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História A Magia por trás de um signo - A chegada


Escrita por: Tomathitos

Notas do Autor


Desculpem;

Estou repostando os capítulos para uma versão melhor de se ler, a história continua a mesma, só mudaram poucas coisas, estarei reescrevendo todos os capítulos e então continuarei a postar a história...
Agora tenho um computador e uma internet boa, posso voltar a escrever.

Obrigado pela paciência, espero que continuem lendo e gostando a história.

Capítulo 1 - A chegada


Fanfic / Fanfiction A Magia por trás de um signo - A chegada

Ao longe pode ser escutado um grito, inocente, fraco e feminino. Uma criança cabisbaixa se encontrava sentada no meio de uma sala escura, com seus cabelos castanhos que cobriam seus olhos verdes preenchidos de lagrimas. Uma luz se ascendeu em cima dessa criança o que fez ela olhar para cima assustada, o seu nome foi chamado “Mália”. Ela se levantou e assustada correu para longe daquela luz.

 

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- Mália! –Um grito rouco e fraco é escutado- Mália minha filha desce, temos que sair agora!

            Com uma cara de sono, a menina se levantou, agora muito mais velha em torno dos seus 18 anos ela se sentou lembrando de seu sonho maluco. Um homem entrou no quarto com pressa a fazendo se desfocar com o que estava pensando.

-Você me escutou Mália?

-Sim pai... –Ela continuou com seus olhos fechados e sentada na cama- Eu já vou descer!

O homem apressado saiu de seu quarto dando liberdade a menina de poder se vestir. Ela não estava feliz com a mudança, não queria sair de Amethyst City. Mas por lá ser um lugar especial para seu pai ela aceitou, mesmo triste por ter que deixar seus amigos para trás.

-Mália minha filha – O homem entrou no quarto novamente agora um pouco estressado – Dá para você ir mais rápido? –Ele ficou parado olhando para ela que estava colocando a calça.

-PAI! – Ela gritou de nervoso – Eu já disse que eu já ia descer, por que tem que ficar enchendo meu saco? – Ela terminou de se vestir e então saiu nervosa do quarto esbarrando no seu pai que envergonhado saiu dali descendo as escadas.

Enquanto Mália seguia em direção ao banheiro, ela ficava resmungando e pensando em seus amigos e nas coisas que ela teria que deixar para trás, meio triste ela chegou no banheiro. Após fazer suas necessidades ela desceu as escadas de sua casa e foi para a cozinha. Chegando lá ela vê seu pai terminando de guardar as últimas panelas dentro de uma caixa.

-Eaee Filhota! Dormiu bem? – Ele foi em direção dela com os braços abertos pronto para a abraçar

-Ai pai o de sempre, estou com sono ainda... não grite muito – Ela recebe o abraço dele e então sussurra em seu ouvido – Me desculpe – Ele sorriu de leve e a apertou em seus braços

- Tudo bem filha, você acordou de mau humor né? – O abraço é desfeito e cada um vai para seu lado. Mália senta na mesa

-É pai... Acordei de mau humor sim, mas agora cadê o café? Por que guardou as panelas?

-Sobre isso, eu tive uma ideia incrível.

-Ahamn... Como aquela de descer em um tobogã individual juntos?

-Não amor... Apesar de ter sido uma ideia incrível. Eu estava pensando da gente ir pra uma lojinha que eu e meus amigos tomávamos café quando éramos mais jovens no meio da estrada.

-Que? ... Mas vamos ter que sair que horas de casa?

-Agora... – Ele começou a andar em direção a sala que se encontrava quase imobilizada

- Hamn? Como assim? Agora? –Ela levanta correndo e indo em direção a ele

- Apenas pegue sua mala e vista algo bonito... estarei te esperando no carro.

-Mas e meus amigos?! Eu nem tive tempo de me despedir deles ainda! – Ele foi em direção da porta e ela o seguiu

- Não se preocupe com isso, eu mandei um “Eu estou indo, amo vocês #Beijão” para todo mundo na sua lista de contatos – Ele pegou o celular em seu bolso e jogou para ela que assustada o segura

-Todo mundo?! Mas até para o Slash?

-Sim.... Se ele está na sua lista de contatos sim - Ele se vira abre a porta e sai, mas antes de sair ele olhou bem para ela e sorrindo caçoou dela – Aliás, que jovem na sua idade não tem pornô no celular?

