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História A Magia por trás de um signo - Fumaça Nefasta


Escrita por: Tomathitos

Notas do Autor


Estou postando algumas partes que fiz em off e não tinha salvo ainda, perdoem-me.
O desanimo bateu kkkkkkk

Capítulo 4 - Fumaça Nefasta


Fanfic / Fanfiction A Magia por trás de um signo - Fumaça Nefasta

Em uma sala totalmente fechada com apenas uma porta e cheia de fumaça, um menino de cabelos cor de fogo estava em seu centro parado e com um leve sorriso malicioso. Certa luz cai sobre ele o iluminando, e então ele segue em direção a porta que estava ali impedindo que a fumaça saísse. Quando chegou perto da mesma a tocou a fazendo pegar fogo e cair ao chão. O menino contente esperou com que a porta caísse e quando ela caiu foi para sair dela, mas antes que saísse ele parou e percebeu que havia uma mão em sua cabeça o tempo todo. Ele olhou para trás e viu uma pessoa que estava meio escura, não dava para se ver o rosto. Ao perceber que foi descoberta, a pessoa sorriu para ele e acariciou seu cabelo dizendo calmos “Parabéns, você é forte, mas agora que descobriu o final... vamos voltar ao começo”. Ela então pegou esse menino ao colo que fechou os olhos e dormiu calmamente.

            Era manhã, em torno das duas da manhã e esse menino de cabelos vermelhos estava agora deitado e um lençol, esse que foi colocado por outra pessoa. Estava na montanha que conheciam por montanha mãe, a brisa ali era calma e ele estava olhando para as estrelas que iluminavam o céu. Ele deixou então um leve sorriso sem sentido sair de seus lábios, e fechou seus olhos pensando nas coisas boas que havia ali. Onde ele estava,  ele conseguia ver toda a cidade, ali era plano por natureza e era tão lindo que nenhuma mão humana conseguiria fazer algo parecido.

            Levando um leve chute em sua costela esquerda, ele desperta assustado percebendo algo que não era surpresa, uma menina com belos cabelos loiros e olhos azuis o olhava brava. Ele se levantou com medo de outro susto e começou a olhar, ela cruzou seus braços e ele colocando a mão na nuca sabia o porque daquilo, sabia que não sairia dali sem uma bronca dela:

- Oi... Mira...

- O que você quer aqui Kurt?

- Eu preciso ficar perto de você... Custe o que custar... – Ele tenta colocar as mãos no ombro dela, mas ela se afasta não querendo aquilo.

- Não, por favor, não vá começar essa conversa novamente... Eu não acredito nessas conversas de astros e signos... Já te falei isso para você Kurt... Eu não estou afim – Ela suspira calma – Você sabe como as pessoas de nossa cidade tratam essas coisas de signos, não sabe? Não me faça parar de falar com você.

- Mas... Minha mãe – Antes que ele falasse uma menina com um cabelo Chanel castanho de pontas azuis o interrompe.

- Haa não, puta merda, vai falar de novo da mãe dele, não consegue não falar dela, aff – Ele a olha com uma expressão de raiva.

- Olha... – Um menino de cabelos curto apareceu, estava bem vestido e parecia ser uma pessoa certa – Larissa, você parece estar muito estressada esses dias, deixa ele e vamos embora, acamparemos em outro lugar, ou outro dia.

- Não precisam sair! – Kurt grita e vai para trás com raiva escorregando na beira da montanha.

- KURT!

            Mira correu em sua direção e o segurou com a mão, porém não era tão forte assim que foi puxada pelo mesmo. Os dois foram jogados para fora da montanha, os outros dois correram tentando os segurar, mas não tiveram tempo, Larissa começou a chorar olhando os dois caírem e Felipe olhou desesperado até que alguém os empurrou também da montanha. Gritando os quatro caíram em desespero, a morte não era algo que eles desejavam. Kurt se virou de frente para poder olhar o chão chegando, e quando chegou avistou um homem, mas fechou os olhos rapidamente. Felipe conseguiu ver uma fumaça sair do homem e aquela fumaça começou a cobrir os quatro antes que caíssem, e antes que eles pensassem em algo suas mentes ficou vazia.

            Eles estavam sentindo um forte vento bater em seus rostos, seus corpos estavam nus e algo bom estava por ali. Eles até procuraram por algo, mas não conseguiam ver nada, o breu cobria suas visões. Depois de um tempo, um ser estranho apareceu em frente a eles, porém, eles não sentiam medo, mas sim segurança. O ser olhou para eles e sorriu com bondade, e antes que eles penassem em algo ele começou a dizer.

