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História A marca - Capítulo 1 — Aika e Líam


Escrita por: Levirie

Notas do Autor


Genteeeeeeeee, vocês são incríveis, eu mal imaginava que chegaria a tantos favoritos em apenas o Prólogo! Eu estou muito feliz, é sério, vocês são incríveis.

Por isso, eu resolvi postar mais cedo, pelo fato de eu já ter terminado esse capítulo agorinha, e eu postei apenas o Prólogo. O próximo capítulo não tem previsão pra sair, mas caaalma! Não vai demorar mais de suas semanas, fiquem tranquilos.

Eu fiz esse capítulo aos poucos, estou satisfeita com ele. Espero que vocês gostem.

Capítulo 2 - Capítulo 1 — Aika e Líam


Fanfic / Fanfiction A marca - Capítulo 1 — Aika e Líam

Taehyung tinha uma mochila surrada e um tanto pesada nas costas, ele com as mãos firmes sobre as alças que se prendiam em seus ombros, olhava para o chão meio úmido, já que na noite passada havia chovido. 

Seu sapato começou a aparecer indícios de que já começavam a sujar pelo barro meio vermelho e laranja do chão, já que a rua onde a casa de Taehyung ficava é consideravelmente longe da parte urbana da cidade, onde ele mal pode contar casas direito, já que a casa é em volta de grandes árvores de pouco galhos, como um pinheiro, dando um ar meio medonho na grande casa da qual Taehyung vive.

Ah, a casa de Taehyung…. ele não gosta dela. É tão grande, o piso de mármore é extremamente gelado para sua pele quente no inverno, seria incrível se morasse uma grande família que possa não só aquecer a casa, mas que aqueça seu coração também.

A batida da música que Taehyung ouvia através dos seus fones de ouvido é apenas o piano.

Kiss The Rain é uma ótima música, queria aprender a tocar ela.”

É o que se passava na mente do garoto ouvindo os só suaves sons da música, se assemelhando realmente o nome da música; beijo de chuva.

Os lábios de Taehyung se pressionaram um no outro quando notou que ainda não havia batido o sinal para todos irem para suas devidas salas, e então, já na grande porta de madeira antiga da escola, aberta, se encontrasse o grupo do qual adorava importunar Taehyung toda vez que é possível, apenas para chamar atenção.

Tudo começou quando um o importou, e então, foi como um imã, vários se atraíram e se sentiram no direito de fazer tal coisa com Taehyung. Muitos achariam muito belo o tom dos olhos de Taehyung, outros medo, mas agora, não há um na escola que não ache medonho os olhos do moreno. É como uma hierarquia, e Taehyung está na última posição.

Taehyung aumentou a velocidade dos passos à medida que se aproximava da escola, rezando a todos as divindades que ele acha que pode existir para que hoje, somente hoje, ele possa ir e voltar em paz.

Mas infelizmente, não acontecerá.

A medida que Taehyung se aproxima, os olhares cheios de malícia começam a se voltar para ele, Taehyung teve vontade de mudar a música que escutava para a mais alta possível, para talvez passar reto, assim ao menos, poupando o mesmo de ouvir todas aquelas palavras cheias de venenos que são despejadas nele, todos os dias da semana, de segunda a sexta. Sem falta.

— Ora, parece que a aberração chegou um pouco atrasado hoje. — Falou um dos garotos, um tanto mais alto que Taehyung, se aproximando em passos lentos até o garoto, que abaixou a cabeça, porém sem deixar de andar, queria entrar o mais rápido possível. — Esses malditos olhos de demônio me deixam irritado. — O mesmo garoto pôs a mão de um modo forte no peitoral do moreno, o parando bruscamente. Taehyung engoliu a seco e o outro cerrou os dentes.

— Me deixa passar, Kwait. — Falou baixinho, e o outro apenas riu, do modo mais cínico possível.

— Parece que a coisa resolveu ser mais rebelde hoje. Vejam, está até falando! — Falou alto, o suficiente para seus amigos, e outras pessoas rirem, mas a única reação de Taehyung foi um leve franzir de cenho. Taehyung não sabia, mas a sua falta de reação deixava Kwait irritado.

E então, uma atual namorada de Kwait desceu os degraus, rebolando seu quadril descaradamente, passando a língua entre os lábios pintados em um vermelho desnecessáriamente chamativo.

— Cuidado, amor. Pode pegar uma doença tão perto dessa coisa aí. — Falou levantando o queixo, cruzando os braços abaixo do peito, e Kwait apenas riu, levanto as mãos para o alto e se afastando um passo.

