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História A Maldição de Gaster - 2 temporada da Viagem de Frisk - Capítulo 6


Escrita por: GabiLords

Notas do Autor


Olá!

Sim, eu sei que faz SÉCULOS que não posto um capítulo dessa fanfic. Motivos?

1.) Eu não estava conseguindo escrever mais nada (e ainda não estou, esse capítulo é um dos que eu tinha armazenado) e não estava muito concentrada na história porque... É, estou tão focada no meu livro que as ideias escaparam um pouco.

2.) Eu tinha desanimado da fanfic. cheguei até em pensar apagar essa temporada da história. Simples assim.

Não vou pedir desculpas, porque eu sei que isso pareceria muito falso. Seria muito falso da minha parte me desculpar, porque... Não sei, eu não sinto muito. Na época que eu desanimei aconteceram tantas coisas na minha vida que eu nem queria mais ouvir falar de Undertale. (Sim, pessoas do grupo, eu realmente não estava me divertindo muito lá, mas não é culpa de vocês, de NENHUMA de vocês. Meus motivos são outros, ok?)

Maaas... O tempo passou. Estou melhor e... Eu recebi um comentário tão inspirador de uma leitora muito fofa! ( não sei se você vai ler isso, mas... Obrigada, ~Mah_V_L ) e ela me motivou a continuar pelo menos essa temporada!

Espero que vocês continuem comigo e que desculpem essa tola e ocupada escritora pelas demoras dela.

Nos vemos em breve?

Bjkas e até mais >3<

Capítulo 7 - Capítulo 6


Estava frio. Muito frio.

Frisk seguia atrás do Boboneco por um caminho completamente coberto de neve com árvores de ambos os lados o que impedia qualquer pessoa de desviar-se da estrada completamente exposta. A idosa estava feliz por trajar roupas aquecidas, mas apesar delas, o frio intenso penetrava-a quando ela respirava, o que fazia-a tossir o tempo inteiro.

Logo chegaram diante de uma ponte de madeira com largas barras construídas sobre elas. O boneco não hesitou em passar pela estrutura em momento algum, o que obrigou a senhora a segui-lo, a pesar de temer o que estava por vir.

Quando ela pisou na ponte, uma voz conhecida elevou-se às suas costas, assustando-a.

— Não acha que a senhora está bem velhinha para querer novas aventuras?!

Era o esqueleto que havia ajudado Frisk quando ela fora perturbada pelos guardas. A idosa queria muito falar com ele, dizer que eles se conheciam, mas como ela poderia se a maldição de Gaster não lhe permitia dizer nada?

Depois de alguns segundos, ela anunciou: — Pode não parecer, mas existe uma moça pronta para mais novidades por baixo dessas rugas.

Frisk esperava que ele entendesse o que ela queria dizer com aquelas palavras, mas tudo o que ele fez foi rir e anunciar: — Olha... Creme rejuvenescedor existe, mas o nome não é milagre! A senhora tem uma pele boa, mas vamos concordar que os anos passaram e você deixou de ser mocinha faz tempo.

Frisk sentiu-se murchando como uma flor que ficou tempo demais ao sol. Seu plano não havia dado certo e ele ainda não estava sendo nenhum pouco gentil com ela o que a irritou profundamente: então aquele esqueleto só sabia ser um “cavaleiro” com jovens mulheres?

A idosa apertou o casaco azul com seus mantimentos e aproximou-se do esqueleto, batendo nele com a trouxa até que estivesse tossindo muito por causa do esforço físico.

— Ei, vovó, cuidado aí ou você vai acabar tendo um infarto. — O esqueleto brincou, o que lhe rendeu mais umas pancadas da trouxa.

O monstro não se importou com os “ataques” da senhora: fosse o que fosse que ela carregava dentro daquela trouxa, não era pesado o suficiente para machucá-lo e ver a idosa irritada lhe era estranhamente divertido.

— Você não sabe mesmo tratar uma bela dama! — Frisk bufou, dando-lhe as costas — Vou procurar alguém que saiba dar valor à uma verdadeira alma jovem por minha própria conta.

