socou. – A diretora disse séria e mandou um olhar mortal ao filho que sorriu sem graça coçando a nunca, franzi o cenho curioso com aquilo. Eu havia levado um soco? – Peça desculpas já, Ryan Butler.

- Desculpa, amigão. Você sabe que eu não faria isso por mal para te machucar! – Ele falou ainda constrangido e sorri fracamente assentindo.

Alguns flashes do que havia acontecido invadiram minha mente e logo entendi o porquê, que vim parar na enfermaria do colégio, o porquê de Scarlett ter vindo para o colégio, o porquê de a diretora estar preocupada comigo e principalmente o porquê de Chaz estar dentro de uma sala cheia de agulhas e medicamentos, o moreno simplesmente odeia lugares que sejam ligados a palavra hospital, médicos, pois morre de medo.

Na hora da briga quando consegui separar Ryan de Carl, algum dos dois me deu um belo soco no rosto e que me fez apagar de imediato, só não sei dizer quem foi e ao que parece o culpado é o meu amigo.

Calma... será que a mãe de Ryan sábia da briga deles? Ou o garoto apenas mentiu pra mãe?

- De qualquer forma, sem querer ou não, Ryan receberá uma advertência por essas brincadeirinhas ridículas de ficar batendo nas pessoas. Onde já se viu dar um soco no próprio amigo á ponto de fazê-lo desmaiar? E se fosse algo mais sério?

- Mais não foi mãe, vamos pensar positivamente, por favor. – Ryan pediu angustiado.

- Devemos pensar por todos os ângulos, Ryan. Isso é muito errado, perigoso e sério! – A mãe dele o advertiu e ele apenas suspirou derrotado.

- Verdade, Ryan. O meu filho poderia ter se machucado de verdade, até mesmo ficado com alguma seqüela mesmo que sem querer! – Scarlett concordou e a mesma acariciava minha nuca, conseguindo arrancar arrepios meus.

Aquele carinho bastante íntimo me incomodava e segurei a mão dela, tirando-a de minha nuca e repousando-a na maca metálica gélida, quando tentei desvencilhar nossas mãos, a loira puxou a mesma pra ela e a apertou mantendo as mesmas juntas, suspirei derrotado.

- Está se sentindo bem, Jus? – Charlotte perguntou se aproximando e ficou no meio das minhas pernas, apenas assenti.

Senti-me extremamente desconfortável não só com sua aproximação repentina, mas com o fato de que Scarlett estava ao meu lado e eu não precisava olhar para a loira, pra saber que ela encarava Lottie com seus piores olhares. A morena tocou em meu rosto e aproximou-se mais, envolvendo-me em um carinhoso abraço enquanto acariciava minha nuca com suas unhas, conseguindo me arrepiar e pude ouvir sua rouca risada ao pé do meu ouvido demonstrando o quanto ela estava satisfeita com o que havia causado em mim.

Scarlett pigarreou e afastei um pouco Charlotte do meu corpo com medo do que ela poderia fazer mesmo que estivéssemos na frente de outras pessoas.

- As aulas dele já acabaram senhora, Marlene?  - Scarlett questionou encarando a diretora.

- Não, mas... já terminou todas as provas, Justin? – Perguntou encarando-me, assenti positivamente. – Então ele já está liberado senhorita, Scarlett.

- Ótimo, então podemos ir embora. – A loira disse satisfeita. – Se despeça de seus amigos, Justin! Vou estar te esperando no carro. – Ela falou secamente encarando-me, colocou a bolsa no ombro e retirou-se da enfermaria.

- Irei acompanhar você até o relacionamento, Scarlett. – A mãe de Ryan falou andando em passos largos e apressados até minha madrasta.

- Sua mãe como sempre... nada simpática comigo. – Charlotte disse sem graça.

Saímos da sala da enfermaria e começamos a caminhar para fora do colégio, os quatro juntos pelos corredores silenciosos e vazios da escola.

