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História A Magia por trás de um signo - Coelho da Sorte


Escrita por: Tomathitos

Notas do Autor


Ultimo capitulo feito até agora, caso houver continuação postarei

Capítulo 5 - Coelho da Sorte


Fanfic / Fanfiction A Magia por trás de um signo - Coelho da Sorte

Em meio ao deserto quente, dentro de um lago impossível havia um menino que estava nadando em paz, sorrindo. Ele olhava para o céu azul que o prendia a atenção, era algo que o tranquilizava. Ele então ao nadar para trás bate a cabeça em algo, ao ficar normal percebe que era outro menino, com cabelos verdes escuros. Se desculpando percebe que ao redor d o lago havia outras crianças o olhando, no total de onze. Aquilo o assustou e o fez querer fugir dali, elas não o eram estranhas, pelo menos algumas. O menino em sua frente dentro do lago estendeu sua mão para que o outro pudesse pegar, e assim foi feito. Um erro, ao encostar a sua mão na do menino, ele foi puxado para baixo do lago e ali começou a se sufocar. O desespero do garoto era real e grande, e era tão grande que o fez fechar os olhos com força desejando que aquilo acabasse rapidamente. O tempo então foi acelerado, o dia foi rapidamente virando noite, e novamente dia, as crianças ali foram envelhecendo até que viraram ossos e o lago secar. O menino de cabelos verdes olhou aquilo tudo acontecer com muito medo, e então o pequeno que estava sendo sufocado olha para ele com uma expressão séria no olhar, até perceber uma língua de cobra sair da boca do menino de cabelos verdes escuro, e isso o faz desmaiar.

            Agora Miguel com dezoito anos de idade acorda meio assustado em seu quarto, ele se senta em sua cama respirando fundo e passando sua mão na testa pensando naquele sonho doido. Então ele se lembra do que havia acontecido na piscina um tempo atrás com ele e Pamela que o fez esconder isso de todos.

- Talvez eu esteja pensando muito nisso... Devo esquecer...

            Ele então se levanta colocando uma pantufa de ursinho em seus pés para começar a andar para direção ao banheiro. Seu quarto tinha um tom azulado e os desenhos em sua parede eram como os ursinhos em sua prateleira, muito infantil para sua idade, porém ele não ligava para isso. Ele se levantou e foi em direção ao seu banheiro, fez sua necessidade e após terminar sentiu o cheirinho bom de café vindo de sua cozinha, ele foi até sua cozinha ainda de pijama e viu seu pai arrumando toda a mesa de uma forma exageradamente organizada. Miguel odiava todo esse TOC que seu pai tinha em deixar tudo certinho e perfeito, para ele a perfeição era uma ilusão, mas mesmo assim o respeitava por ser seu pai.

- Bom dia – Ele entra na cozinha todo sorridente deixando um beijo na bochecha de seu pai e logo em sua mãe.

- Bom dia! – Os dois respondem sincronizados.

- Mas então gente... Vocês viram aquilo ontem à noite? Tipo... De madrugada?

- Humn... Aquilo oque meu bem? – A mãe pergunta preocupara.

- Aquela fumaça vinda da montanha mãe e se espalhando pela cidade toda. – Seu pai ri

- Desculpe filho, mas acho que você estava sonhando, ou tendo um pesadelo... Tive que ficar até mais tarde ontem a noite organizando algumas coisas do trabalho e juro que não vi nada.

- Verdade... – Ele olha para o chão e pensa sozinho “Eu realmente estou pensando muito naquilo... já começou a afetar meus pensamentos” – É... Eu estou pensando muito em coisas desnecessárias, deve ter sido um pesadelo mesmo – Ele ri.

- Eu tenho certeza que foi! – Seu pai fala e logo o passa o café – Não pensa muito nessas coisas que sua cabeça te mostra filho...

- Verdade meu bem, só te deixara mais preocupado e você tem que se acalmar para poder nadar humn?