-Paaai! –Ele rindo fechou a porta – Haa que raiva... ele sabe que eu odeio o Slash

            Ela então ligou seu celular e começou a responder as pessoas que estavam mandando mensagens para ela, mas quando chegou no Slash ela apenas excluiu a mensagem.  Depois de um tempo, já arrumada e com as suas malas nas mãos, ela saiu da casa com um cara nada boa. Ela seguiu em direção ao carro, colocou suas malas na parte de trás do mesmo e ao entrar se sentou olhando para fora da janela focando na casa.

-Não irá se despedir da casa não filha? –Seu pai perguntou colocando a sua destra no ombro dela

-Não... Não é mais minha casa.

-Está bem, você está certa, mas é a única lembrança que você tem de sua mãe – Com uma afeição de raiva e seriedade ela olhou para seu pai

            Ela volta seu olhar para casa, seus olhos se enchem de lágrimas. Seu pai joga uma caixinha com lenços para que ela pudesse se limpar, mas ela não presta atenção. Fixada na casa parece que uma mulher aparece na porta, sorrindo e olhando para Mália.

-Tchau minha filha... Mamãe te ama – Mália sorriu acenou para ela

- Tchau mãe... Sentirei saudades.

            O carro de seu pai começa a andar e a sair do local, a sua mãe então começa a desaparecer como uma mera fumaça, e Mália volta sua atenção para seu pai que colocou um CD de músicas Country para tocar. Mesmo estando nervosa com ele e triste, ela começa a cantar as músicas rindo por serem tão cafonas e ela saber.

 

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            Já se passando exatamente três horas, Mália já estava morrendo de tédio e a música já havia sido desligada. Eles estavam em uma rua onde só havia arvores e placas de trânsitos, não se havia mais nenhum pedestre ou casas por perto. Depois de algum tempo sem Mália perceber, um clima estranho começou a aparecer. O lugar por onde estavam indo estava mais escuro e assustador, uma neblina apareceu do nada e o seu pai estava com a cara mais séria. O carro é parado de repente, Mália quase bate sua cabeça no vidro do carro, se não fosse seu cinto ela estaria toda machucada. Seu pai abaixa a cabeça dela e se abaixa também a tampando a boca e sinalizando silêncio com seu dedo indicador.

-Mas...-Ela fala abafada com a mão do seu pai em sua boca, ele sussurrou

-Feche seus olhos e não os abra por nada ok? – Ela concorda com sua cabeça

            Com os olhos fechados ela começa a tremer de medo, sentindo uma energia estranha se aproximando, seu pai estava na mesma situação. Não demora muito e um frio intenso cobre o lugar, um frio tão intenso que Mália começa a soltar fumaça por seus lábios gelados. De repente um dedo macio e suave passa por suas costas com a maior delicadeza, ela se assusta se levanta sentando no banco, mas não abre seus olhos. Quando Mália já achava que aquilo havia ido embora, ela sente um respirar em seu rosto e curiosamente assustada ela abre seus olhos.

            E então o tempo se parou. Era só Mália e uma fumaça escura em sua frente, ela tentava falar, mas palavras não saiam de sua boa. Um rosto se forma em meio a fumaça, um rosto sem gênero especifico, sorrindo ele se aproxima, seus olhos brilhantes chamaram a atenção de Mália que hipnotizada não parava de o olhar.

            Uma mão saída do nada é passada pelo rosto de Mália a acariciando e então aquela coisa sela os lábios de Mália, que fecha seus olhos sentindo algo se abrir dentro de si. E então uma voz neutra é escutada.

-Mália, Mália.... Que bom que está de volta, estávamos esperando que esse dia chegasse, achamos que você não voltaria mais para a gente, ficamos preocupados – Aquilo colocou os dedos nos olhos de Mália que brilharam – Mas agora que está aqui podemos começar o que sua geração está predestinada a fazer.

            Um grito foi escutado ao longe, era o pai de Mália, ela olha para o lado, mas a mão faz com que sua atenção volte para o rosto daquilo.

- Filha de Pedro o Arqueiro, estou te devolvendo o que te foi tirado quando pequena. A cura, a força e o poder da ilusão estão novamente com você, use-os para o bem –Um segundo grito é escutado pela menina que agora não olhou para o lado – Mália a Estrela, brilhe no caminho de Touro e seja a verdadeira mulher do zodíaco.

