História A Mansão 2: Grande Fã - Interativa - Tudo está conectado

Tudo está conectado.

Montgomery permanecia no hospital, após ter tido curativos em seus cortes, ele tratou de esfregar os pulsos nas suas algemas, assim reabrindo-os. Spencer não ia desistir de acabar com sua vida na esperança de usa fã desistir da nova mansão. Porém, todas suas tentativas foram falhas, Hugh ficou com ele.

- Hugh... – Sua voz era rouca e baixa, fraca – preciso acabar com isso... se eu morrer, ela para... – Montgomery falou convencido.

- O que eu não daria para vê-lo morrer, Montgomery. – Hugh falou sem fita-lo. – Mas não posso, se seu plano de morte não funcionar? – Hugh estava preocupado. – Há vidas de outras pessoas em jogo, e Megan... Depois de Audrey, ela nutre sentimentos por você, mesmo sendo o pior pai do mundo. Perder mais um, seria trágico... – Hugh falou, ele temia o que Megan faria se Spencer morresse.

- Não posso mais viver assim...

- Não pode? – Hugh se levantou rindo. – Depois de tudo o que fez!? – Hugh se exaltou. – Montgomery, você arruinou a vida de mais de trinta pessoas, é sua culpa morte de mais da metade deles. Você arruinou sua própria filha! – Hugh saiu do quartinho, deixando para trás um Montgomery que aos poucos começava a se arrepender da vida que levara.

Viveu muito afinal, fizera o que foi necessário pelo poder, e veja no que dera? Lembrou das semanas ao psiquiatra na infância conturbada, quando quase estrangulou uma irmã.  Sabia que nunca fora muito bem mentalmente, ele geralmente sentia prazer no que fazia, era divertido, ver a agonia dos outros, seu desespero, vê-los implorar por piedade.  Agora, era ele no lugar das vítimas, ele se sentia assim, uma vítima, vítima de sua própria loucura, o que fizera, transformara essa menina no que ela era hoje, sua fã, obcecada e decidida a honra-lo e vinga-lo.

Hugh tomava um chá na lanchonete do hospital, Heloise sentou-se à sua frente.

- Quanto tempo mais você acha que ele ficara no hospital? – Eles haviam se resolvido no final, Heloise pedira desculpa, mesmo que Hugh no fundo de seu amago, não se importava se ela partisse.

- Mais alguns dias, ele está desesperado, acho que se suicidar, vai parar sua fã. – Ele confiara em sua nova namorada para contar tudo. Ela o lembrava de Jennifer.

- Megan vai resolver isso, não vai? Ela já fez antes... – Heloise disse segurando a mão dele. – Bem, eu tenho que ir, terei de ir visitar uma tia, ficarei dois dias fora, prometo que volto. – Sorriu, eles se despediram com um beijo prévio, e deixou ela partir.

Megan chegou no hospital no horário de visita da tarde. Encontrou antes com Hugh na porta do quarto de seu pai.

- Ele tentou de novo? – Megan perguntou. Hugh assentiu. – O que ele pensa que está fazendo?

- Não importa, Megan, temos que nos concentrar nas vítimas, você as identificou?

- Sim, revi o vídeo varia vezes, - ela fez uma careta – Horrível, claro, a menina que foi a refeição, foi reconhecida como Emanuelle Beaumont.

- Beaumont? – Hugh questionou, nome familiar.

- Uma tia jornalista...

- Oh... sim a jornalista, ninguém deu por falta da filha, sobrinha?

- Não, não houve relatos nenhum.... Soube que o pai dela tem depressão, provavelmente piorou após ela sumir, até onde sei, ela esteve na inauguração da Evenence, mandei um e-mail para ele, e espero respostas. – Megan dizia seria.

- Ok, e quanto a John e June? – Hugh quis saber.

- June encontrou Luna Scott, talvez ela saiba onde está Axl, vou novamente tentar arrancar algo de Baekhyun, John teve de voltar ao escritório dele, advogado, você sabe.

- E quanto a Kurt? – Perguntou.

