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História A Maldição da morte - O meu quase primeiro beijo


Escrita por: TiDiAngelo

Notas do Autor


Ainda estou me segurando, o monstro em mim não pode vencer. sinto que cada vez fica mais forte
Nicolas D.A Jhonson

Capítulo 1 - O meu quase primeiro beijo


A morte é mais uma porta para saber o quão bom ou ruim você é. Ela te leva e te tortura com seus pensamentos. Você não fugira, pois, isso e só um sonho, um horrível sonho. E você não poderá fugir.

                Olá caro leitor. Se você tem medo da morte ou, não quer saber o estrago em que ela faz. Feche agora esse livro. Estou contando essa historia para desabafar oque aconteceu comigo. Meu nome é Nicolas Jhonsons, mas pode me chamar de Nico. Tenho 15 anos e a morte já brincou muito comigo. Ela só te faz sofrer, para você se entregar a ela.

                Tentei segurar a raiva e seguir minha vida, mas ela não me deixa em paz. Ela levou minha mãe no dia de meu nascimento. Quando tinha  4 anos, ela fez meu pai dar um tiro em sua própria boca na minha frente. Fui parar em um orfanato, achei que ela me deixaria, mas depois de um mês em que eu estava lá, o orfanato explodiu e todos quem eu conhecia morreram e eu fiquei lá, jogado nos restos do orfanato desejando estar morto. Fui salvo por um policial que me adotou e meu levou para sua casa.

                Com medo da morte os levarem, eu fugi e fui morar em uma casa abandonada, onde sabia que todos ao meu redor estariam salvos. Mas eu não estaria, pois, ela ainda estaria comigo. Quando fiz 10 anos, fui parar em uma pousada, onde achei uma senhora muito gentil. Ela me levou para dentro da sua casa. Me deu comida e roupas novas e me levou ate o banheiro para tomar um banho. Depois do banho, subi ao meu quarto, onde me deparei com um garoto deitado em sua cama lendo um livro. Ele era branco, olhos castanhos escuros, cabelos negros e grandes que chegavam cobrir um de seus olhos. Ele vestia uma roupa preta e tinha lápis de olho em seus olhos.

                Ele me viu e sorriu

                - Oi, me chamo Diego. Você é novo?

                - Sim – respondi Diego – me chamo Nicolas mas, pode me chamar de Nico

                - Ah sim, então, quantos anos você tem Nicolas? - perguntou Diego

                - Nico, por favor – corrigi Diego – tenho 10 anos e você?

                - Ah desculpe, Nico. Tenho 15 anos

                - Ah. E, quanto tempo você esta aqui?

                - Desde que minha família morreu.

                - Ah, desculpe é...

                - relaxa, você não tinha como saber.

Diego olhou para mim com um olhar de choro por uns 10 segundos e, virou-se rapidamente olhando em direção a janela. Achei que tinha dito algo de errado, mas pensei bem e, achei melhor não perguntar. Diego pegou seu livro e colocou em cima do criado mudo e ficou me encarando enquanto se deitava em sua cama. Joguei uma leve indireta para ele.

- Odeio quando me encaram sabe.

- Oh, desculpe-me, não queria ser a...rude.

- Calma - respondi – eu não queria lhe insultar.

- relaxa. – disse Diego – não fiquei insultado. Você esta certo, mal te conheci e já estou lhe encarando, é estranho.

- Que bom que você me entendeu e que não ficou insultado.

Peguei seu livro do criado mudo. Era um livro de bruxaria, perguntei pra ele se ele sabia algo de bruxaria. Ele me disse que sabia um pouco. Pensei, esse livro poderia me ajudar a me livrar da morte. Diego me explicou um pouco sobre o livro, ele comentou sobre uma maldição que achei bem parecido com o que eu vivo com a morte.

- Bom, existe uma maldição onde, durante uma gravidez pode uma bruxa jogar uma maldição na criança e ela entra no jogo da morte, a mãe morre no parto e o pai morre com a criança completando 4 anos. E todos que ele conhece durante sua vida morre após um mês ao conhecer a pessoa amaldiçoada.