            Uma flecha em chamas cortou aquela escuridão fazendo aquela coisa sumir. Mália é jogada ao chão, sem saber como foi parar ali ela começou a olhar para os lados assustada procurando por alguém, porém sua visão estava embaçada e ela apenas conseguiu ver um homem parado com um arco e flecha enorme em suas mãos correndo em sua direção. Mália desmaiou.

 

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            O carro estava andando em velocidade normal, até passar por uma lombada que faz com que Mália acorde.

-Bom dia dorminhoca – Seu pai fala olhando para ela pelo retrovisor

-Mas... –Ela se levantou assustada olhando pela janela e percebendo que eles já haviam chegado na cidade – Mas, já estamos aqui?

-Sim, passei pela loja comi e comprei algumas coisas para você – Ele joga uma sacolinha para trás. Ela pega e abre vendo o que tinha ali

-E aquilo? – Ela pergunta confusa

- Aquilo? – Ele pensa um pouco e então fala com serenidade – Olha filha, me desculpe ok? Não falarei mais da sua mãe, só falei naquela hora, porque você ficaria com remorso se não fizesse... mas me desculpe ok? – Ela olha para ele com uma cara confusa, mas concorda com a cabeça

            Mália se ajeita na cadeira pensando um pouco, e acabou concluindo que foi apenas um sonho e então começa a comer o que seu pai deixou para ela. Após terminar começa a olhar pela janela a cidade, e começa então a perceber pessoas olhando para o carro, aquilo a deixou desconfortável, mas ela fingiu que não.

            Não demorando muito eles chegam em uma rua não muito grande e sem saída, Mália olha e vê o quanto essas casas eram diferenciadas das outras da cidade. Eles entram por essa rua e Mália percebe um menino dos cabelos cor de fogo sentado em frente a uma casa numerada um, ele olha para ela e a encara, só que Mália disfarça olhando para seu pai que animado grita:

-Chegamooos! –Ele vai em direção a casa numerada dois e estaciona em um local para garagem –Olhe filha nossa nova casa- Ela olha pela janela a casa e se apaixona pela quantidade de verde a casa tinha.

-Caraca pai.... Eu simplesmente amei –Ela abre a porta rapidamente saindo do carro e fica admirando a casa

-Eu disse que iria gostar- Ele saiu do carro indo pegar as malas, Mália foi com ele – Agora é só entrar guardar as malas em algum local e esperar que o caminhão de mudança chegue, certo?

- Certo pai!

            Os dois pegam suas coisas e entraram na casa animados, e já pensaram no designer da mesma, onde seria a sala, a cozinha, os quartos dos dois no segundo andar e até o escritório do pai de Mália. Depois de pensado isso eles escutam alguém bater na porta da casa. Mália vai e atende a porta achando que seriam os caras da mudança, mas ao chegar lá percebe que não é quem ela pensava, um homem gordo, alto, com a pele morena vestido de um terno chique entra sem pedir licença. Mália indignada o encara e o segura pelo braço o apertando com força.

- Hey quem é você? – O homem faz uma cara feia de dor e empurra a menina para trás

- Me solta, sou Júlio, amigo daquele quem você chama de pai... – Ele se abaixa um pouco para a olhar nos olhos – Conhece? –Antes que Mália pudesse responder seu pai apareceu atrás do homem o chamando e o abraçando – Peeedro meu velho amigo, a quanto tempo não vejo esse centauro - Os dois riram pela piada interna e então começaram a conversar sobre seus outros amigos antigos

            Mália com raiva da situação voltou para a porta ainda olhando para os dois e então bateu a porta com tudo, mas não percebeu que havia alguém ali parado esperando Júlio na porta. E então é se escutado alguém bater na porta novamente, Mália abre e percebe que uma menina estava ali. A menina alta e bem vestida, que era mais clara que Júlio, tinha os cachos longos que chegavam até a polpa de sua bunda, que com seus tons diversificado de castanhos cegaram os olhos de Mália por tanta boniteza.

-Ei baixinha, não olha para as coisas não, antes de fechar a porta na cara dos outros? –Mália constrangida se encolhe - Olha... Desculpe-me ok? É que meu pai me fez andar o dia todo e eu estou um pouco nervosa

- Não...tudo bem, eu que peço desculpa

- Então menos mal –A menina entrou na casa indo em direção de seu pai

            Ela fez com que os dois pais parassem de se abraçar e quase puxou seu pai pela orelha.

-Pai vamos logo embora por favor? Já estou cansada andamos em todas as casas dessa rua e sem falar que ficamos quase uma hora conversando com a Ângela e seu filho delinquente.