            Ele concorda com um sorriso no rosto, e seu pai vai a sua direção acariciando seus fios azuis claros. Ele olha para ele e deita sua cabeça na barriga dele demonstrando uma confiança enorme em seu pai. Eles então começam a tomar café, calmos e em paz, até que uma menina aparece deitada no chão da cozinha deles coberta por uma coberta de flores. Eles não se seguram em gritar com o susto e com medo do que aquilo era... Obviamente algo natural não era alguém aparecer na cozinha de alguém do nada dormindo. Ela então acorda assustada e sem entender o que estava acontecendo, olha para os lados e puxa a coberta para mais perto dela ficando encolhida e se cobrindo mais. Logo ela solta um sorriso sem graça para eles e resolve falar:

- Humn... Desculpe-me, eu meio que não aprendi a controlar por inteiro isso sabe? Não me acostumei...

            Miguel vai em direção a ele saindo de seu lugar, sua mãe tenta o segurar, mas seu pai a segura pedindo para ela deixar ele. Chegando na menina ele a toca e confere se ela era realmente real ou coisa da sua cabeça, ao perceber que era real ele arregala bem os olhos e ela então se afasta.

-Olha, já que já me desculpei e vocês não falam nada, eu to indo.

            Ela então desaparece e deixa aquela cozinha com um silencio enorme, os três agora se olham assustados não entendendo ou aceitando direito aquilo que acabou de acontecer.  Miguel então acaba pegando a coberta dela que acabou ficando ali e a olha de todos os lados possíveis, percebendo então que em uma das pontas havia uma etiqueta com algo escrito, mas meio apagado por conta da lavagem.

            “De Peter para Sabrina, te amo minha puta”

            Ele logo lembra de onde conhecia a menina e em um piscar de olhos ele sente um forte vento o empurrando e ele apenas cai como se tivesse desmaiado.  Ele agora se encontra na piscina a umas semanas atrás, ele estava em forma de um fantasma vendo a cena, via Sabrina e Peter pessimamente escondidos olhando Jean que se exibia para os mesmo. Confuso ele pensa olhando aquilo “Como posso estar vendo isso se eu nem estava nessa hora la?”. Correndo então ele vai para uma sala que havia ali atrás para que ninguém o visse, porém ao chegar lá um homem estava ali o olhando, ele se assusta e então o homem faz uma leve sinalização de silêncio o que faz com que ele caísse paralisado no chão. Olhando assustado para o homem ele percebe que da boca do homem sai uma espécie de fumaça que vai em direção à piscina que Jean havia acabado de pular. Ele fecha os olhos querendo que aquilo tudo acabasse, e então o tempo passa um pouco rápido levando ele para um tempo depois que Sabrina sai dali junto a Peter, e então ele se vê sendo puxado para dentro da piscina junto a Pamela. “Mas... Eu? Ali... E aqui?” o homem então foi em direção a piscina e olhou para ele sorrindo.

            De volta ao presente ele parecia estar perdendo o ar e apenas respira fundo em pé com a coberta nas mãos, que agora ele sabia de quem era. Enquanto para Miguel já havia passado vinte minutos, para o seu pai e mãe, nenhum segundo. Seu pai chegou perto dele puxando a coberta de sua mão com velocidade.

- Me de isso! Sei quem é essa menina! Ela deve estar pregando alguma peça com a gente... Irei avisar a mãe dela hoje mesmo... Ou melhor! Agora! – Ele pega sua chave e vai até a porta a abrindo e indo em direção a casa de Sabrina.

- Mãe... – Ela estava em choque, e apenas o olhou virando de costas.

- Não fale nada filho... Apenas se vista para escola humn?

            Ele então olha para suas mãos e se levanta correndo para seu quarto batendo um pouco em sua cabeça. “Miguel... pare com isso...”. E então chegando a seu quarto ele tira sua roupa rapidamente e começa a se vestir pronto para ir para escola.

 

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            Em sua casa, Sabrina havia acabado de voltar e perceber que sua coberta havia ficado lá, ela estava andando de um lado para o outro pensando no que faria.

- A primeira coisa que o Sr Douglas disser para minhas mães eu apernas afirmo... elas sabem que eu não sai daqui, vão acreditar em mim.

