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História A Maldição de Gaster - 2 temporada da Viagem de Frisk - Capítulo 2


Escrita por: GabiLords

Notas do Autor


Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee.... Demorei pra caramba pra postar, né não? Foi mal gente por isso, mas como eu já disse para algumas pessoas, eu estou com a vida meio embolada por causa de várias coisas que estão acontecendo...

Pode ser que a partir de agora eu demore ainda mais para postar, o que não significa que eu vou abandonar a Fic, ok???

Bom... Vou deixar os agradecimentos para as notas finais! Hihihi

Nos vemos lá 0/

Capítulo 3 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction A Maldição de Gaster - 2 temporada da Viagem de Frisk - Capítulo 2

A confeitaria das Aranhas era uma das poucas lojas monstras que havia sobrevivido à guerra, embora os clientes que enchiam o lugar fossem apenas humanos da alta classe que tinham condições de pagar os preços exorbitantes do menu.

No balcão de atendimento, trajando o uniforme roxo e lilás da Confeitaria das Aranhas e usando seu tradicional penteado pigtail, encontrava-se um belo e requintado monstro.

Muffet, a aranha, não deixava de ser paparicada, uma vez que sua beleza não a havia abandonado, apesar dos anos que ela trabalhara duramente para Asgore na Casa de Chá e Banhos.

Ela estava atendendo os clientes satisfeita, quando repentinamente uma pequena aranha lilás correu na sua direção e sussurrou algo em seu ouvido. Assustada, Muffet arregalou seus cinco olhos para a pequenina em seu ombro e então sorriu, quando entendeu o que a outra queria dizer.

— Queridinha, chame suas amigas e atendam devidamente esses bons homens — A aranha deu uma risadinha.

Ignorando os homens que a cortejavam, Muffet saiu do balcão e correu para as escadas no fundo da propriedade, ao passo que várias aranhas subiam no balcão e desciam em suas teias lilases, fazendo seu eficaz trabalho.

Era fato que Muffet adorava ser paparicada, mas ela tinha seus padrões e nenhum deles envolviam homens que ficavam babando por qualquer mulher bonita que aparecesse por aí.

— Queridinha! — A aranha chamou assim que avistou a humana parada, olhado pela janela.

— Muffet... — Frisk murmurou, ainda meio aérea.

— O que aconteceu, Queridinha? — O monstro deu uma de suas risadinhas e examinou o rosto de Frisk atentamente — Meus bichinhos contaram que você veio voando até a varanda... Virou um anjo?

Frisk piscou: — Eu... Eu me sinto como se eu estivesse num sonho...

Muffet suspirou ao ver a expressão da humana e então, dando uma risadinha, anunciou: — Queridinha, se quiser conversar, podemos usar meu escritório... Isso se não se importar de compartilhá-lo com meu bichinho, claro.

Frisk negou com um aceno: — Eu tenho que voltar logo, Muffet... Mas obrigada mesmo assim!

A aranha deu uma risadinha e não ofereceu uma segunda vez. Em vez disso, lançou um olhar para Frisk e guiou-a até os fundos da cozinha, onde as aranhas preparavam os doces: — Agora, Queridinha.... Pode falar.

A morena contou à aranha que havia acontecido, embora ela ainda sentisse como se estivesse sonhando. Depois de ouvir tudo atentamente, Muffet anunciou dando uma risadinha: — Então você encontrou com um monstro elegante...

— Ele foi tão bom comigo... — Frisk desviou os olhos da amiga — Ele me salvou, Muffet.

— Já se apaixonou, Queridinha? — A aranha arregalou seus cinco olhos, fazendo a morena piscar — Se esse monstro fosse o famoso G! ele já teria devorado seu coração.

— G! só faz isso com garotas bonitas, então eu estou a salvo! — Frisk lançou um sorriso divertido a Muffet, fitando seus sapatos logo em seguida.

— Não comece de novo — O monstro esbravejou — Você tem que se cuidar, Queridinha, lá fora é muito perigoso... Dizem que até o Gaster foi visto por aí... Queridinha? Está me ouvindo?

— Hun? — A morena voltou os olhos para Muffet como se tivesse acabado de acordar de um transe.

A outra bufou no exato momento que uma aranha subiu no ombro Muffet que murmurou para ver se tinha entendido: — O bolinho de chocolate já está pronto! Aaah... Eu já pego!

Frisk colocou-se de pé.

— É melhor eu voltar pra casa, eu só queria ter certeza se estava tudo bem com você. — A moça informou.

Muffet queria protestar e insistir no assunto, mas como ela sabia que não adiantaria nada, apenas colocou-se de pé e acompanhou a antiga embaixadora dos monstros até a saída da Confeitaria, onde cumprimentou educadamente um humano que vinha trazendo um saco de trigo.

— Queridinha, escuta, você quer mesmo passar a sua vida inteira naquela loja? —Muffet inquiriu, segurando as mãos de sua prima.

— Eu não tenho mais para onde ir, Muffet — Frisk sorriu-lhe amavelmente — Tenho que ficar escondida.

— Não quero saber do que você acha ou não que tem que fazer, quero saber do que você quer fazer — A outra foi firme — Você quer ser uma chapeleira?

A morena aproveitou que a aranha se distraiu com alguns funcionários que entraram cumprimentando-a e se afastou um pouco, anunciando firmemente: — Eu preciso ir...

— Queridinha, você precisa cuidar mais de si mesma! — Muffet gritou quando a morena estava afastando-se a passos rápidos.

—Tá.

Muffet fitou sua amiga e suspirou, voltando para o interior da Confeitaria. Ao dar com as aranhas encarando-a com seus múltiplos olhinhos brilhando de curiosidade, a Aranha serviu-se de uma xícara de chá e suspirou.