- Portugal, June e eu iremos depois para Lisboa, teremos que visitar duas mansões lá, com o motivo de “conhecer”, distração como disse.

- Sim, ok, e quanto a mim? Ainda aqui a cuidar dele? – Hugh perguntou, Megan assentou culpada. – Vai entrar? – Perguntou.

- Sim, você pode depois ir ver Katherine Oswald.... Liguei para uma tia paterna, ela ficara aqui. Pode ir.

- Até mais, Megan... – Hugh se retirou, Megan adentrou o quartinho frio.

- Como está? – Perguntou, sentou-se na cadeira ao lado da maca, pegou os pulsos enfaixados, deslizando com delicadeza a ponta dos dedos sobre a ferida coberta. – Não importa a sua ideia, mas não faça isso... – Pediu baixo. – Por favor.

...

June sempre quis ir a França, era bonito, elegante, Paris era maravilhosa! Caminhando pelas ruas bonitas cheias de lojas, que ela sabia, jamais poderia comprar algo, Megan talvez sim, mas ela não. Chegou ao endereço, e apertou a campainha para o apartamento de Luna Scott, atualmente Louise Hurley. Foi permitida entrar, o apartamento era pequeno, aconchegante bem arrumado.

- June Altan, - se apresentou. – Prefere que te chame de Louise mesmo?

- Prefiro, manter o habito. – Sorriu, sentadas no sofá da salinha, com um delicioso cappuccino servido. – Estou supressa que me acharam...

- Somos detetives, - riu – mas infelizmente nem todos são fáceis. Preciso saber de Axl.

- Axl? – Louise riu – Eu não sei dele, não sei o que aconteceu, ele decidiu que preferia partir com Agumi, ele me deixou por aquela menina.... Ela quase tinha idade para ser filha dele!

- Quantos anos ele tinha, e ela? – June ficou preocupada.

- Trinta e Quatro... e ela talvez dezoito? – Louise falou pensativa. – O que precisa saber dele? Fez algo?

- Não sei, queria saber, - silencio, - vi Agumi a um tempo numa cidade de interior, ela estava com um bebe...

- Trágico – Mlle¹ Hurley falou dramaticamente.

- Sabe de nada? – Ela negou. – Olha, Luna – Louise se enrijeceu – escute, temos um problema com Montgomery, preciso de todo tipo de informação que tiver.

- Não vou te ajudar, Mlle Altan – falou com um fortíssimo sotaque francês, muito bem trabalhado e treinado. – De o fora daqui. – Levantou-se bruscamente, abriu a porta e deixou a passagem livre para a ruiva detetive.  

Sua mão tremia ainda, sentia certa dor nas costelas, estava estressado, o caso da nova mansão era complicado e cheio de labirintos. Voltou ao seu escritório, ele tinha que retomar as coisas. Um e-mail naquela manhã o deixara preocupado.

“Em breve precisarei de seus serviços... ass. A.B. O anfitrião”

John caminhava de um lado para o outro na sala, sabia que algo viria a ocorrer, porém não podia dar o alarme ou seria colocado como suspeito. Suspirou, respondendo o e-mail com uma “estarei aguardando”. Ele esperaria.

As investigações continuaram, com investigações, quero dizer distração. June viajou em uma semana para diversos locais, ao seu lado Megan, verificando mansões, chegava ao ridículo, Baekhyun não falava muito, ele não sabia ou não queria se envolver novamente, John não dizia onde Axl estava, Luna-Louise se recusava a falar algo, Kurt era incomunicável. Distraindo fingindo que não sabiam nada, sendo que realmente, infelizmente, não sabiam nada.

Megan terminou o reconhecimento de todo, sentada numa saleta escura com um projetor, acompanhada de June e Hugh, Megan começa:

- Veja bem, começaremos com Tadeu Cooper, filho mais velho de Theo Cooper. – Megan levantou um livro. – Devem ter lido essa maravilhosa historieta de superação – debochou. – Baekhyun falou de um homem chamado Cooper, aposto que Theo tem algo a ver com a fã, - June anotou – também temos esse cara – mostrou uma foto – sem identidade até o momento, o vídeo que temos tem um áudio muito baixo, estou trabalhando nisso, já que no vídeo o canibal fala com ele.