— Ok, faça o que quiser, mas cuidado para não quebrar as pernas. — O esqueleto anunciou, rindo quando ouviu a senhora bufar e resmungar alguma coisa consigo mesma. Por fim, o sorriso do monstro desapareceu quando ele informou — Se eu fosse a senhora, voltaria lá pro lado dos humanos, porque aqui são os monstros rebeldes que dominam e capturar uma velha frágil como você vai ser a coisa mais fácil do mundo.

Frisk virou-se assustada, mas o esqueleto não estava mais ali. Uma sensação de temor a encobriu, mas ela teve de seguir em frente, pois o boneco de treino começou a pular sem parar do outro lado da ponte.

— Calma, calma! — A idosa anunciou cruzando a estrutura de madeira no meio da ponte — Como você é impaciente. Eu já estou indo!

Passaram por uma cabana que parecia um pedágio, ou uma casa de vigia e enquanto Frisk estava examinando um abajur que tinha o formato do contorno de seu corpo, passos foram ouvidos e ela paralisou.

— OH! AÍ ESTÁ VOCÊ, BONECO! — Uma voz extremamente conhecida pela idosa elevou-se no ar — VIU ALGUM HUMANO POR AQUI?

— Papyrus... — Frisk sussurrou, sem sair de trás de seu esconderijo.

Não houve resposta por parte do boneco de treino o que fez o grande esqueleto resmungar consigo mesmo: — CERTO... FIQUE DE OLHOS ABERTOS E ME AVISE SE ALGUM HUMANO PASSAR POR AQUI!

Como o boneco ainda permaneceu calado e imóvel, Papyrus murmurou: — VOCÊ QUER SABER PORQUE VOCE NÃO PODE CAPTURAR O HUMANO? HORAS, VEJA BEM... É MELHOR ASSIM, ENTENDE? VOCÊ NÃO TEM FORÇA OU PODER O SUFICIENTE PARA CONSEGUIR AGUENTAR A REVOLUÇÃO.

Papyrus pareceu achar que o monstro à sua frente havia discutido com ele, embora o outro tenha continuado do mesmo jeito de antes, porque ele imediatamente retrucou: — SE EU TENHO FORÇA PARA ENTRAR NA REVOLUÇÃO?! MAS É CLARO QUE EU, O GRANDE PAPYRUS, TENHO A CAPACIDADE DE CAPTURAR UM HUMANO E SER RECONHECIDO COMO UM BOM GUERREIRO! EU SOU FORTE E NENHUM HUMANO NUNCA PASSARIA POR MIM COM SEUS TRUQUES! É POR ISSO QUE É MELHOR VOCÊ DEIXAR O HUMANO PARA MIM, ESTÁ BEM? E SEM MAIS DISCUSSÃO!

E sem dizer mais nada, o esqueleto deu às costas ao monstro e seguiu em frente, orgulhoso de si mesmo. Passou um tempo de silêncio e o boneco de treino quicou na neve, indicando a Frisk que ela podia sair.

A humana aproximou-se do Boboneco cautelosamente e depois de olhar atentamente o caminho que Papyrus havia feito, ela inquiriu: — Você por acaso não é um dos caras maus que querem me capturar, certo?

O monstro ficou algum tempo parado e então, seguiu em frente pulando sem parar o que fez a idosa apressar um pouco o passo para conseguir alcançá-lo.

— Agora eu tenho a chance de estar sendo enganada por boneco de treino... — Frisk murmurou consigo mesma, observando os pulinhos que o outro dava e então ironizou — Parece que a sorte está mesmo do meu lado.

Seguiram por um caminho que parecia estar livre de qualquer armadilha, mas a quantidade de monstros com os quais eles esbarraram era simplesmente espantosa. Várias das criaturas saíram correndo apavoradas ao verem um ser humano à sua frente, mas algumas outras pareceram achar que Frisk seria uma velha bobona e por isso insistiam em atacar.

Para sua sorte, o Boboneco estava ali para defendê-la: como ele era apenas um boneco de treino, nenhum dos ataques que ele recebia podiam machucá-lo de verdade.