- Mas, tem como quebrar essa maldição né?

- Tem, é só...

A porta se abre, a dona da pousada avisando a todos que deveriam apagar as luzes e irem dormir. Quando a mulher fechou a porta, virei-me para Diego e, ele já estava dormindo. Deitei virado para a janela e vi o céu estrelado e uma lua cheia grande e linda. Ela brilhava incondicionalmente. Enquanto observava seu brilho pensei, será que vencerei a morte e, será que estou nesse tal “Jogo da morte”. Pensei que tudo isso era mentira, tinha apenas 10 anos. Achei tudo aquilo muito engraçado, o fato de talvez estar em um jogo com a morte e também fiquei preocupado com todos aqueles que iria conhecer, e também nesse novo garoto que acabei de conhecer. Adormeci lá pras 2:30 da manhã.

Acordei no outro dia com Diego jogando um copo d’água gelada em meu rosto.

- Hey Nico? Acorda logo, vamos sair.

- Bom dia né Diego. Vamos aonde?

- Vamos no central park. Tem alguns brinquedos lá hoje.

- Ah! Okay, posso pelo menos me arrumar?

- Pode – disse Diego – vou lá na cozinha preparar o café da manhã e depois iremos para o central park.

- Okay, vai lá rock boy.

- Não me chame assim.

-Tá, vá logo.

Levantei da cama e fui até a gaveta de roupas. Peguei uma camiseta preta de caveira e uma calça preta rasgada. Me vesti e coloquei uma bota com espinhos que achei encostada em minha cama. Desci até a cozinha e lá estava Diego, com um pedaço de bolo e um copo com café. Seu cabelo bem arrumado com uma touca por cima. Ele usava umas roupas parecidas com as que eu vestia. Ele virou e me viu, quando me viu ele abriu um sorriso.

- Hey – com tom de risada – acho que essa roupa é minha

- Ah! Desculpe-me. Vou tirar agora.

- Não. Ela fica bem melhor em você – ele chegou perto de meu ouvido – lover boy.

Olhei direto em seus olhos

- Oi?

- Nada, vamos?

- Eh, sim. Vamos.

E saímos para o grande central park.

Chegando lá, Diego me comprou um algodão doce rosa e comeu junto comigo. Em uma maquina com garra, ele ganhou um urso panda e deu pra mim. Ele me puxou direto para a roda gigante.

- Vamos lover boy.

- Não rock boy, eu tenho medo de altura.

- Eu te protejo pequenino.

- Okay, confio em você. Mas, vou ficar abraçado em você o tempo todo.

- Okay boy. Vamos?

- Vamos né.

Vou confessar que subi naquela roda gigante com um medo da morte atacar dessa vez. Mas lembrei que ela só ataca depois de um mês. Tenho um mês para vencer a morte. Eu ficava com Diego e esquecia dos meus problemas, esquecia até da morte. Acho que estou gostando dele e espero que ele esteja gostando de mim.

Enquanto a roda gigante ia pro alto, eu o agarrava pelo braço tão forte que acho que ficou a marca de minhas mãos nele. La em cima, ele me abraçou e ficou o tempo me encarando ameaçando me beijar. Quando ela parou eu dei um grito e ele tapou minha boca com as mãos dizendo:

- Para lover boy, a roda gigante faz isso mesmo. Ela para por um tempo.

- Meu deus, e agora?

- já te falei que estou aqui com você lover boy.

Ele disse isso e veio aproximando seu rosto perto do meu ameaçando me beijar e, quando ele chegou bem perto, a roda gigante voltou a rodar. O impacto jogou ele longe de mim. Ele tossiu e disse:

- Eu disse pra você lover boy. A roda gigante é bem segura.       


Notas Finais


espero que gostem e, desculpe qualquer erro que tiver na historia
musica do capitulo: paradise - coldplay


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