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História A Maldição de Gaster - 2 temporada da Viagem de Frisk - Capítulo 10


Escrita por: GabiLords

Notas do Autor


Eu quase não ia postando hoje, porque estava achando que era terça-feira..

Enfim... aí está mais um capítulo fresquinho para vcs! ^^

Espero que gostem,

Nos vemos em breve?

Bjkas e até mais >3<

Capítulo 11 - Capítulo 10


A idosa encarou o esqueleto até que Papyrus bufasse a se sentasse à mesa, lançando um olhar convidativo à Frisk que caminhou até ele, ajudando-o a liberar um espaço para que todos pudessem comer. Livros, papéis, copos cheios de sujeira e até mesmo vasos com flores mortas foram bruscamente empurrados para um canto. Alguns objetos chegaram a cair no chão, levantando poeira no ar.

Papyrus colocou três pratos sobre o tampo sujo, junto com as canecas ou xícaras e mais três talheres que não estavam totalmente limpos. A humana encarou a colher que o esqueleto lhe erguia e lustrou-a na manga da blusa.

— ANTIGAMENTE A CASA NÃO FICAVA ASSIM! — Papyrus anunciou ao ver que Frisk estava examinando tudo a sua volta com um olhar de nojo — MAS DEPOIS DA GUERRA, EU, O GRANDE PAPYRUS ACABEI ME ENVOLVENDO COM ASSUNTOS EXTREMAMENTE IMPORTANTES E POR ISSO NÃO TIVE MAIS TEMPO DE LIMPAR AQUI E JÁ QUE O PREGUIÇOSO ALÍ NÃO FAZ NADA DE ÚTIL, ESSE LUGAR FICOU UMA ZONA!

A idosa notou que Papyrus falara de G!, mas sequer mencionara o seu irmão mais velho, além de que ele o havia chamado de Sans antes. Ela queria muito perguntar sobre o esqueleto dragão, mas estava com as mãos atadas, uma vez que não poderia demonstrar que conhecia os esqueletos, afinal, como ela explicaria o fato do porquê de estar velha se a maldição não lhe permitia dizer uma palavra a não ser com Foguinho Flamejante? E ainda tinha o fato de que os irmãos... Ou de Papyrus pelo menos, acreditarem que ela estava na casa de sua tia, totalmente protegida de qualquer ameaça que pudesse vir de ambas as espécies.

Foguinho Flamejante estava chiando sobre só ele trabalhar naquela casa, enquanto G! sentava-se à mesa com os alimentos, depois de ter deixado um prato com bacon e ovos com o pequeno.

— Parece que vou ter muito trabalho aqui... Frisk comentou, analisando o ambiente a volta.

Papyrus serviu a todos com pão, mencionando o quanto espaguete era uma comida humana superior a qualquer outra. Ainda mais quando preparada por ele.

A idosa abafou a risada e concentrou-se em sua comida: ela lembrava-se muito bem de como a comida do amigo era horrível. Se ele não tivesse melhorado sua culinária, seria bem possível que o espaguete ainda possuísse o mesmo gosto.

— Hey, vovó, além, de invasora de propriedades, virou carteira agora? — G! perguntou repentinamente.

— Que? — Frisk arregalou os olhos para ele — Eu não sou carteira e não invadi sua propriedade, Foguinho me deixou entrar!

— É Foguinho Flamejante! — O monstrinho esbravejou, mostrando-lhe a língua ao que Frisk lhe respondeu com um sorriso.

— Está começando a esquecer dos recados que as pessoas pedem para você entregar, Vovó? Olhe no seu bolso e veja se tem algo para mim... Que triste, sua memória está ficando velha...  — O esqueleto mais baixo comentou, fazendo Papyrus engasgar com a comida.

— SANS! — O mais alto esbravejou e G! riu.

Havia sim um papel no bolso da túnica de Frisk, o que a fez arregalar os olhos impressionada. Em vez de entregar o recado para o esqueleto, no entanto, a idosa ergueu os olhos e murmurou: — Pensei que estivesse na casa do monstro G!

— E está! — O mais baixo lançou lhe um olhar curioso, ainda esperando que Frisk lhe entregasse o papel.

— Então porque Papyrus vive te chamando de Sans?

— Porque esse é o meu nome, Vovó, G!Sans. Mais alguma pergunta?

— Vocês são irmãos?