- Tua mãe sente um ciúme danado de você hein, Justin. – Ryan disse rindo, sorri fracamente. – Foi só a Charlotte te abraçar que a tua mãe ficou uma fera.

Perfeito, eles haviam percebido a mudança repentina de humor da Scarlett.

- Será que ela deixa o neném namorar? – Chaz debochou.

– Ou quer que você vire veado? – Ryan franziu o cenho.

- Não viaja, Ryan, ou vou começar a pensar seriamente em devolver o soco que você me deu. – O ameacei.

- Não foi o Ryan que te socou. – Chaz o defendeu, parei de andar e os encarei.

Charlotte ria enquanto balançava a cabeça negativamente ao meu lado, abraçada ao meu braço.

- Espera, foi o Carl que meu deu um soco? – Perguntei incrédulo.

- Sim. – Ryan confirmou sem graça. – Ele queria me acertar quando você me segurou, só que o soco dele acabou pegando em você e o cretino não teve a coragem de assumir a culpa pra minha mãe quando ela chegou. – Ele explicou.

- Até porque ele fugiu com a vadiazinha dele. – Charlotte disse com nojo.

- Ele fugiu? Mas que cara filho da mãe... – Resmunguei incrédulo, Ryan riu e bagunçou meu cabelo.

- O importante é que você está bem, parceiro. – Ryan falou sorridente abraçando-me pelos ombros, correspondi seu sorriso e o abracei também.

- Verdade, eu cheguei a pensar que você tinha ido dessa pra melhor, Jus. – Charlotte disse séria, rimos dela.

- Não foi dessa vez que vocês se viram livres de mim. – Dei língua pra eles.

- E quem disse que queremos se ver livres do nosso nerd favorito? – Chaz questionou, os outros dois concordaram.

Charlotte aproximou-se de mim e colou sua boca em minha orelha.

- Quem disse que quero me ver livre do meu gatinho favorito? – Perguntou provocadoramente e mordeu o lóbulo da minha orelha, arrepiando-me.

Não tive reação quando a mesma colou seus lábios nos meus em um demorado selinho, talvez Clark tivesse aprofundado para um verdadeiro beijo se não tivéssemos ouvido a voz de Charles, nada contente com o que estava vendo.

- Não se peguem na nossa frente, por favor. – Chaz reclamou fazendo careta.

- Pegação de héteros é muito nojento. – Ryan disse enojado.

- Como é? – Perguntei confuso, Charlotte ria enquanto continuava agarrada em mim.

Não gostava que ela ficasse grudada em mim pelos corredores do colégio e por isso tratei de afastá-la, recebendo um olhar feio da morena em repreensão.

Incomodava-me porque Charlotte era bastante popular, a mesma era líder de torcida e bastante desejada entre os garotos do colégio e principalmente pelo capitão do time do mesmo, Peter era o nome dele e o cara vivia atrás de mim para me bater, me humilhar junto com seus pau mandados, julgo “amigos”.

Dos quatro, eu era o único que não era popular entre eles e não fazia questão alguma de ser popular, não fazia questão de fazer parte do time de basquete, mesmo sabendo jogar muito bem tal esporte, e sendo incentivado pelos três a entrar no time e torna-me popular. Segundo Chaz e Ryan seria bom que eu entrasse pro time, pois eles estavam precisando de um bom cestinha no time e que isso Peter não era, eles falavam também faria bem pra minha vida social ter uma “foda” aqui e ali com algumas líderes de torcida, etc. Já Charlotte dizia que faria bem pra eu deixa-se de ser “antipático” e passar-se a ser socialmente popular.

- Amanhã nós vamos ao cinema. – Ryan comentou.

- E depois em um barzinho. Tá a fim de ir? – Chaz propôs, dei de ombro indiferente.

- Tanto faz, não vou ter nada pra fazer de qualquer forma. – Respondi. – E o Alfred?

- Deve tá comendo a namorada dele por aí. – Ryan resmungou entediado. – Isso me faz lembrar que tenho uma foda daqui pouco com uma caloura do primeiro ano! – Sorriu safado, revirei os olhos e Charlotte bufou ao meu lado.

