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História A Magia da Promessa - Cap. 20


Escrita por: amandahh4

Capítulo 21 - Cap. 20


 

 

 

*Liss*

 

 

 

 

Fui em direção ao bar, mas por causa da festa ele estava fechado... Ótimo!

 

Não posso arriscar voltar para o quarto e dar de cara com Filipi... Jogaria a primeira coisa que eu visse para cima dele.

 

Resolvo ir em direção à praia.

 

Logo no meio da grande extensão de areia encontro uma espreguiçadeira sobre um deque de madeira. O ambiente não tem luz própria, mas a luz que vem do hotel ilumina o local somente o suficiente para não fica um breu total, de uma forma que ainda possa ver as inúmeras estrelas daquela noite.

 

A lua está grande e seu relexo na água é perfeito. O barulho das ondas  quebrando e a brisa do mar me acalmam e é ali que me esqueço de todos os meus problemas.

 

Encho os pulmões de ar e retiro meus sapatos. A sensação é boa... Tranquilizante.

 

No meio de um mundo só meu, recordo-me de tempos em que ainda era criança e eu e minha família fomos para Moscou. Foi no mês de dezembro e tudo estava tomado por neve. Eu queria desesperadamente sair do carro para brincar naquele chão branco e gelado, contudo, desde que me entendo por gente, fui educada a manter a classe não me exceder. Eu não era uma menina chata... Eu sabia brincar, mas sabia quando devia seguir regras e seguir meus pais. Minha disciplina era, quase sempre, perfeita.

 

Eu e meus pais estávamos saindo de um almoço com um diplomata e meu pai parou o carro no acostamento de uma rua algumas quadras antes do hotel. Ele se virou para mim e, com um sorriso no rosto me disse: "Duvido que você faça um anjo na neve maior que o meu" e com isso ele saiu correndo do carro e se jogou no chão.

 

Foi, sem dúvida,um dos melhores dias da minha vida, e eu acho que é por isso que eu amo tanto o inverno e a neve, porque foi nessa estação que aconteceram as melhores coisas, as melhores risadas... Os melhores momentos de minha infância.

 

No Brasil não nevava...Nevou uma vez, em 2013, eu acho, mas nem chegou a acumular no chão... Mas aquilo foi suficiente para me trazer as melhores lembranças que eu poderia ter.

 

(...)

 

Acordo no outro dia com o sol batendo em minha cara. Ainda estou no mesmo lugar, mas com um paletó em cima de mim. Olho em volta, mas não encontro ninguém.

 

Levanto-me ainda meio desnorteada e caminho em direção ao hotel e, chegando no saguão, nem cogito a possibilidade de pegar o elevador, então sigo e subo os inúmeros degraus dos inúmeros andares de escada.

 

Chegando no último andar, pego o cartão que guardara no sutiã e abro a porta.

 

Filipi ainda está dormindo, mas vejo que tem um vestido simples pendurado em um guarda roupa e logo embaixo uma sandália preta. Pego-o, já que está um calor de matar, e vou tomar um banho.

 

Encho a banheira e coloco meus sais preferidos, prendo meu cabelo em um coque simples, visto um roupão branco que ganhei do hotel e vou buscar meu livro; com isso, sigo para a banheira, onde fica por mais ou menos meia hora.

 

Não tenho a mínima vontade de falar com Filipi ainda, então faço de tudo para não o acordar.

 

Visto-me, passo um protetor solar, como de costume, no rosto e desço para tomar meu café da manhã.

 

As escadas são bem longas... Se quero ter fôlego até o final da viagem tenho que conseguir usar aquele elevador. Penso.

 

Chegando no restaurante, deparo-me com uma mesa central enorme e lotada de comidas de todos os tipos e de todos os lugares do mundo.

 

Vou direto para a área tropical, afinal, passei os últimos anos no Brasil. Pego tudo que me interessa e sento-me em uma mesa qualquer.

 

Não demora muito até um garçom me entregar um capuccino - AMO - mesmo eu não tendo o pedido. O moço parece ter entendido a minha reação.

 

- O cavalheiro pediu para a senhora. - Ele diz olhando para minha aliança.

 

Sigo seu olhar e deparo-me com o anel de ouro com algumas pedras em minha mão esquerda.

 

Não penso em nada, somente encaro o objeto com a sensação de que é ele o responsável pela minha situação atual.

 

- Bom dia. - Um homem se aproxima.

 

- Bom dia - digo tomando um gole do capuccino.

 

- Está bom? - Ele me pergunta.

 

- Foi você? - Digo meio surpresa. - Obrigada! Está ótimo!

 

- Fico feliz... Posso? - Ele faz um gesto como se pedisse para se sentar.

 

- Claro!

 

- Está sozinha aqui? - Ele me pergunta interessado.

 

- Mais ou menos... - Não sei exatamente a resposta. Depois de ontem, acho que as únicas coisas que apontam para que eu esteja acompanhada é esse anel e o meu nome junto com o de Filipi no quarto.

 

Como um morango enquanto analiso o homem que me mandara a bebida. Ele é bonito... Cabelo negros, barba aparada e muito bem feita, olhos verdes. Está vestindo uma bermuda e uma camiseta branca.

 

- Está de férias?- Pergunto.

 

- Sim sim... Este é um dos melhores lugares para se  fugir de New York - Ele diz com sotaque. - E você? É de onde? - E antes que eu possa responder ele me faz mais uma pergunta - Passou frio ou o paletó foi suficiente.

 

Então foi dele...

 

- Itália. - Digo em meio à mordidas nas amoras - Mas meio Brasil.- Rio involuntariamente. - E você o quer de volta? 

 

- Sorriso encantador... - Ele sussurra meio que em transe. - E não precisa... Pode ficar - Ele ri sozinho - Chamo-me Vitor.

 

- Liss. - Aperto sua mão.

 

- E eu Filipi. - Ele aparece atrás de mim e as únicas coisas que consigo ver é uma mão estendida, como se estivesse esperando para alguém apertá-la e Vitor olhando para cima com um olhar intrigado.

 

 

 

 

 

 

 

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Notas Finais


Então, meus amores? O que acharam? Espero que tangem gostado!!!
Não esqueçam de favoritar a história é interagir comigo!!
BEIJUSSSS <333


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