— Infelizmente, queridinhas, todos nós perdemos algo com essa guerra... Alguns, perderam seus amigos, outros seus trabalhos... Monstros como eu, perderam sua liberdade. Frisk, no entanto, perdeu algo muito mais difícil de se recuperar... Ela perdeu sua Determinação quando perdeu seu amor.

 

 

Frisk seguiu para casa em completo silêncio, com a cabeça apoiada no vidro do ônibus lotado, pensando um pouco nas palavras de Muffet.

Gaster...

Gaster era o nome de um monstro que vinha assombrando várias cidades e vilas humanas, sempre à procura de conhecimento e poder. Esse também era o nome da criatura que Frisk ajudara quando era uma garotinha que caíra no subterrâneo e fora forçada a trabalhar na Casa de Banhos do Asgore.

Além do nome e do fato de um ter aparecido quando o outro sumiu, não havia mais nada de semelhante entre ambos os monstros, mas uma tristeza profunda descia sobre a moça ao pensar que talvez... Talvez ambos os monstros fosse o mesmo...

A tristeza juntou-se à melancolia rotineira batendo no peito e deixando a humana com um grande vazio. Nada mais importava, nada mais fazia sentido: ela só estava viva ainda, porque aprendera na marra que tirar sua própria vida não facilitaria as coisas. Apenas tornaria tudo muito mais difícil.

Quando chegou em casa, já era noite e haviam poucas pessoas na rua, o que fez Frisk entrar na chapelaria rapidamente e trancar a porta, dando um suspiro enquanto acendia a luz.

Com passos lentos, ela caminhou até o fundo da loja, onde havia uma pequena bagunça feita pelos clientes ou pelas próprias funcionárias. Dando um suspiro, a jovem começou a arrumar os chapéus quando o sino de entrada da loja soou às suas costas.

Ao se virar, a mulher deu com um monstro alto, trajado elegantemente de preto e com o rosto marcado por duas rachaduras. Um arrepio percorreu o corpo da humana que suspirou: aquela criatura lhe era assustadoramente familiar.

—A loja já está fechada, Senhor... — Frisk decidiu ser educada — Pensei que tivesse trancado a porta, devo ter me enganado...

O monstro caminhou pelo recinto, examinando os chapéus com um olhar repugnante. Ele chegou a pegar alguns exemplares masculinos, mas largou-os no chão como se eles não fossem nada.

A humana sentiu o sangue ferver e por isso, passou pelo monstro, abrindo a porta firmemente: — Aqui é só uma humilde chapelaria! Por favor, retire-se antes que eu chame os soldados.

O monstro não abriu a boca, apenas moveu as mãos, mas Frisk ouviu sua voz estridente passando por sua cabeça: “É muita coragem desafiar Gaster, humana.”.

—G-Gas...

Antes que Frisk pudesse terminar de falar, as conhecidas sombras que haviam perseguido ela e o esqueleto mais cedo, aparecera à porta barrando todo o caminho o que fez a moça arfar e recuar um passo. No mesmo momento, uma sensação gelada percorreu seu corpo e no segundo seguinte, Gaster estava diante da porta, encarando-a com um olhar frio.

“Não será capaz de dizer a ninguém sobre sua maldição” a voz estridente sentenciou “Mande lembranças minhas ao Sans...”.

Então a porta de entrada cerrou-se, deixando a noite lá fora tão silenciosa quanto antes: era como se nada tivesse acontecido.

Frisk tirou os braços da frente do rosto e olhou em volta sem entender. Nada parecia diferente: a loja ainda era a mesma, o clima ainda era o mesmo e a mulher ainda sentia-se a mesma.

Quando ela abaixou-se para pegar seu chapéu, no entanto, notou algo diferente: suas mãos estavam cheias de calos, extremamente enrugadas e tremiam como as mãos de uma idosa.

Em pânico, Frisk acariciou seu próprio rosto e arfou ao sentir sua pele tão enrugada e marcada quanto as mãos. Ainda sem acreditar, ela caminhou até o espelho e quase gritou ao ver, não o conhecido rosto jovem, mas uma pessoa grisalha, idosa e encurvada.

— Essa daí sou eu mesma? — A mulher arfou e ao notar como sua voz saíra rançosa, afastou-se do espelho com os olhos arregalados — Eu preciso me manter calma... Preciso me manter calma...

Frisk caminhou até a porta que dava acesso ao seu quarto e então voltou a passos sofridos para o espelho, encarando deu reflexo e arfando ao ainda ver-se velha, o que a fez afastar-se de sua imagem novamente.

A idosa seguiu até a porta que dava para os fundos da loja e voltou para o interior aquecido, saindo da residência novamente sem saber o que fazer, murmurando o tempo todo: — Não adianta entrar em pânico, Frisk... Tudo vai ficar bem... Você vai ficar ótima... Você vai ficar bem, Frisk... Você vai ficar bem.... Calma.... Não entre em pânico.

Por mais que essas palavras saíssem de sua boça, a senhora sabia que estava apenas mentindo para si mesma.


Notas Finais


Gente... OBRIGADAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!

Valeu pelos favoritos em A Maldição de Gaster, ~radeck12, ~LunaPandosa, ~SraVaca, ~Moi_chan, ~ansatsuSL, ~Mila_M, ~Sayure-higurash e pelos favoritos em A Viagem de Frisk: ~AmeripanLover, ~ansatusuSL, ~Rosanic, ~Loandy, ~AnaDreemur.

E, por fim, mas não menos importante... Muito, mas muito obrigada ao pessoal que comentou na Fic.

Um beijão para todos vcs e um até logo muito feliz! ^^

Bjkas e até mais >3<


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