- Poupe-me de suas nojeiras, Butler. Você é ridículo!

- Sério mesmo? Uma garota de dezesseis anos, Ryan? – Falei decepcionado, balançando a cabeça negativamente.

- É o que temos pra hoje e ela que me procurou. – Respondeu dando de ombros, revirei os olhos.

- Só não vou contar da minha senão a Charlotte vai querer voar no meu pescoço. – Disse Chaz receoso escondendo-se atrás de Butler, o encaramos confuso.

- Acho bom mesmo não falar, minha mão tá doidinha pra voar na tua cara, Somers. – Charlotte disse brava, o ameaçando. Ri deles, balançando a cabeça negativamente.

Ao chegarmos em frente a entrada do colégio, vi o carro de Scarlett parado em frente ao mesmo e a loira dentro dele buzinando enquanto fazia sinais para que eu me apressasse em ir embora.

- Tchau, pessoal. Até amanhã! – Dei um beijo estalado na bochecha de Charlotte, fiz um rápido toque com Ryan e Chaz, indo embora em seguida.

Corri até o veículo e adentrei o mesmo, fechando a porta em seguida e coloquei meu cinto a mando da loira que tinha uma expressão bastante séria em seu rosto. Scarlett dirigia calmamente pelas ruas, concentrada no leve trânsito de New York, que nos levava de volta para casa. A loira não havia sequer dirigido uma palavra pra mim e não ousei em tentar puxar assunto, pois com certeza ela seria grossa e me faria sentir como um ser insignificante na face da terra.

- Porque paramos aqui? – Perguntei intrigado olhando com certa curiosidade o local.

- Desce do carro, Drew. – Scarlett respondeu seca enquanto desligava o veículo e saia do mesmo, engoli em seco temendo que fosse mais uma de suas inúmeras armações.

Só havia duas opções: Ou ela estava me levando ali pra transar comigo ou então pra me humilhar, me encher de porrada, só podia ser uma dessas coisas.

Qual seria a menos pior? Eis a questão.

 

[Scarlett Point Of View]

 

O olhar apavorado de Justin não negava o quão assustado ele estava, o que o deixava ainda mais fofo e conseqüentemente... mais gostoso.

Havia o levado em uma loja de roupas masculinas, pois Jeremy havia dito que teríamos um jantar importante essa noite para comparecemos. O contestei dizendo que Justin não precisaria estar presente, pois era algo formal demais e entediante para um garoto de apenas dezoito anos, porém meu marido insistiu, pois queria que “nosso filho” estivesse presente na tal reunião. Segundo Jeremy, aquele jantar, aquele tipo de reunião seria uma espécie de “base” para Justin, para que o mesmo soubesse e ficasse por dentro das coisas que aconteciam dentro da empresa de seu pai. O Bieber mais velho não tirava da cabeça a hipótese de entregar seu cargo, sua cadeira da presidência para o filho mais velho, pois Jazmyn era a mulher e ele não via importância de dar alto tão importante em suas mãos, puro preconceito.

Explico que Justin estava assustado, pois meu amigo gay, Matthew, desde hora em que pisamos dentro de seu ateliê não parou de olhar meu enteado, meu filho e porque não dizer, meu escravo sexual. Era engraçada a forma como Matthew o olhava, o loiro não disfarçava o interesse em meu filho, e mais engraçado ainda a forma como Justin tentava evitar cruzar o olhar com o dele ou de simplesmente evitar falar com meu amigo.

Suas palavras eram breves e resumiam-se em: Não, sim, aceito, ok. E nada mais que isso.

- Matthew, desista. Justin não é gay, ele não vai te comer e também ele não vai dar pra você. – Falei pela milésima vez e ri ao ver a careta de desgosto do loiro.

- Não é possível que ele não queira comer meu cuzinho, Scar. – Falou desconfiado, analisando meu enteado sentando no sofá folheando uma revista qualquer.