- Haaa vocês... Tão jovens e morrendo por motivos tão bestas... Mas eu os ajudarei, os deixarei vivos e, além disso, devolverei os poderes que tiraram de vocês quando crianças... – Kurt olhou assustado e Mira ergueu sua sobrancelha- Sim... Desconfiei que vocês já soubessem disso, Kurt é muito esperto, e Ângela não soube calar sua boca como sempre.

            O grupo se olhou, Kurt estava como uma expressão de que estava certo. Como agora se olharam, perceberam que estava nu Felipe olhou para Kurt e corou ao perceber o seu membro, Mira percebeu e deu um leve sorriso daquilo, Larissa não se importou e então voltou sua visão ao ser, os outros fizeram o mesmo.

- vou começar por você Kurt minha criança, eu te dou o poder do fogo, da persuasão e dos reflexos. Lute como alguém que protege sua família e amigos, Kurt a fúria.

O menino então recebeu um beijo nos lábios e começou a flutuar para fora dali. Logo ele foi em direção a Mira a Guia, ela recebeu o dom do equilíbrio, da invisibilidade e da percepção. Felipe ganhou o titulo de o Vidente e o dom da clarividência, da organização e da inteligência. Larissa foi a ultima, e foi a mais importante, ela recebeu o titulo de Mãe, ela ficou surpresa com isso, mas sabia qual seria seu destino. Ela recebeu o dom de controlar a água, da comunicação e pensamento, ela aceitou e logo após todos eles começaram a ser levados para o alto da montanha novamente pela fumaça.

O homem que a controlava continuou ali no chão vendo eles subirem dormindo, ele era meio gordinho e após terminar de colocar eles no alto, sentiu uma fraqueza nas pernas  quase caindo, porém, ele deu meia volta e começou a andar em direção a floresta ali na frente desaparecendo na escuridão.

 

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            Em outro lugar, naquele mesmo momento, Pedro estava escutando Brian pelo telefone, ele não estava muito animado para conversar, mas mesmo assim ele escutou o que o menino estava dizendo sem discordar ou reclamar do que ele falava. Depois de algum tempo ele se levantou e se vestiu ainda escutando Brian pelo telefone, desceu suas escadas onde sua mãe estava dormindo, pensou em se despedir da mesma, porém, continuou seu caminho. Ao chegar à porta, a mesma o olhou e gritou com fraco som, “Tchau” ela disse e ele a olhou calmo dando um tchau com sua mão. Ele saiu e continuou falando com Brian pelo celular:

- Humn? Como assim? Você viu sua mão com quatro cachorros em cima dela? E depois eles simplesmente morriam? – Ele falou interessado nessa parte – E por  que esta falando mais baixo?

- Foi o que eu disse – Brian fala quase em um sussurro – Ela estava parada, veio quatro cachorros em sua direção  pulando nela e quando eles a tocavam, eles simplesmente morriam... E eu estou falando baixo, porque ela chegou aqui... – Ele respira dando uma pausa – Posso te encontrar?

- Mas... Agora?

- Sim! Tipo, com urgência... Preciso falar com alguém...

- Não estou muito no clima para isso – Ele passa sua mão na testa e faz com que a mesma desça por seu rosto, passando por seus óculos e o arrumando – Mas se quiser, estou aqui na rua, se quiser falar comigo venha, mas já saiba que não estou interessado. – Ele olhou para a casa da frente a sua vendo Brian olhar para ele pela janela.

- Não sei o que faz na rua  essas horas, mas já estou descendo.

            Brian saiu de seu quarto e se despediu de sua mãe que não estava querendo o deixar sair, mas logo ele a convence de deixá-lo sair. Ela foi em direção à janela e viu que Pedro estava ali, sério ela o encarou, alguma coisa iria acontecer e ela sabia. Pedro percebendo aquilo sorriu de lado e a encarou, mas não ligou muito. Brian saiu de sua casa correndo e foi em direção a Pedro, ele estava olhando diretamente para o outro sem pensar em nada, quando chegou perto dele, acabou tropeçando e indo em direção ao chão, porém, Pedro conseguiu o segurar de ultima hora e com muita força o levantou. Agora com Brian em seus braços eles se encararam por um tempo, Brian corou e olhou para o lado:

- Obrigado...