— Tem razão, que outros tipos de doença ele pode transmitir? — Kwait falava alto de propósito. Assim todos estariam por dentro da nova humilhação que Taehyung sofreu. De novo.

E então, Taehyung quase gemeu de alívio quando o sinal tocou, fazendo a namorada de Kwait olhar para a porta, depois para Taehyung, dar uma mascada em seu chiclete já sem gosto e então, cuspi-ló no chão, bem perto dos sapatos de Taehyung, apontou o dedo para Taehyung bem a frente do rosto do outro.

— Te liga, garoto. — Falou, se virando, quando faltavam apenas meia dúzia de estudantes para entrar, virando as costas pequenas e magras para Taehyung e entrando, dessa vez, andando corretamente.

O olhar de Taehyung desceu até onde o chiclete cor de rosa ficou, quase tocando  seu tênis, ele fechou os olhos, levantou a cabeça, tirou seus fones o guardando no bolso e arrumando a mochila nas costas, tomando cuidado ao passar para não pisar no chiclete, tentando ocupar sua mente para não se lembrar dos minutos atrás. Taehyung já estava acostumado, mas isso não significa que não dói no mesmo ter que aguentar as palavras que eram direcionadas a ele.

Sua sala é a A-1, do terceiro ano. Graças aos céus é seu último ano, Taehyung acha que não será capaz de conseguir viver mais um ano nesse colégio. Já cogitou várias e várias vezes desistir antes da hora, mas está fora de cogitação Taehyung não ter conhecimento por causa de todos os alunos de uma escola inteira o xingando de tudo, menos de um ser humano comum.

Bom, talvez ele não seja comum mesmo.

A porta da sala ainda estava aberta, porém o professor já estava em sala, sorte a de Taehyung, é o professor de literatura, um senhor simpático americano, um dos poucos que não trata Taehyung de modo diferente, por isso, sempre que Taehyung pode, ajuda a levar os materiais mais pesados ao carro dele no final da escola. Em forma de agradecimento, Sr.Cuper não deixa nenhuma piada ou comentários contra Taehyung fossem feitos durante sua aula.

O problema é que as mesas da escola são feitas para duas pessoas, e para a sorte de Taehyung, ninguém sentava com ele. Sorte ou azar, depende do seu ponto de vista.

A mesa de Taehyung fica no canto, perto da janela, grande o suficiente para Taehyung ver o que acontece no lado de fora, janela que fez ele se distrair várias vezes.

Como todos os alunos sabem como é o professor Cuper, ninguém ousou falar nada a Taehyung, que se sentou em paz na cadeira soltando um suspiro de alívio pelo ato.

A aula começou logo quando Taehyung terminou seu desenho inacabado. Não há forma de explicar o que exatamente é, forma algo, não é abstrato, é como uma junção de círculos, triângulos, formas estranhas. O caderno de Taehyung é cheio deles. Claro, ninguém sabe e nem vai saber da existência, será mais um motivo para chamarem Taehyung de demônio.

Taehyung fechou os olhos e abriu na matéria que iria estudar, mas logo foi deixado um livro em cima da mesa para Taehyung. Fino o suficiente para ele ler em um dia.

— Vocês deverão ler ele, estou sendo gentil em dar a vocês dois para lerem, entregar o resumo e levar a nota. — Falou o professor, com um leve sotaque americano, quase imperceptível, mas que Taehyung conseguia notar.

O livro parecia que era algo nojento para alguns alunos, que fingiam ter nojo de tocar o mesmo, o ato fez Taehyung revirar os olhos e abri a primeira página. Uma dedicatória.

Taehyung começou a ler os primeiros parágrafos do livro, mas logo parou, franzindo o cenho quando a sala realmente ficou estranhamente quieta.

Taehyung então, abaixou um pouco o livro para ter a visão da sala por trás, e seus olhos se arregalaram mais do que sua descendência é possível.

Um garoto, vestia o mesmo uniforme que o dele, porém esses não ficavam largos nele, ficavam até meio justos. Nele parece até mesmo uma roupa de um nobre ou coisa parecida. O rapaz é realmente belo, Taehyung nunca vai negar tal fato tão evidente como esse. Os cabelos castanhos caídos na testa, de modo até meio simétrico, os olhos bem centrados, cor café um tanto mais claros, e a boca, tão bem desenhada que Taehyung teve vontade de perguntar se ela foi desenhada antes de se colocada no corpo do garoto, num tom de amora não tão chamativo. Totalmente natural.