-Ok filha, já iremos embora apenas deixe-me fazer uma coisa – Ele se aproximou de Mália e segurou a mesma pelo queixo a fazendo olhar para ele, que estava com uma cara séria olhando para seus olhos

-Paaai! – A menina puxou os cabelos de seu pai que gritou de dor- Você só me faz passar vergonha, aff...

-Desculpa filha, eu estou apenas decorando o rosto dela –Ele passou a mão em seus últimos fios de cabelos os arrumando e olhou para Pedro – Ok Pedro meu amigo, estou indo embora, você tem meu número, me ligue se precisar de alguma coisa

Os dois se abraçaram e então Júlio saiu da casa. A menina chegou perto de Mália e sorrindo olhou para ela.

- Olha, não liga para meu pai não ok?

-Ok, tudo bem meu pai as vezes dá a louca também, Mália – Ela levantou sua destra que logo foi encontrada pela destra da outra

- Pamela, olha se quiser ir comigo para a escola nos primeiros dias, é só me mandar uma mensagem ok?

-Ok, mas eu não tenho seu número –A menina revirou seu bolso soltando a mão de Mália

-Aqui está – Ela entregou um cartão todo cor de ouro escrito Pamela enorme no meio do papel e atrás com o número, E-mail e seus meios de contatos. Mália riu

-Ok estarei mandando mensagem para você – A menina saiu da casa e foi atrás de seu pai

            Mália e seu pai esperaram um pouco e fecharam a porta, eles se olharam por uns segundos e então os dois caíram as risadas.

 

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            Já quase escurecendo, Mália e seu pai estão sentados na porta da casa esperando o caminhão de mudanças chegar. Quando ele chega rapidamente é montado tudo e colocado tudo no lugar certinho, Mália e seu pai tomam um banho e se jogam no sofá que ainda possui algumas caixas.

-Eu estou morrendo de fome – Fala Pedro

-Eu também... mas isso não é novidade

- Tem uma padaria aqui perto que vende uns salgados supimpas.... Quer ir comigo lá?

- Ah não pai, eu to cansada, vai lá sozinho

- Ok então – Ele se levanta e sai dali

            Mália sai do sofá e vai em direção ao seu jardim que estava escuro, não demorando muito ela liga a luz do mesmo clareando todas as flores ali. Andando pelo jardim pela primeira vez ela sorri olhando para elas, até sentir uma mão em seu ombro, ela se vira pronta para dar um soco, mas percebe que é o menino do cabelo ondulado com cor de fogo. Por ele ser alto e possuir as pernas largar ele dá um pulo para trás.

-Ei ei ei…Não vai me bater não né?

-Não... Só me assustei mesmo, desculpe – Ela começa então a ficar corada de vergonha, ele percebe, mas disfarça olhando para a casa

-Humn.... Achei que essa casa ficaria vazia e eu teria paz

-Que? Como assim? – Ele começa a rir

- To brincando, eu só queria ver sua reação.... Essa casa tá a mó tempo sem ninguém, não entendo como essas folhas não morreram.

-Sério? A quanto tempo quanto?

-Ah, sei lá desde que eu sou pequeno, e tipo nunca vi ninguém morando ai – Ele começa a andar.

- Ah sim... Mas agora preciso que você saia ok? – Ele para e olha para os olhos dela a fazendo corar de novo

- Ta bom.... Sairei..., Mas só se você me disser qual o dia em que você nasceu – Ela acha estranha à pergunta e então sorri besta.

- Ok se isso for fazer você sair daqui... Nasci dia vinte e dois de abril... Satisfeito? –Ele sorriu e virou de costas indo em direção ao portão

- Como eu imaginava... E se caso você tiver interesse... Eu faço dia primeiro... De abril - Ele então se esbarra com o pai de Mália que o escuta dizendo sua data

- Então você é o filho de Ângela? –O menino sorri e passa por Pedro- Mande um oi para ela por mim – Ele acena para Pedro de costas

            Pedro vai em direção a Mália e a leva para dentro de casa, divide com ela alguns salgados e então vai para seu quarto sem falar nada só pensando. Mália percebe que seu pai estava estranho, mas não liga muito apenas vai para seu quarto e come seus salgados em paz olhando para a casa do menino pela janela se perguntando o nome do menino com um sorriso em seu rosto.

 


Notas Finais


Obrigado para você que esta lendo, darei tudo da minha pessoa e do que sei nessa história <3


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