- Por nada... -  Pedro deixou com que Brian saísse de seus braços sozinho e então começou a falar para quebrar o clima. – E então... Conte-me sobre o que viu quando se encostou àquela menina. –Brian animado então começou a falar rapidamente

- Siiiim, verdade... Então, a menina tinha o cabelo meio Chanel com as pontas azuis... Eu ainda não sei o porquê de eu ter visto isso nela, mas só sei que foi tenso, e o mais tenso ainda foi que cada cachorro possuía uma cor. Era um vermelho, um meio azul marinho, um meio marrom e um branco – Ele parou e respirou um pouco – E ainda não entendo o porquê deles morrerem ao tocarem nela.

- Olha... Sua mãe poderia ser a montanha mãe, né? Já os cachorros, talvez pudessem ser pessoas – Ele fala com sarcasmo.

- Não... Não é simples desse jeito – Ele olhou triste para o chão com o rosto triste e ao perceber isso Pedro pega em sua mão.

- Venha... Vamos comer algo... A padaria do Mike fecha cedo, mas ele sempre fica até mais tarde lá.

            Brian não ligando muito sorri para Pedro, apertando firme sua mão e então eles começaram a andar em direção à padaria. Os dois andaram e conversaram bastante sobre assuntos diferentes, até que chegaram a tal padaria. Pedro sorriu batendo na porta da mesma onde se escutou de dentro um “Já vai” de uma mulher. Ela abriu a porta e os dois a olharam, aquela mulher com um longo rabo de cavalo enrolado sorriu para eles pedindo para eles entrarem.

- Então são vocês... Humn... – Ela olha para eles atentamente e os deixam entram, ela passa a mão nos fios ruivos de Brian.

- Ei, não mexa assim no cabelo dele... – Pedro fala bravo o puxando para perto – Quem você pensa que somos para fazer isso... – Ela sorri ao ver Pedro proteger Brian

- Continue assim... – Ela passa a mão pelo ombro de Pedro andando em direção as prateleiras e deixa ele sem entender nada – Proteja sempre esse menino, ele precisa muito de você – Ela volta com um sorriso mais simpático para frente deles – Me desculpem meus modos... Brian e Pedro correto? – Eles concordam com a cabeça

- Como nos conhece? – Pedro pergunta meio indignado

- Oras seus pais nunca contaram de mim para vocês? – Ela faz uma cara triste, mas logo sorri entendendo o porquê. – Sou Raquel, prazer em conhece-los – Ela estende sua mão para Brian com um olhar malicioso, mas quando Brian vai tocar Pedro pega primeiro em sua mão a fazendo ficar com raiva e com um sorriso aperta um pouco forte sua mão.

- Prazer – Ele evita mostrar a dor por sua mão estar doendo – Onde está Mike? O que faz aqui?

- Sou mulher dele... Não gosto muito de ficar fora de casa... Porém ao saber que coisas estão acontecendo nessa cidade, resolvi sair e ver um pouco do que esta acontecendo.

- E Mike?

- Ele foi resolver algumas coisinhas, mas já ele volta... Se quiserem esperar...

- Não! - Ele solta a mão dela, que cruza os braços – Estamos de saída...

            Ele então vai até a porta da loja a abrindo e colocando Brian para fora primeiro que ele, que olha para trás e vê a mulher sentada de perna cruzadas em cima de um caixa os olhando. Ao sair a Raquel bate suas unhas no caixa e sussurra para você mesmo “Não sei o que esses signos têm que sempre estão juntos...”. Pedro colocou Brian em sua frente e saíram andando, logo foi ao lado dele, mas ainda olhando para trás, sem perceber acabou empurrando Brian em um homem gordinho, e em questões de segundos o tempo parou.

            Brian agora se encontrava a frente de sua mãe e os cachorros caídos ao chão mortos. Ela estava sentada na cadeira e olhando os cachorros. Uma fumaça chegou e começou a entrar na boca de todos os cachorros ali que agora estavam com vida e latindo muito. A mãe de Brian se levantou e saiu da cadeira e foi embora, porém, o cachorro de cor azul marinho se sentou na cadeira, e quando Brian menos esperava, os cachorros se transformaram em pessoas e agora ele via a menina de cabelo Chanel sentado à cadeira.

            Voltando da visão, ele acabou caindo de bunda no chão e o homem que estava ali, o olhou com uma cara meio assustada. Pedro se abaixou e conferiu se ele estava bem, e ao perceber que sim, olhou para o homem, era Mike. Ele ajudou Brian se levantar e coçou sua nuca:

- Me desculpe, não queria ter feito isso – O homem olhou para Brian por um tempo.

- Você viu não viu? – Brian o olhou e respirou fundo

-Sim, mas não entendo muito bem... – O homem sorriu e suspirou fundo

- Ok! Não conte isso para sua mãe... E, Pedro, o que faz aqui? – Ele percebe o menino ali e sorri largamente.