- Ele não é gay, Matthew. Já falei, que saco! – Falei irritada, revirando os olhos. - Bieber não quer e mesmo se quisesse eu não deixaria. Justin é só meu, já te falei isso!

- Ok, ok, ok... – Murmurou. – Ele não pode me comer, certo? – Perguntou em dúvida, assenti. – Mas e se invertêssemos os papéis? E se eu comesse o cuzinho dele?

- Nem pensar. Tá maluco? O Jeremy mata você e eu ajudo, Matthew.

- O seu enteado é um puto de um gostoso, Scarlett. É um desperdício ele ser homem!- Dizia ele chateado.

- Ele ainda é um garoto. – Sorri boba, olhando-o sua forma ingênua e inocente de observar todos ao seu redor. – Ah, e digo o mesmo pra você, Matt. É um desperdício danado você sair por aí queimando a rosca. – Sorri maliciosamente e apertei sua bunda discretamente, ele deu um gritinho agudo e riu balançando a cabeça negativamente.

Conheço Matthew desde faculdade, ele cursava moda e eu fotografia, porém acabei não terminando por ter conhecido Jeremy Bieber, começar a namorar ele, tudo aconteceu muito rápido, e então acabei trancando a faculdade e desisti após me casar com ele e Justin ter vindo morado conosco. De vez em quando faço umas pontas no ateliê como fotografa mesmo, ás vezes até mesmo como modelo, Matt sabe o quanto amo fotografar e que sou boa com uma câmera em mãos, ele não perde a oportunidade de me chamar quando seu fotógrafo principal está com algum problema e não pode comparecer.

Matthew por mais que fosse gay era absolutamente lindo. Além de ser loiro o desgraçado ainda tinha que ter olhos azuis lindos por sinais. O babaca tinha um perfeito porte atlético, nem muito forte ou magro, o loiro era na medida certa e que agradava qualquer tipo de mulher... digo, e que agradava qualquer tipo de homem. Seu sorriso era charmoso, denunciava o quanto que ele não prestava, os dentes branquinhos e alinhados, boca pequena com lábios carnudos e cheios, que te dava vontade de beijá-los a todo o momento. Se ele fosse homem, não pensaria duas vezes antes de dar pra ele.

- Vamos Justin experimentar seu terno! – Ouvi a voz de Matthew, o mesmo estava diante de Justin e tentava fazer com que o mesmo se levantasse e com força de vontade conseguiu.

Arregalei levemente os olhos enquanto balançava a cabeça negativamente ao ver que Matthew segurava na mão de Justin e o levava até o provador, o olhar e a expressão apavorada do mais novo demonstrava o quanto ele estava descontente e com medo do mais velho.

Matthew não presta.

- Onde estão indo, posso saber? – Questionei assim que consegui alcançá-los.

- Vou ajudar seu filho a se trocar, amiga. – Matt respondeu, aquela frase soava pura malícia, o olhar e o sorriso também o entregavam.

- Ele sabe se trocar sozinho. Não é mesmo, filho?

- S-sim. – Concordou gaguejando.

- Então vá, Justin.

- P-posso p-pegar o t-terno, Matthew? – Justin estava extremamente nervoso, não parava de gaguejar enquanto encarava relutante o outro loiro em sua frente.

- Pegue. – Matthew respondeu rude e saiu andando, pisando forte.

Ri do loiro que brigava com um dos funcionários só pelo mesmo ter esbarrado nele sem querer, sendo que o próprio que passou pelo caminho feito um furacão. Não sei o que leva Matthew a achar que Justin, por mais que tenha jeitinho de veado, vai dar bola pra ele... ou que vai um dia chegar nele e dizer: “Me come” ou perguntar se pode foder ele, só pode ser doido.

- Scarlett, veja se ficou bom.

Parei de olhar a tela de meu celular e passei a encarar Justin, após ouvir sua voz baixa, calma e rouquinha.