- Temos Morgana no vídeo, consegui identificar que o canibal a chamou de “Camilo”, ou seja ele a conhece, e aparentemente conhece o outro rapaz que inclusive ajuda Morgana. – Megan trocou a imagem – Stacey Smith filha de uma supermodelo e de um empresário, não houve nenhuma ocorrência de desaparecimento, eles literalmente não falam sobre Stacey a semanas.

- Faz-me lembrar a primeira mansão. – Hugh comentou. – Nenhum deles parecia se preocupar ou comentar sobre seus filhos desaparecidos.

- Você tinha uma teoria? – June perguntou o fitando.

- Oh, sim, todos devem ter o rabo preso com alguém em comum, veja Megan Bella é filha de um advogado, um do qual a fama não era das melhores, o outro é filho de um mafioso, Stacey de um empresário também, quantos mais deles tem isso em comum? – Hugh falava entusiasmado com seus pensamentos.

- Pessoas ricas como empresários, tem sempre coisas em baixo do pano. Eles têm alguém em comum? – June continuou a linha de pensamento. Megan aproveitou para rever os seus arquivos.

- Lamento informar, mas apenas os reconhecidos como Michelangelo Brook e Thomas Jackson são filhos de grandes empresários. – Megan lamentou.

- Por um acaso algum deles deu por falta dos filhos? – Hugh perguntou.

- A mãe de Thomas, a princípio. – Megan falou.

- Megan, você verificou se ouve registro de desaparecimentos? Dentre as vítimas reconhecidas, digo. – June perguntou se ajeitando na cadeira.

- Sim, Lucy Parker, irmã do reconhecido Caleb Carter fez registro, Oh Seung Min, marido da Morgana, Maria Langue fez pelo desaparecimento de seu filho e figura pública brasileira Lazuli Langue, parece que ele saiu para uma festa e nunca mais voltou, não atualiza canal no Youtube e seus fãs estão desesperados – drama – O caso é abafado pela mídia. E por fim, Beatrice Martin avó de um dos reconhecidos acusa o pai do garoto Willow Martin Ridley de seu sumiço. – Falou foleando os arquivos. – Nada mais em comum.... Outras duas garotas eram órfãs, cresceram em orfanatos, então ninguém a se preocupar.... Os restantes desistiram dos registros de desaparecimento, ou não fizeram.

- Tudo bem, temos que falar com Theo Cooper primeiro. – Hugh levantou-se, - tenho que ir agora, Megan, preciso ver as meninas... – disse saindo.

- Veremos Theo em alguns dias, não pode ficar obvio assim. – Megan finalizou, despediu-se de June e partiu.

Despertou com o celular tocando sem parar, tinha mais de cinquenta ligações não atendidas, elas eram de rementes June, John, Hugh, Baekhyun, Oh Seung Min. Haviam mais de cem mensagens dos mesmos, e seu e-mail estava lotado da noite para o dia. Seu celular vibrou e tocou audivelmente, atendeu, era June.

- Megan! Finalmente, estamos tentando falar com você manhã inteira! – Megan lamentou seu habito de dormir demais ultimamente, - entre agora no Youtube e veja os vídeos em alta – Megan não compreendeu, abrindo o aplicativo do Youtube no celular, assustando-se ao ver o vídeo em alta...

- Um almoço na mansão com o Anfitrião. – Leu perplexa, abriu o vídeo, era o mesmo enviado ao seu pai, os comentários eram desesperadores, as notícias eram um bocado e exageradas, estava tudo uma loucura.