            Ela então colocou um sorriso em seu rosto e começou a se arrumar para ir para escola pensando quando que ele apareceria. Por mais que parecesse calma, estava bastante estressada e com medo de suas mães não acreditarem nela. Quando de repente ela escuta alguém bater na porta de sua casa...  Seu coração palpita forte e sua mão sua um pouco, ela vai até sua porta e começa a escutar o que acontece. Ninguém atende e então ela desce correndo as escadas e atende:

- Bom diaaa! – Ela grita em alto e bom som

- Rumn... – Ele a olha se lembrando do que aconteceu - Por favor... Chame uma de suas mães, quero conversar com elas.

- Ok! – Ela se vira indo em direção a cozinha e torcendo para que não tivesse ninguém em casa.

            Chegando na cozinha suas mães estavam fazendo café e ao ela avisar que Douglas estava à porta, sua mãe sai sorridente indo em direção a mesma. Sabrina corre em direção a sala para tentar escutar a conversa, infelizmente ela não consegue. Depois de algum tempo, sua mãe termina a conversa com Douglas e se vira gritando:

-Sabrinaaaa! – Ela corre em direção a mãe dela que entrega a coberta para a menina. – Eita homem que fala demais, se eu tiver que escutar ele falando um monte de novo por sua causa menina, você vai ficar ao meu lado escutando junta, está escutando? – Ela confirma com sua cabeça – Olha próxima vez que for dormir na casa de alguém me avise ok? E não esqueça de trazer suas coisas quando você voltar!

- Humn?

- Não entendeu?

- Há, sim... Claro irei avisar sim, pode deixar.

            Ela então sobe correndo as escadas indo em direção ao quarto levando sua coberta. Chegando lá seu sorriso estava enorme, ela pegou o celular e ligou para Peter que não demorou muito já atendeu.

- Eae Bina, o que conta?

- Você não vai acreditar!

 

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            Um pouco mais tarde na escola Mália estava andando junto a Pamela e Miguel, os comentários sobre a tal “Fumaça Demoníaca” eram grandes entre os três. Eles sabiam que nem todos haviam visto e que muitos até viram, mas fingiram que não. Não aceitaram o fato de que as pessoas simplesmente esqueceram, ou fingem não terem visto.

- Como assim eles esqueceram, não pode ser real. – Pamela comenta cruzando os braços

- Eu não acho que tenham esquecido... Apenas estão fingindo que não sabem. –Mália comenta calma.

- Mas Mália onde você estava essa hora? – Miguel comenta

- E... Eu? – Ela se lembra do esconderijo dos signos -  Eu estava esfriando a cabeça...

- Humn... Fiquei sabendo que pessoas se jogaram da montanha mãe... – Pamela fala com toda certeza – Porém, não acharam os corpos, isso sim é estranho...

- Pera... Mas quem viu isso? Gravou  ou tirou foto?

- Humn... Não – Ela fala sem graça

- Então não tem como falar que é verdade né Mália?

- Isso ai Miguel... Nem sempre devemos confiar no que os outros falam...

- Sim, e isso serve para você também Miguel... – Pamela fala olhando para o pequeno

- Calada, Leão... – Mália olha para ele sério

- Pera... o que disse? – Pamela o corta antes que tentasse responder algo.

- Nada! Ele não disse nada!

- Mas... Pam... Você é o signo de leão? – Miguel se põe a frente

- Pera, Mália, como deduziu isso apenas pelo que falei?...

- É que... – Ela olha bem os dois -  Eu sou o de Touro...

 

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            Um pouco mais tarde na biblioteca da escola, um lugar pouco visitado pelos três, eles estavam conversando e procurando tudo que havia sobre signos e a antiga história da cidade ali. Acharam poucos livros, e poucas informações.

- Miguel... Achou algo relacionado ao signo de peixes? Ou algo sobre o titulo de “O Viajante”?

- Não muito, apenas sei que o antigo signo de peixes era um homem e o titulo dele era de “A Mente”...

- Como você conseguiu encontrar o de Touro Mália? – Pamela pergunta irritada já

- Eu sonhei com ele por uma semana inteira... E isso me incomodava, tive que o achar... Mas querendo ou não só descobri sobre o esconderijo dos signos e sobre os dons que tenho...  São diferentes do dele, e parece que eu tenho até mais poderes...

