História A Maldição da morte - Capitulo 4: fomos sequestrados pelo meu proprio pai

  Me levantei rapidamente da cama.

- Como assim Nicolas?

- Tenho que sair daqui!

- Calma. Me explica primeiro o que está acontecendo?

- Meu pai... Ele está... Vivo...

- Como assim? Ele estava morto? 

- Pelo menos era o que eu pensava... Mas vamos descobrir... Me ajuda a sair daqui. 

- Não! Você está ferido. tem que melhorar muito ainda. Deite, depois iremos descobrir se seu pai está ou não morto. 

- Diego...

- Nem insista, apenas deite e descanse. 

- Merda...

- O que?

- Nada não... 

virei-me para a janela.

  - Você tem mesmo que ficar fazendo isso? - Perguntei a Diego.

- Isso o que? 

- Me proteger de tudo. Você nem me conhece direito. 

- Sei que não te conheço. Mas nessa sua situação, duvido muito que você consiga levantar. Imagina sair daqui pra ir sei lá aonde achar alguem que voce nem sabe se está mesmo vivo.

- Mas tenho que saber isso. Tenho que saber a verdade. 

- E você saberá.

- Me promete?

Ele me olhou fixamente e com um tom duvidoso, as palavras que eu nunca esqueci até hoje, saiu de sua boca.

- Sim. Prometo...

- Obrigado.

A enfermeira entrou na sala

- Responsavel de Nicolas, cadê? 

- Eu! - Disse Diego.

- Então senhor, seu filho ja está melhor e pode ser cuidado em casa. O senhor quer os papéis da alta dele? 

- Sim. 

- Está aqui. Se você assinar, ele está liberado. 

- A senhora tem uma caneta?

- Aqui. 

Enquanto eu vi Diego assinando os papéis, os olhos da infermeira brilhava e parecia vermelhos. E ela olhava fixamente para mim.

- Obrigado senhor... Obrigado pela preferência de hospital. Volte sempre que precisar... 

Diego olhos pra mim, seus olhos também brilhavam. 

- Vamos atrás de seu pai?

- Mas... Você disse que não era pra eu ir...

- É... Mas quanto antes irmos, antes voltaremos...

Diego se abaixou, e quando levantou, tinha uma bolsa enorme que ele havia tirado de baixo de minha cama. 

- Tome. Vista-se e vamos...

- Tá... Pode é... Me da licença? 

- A... Claro. 

Diego saiu da sala e eu fui me arrumar. na bolsa tinha uma blusa preta da banda nirvana, uma calça preta e rasgada bem apertada, uma bota e um chapéu igual o do Michael Jackson... Me vesti e sai da sala. Olhei ao redor pra ver se encontrava Diego, e quando o encontrei, ele estava no fim do corredor conversando com a enfermeira sinistra. O gritei e ele veio correndo em minha direção. 

- Nossa, está bonito... Quer dizer... Vamos?

- Vamos.

Saimos do hospital, e fomos parados por uma van pedindo informação. Só deu tempo de ouvir o "Você sabe"... Depois só senti uma mão em minha cara, um cheiro estranho, e quando vi, estava dormindo... 

Dentro do sonho...

Eu me vi denovo no castelo do meu antigo sonho, mas ele estava meio diferente... As portas estavam abertas e a gargola do teto tinha sumido. Corri novamente pelo longo corredor pra entrar no castelo, e da porta ouvi gritos...

- ELE NÃO PODE SABER A VERDADE AGORA. ESTÁ MUITO CEDO. AQUELA VACA DA MORTE ME PROMETEU 19 ANOS PARA ELE SABER. SÓ PASSOU 17 ANOS. AINDA ESTA CEDO.

- Acalme-se senhor...

- Não! Isso já foi longe demais. Ache ele Leviatã. Ache e traga-o pra mim.

- Sim senhor... 

Enquanto Leviatã saia, ele viu uma sombra que por uma grande desgraça, era a minha sombra. Ele forçou os olhos e conseguiu me ver atravéz da sombra. 

- MESTRE - Gritou ele - ELE ESTÁ AQUI. 

- AONDE?

- ALI, PERTO DA ESTATUA. 

- NICOLAS - gritou Lúcifer - VENHA ATÉ MIM AGORA. 

Quando ele vinha em minha direção, eu ouvi um barulho e acordei assustado. Eu estava dentro de um lugar bem escuro, e percebi que estava em movimento. Eu puxei minhas mãos, e senti uma corrente muito forte, que tambem estava prendendo Diego, e lá fora tinha vozes brigando. 

- Vamos, depressa. Temos que entregar eles hoje para levi se não, estamos mortos. Lúcifer nos matará. 

Tentei me mexer, mas o lugar era muito apertado. O lugar era tão apertado, que eu ouvia a respiração de Diego, que estava lenta pois ele estava adormecido. O local em movimento que eu estava parou rapidamente e eu ouvia as vozes dos caras chegando mais perto. Fechei meus olhos e escutei. 

- Vamos deixa-los aqui na porta, eu não quero ver Lúcifer hoje. 

A porta se abriu rapidamente e fomos jogados no chão bem forte. 

- Agora vamos! 

- Não podemos...

- Vamos! Não vou repetir.

E eu só vi eles entrando no veiculo e indo embora. Quando abri os olhos, eu estava na frente do castelo de meu pai... Só que desta vez não era em sonho... Eu fui sequestrado... 

A porta se abriu lentamente e eu fechei meus olhos rapidamente.

- Hum, chegaram... Finalmente. (risos maléficos) Lúcifer ficará muito feliz. 

Fomos arrastados até o lado de dentro. 

- Luci, Luci... Seu filhinho chegou. - gritou Leviatã. 

- Finalmente... - falou Lúcifer. - Traga-me ele agora. 

- Junto com o namorado senhor? 

- SIM - gritou Lúcifer. - VEM LOGO! 

E Leviatã levo-me até a sala central do castelo. 

- Nicolas, meu filho... Como você cresceu... 

Não respondi nada. 

- Pode abrir os olhos querido... Eu sei que você esta conciente. 

Abri os olhos e a imagem que eu vi não era a de meus sonhos... Era o cara que se deu um tiro na boca alguns anos atras... 

- Pai, é você? 

- Sim meu filho... Quanto tempo né? 

- Pois é, desde sua suposta morte... 

- Filho...

- Não pai! Não tem perdão tudo o que me fez... O senhor me deixou sozinho. Eu era uma criança. 

- Filho, foi necessario. Você tem que me entender... 

- Necessario abandonar uma criança? 

- hum... - murmurou Diego acordando levente. 

- Diego? - Fui correndo até ele. - Acorde!

- Nicolas. - chamou Lúcifer. - Sei que não tivemos chances de nos conhecer... Mas agora, teremos todo tempo do mundo... 

- Como assim? - perguntei 

- Isso mesmo... - disse Lúcifer. - Você não ira embora por um bom tempo... 

- Pai... 

- Calma filho. Agora podemos viver em familia... Eu, você e seu namorado...