- Megan, eles divulgaram o vídeo, estamos cheios de especulações, pessoas estão desesperadas, o vídeo foi retirado pelo Youtube várias vezes, e sempre é reposto, as pessoas compartilham em todas as redes sociais! Os pais das vítimas estão apelando desesperadamente, a polícia está indo agora para a Evenence Events na ilha Montgomery, exigem sua presença... – June respirou por segundos. – Estão tentando invadir o hospital atrás dos eu pai! – Megan desligou ligando para Hugh.

- Não sabemos o que fazer Megan, sua tia ligou-me aos gritos, os seguranças estão fazendo o que podem, a contragosto, se não formos rápido seu pai será morto por enfermeiros e médicos, que acreditam, como todos que Montgomery está de volta, e com o afitarão o ajudando! Evenence foi reconhecida!

- Hugh escute-me, tem algo errado aí, - Megan falou – não acha suspeito a fã ter jogado essa bomba assim? A mansão será verificada, nada será encontrado, os pais das vítimas estão a todo vapor... são um atraso! Lembre-se do navio Wonsp! Sempre que chegávamos perto...

- Algo diferente acontecia tirando o foco do real... – Hugh completou. – Megan descubra o real, daremos um jeito e conter as coisas! – Hugh desligou o celular, ele ligou para Jordan, precisava da ajuda de sua melhor equipe agora.

John estava aflito, o vídeo não saia da internet, era repugnante que pessoas compartilhavam isso! Adoravam a desgraça alheia, sempre dizendo se importar, mas adorando assistir sem ajudar. Hipócritas!

As portas de seu escritório se abriram revelando seu cliente num terno bem cortado branco. John já até que havia se acostumado com isso, defendia alguns empresários em roubos enormes, as vezes políticos e seus pequenos deslizes, celebridades onde os livrava de acusações de abuso.... Porém, agora estava o canibal a sua frente.

- Disse que viria, você é o segundo na lista de melhores advogados do “diabo”... – Alison Bell riu. – Joseph Alexander o primeiro, bem, você sabe, morreu. – Sorriu – precisa me ajudar que esse novo processo que terei de responder. 

- O vídeo. – John falou. – Como vou defender se mostra você ali, na mansão, com um título bem especifica.

- Você sabe, fui coagido a fazer isso... – Alison fez uma feição que John não compreendeu. – Escute, - falou baixo se aproximando – Tem coisas acontecendo em baixo dos panos, coisas que nem eu estou gostando, minha vida está inclusive em risco, a uma mulher a cima de nós, controlando tudo, e eu sei, que você e suas colegas detetives querem ela – John estreitou os olhos – Posso ajudar a pega-la.

- Você está falando da fã...? – John estava desconfiado.

- Obviamente... – Alison falou. - Se sua amiga Megan me der um jeito de sumir no mundo, eu entregarei tudo que sei da fã.

- Você precisa me dizer antes o que sabe, só assim prometo te ajudar – John foi cauteloso.

- Sei que não confia em mim, estou cansado disso...- lamentou o canibal.

- Sei, ok, comece a falar – John insistiu em tirar a informação;

- Ok, o que sabem dela já? – Alison se endireitou. – O que posso ajudar?

- Sabemos que ela trabalha com Louis Carter, filho do Montgomery e que ela está na mansão, agora diga-me qual a relação dela com o filho do Montgomery e como a nova mansão funciona, como ela está lá, sem estar lá.

- Louis Carter trabalha com o mercado negro de tráfico de órgãos, ele é o líder, mas agora a fã está acima dele, ela esteve na mansão. – Alison disse, John anotou tudo absorvendo cada detalhe.

- Ela esteve? Onde está agora?

- Na casa dela, em quanto eu aqui, com escutas – John enrijeceu. – Ela sabe o que vocês sabem, Megan que se cuide! – John levantou em fúria percebendo ter sido enganado. Ele fingiu querer ajudar Alison afim de tirar informações, mas o safado fizera o mesmo. – Relaxe, veja pelo lado bom, ambos ganhamos informações que queríamos. – Riu gostosamente, levantando uma arma, atirando tão rápido quanto a pegou em John, que nem notara o movimento.