- Pera – Miguel corta – Então, quer dizer que eu tenho os poderes que aquele ser falou?

- Basicamente sim...

- Tá... E se são doze signos, por que só temos nós três? – Pamela perguntou prostrando o rosto na mesa.

- Olha... Acho que conheço mais uma... – Miguel responde lembrando-se de Sabrina em sua casa.

- Tá, podemos ver isso depois, pois eu estou cansada e estou indo para casa que já esta ficando tarde...

            Pamela se levanta e se aproxima de Miguel dando um beijo em sua testa, e logo deixa um beijo na bochecha de Mália. E então ela sai dali levando um livro e marcando coma recepcionista que estava ao longe qual livro havia pegado e quando iria devolver. Mália e Miguel riram com a atitude de Pamela e logo escolhem um livro também para lerem, vão até a recepcionista e também deixam seus nomes e marcam o dia que iriam entregar o livro. Ela olha bem para os livros e para eles com uma feição séria.

            Eles saíram da escola que já estava quase fechando pois estava tarde, e foram em direção a casa deles juntos, Mália explicou bastante coisas que já sabia dos signos e Miguel falou sobre seu dom que usou sem querer com a coberta de Sabrina. Mália no caminho olhou para ver se não tinha ninguém por ali e chegou perto de Miguel.

- Olha só o que eu consigo fazer...

            Ela fecha os olhos e coloca as duas mãos para cima, e então um coelho branco e brilhante aparece ali, ele começa a olhar para os lados e ela o olha sorrindo e Miguel se encanta.

-Wooow, que legaaaal, como faz isso? Ele morde?

- Então... Eu imagino algo e faço ele sair de minha mente, porém, só consigo fazer com coisas pequenas ainda- Ele começa a sobrevoar os braços de Mália indo para Miguel – E não são tão efetivos assim, eles não machucam e são intangíveis. – Miguel tenta o tocar e ele some

- Eita... Me desculpe.

- Não, tudo bem, eu ainda tenho que treinar mais.

            Os dois então continuam o caminho em direção a casa, e chegando na rua Miguel se despede, Mália o abraça firme e deixa um beijo em sua testa como Pamela.

- Boa noite meu anjo, e que na competição você seja o melhor!

            Ela então entra em sua casa e grita por seu pai que a chama na cozinha, o cheiro de queimado era forte.

- O que esta fazendo? Incendiando a casa?

- Não sua boba, estava tentando fazer um bolo de aniversario para você...

- Mas, meu aniversário é só mês que vem...

- Quem disse isso? – Ele fala sério

- Minha certidão de nascimento?- Ele ri e coloca-a sentada na mesa com três cadeiras

- Foda-se a certidão de nascimento, ou não quer ganhar o presente que sua mãe deixou para seus dezoito anos? – Ela o olha sério e logo após ele aperta a bochecha dela  - Toma, essa chave é sua

- O que é isso?

- Olhe na garagem... Eu e sua mãe planejamos te dar isso desde seus dezesseis

            Mália corre para garagem e então vê um belo carro ali com quatro portas e cinza do jeito que ela queria, ela então abraça forte o pai dela e logo olha para os céus.

- Mesmo de longe ainda me da presente né?... Muito obrigado mãe... – Ao falar isso, uma estrela cadente passa pelo céu.

- Mas antes mocinha – Ele pega a chave de volta – Aprenda a dirigir e poderá ter sua chave em mãos?

- Okaaay

            Mesmo que ela não querendo, concordava que ainda teria que aprender a dirigir e ela iria se esforçar bastante para ter seu carro em mãos logo. Seu pai a abraçando a levou para dentro de casa. Ao longe alguém que viu toda aquela cena sorriu empolgado.

- Então a senhorita Mália tem um carro? – Kurt riu baixinho – Além de aprender a dirigir vai ter que aprender a controlar seus poderes... Né mãe? – Ele olha para trás e Ângela, uma mulher de cabelos longos e um belo sorriso aparece colocando a mão no ombro do seu filho

- Sim meu querido.



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