Meus olhos brilharam ao ver Justin trajando o smoking, que havia caído muito bem em seu corpo e parecia até que havia sido especialmente modelado para o mais novo de tão perfeito que estava nele. Não há detalhes para acrescentar da roupa, apenas digo que ficou perfeito no meu menino.

- Você está lindo, bebê. – Sussurrei aproximando-me dele e toquei em seu rosto. As bochechas de Justin ficaram fortemente coradas e sorri com isso, adorava vê-lo constrangido e com o rosto vermelhinho.

- O-obrigado. – Sorriu levemente.  – Podemos ir embora agora?

- Está com medo do Matthew?

- Sim, esse cara me assusta... sinto um arrepio na nuca toda vez que ele se aproxima. É o mesmo arrepio que sinto quando você também se aproxima com aquele teu sorrisinho e olhar maldoso.

- Então tem medo de mim? – Questionei-o e sorri levemente, segurei no queixo do mais novo e o fiz voltar a me encarar. – Responda.

- T-tenho um pouco.

- Um pouco?

Justin suspirou pesadamente e coçou a nunca, demonstrando o seu nervosismo e sua timidez.

- Talvez muito.

- Talvez?

- Scarlett...

- Mãe, me chame de mãe. O que as pessoas que me conhecem vão pensar se ouvirem você me chamando de “Scarlett” Justin? No mínimo feio e falta de respeito, certo?

- D-desculpa...

- Já está desculpado, pequeno.

- Agora podemos ir embora... mãe? – Justin disse enfatizando, senti um leve tom de ironia.

- Sim, mas primeiro... – Dei uma pausa enquanto olhava para os lados, certificando-me se havia alguém prestando atenção em nós ou se havia alguém por perto, felizmente não tinha ninguém por ali – Me fode! – Sorri maliciosamente enquanto o puxava para dentro da cabine e nos tranquei ali dentro.

Não deixei chances para que Justin protesta-se, apenas colei rapidamente nossos lábios em um beijo rápido repleto de desejo, agressividade. Nossas línguas se entrelaçavam uma na outra de maneira sensual, os toques de Justin por meu corpo arrepiavam-me e minhas mãos bagunçavam seu cabelo, alternando entre a nuca arranhando a mesma.

Retirei o paletó de seu corpo e fiz o mesmo com sua camisa, controlei-me para não rasgar nenhuma das peças de roupas que ainda não pertenciam totalmente a ele.

O empurrei de perto de mim e quando o loiro bateu com as costas no espelho atrás dele, soltou um baixo gemido fazendo uma expressão de dor. Voltei a me aproximar de Justin sorrindo maliciosamente, mordi seu lábio inferior e abaixe-me lentamente até ficar na altura de sua cintura, ou melhor, na altura do meu brinquedo predileto.

Rapidamente abaixei a calça dele, juntamente com sua cueca boxer cinza e sorri completamente satisfeita ao ver seu pau diante de mim completamente duro com as veias pulsantes e o pré-gozo escorrendo por sua fenda grossa, apontando em minha direção. Segurei na base do mesmo e passei a língua envolta da cabecinha rosada de seu pau ouvindo murmúrios de prazer do mais novo, dei uma forte e única chupada no mesmo podendo sentir o gosto salgado de seu pré-gozo.

Enquanto chupava suas bolas calmamente e o masturbava, tirei uma camisinha de dentro da minha bolsa e em uma tacada de mestre, a coloquei no pênis dele. Levantei até ficar em sua altura, mesmo que por alguns poucos centímetros eu fosse mais alta que ele, e o beijei.

- Temos que ser rápido, então não demora pra gozar. – Disse seriamente e o loiro assentiu.

Abaixei minha calcinha e levantei minha perna até a altura do quadril de Justin, esperando ansiosamente pelo momento que ele estivesse me fodendo.

Justin, entendendo o que era pra fazer, bastante desajeitado levou seu pau até minha entrada, bastante úmida e molhada, e calmamente começou a se movimentar. Quando seu pau entrou totalmente dentro de mim, cravei minhas unhas em seu ombro e ouvi o loiro grunhindo enquanto estocava na mesma lentidão sem graça, infiltrei minha mão em seu cabelo e puxei os fios loiros escuros, ele acabou batendo com a cabeça no espelho.