- Estávamos de saída Mike... Converse com sua mulher.... – O Homem coloca sua mão na testa

- Então falaram com ela... Desculpem-me qualquer coisa... Tchau.

            Ele então passou por eles e foi em direção a sua loja. Os dois se olharam e então continuaram andando, Brian olhou para trás e respirou fundo. Mike entrou em sua loja e já foi recebido por um beijo em sua bochecha de sua mulher que o abraçou em seguida.

- Como foi na montanha meu amor?

- Não venha com essa... O que disse aos meninos? – Ele a olha sério

- Nada demais... Só achei que nossos amigos falariam de nós para seus filhos... eles nem sabiam que eu existia.

- Tudo bem... Mas...  O menino de Câncer sabe que sou eu...

- Amor... Deixa-os para lá... Sente-se que eu irei fazer uma comida para você – Os olhos dela começa a brilhar

- Mesmo que você me hipnotizasse... Eu iria amar... – Ele diz e logo olha para porta pensando nos meninos

 

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            Mália estava andando agora, no mesmo tempo em algum lugar por ali, ela estava procurando por alguém meio preocupada. Quando da uma curva dois meninos estavam vindo em sua direção sem a perceber quase a esbarraram, porém, ela consegue desviar e os olha falando meio alto.

- Hey, olhem por onde estão andando...

            Um deles se desculpa e ela revira os olhos voltando a andar e procurar por alguém. Ela estava meio tensa e então ao andar um pouco resolve se sentar em um banco que havia ali, enquanto estava ali começou a olhar para aquelas ruas quase que vazias. Logo depois de um tempo ela começa a ver ao longe um homem gordinho e uma mulher indo para algum lugar. Ela não parecia ligar muito apenas se levantou e foi em direção a eles dois.

-Moço! Por favor! Fale-me uma coisa que não sai da minha cabeça... E sempre que eu te vejo sinto essa vontade de te dizer isso... - Ele a olha com calma esperando ela dizer o que queria – Você é o que veio antes de mim certo? Você é o antigo signo de touro né?

- Minha cara – Ele olha para ela com um sorriso no rosto e coloca sua mão no ombro dela – Sim... eu sou...

- Sabia... Não era apenas um sentimento... Era real... – Ela deu um pulo e gritou, ele olhou para os lados.

- Venha, vamos conversar em um lugar mais fechado e privado... – Ele olha para sua mulher – Amor vá para casa ok? Nossos filhos já devem estar preocupados.

            A mulher concordou e deixou um selar nos lábios do marido que agora começou a caminhar a frente de Mália que o seguiu. Ela estava animada e empolgada, já Mike não tanto, ele estava tenso e de vez enquanto olhava para ela que não percebia os olhares por estar empolgada.

            Após muito tempo andando e fazendo com que os dois se cansassem muito, eles chegaram a uma casa que não parecia estar em bom estado pela visão de fora. O homem deixou um sorriso escapar de seus lábios. E então ele se aproximou da porta da mesma olhando para a menina:

-Está vendo isso? – Ela se aproxima e ele estava apontando para os nomes escritos na porta, ela via o nome de doze pessoas escrito à faca, até que ela vê então o nome de Pedro seu pai escrito ali- Era nosso porto seguro... Mas um dia tivemos que acabar com tudo pois nos descobriram – Ele olhava para a casa

- Mas quem era vocês?

- Nós éramos o que os outros gostavam de dizer como “Demônios dos Signos”, Porém, sem eles saberem... Nós estávamos os salvando.

- E quem deu esses poderes a vocês?

-Ninguém sabe até hoje. Só o que sabemos é que uma fumaça enorme passou por toda nossa cidade a muitos anos atrás e então começaram a acontecer as coisas.

- Que tipo de coisas – Ele olhava para a menina e então desviava seu olhar para o céu estrelado

- Você irá descobrir em breve...

            Ao longe na montanha mãe começou a subir uma grande fumaça escura e negra que por alguma forma tinha um brilho, ela chegava ao céu e se tornava uma nuvem que ia em direção à cidade. Algumas poucas pessoas viram aquilo, as outras estavam dormindo em suas casas, porém, todas foram paralisadas. Os jovens que receberam seus dons foram despertos e então começaram a olhar aquilo ao longe. Os adultos com o dom que conseguiram ver, sabiam o que viria em breve, e a única coisa que eles podiam fazer agora eram torcer para que apenas coisas boas acontecessem.



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