— Você está mesmo bem, Bobo? — Frisk inquiriu, observando um rasgado no corpo do monstro — Quer dizer... Não quero que você se machuque dessa forma só porque você quer me defender... Eu estou bem, não precisa fazer isso...

Como resposta, o boneco colocou-se à frente da humana, recebendo um ataque que Frisk nem vira de onde viera.

— Fica frio! — O monstro que atacara riu de sua própria piada ruim.

A idosa estava tão surpresa que inesperadamente começou a rir também, o que alegrou o Snowdrake, que saiu saltitando para longe alegremente.

— Você está bem? — Frisk examinou o boneco que apenas seguiu em frente pulando — Vou considerar isso como um sim.

Mais à frente, a humana e o monstro tiveram a agradável surpresa de encontrar-se com Papyrus novamente. O esqueleto vinha caminhando na direção contrária à deles e assim que os viu, arregalou as órbitas e virou-se para uma árvore na beira do caminho como se estivesse pensando no que dizer e inesperadamente deu-lhes as costas.

Frisk lançou um olhar para o boneco de treino no exato momento que o esqueleto virou-se, apontando para ela como se tivesse um grande discurso para fazer, mas acabou por desistir e virou de costas para a dupla novamente.

Essa cena se repetiu até a humana rir e engasgar-se por causa do frio, tendo um acesso de tosse. Papyrus virou-se para eles uma última vez, mas parecia estar um pouco tonto, pois apontou para o Boboneco e gritou: —VOCÊ É UM HUMANO!

— Na verdade... Ele é um boneco de treino — Frisk ainda tossia — Eu o chamo de Boboneco, ou Bobo.

— OH... MIL PERDÕES EU ME CONFUNDI... — O esqueleto deu às costas à dupla e seguiu andando.

A senhora, no entanto, não conseguiu ficar de boca calada ao ver seu amigo indo embora: — Ah, mas... Eu sou humana. Uma humana bem velha mas...

— UMA HUMANA! — Papyrus voltou-se apontando para Frisk dessa vez — BONECO, VOCÊ REALMENTE ME TROUXE UM SER HUMANO! EU FINALMENTE CONSEGUI!

— O jovem esqueleto não sabe que não é educado apontar o dedo para a cara das outras pessoas? — A humana inquiriu, achando graça.

— OH, EU SINTO MUITO! — Papyrus baixou a mão — NÃO FOI MINHA INTENÇÃO TE OFENDER, SOU GRANDIOSO DEMAIS PARA TAL COISA!

— Ah sim, tenho certeza que é!

Papyrus pareceu chocado com a reação da humana, pois desfez a pose heroica e encarou-a sério, anunciando após alguns segundos: — HUMANA... VOCÊ FICOU TÃO ENCADA QUE ESTÁ FLERTANDO COMIGO?!

Frisk piscou. Era óbvio que não era aquilo, mas o esqueleto parecia tão feliz, enquanto murmurava em alto e bom tom “WOWIE! EU JÁ ESTOU FICANDO TÃO POPULAR E NEM FIZ NADA AINDA!” que em vez de negar, ela deu-lhe uma piscadela e anunciou: — Não dá para resistir a um jovem bonitão e descolado como você.

— NYEH HE HE... — Papyrus fez pose e então, quando notou o que realmente estava acontecendo, ele encarou Frisk e anunciou — HUMANA, NÃO CAIREI NOS SEUS ENCANTOS CAPTURADORES DE MONTROS! EU VOU TE CAPTURAR E ENTÃO SEREI EU QUE ENCATEREI OS OUTROS! AHEM... HUMANA, FIQUE AVISADA: VOCÊ NÃO PASSARÁ DESTA ÁREA! EU, O GRANDE PAPYRUS, TE DETEREI E ENTÃO TE CAPTURAREI E VOCÊ SERÁ ENTREGUE PARA O NÚCLEO E ENTÃO... ENTÃO!!! EU NÃO TENHO CERTEZA DO QUE VEM DEPOIS... DE QUALQUER MODO, CONTINUE, SE TIVER CORAGEM! NYE HE HE HE HE



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