- Justin, querido... ou você me fode com vontade e força do jeito que gosto de ser fodida, ou irei castigar você quando chegarmos em casa. – Ameacei. – Seja inteligente e sábio. – Sorri falsa e dei leves tapinhas em sua bochecha.

E então foi questão de segundos para que Justin, meu querido enteado, estivesse me fodendo de verdade como um bom homem deve foder uma mulher.

Seu pau entrava e saia de dentro de mim com rapidez, o barulho gostoso de suas bolas batendo contra minha boceta, sendo barrada de entrar em mim também era alto e por sentir a adrenalina em meu corpo, o sabor do perigo de saber que qualquer um poderia entrar naquela área para experimentar as roupas que compraria, me deixavam ainda mais excitada.

- Awn, Justin... isso pequeno, me fode assim. Você é tão bom, bebê... - Gemia entre sussurros ao pé de seu ouvido e mordi seu pescoço com força, não importando-me se iria machucá-lo ou não. Justin me fodia com vontade, sua testa estava levemente molhada de suor e seus cabelos desgrenhados, não poderiam estar piores que os meus.

- Maravilha.

O elogiei assim que o mais novo conseguiu me fazer chegar ao orgasmo, depois de mais três estocadas Justin também chegou ao seu limite e permitiu-se gozar. Trocamos um rápido beijo e desconectamos nossos corpos com nossas respirações entrecortadas.

- Vou pagar pelo seu terno. Espere-me no carro, pequeno. – Beijei sua bochecha carinhosamente e apertei a mesma ao me afastar dele.

- Tudo bem... – Ele sussurrou terminando de colocar o cinto, depositei um demorado selinho em seus lábios e saímos de maneira discreta do provador.

Observei Justin caminhando entre as pessoas de maneira acanhada e desajeitada, ri internamente e quando estava prestes a ir para o balcão pagar pelo o que comprei, fui bruscamente empurrada para uma salinha qualquer.

- Matthew! Que susto seu idiota!

- Que susto, Scarlett? Tem noção de quantos clientes impedi para que não entrassem aqui e ouvissem seus gemidos de cadela no cio, gemidos de puta? Foi ridículo!

- Ora, me respeite Matthew. O que é isso? Inveja? – Provoquei, ajeitando meu cabelo como pude.

- Sim, muita inveja e ódio. – Disse entre os dentes, ri debochada dando de ombros.

- Então supere, pois o Justin não vai foder seu cu arrombado e você não vai foder o cu dele.

- Veremos.

- Ai, de você se fizer algum mal ao meu menino, Matthew! – Falei, encarando-o séria com meus olhos semicerrados.

- Vontade não me falta... – Cantarolou, semicerrei os punhos pronta para lhe bater.

- MATTHEW!

- Relaxa, não vou comer o cuzinho virgem dele. - Ele piscou.

 

¤¤¤

 

A noite havia chego, isso quer dizer que eu teria que comparecer em um jantar super chato, com pessoas super chatas e com músicas mais chatas ainda.

Meu vestido estava tão formal e decente que me dava náuseas só de olhar-me no espelho. Não é que eu seja uma mulher vulgar e que goste de andar por aí com roupas curtas, mas é que não gosto desses vestidos longos, por mim eu teria colocado o vestido novo que comprei, preto decotado que deixava minhas costas nuas, que realçava minhas curvas, porém com certeza Jeremy teria um ataque de ciúmes e brigaríamos, como não estou afim de confusão vamos nos vestir adequadamente e do jeito que o marido gosta.

Falando em Jeremy, estávamos na sala de estar e o mesmo havia pedido ajuda com sua gravata. Enquanto eu ajeitava o mesmo, o moreno aproveitava a deixa para deixar rastros de saliva por meu pescoço e apalpar minha bunda.