A bala atingiu seu ombro, o fazendo cair no chão ao esbarrar em sua cadeira giratória, a bala atravessou o ombro e acertou a janela panorâmica atrás de si, dando tempo de Alison sumir do escritório. E em casa, a Fã já sabia seu próximo passo.

Megan estava a todo vapor, anotou todos os pais e responsáveis das vítimas que se preocuparam em procura-las, e saber sobre o vídeo na mansão, já que a maioria sumira ao ir na inauguração da mesma, impressionantemente os empresários que tinham seus filhos no vídeo não se pronunciavam. June cuidava disso agora, tentando com ajuda dos próprios desenvolvedores e responsáveis pelo Youtube de tirar o vídeo do ar. Hugh ainda continha a todos no hospital.

Megan foi para os confins da Nova York, e encontrou Cooper no seu casarão de esquina. Adentrou sem avisos e foi direto ao Cooper.

- Não me enrole, senta ai! – Megan mandou, ele sentou a poltrona. – Seu filho está naquela merda de vídeo, você trabalha com meu irmão, e provavelmente envolvido com a fã.

- Não direi nada, Srta. Montgomery, sabe muito bem onde está se envolvendo, estamos a colaborar, mas não de acordo, há muita coisa em jogo. – Cooper foi direto.

- O que? – Gritou Megan irritada. – Pessoas estão morrendo, o próximo pode ser seu filho! – Megan não aguentava mais, todas as emoções a flor da pele.

- Ele não pode morrer, faz parte do acordo.

- Ele é como eu, não é? O filho perdido, redenção na mansão. – Megan então percebeu, os novos prisioneiros não só correspondiam com apenas um da primeira mansão, mas um conjunto dos mesmos. Cooper se silenciou-se. - O que são as famílias do crime, quem são vocês? – Perguntou, lembrando da conversa com Baekhyun, sabia que Cooper era o de menos confiança da trupe, devido ao seu livro-diário, se conseguisse saber sobre as famílias, seria mais fácil achar seus pontos e finalmente dar um jeito de achar a fã.

- Pourpouse. - Disse sério. – Tudo que direi, você sabe o que fazer.

- Você é o pior colaborador que alguém pode ter, incrível ainda estar vivo, Patriarca Cooper. – Saiu da sala a mil, Baekhyun apesar de relutante falara o suficiente, as famílias, eles trabalhavam para fã, concordando ou não. Agora Pourpouse? Lembrou da colega prisioneira da mansão, e sabia que poderia ajudar, Katherine Oswald.

Katherine estava uma pilha de nervos, igualmente como Megan. Via Skype elas conversavam.

-  A mais de um mês comecei as investigações, eles se auto titulam de Famílias do crime, ou Famílias.  Lideram o crime nas sombras da Nova York, financiam criminoso para gerar distrações, são a maior máfia de tráficos da América; drogas, remédios, órgão, tráfico humano com prostituição e venda de crianças.

- O que você sabe dos Pourpouse? – Megan questionou.

- Joanne Pourpouse está envolvida com algo, irmã da sua colega falecida, tia de James, ela é bem cautelosa, está fazendo aparência de boa, a desgraçado conseguiu na justiça manter contato com James, ela está manipulando, porém a controvérsias, Steff permitiu, assim conseguiremos chegar perto da matriarca Pourpouse, avó de James, estou para derrubar a maior máfia da américa, uma das maiores do mundo, Megan há muita coisa em jogo, por agora, não podemos fazer nada precipitado. Temos que andar juntas, se um cai antes, perdemos tudo, fui clara?

- Sim Oswald, obrigado, desculpe demorar para ligar.

- Desculpe-me eu por não ter informado na minha situação antes.

Megan despediu-se aliviada, as coisas estavam se ligando, tudo que Baekhyun falara estava certo, Katherine estava junto na investigação, fazendo sua parte, sabia que era uma distração, atrasar não só Megan com a mansão, mas também Katherine, ela era a representante da Hope investigação no Canada, e envolvendo a mansão, não importava o que fizesse, os Hope tinham que se comunicar, ela estava enrolando a todos, sabendo ser uma distração desde o início, se pronunciou pouco.

