História A Maldição da morte - Capítulo 5: a maldição ocorre novamente.

- Pai, você não pode fazer isso!

- Posso sim Nicolas - disse Lúcifer - Eu já fiz.

corri e ajoelhei-me nos pés de meu pai.

- Por favor, me deixe sair.

- Deixo sim...

- Sério?

- Sim. Depois de alguns longos anos (com o tom risonho).

- Pai...

- Relaxa filhote. Sou seu pai, está com medo de mim?

- Pai, estamos em um castelo em um lugar cercado de fogo, lavas, almas condenadas. Você é um anjo caído com chifres... E não quer que eu tenha medo?

- Mas...

- Mas nada pai. Isso que você está fazendo é sequestro.

- Não, não meu filho. Aqui não... Aqui no inferno, eu que mando.

- Mas...

- E outra, você é meu filho. Não é sequestro.

- NÃO SOU SEU FILHO. - gritei.

- É SIM. - gritou Lúcifer.

- PAREM! gritou Diego. - CHEGA! Vocês são parentes, beleza. Mas senhor, não podemos ficar aqui. Temos responsabilidades lá em cima...

- CALE A BOCA! VOCÊ NÃO PODE OPINAR AQUI! - gritou Lúcifer jogando uma chama tão forte que jogou Diego na parede do outro lado da sala central do grande castelo.

- NÃO! - peguei minha faca do bolso e fui para cima de meu pai, o golpeando na barriga.

- SEU ESTUPIDO! - gritou Leviatã me jogando no chão - Fique longe do meu senhor garoto. Ou eu vou fazer o que seu pai já devia ter feito com você a muito tempo!

Meu pai se levantou e jogou um olhar severo para Leviatã

- Leviatã, não se envolva em meus assuntos com meu filho.

- Mas senhor...

- Cale-se! MINOTAUROS! - gritou Lúcifer - LEVEM NOS!

Olhei para o fundo do corredor e dois seres metade homem e metade touro. Eles se aproximaram e pegou Diego e o colocou em seu ombro. E me pegou com suas mãos e nos levou para o calabouço do castelo.

- Humano nojento! - disse o monstro quando jogou Diego dentro da cela.

Fui engatinhando rapidamente até Diego, que estava jogado no chão. Ao lado do banco que eu acho que era pra servir de cama...

- Diego, acorda por favor. - chamei mas ele não respondia. Eu o sacudia mas ele não dava sinal. Eu o coloquei no banco/cama, e deitei no chão. Olhei para o teto cheio de vagalumes e me lembrei do céu lá fora. Eu fui contando as estrelas até adormecer...

Dentro do sonho...

Eu estava em um lugar escuro com só um fecho de luz. Olhei para o teto e tinham pedregulhos pontudos grudados ameaçando a cair. Dei dois passos para frente e ouvi um grito.

- NÃO QUERO SABER, MATE ELES AGORA!

Olhei para trás e havia uma sombra preta enorme e meu tio estava ao seu lado

- Não posso - disse meu tio ao homem sombra enorme - Eles são minha familia, sua familia.

- JÁ FALEI. NÃO QUERO SABER! EU QUERO OS DOIS MORTOS, AGORA!

- S... Sim senhora...

Tentei olhar mais de perto para ver quem era, mas eu não conseguia mais me mexer. Era como se tivesse uma corda invisivel me amarrando...

- Não ache que estou sendo insensivel ou injusta, você sabe que eles morreram que qualquer jeito...

- Eu sei senhora, eu os matarei... Assim que eu acha-los...

- O QUE? - pude ouvir um barulho muito alto quando a monstra enorme gritou. Como se fosse um raio muito forte colidindo com o chão... - VOCÊ OS PERDEU?

- S... Sim... Eles sumiram... Acho que Lúcifer está com eles...

- NÃO... ELE NÃO PODE... ISSO É TRAPAÇA... ISSO NÃO ESTÁ NO ACORDO...

Eu dei um passo pra trás, e pisei em uma pedra e eles olharam em minha direção.

- Ele esta aqui. - sussurou a monstra.

- Onde?

- Ali seu idiota. Mate ele. AGORA!

Quando meu tio veio em minha direção, eu corri e cai de um penhasco. E quando eu ia chegar ao chão, acordei com os gritos de Leviatã.

- ACORDEM! O lorde vos esperam para o café fa manhã.

- Não queremos café da manhã, dispensamos... Obrigado.

- Vocês não tem escolha e sabem disso né?

- Okay, mas como Diego vai se ele está gravemente ferido e não consegue nem acordar...

- Tá... Eu resolvo isso... disse Leviatã tirando do bolso um saco de soro vermelho... O mesmo que colocaram em mim quando eu estavá no hospital. Mas acho que esse era mais forte. Porque em quatro segundos, Diego pulou da cama como se seu corpo por dentro estivesse pegando fogo... - Pronto, ele já está bem... Agora, vamos logo. O lorde não gosta de atrasos.

- Você está bem Diego?

- Eu to...

- Vocês dois me irritam... Dá pra andar logo...

Fomos até a sala de estar e lá estava Lúcifer sentado em uma enorme mesa cheia de comida.

- Olá rapazes. Nicolas, sente ao meu lado. E o outro, sente-se ali. - disse Lúcifer apontando para a ultima cadeira da mesa.

- Porque ele deve sentar tão longe?

- Porque quem manda aqui sou eu! Sentem-se logo. Já perdemos muito tempo...

Eu me sentei aonde Lúcifer queria... Eu sabia que eu não teria escapatória... Então se eu quisesse sair logo daqui, eu teria que cooperar.

- LEVIATÃ! - gritou Lúcifer. - SIRVA-NOS AGORA!

Leviatã apareceu com três pratos de ovos com bacon e os colocou sobre a mesa. Eu pensei, o porque ele estava fazendo isso se havia muita comida na mesa. Não entendi o porque da mais. Diego deu sua primeira garfada, e eu achei que estava tudo bem. Mas quando ele foi dar a segunda garfada, ele começou a tossir como se estivesse engasgado.

- O que está acontecendo. - tentei me levantar mas algo me prendia na cadeira. - Lúcifer, o que você está fazendo?

- Ora filho. Você feriu meus sentimentos. Me desafiou por causa de um garotinho ridiculo que não vale nada. - Ele se levantou da cadeira e foi andando em direção à Diego. - E eu resolverei isso... - Lúcifer tirou uma faca enorme de seu bolso. E sussurou algo no ouvido de Diego. E enfiou a faca nas costas de Diego que atravessou rapidamente seu corpo.

- NÃO! - gritei desesperadamente tentando me levantar da cadeira e segurando as lagrimas.

- Acalme-se filhote. - disse Lúcifer tirando a faca do corpo de Diego e a limpando em um pano que ele tirou do seu bolso de sua calça. - Leviatã, se livre desse corpo...

- PORQUE VOCÊ FEZ ISSO? VOCÊ NÃO PODIA!

- Isso meu filho, foi pra você entender que eu não brinco em serviço...

- EU VOU ME VINGAR. EU VOU TE MATAR! EU JURO PELA VIDA DE DIEGO.

- E eu esperarei esse dia chegar...