Um silêncio pesado caiu sobre a casa. Foguinho Flamejante estralou e fitou o trio com os olhos arregalados, esperando a reação dos esqueletos.

Papyrus desviou o olhar de seu prato ao passo que a expressão de G! se tornava sombria e o seu sorriso desaparecia enquanto ele anunciava: — Eu já lhe disse o que aconteceu com o humano curioso, não disse?

Frisk não respondeu. Em vez disso, ela enfiou a mão no bolso e entregou o papel para G!. Assim que tocou as falanges do monstro, o bilhete estralou fazendo ambos soltarem-no.

O papel caiu sobre a mesa, incendiando-se e deixando um desenho estranho marcado na madeira.

— NYEH?! ESTRAGOU A MESA! — Papyrus encarou o desenho indignado — O GRANDE PAPYRUS NÃO ENTENDE ESSES RABISCOS... VOCÊ CONSEGUE LER?

A pergunta claramente fora dirigida a G! que encarou os riscos queimados na madeira enquanto a expressão sombria voltava aos seus ossos. Seu sorriso, no entanto, permaneceu o mesmo, o que lhe deu um ar ainda mais sinistro.

— É uma magia muito antiga... E bastante forte também...

— É DO GASTER?! — Papyrus encarou os riscos enquanto os olhos de Frisk voltavam-se para ele.

— “Você que possui uma alma roubada, oh monstro sem compaixão, em breve sua alma será minha.” — G! recitou e então pousou a mão sobre os riscos — Um monte de bobagem.

Quando o esqueleto retirou as falanges da madeira, a mesa estava inteira novamente, o que fez Frisk arregalar os olhos enquanto murmurava: — As escritas se foram...

G! bateu as mãos no tampo e se levantou, anunciando: — Façam o que quiserem a partir de agora, eu vou tirar meu merecido descanso.

E sem dizer mais nada, ele simplesmente se jogou no sofá e ficou lá. Frisk lançou um olhar curioso para Papyrus mas como o monstro estava terminando seu café, ela o imitou.

— HUMANA, VOCÊ NÃO ESTÁ ENGANANDO O GRANDIOSO PAPYRUS, NÃO É?

A pergunta pegou a idosa tão de surpresa, que ela até se engasgou com o chá, fazendo o esqueleto encará-la desconfiado.

— De onde veio essa pergunta, Papyrus? — Frisk inquiriu, ainda tossindo.

— GASTER ESTÁ PROCURANDO G! HÁ UM TEMPO! — O esqueleto informou — ELE USARIA QUALQUER COISA PARA NOS ALCANSAR, ATÉ UMA HUMANA QUE FINGIRIA ESTAR ADMIRANDO O GRANDIOSO PAPYRUS PARA SE APROXIMAR....

O esqueleto foi interrompido por um baque alto. G! assustou-se e caiu do sofá, lançando um olhar para Frisk que havia batido as duas mãos na mesa.

— Além de esquecida a senhora também está ficando gagá? — G! provocou, levantando-se.

— Eu nunca trabalharia para aquele monstro! — Frisk gritou com a voz rouca — Foi ele que...

Então ela se calou, tentando inutilmente pronunciar alguma coisa mais, mas por mais que se esforçasse, nada saía: o feitiço de Gaster não permitia-a dizer uma única palavra sobre o ocorrido. Sua raiva apenas aumentou, o que a fez bater os talheres na mesa com muita força, derrubando vários papéis no chão.

— Se um dia eu botar as mãos naquele monstro eu vou quebrar aquela cara branca dele!

— HUMANA, VOCÊ ESTÁ BEM? — Papyrus inquiriu.

— NÃO! — A idosa gritou, começando a tossir. Quando ela se recuperou, lançou um olhar um pouco irritado para o esqueleto maior — Desculpe-me. Não estou irritada com você, mas definitivamente não estou bem. Se você quiser me ajudar de algum modo, termine de comer logo e comece a tirar daqui tudo que não pode ir para o lixo! E quanto a você, SAIA DESSE SOFÁ! SE NÃO FOR AJUDAR, NÃO ATRAPALHE!

G! lançou um olhar zombeteiro na direção da idosa, mas decidiu não discutir. Ergueu-se do sofá e antes de subir escadas e sumir de vista em um dos quartos, virou-se para o monstrinho de fogo que estava deitado sobre as lenhas na lareira e anunciou: — Foguinho, mova o castelo 100 quilômetros, melhor não ficarmos muito tempo parados em um só lugar.



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