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História A Magia da Promessa - Cap. 18


Escrita por: amandahh4

Capítulo 19 - Cap. 18


 

 

 

*Liss *

 

 

 

 

Entro no salão principal.

 

O ambiente é agradável e muito refinado. A decoração é toda branca com alguns toques de beje. O espaço é amplo, de forma que as quase 200 pessoas, número de gente que eu presumo ter aqui, nem sequer ocupam metade do salão.

 

Olho em volta e analiso todos os cantos. Gravo todas as saídas de emergência, extintores e janelas; possíveis focos de incêndio e lugares em que ladroes, terroristas e afins possam se esconder. Um pequeno toc meu!

 

Dou alguns passos e sou abordada por um homem na casa dos 30, com uma barba bem feita e olhos profundos.

 

- Liss, que bom te ver aqui! 

 

- Bruno! Quanto tempo! - Digo e o abraço.

 

Bruno é um magnata na área de construção de uma empresa brasileira. 

 

O conheci em um restaurante quando eu tropecei e derrubei vinho em sua calça branca da Gucci.

 

Ainda bem que ele não se zangou e apenas riu do ocorrido, apesar de, na hora, eu ter ficado tão aflita que não conseguia nem falar.

 

- O que faz aqui? - Pergunto com um sorriso no rosto.

 

- A empresa da minha família construiu esse hotel e diversos outros dessa rede... Creio que era a minha obrigação aparecer. - Ele diz em um tom brincalhão. 

 

Um homem passa com uma bandeja com algumas taças de vinho e eu pego uma.

 

- A mais pura verdade! - Digo e tomo um gole do líquido tinto.

 

- Mas e você, minha amiga? O que faz aqui? - Ele pergunta interessado.

 

- Lua de Mel. 

 

Bruno se afoga com seu vinho e  arregala os olhos.

 

- LUA DE MEL? CERTEZA? QUANDO VOCÊ SAIU DO BRASIL TINHA ACABADO DE ROMPER COM O PIETRO! - Ele pergunta incrédulo.

 

- Toda a certeza... Pode até não ser mel... Mas ainda sim é lua. - Digo sem olhar em seus olhos, mas sei que ele achou graça de meu comentário, pois escuto uma leve risada que ele deixara escapar.

 

- Me conta mais, linda! Como isso foi acontecer? - Ele revela o seu lado gay que eu tanto sentia falta.

 

- Quando cheguei na Itália minha família fez uma festa... Eu, trouxa, acreditei que fosse para comemorar a minha volta, mas na verdade era um noivado arranjado. Acredita? - tomo mais um gole de meu vinho.

 

- NÃAAAAAO! Sério isso? Eu estou PAS-SA-DO! Mas enfim... Onde está esse seu marido?

 

- Falando de mim? - Filipi se aproxima com uma taça de vinho na mão e me envolve com um braço pela cintura.

 

- Olha, amiga... Ainda bem que casou! - Bruno fala enquanto analisa Filipi.

 

Fico toda corada - ou talvez mais que isso -  e escondo uma risada no meio de um gole da bebida em minhas mãos. Não tenho coragem de olhar para Filipi, mas sei que ele achou graça do comentário.

 

Bruno começa a conversar com meu marido e eu procuro meu telefone em minha bolça de mão. Não o encontro.

 

Descido emprestar um, pois naquele elevador eu só entro de novo se não for mais precisar descer por um boooooom tempo.

 

- Filipi, me empresta o seu telefone para eu ligar para a Bea? Acho que deixei o meu no quarto.

 

Ele coloca a mão no bolço interno de seu paletó e retira seu telefone, entregando-o para mim.

 

Agradeço me distancio da muvuca de gente.

 

Desbloqueio e abro as chamadas para encontrar a discagem.

 

Olho a última chamada atendida e vejo o nome de uma tal de Lia estampado bem no topo.

 

"Ligação atendida há 7 minutos".

 

Que bom que eles também contratam mulheres para cargos altos na empresa, porque para falar diretamente com Filipi tem que ter um cargo bem elevado. Penso.

 

 Antes que eu possa discar o número de Bea, que impressionantemente eu lembro, o telefone começa a tocar e eu vejo o nome de Lia na tela.

 

Resolvo atender para avisar que esta semana Filipi não irá ficar trabalhando, mas antes eu possa dizer qualquer coisa a mulher começa a falar.

 

- Acho melhor nos encontrarmos no dia em que você volta mesmo... Sinto falta de você... - A tal de Lia começa a falar uma série de coisas eu não me agradam nem um pouco e meu sangue começa a ferver.

 

Não me aguento e a respondo.

 

- A gente volta em exatos oito dias, talvez menos agora. Nosso voo chega as 16h. Quando pousarmos falo para o Filipi ir te encontrar. - Digo secamente.

 

Com que raios ele trabalha? Penso ironicamente, porque a resposta é óbvia: Na esquina é que não é! Disk entrega, então?

 

" Ligação de trabalho"... A! Vai menti pra sua avó, meu amigo!

 

- Você faria isso por mim? - A tal de Lia pergunta toda eufórica.

 

- Claro! Sem nenhum problema - Minha simpatia é forçada, de propósito, mas forçada; e incrivelmente e mulher não percebe a minha ironia.

 

- AI QUE ÓTIMO! E desculpa ter falado tudo aquilo... Eu achava que era o Lipi!

 

LIPI É O SEU  C*!

 

- Muito obrigada mesmo! Acabou de deixar uma moça muito feliz! - Ela ameaça desligar mas volta a falar - Espera... Você é a secretária dele?

 

- É... Quase isso... Mas também atendo por esposa.


Notas Finais


OLLAAAAA, AMORES!!
Sei que fiquei um tempinho sem postar... mas eu comecei a ler um livro tão bom, mas tão bom que eu perdi a noção do tempo.
Peço desculpas e prometo que não vai acontecer mais!

ESPERO QUE GOSTEM! FIZ COM TODO AMOR E CARINHO PRA VOCÊS!
Lembrem de favoritar a história se gostaram e de interegir comigo através do "bate-papo" e de comentários!
BEIJUSSSS


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