- Chega! Eu não posso agarrar você, nós vamos sair. – Falei rindo, afastando-me dele endireitando meu vestido.

- Como eu queria estar fodendo você agora, Scar.

- Eu também queria muito isso… - Sussurrei e apertei seu pau, mesmo que por cima do tecido da calça. Jeremy fechou os olhos apreciando meu toque. - Porém não podemos. - Dei um rápido selinho nele e afastei-me novamente.

- Estamos atrasados… cadê meu filho? - Perguntou encarando-me e dei de ombros enquanto retocava o batom em frente ao grande espelho da sala de estar. 

- Estou aqui. - Justin respondeu acenando com um leve sorriso nos lábios enquanto descia calmamente as escadas.

Parecia triste e desanimado.

- Tá bonito, filho. - Jeremy elogiou, o loiro sorriu fraco enquanto era abraçado pelo pai. - Se eu fosse mulher dava pra caralho, pra você filho!

Acabei rindo da idiotice que meu marido falou e também ao ver a face ruborizada de Justin, tão fofo, tão lindo… e tão meu.

- Pai! Isso não é coisa que se fale! - O loiro advertiu.

- Qual é Justin? Você é um Bieber, você é meu filho e tem meu sangue. Vai me dizer que não come várias bocetas no colégio? – Fuzilei Justin com o olhar em pensar nessa possibilidade, o garoto engoliu em seco ao ver meu olhar nele, porém não respondeu a pergunta do idiota do pai. – Justin, filho quando eu tinha a tua idade… nem as minhas professoras escaparam do papai. - Riu malicioso, ri revirando os olhos.

- Pai, não me sinto tão a vontade de falar desses assuntos íntimos e particulares, tão abertamente com o senhor, ainda mais na frente da minha mãe.

- Sua mãe não liga. Fala para o papai, quantas bocetas você comeu hoje, hein? – Perguntou curioso, bufei  discretamente.

- Deixa o garoto, Jeremy. Seu pai é louco, Jus. Não ligue para ele! - Falei.

- Louco por boceta, principalmente a sua amorzinho. - O moreno encarou-me sorrindo safado com um olhar perverso. Jeremy foi tão rápido em puxar-me para ele que quando vi já estava me beijando e eu retribuindo seu beijo foguento.

- Ok… érr, podemos ir logo? - Justin perguntou sem graça. Parti o beijo lentamente e Jeremy roubou-me alguns selinhos, ri dele enquanto observava Justin e o mesmo não nos encarava, ele evitava nos olhar.

- Vamos! - Jeremy falou animado.

Ao estarmos dentro do carro luxuoso de Jeremy, estando a caminho do jantar importante de negócios do meu marido, Justin que estava sentado no banco de trás permaneceu evitando me olhar e me ignorava quando eu lhe lançava olhares pelo retrovisor, era claro que ele havia ficado com ciúmes ou poderia ser apenas coisa da minha cabeça, pois ele não tinha essas crises, ou teria e nunca percebi?


Notas Finais


Justin estaria mesmo com ciúmes da madrasta dele ou seria apenas birra dele e coisa da cabeça de Scarlett? E já sabemos que a própria Scarlett não curte a amizade do Justin com a Charlotte, e que é interpretada pela Bárbara Palvin, ok? Então vamos imaginar a fisionomia dela, ou quem não gosta da moça pode se imaginar como a melhor amiga dele ou imaginar qualquer outra pessoa no lugar dela, o negócio é o nome do personagem e imaginação de cada um. ;)

Anjos, espero que tenham gostado deste capítulo e até o próximo. Tenham uma ótima semana, beijos! :D

O Noivo: https://spiritfanfics.com/historia/o-noivo-5614121

Toxic: https://spiritfanfics.com/historia/toxic-6712416 (Essa é OS)

Puritan, Or Not: https://spiritfanfics.com/historia/puritan-or-not-3668751

He Is Gay: https://spiritfanfics.com/historia/he-is-gay-4676782


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