June ligou para Megan avisando de John, lhe dizendo o que aconteceu, segundo o próprio John, Megan ligou para Hugh depois, eles precisavam transferir seu pai, no hospital seria morto, e ele ser morto, acabaria com a investigação da mansão, não haveria fã e todos poderiam morrer, sem fã as famílias do crime sumiriam, e nada se provaria contra eles.

A meia noite daquele mesmo dia, foi transferido de helicóptero a casa na suíça, enviaram Angelina e Jordan como responsáveis, os detetives fariam o que podiam, junto com eles sua tia e irmã de seu pai Hilary, assim como suas filhas Lauren e Sabrina, e a filha de Hugh, Verônica.

Sabia agora que a fã sabia o que fizeram e possivelmente seus próximos passos, talvez já soubesse que Cooper dera com a língua nos dentes, sabia também da ligação de seu irmão com as Famílias, e Katherine lhe informaria dos Pourpouse. O anfitrião estava à solta, o tumulto era continuo, a internet era impossível, o vídeo era com dificuldade tirado das redes sociais, para que outro usuário a postasse novamente, em quanto todos focavam no vídeo de canibalismos, Megan se concentrava na parte real de tudo. Ela estava perto, e sabia muito bem.

Ficara em Nova York afim de arrumar as últimas coisas, ninguém sabia que seu pai sairá do hospital, o mesmo fora evacuado antes do mesmo. Levado de carro até um porta aviões, onde discretamente foi levado a Suíça.

Megan voltou a cadeia de madrugada, tinha que pegar todos os pertences do seu pai. E surpreendentemente foi permitida, nem mesmo desconfiou.... Adentrou o recinto escuro e abafado. Ouviu passo, sentiu-se arrepiar, alguém estava próximo.

- Megan. – Uma voz masculina desconhecida, virou-se devagar temerosa.

- Quem é você!? – Falou rápida, segurando as cartas da fã ao seu pai próximas do tórax, segurava com força.

- Louis, - sorriu docemente – agora, Megan, minha querida irmã, preciso que me entregue as cartas. – Estendeu a mão.

- Louis...é um prazer conhecer, querido irmão, mas não poso lhe dar as cartas.

- Dê-me as cartas, Megan, e mostro onde é a nova mansão. – A filha Montgomery mais velha sentiu-se tentada. – Sei que não confia em mim, ou me conhece o suficiente para tal, mas direi quem ela é, direi quem é a fã.

- Diga, e eu vou – Megan falou – entregar as cartas. Diga quem ela é!

- Não direi – Carter respondeu, Megan olhou indignada. – Lhe darei uma foto. – Ele estendeu a mão livre, e a outra com a foto, com mãos opostas, Megan fez o mesmo com as cartas. Trocaram seus papeis rapidamente.  Megan pegou a foto nas mãos. Não podia ser.

- Como.... – Megan não acreditava... como poderia ser ela!?

- Eu sei, fiquei chocado ao descobrir, foi a alguns dias, aliás, Megan ela é completamente insana. A dois dias foi posto uma criança lá dentro, quatro já morreram. – Megan o fitou.

- Está me ajudando? – Olhou o irmão com desconfiança.

- Sim, não posso com ela, mas você, Megan, você pode! – Ele a segurou nos braços falando com firmeza, até ela sentir a leve dor. Se afastou vendo o pequeno dardo nos dedos do irmão. – Infelizmente, Megan, não posso com ela, talvez de fato você possa, mas estou colaborando é com ela. Você vai voltar, mas desta vez não vivera. – Megan caiu, Carter foi rápido em recolhe-la em seus braços. – Era melhor ter morrido na primeira vez na mansão, Megan, nada disso teria acontecido. – Megan tinha restos de uma consciência, seu corpo mole, mal respirava. – A mansão começou com você, cabe a você terminar a mesma, assim como deve fazer com sua vida. Termine esse ciclo, Megan. Acabe-o.  – Megan desmaiou.