Ele estava conversando com o professor, meio fora e meio dentro da sala, em expressão séria, e o senhor Cuper concordou, arrumando o óculos e indo até o centro da sala.

— Pessoal, um novo aluno vai estudar com vocês até o resto do ano. — Anunciou, e a respiração de Taehyung deu uma leve falhada naquele momento. — Acho melhor deixar ele se apresentar..

O garoto ainda sem nome, ficou ao lado do professor, numa diferença de altura meio cômica, numa distância considerável.

Um fato chamou a atenção de Taehyung, a posição que o garoto está. Parece um militar, com as pernas meio separadas, mãos para trás e queixo erguido.

— Meu nome é Jeon Jungkook. — Taehyung em reflexo com a voz do então nomeado Jungkook levantou as duas sobrancelhas, uma voz grave, que fez as garotas fazerem um leve rebuliço na sala. — Tenho dezenove anos e pretendo ficar com vocês durante um tempo. — E então, sem se curvar, direcionou o olhar para a sala, provavelmente buscando um lugar para se sentar.

Para a infelicidade de Taehyung, uma garota do grupo de Kwait é da sua sala, tão arrogante quanto o próprio, a mesma se levantou de súbito.

— Jungkook-ah você pode se sentar do meu lado! — Falou com uma voz tão falsa e melosa que os olhos de Taehyung mal conseguiram evitar a vontade de revirar os olhos. Porém, a reação de Jungkook chamou a atenção de Taehyung. Ele franziu a sobrancelha de leve.

— E onde eu sentaria? Não espera que eu sente da mesa, não é? — Uma das sobrancelhas de Jungkook se ergueu, e então, ela deu um leve pulinho, vendo que um garoto estava do lado dela, um dos esquecidos típicos da turma, ela fez uma cara de desgosto olhando o garoto.

— Ele vai vai se incomodar em ficar em outro lugar. Não é?! — Falou olhando em expectativa para o garoto, que cerrava os olhos.

— Mas eu-

— Continue aí. — Jungkook falou firme, soando em tom de ordem, que foi tão intimidador que o garoto mal conseguiu abrir a boca novamente.

Jungkook atravessou a sala, e então, se sentou ao lado de um garoto, que mal respirava, segurando firmemente o caderno em seus dedos.

O garoto é Taehyung.

O coração de Taehyung parecia pular para fora, e ele se formou a tentar acalmá-lo, cobrindo os olhos com seus cabelos, o fazendo lembrar de súbito que precisava cortá-los.

— Bom… — Sr. Cuper pigarreou e então, voltou a sua postura de professor durão. — Não tenho mais livros senhor Jeon, vai ter que se virar com seu colega aí do lado. — Falo se sentando, com um leve sorriso escondido pela barba branca.

Certamente o objetivo do professor é fazer Taehyung virar alguém com ao menos um único amigo. Sabe que Jungkook não será igual a todos os adolescentes vazios da escola da qual trabalha.

— Uh… acho melhor você chegar mais perto. — Taehyung sussurrou, mas Jungkook ouviu muito bem, e apenas negou.

— Não, leia você, apenas me entregue no intervalo, vou ler ele todo durante. — Falou num tom mais normal, mas que fez Taehyung franzir o cenho, dessa vez com mais vontade.

— Jungkook, eu leio rápido e provavelmente vou demorar um dia para ler ele todo, não dá pra ler em vinte minutos. — Falou num tom óbvio, não ousando sair da posição anterior. Jungkook apenas controlou a vontade de soltar uma risada baixa.

— Eu tenho meus meios. — Falou olhando a mesa, onde descansava as próprias mãos meio bronzeadas.

— Ah é? — Taehyung se virou rapidamente, deixando a franja já não mais sobre seus olhos, os piscando abertamente para Jungkook. — E quais são? — Levantou a sobrancelha, em expectativa.

A cabeça de Jungkook se virou, já com a boca meio entreaberta, ele empacou quando viu os olhos vermelhos de Taehyung.

Ficaram não mais que um minuto se encarando, o que pode se muito, um minuto é muito quando se encara um estranho.

— Me diga que são lentes. — Jungkook falou baixo.

Taehyung não iria mentir, hoje mesmo Jungkook descobriria, em menos de um mês seria um daquele idiotas fazendo o mesmo consigo.

Bom, isso pelo menos é o que ele pensa.

— Infelizmente não posso fazer isso. São meus olhos. — Falou sério, mal se esquecendo que a minutos atrás quase infartou por causa do mesmo garoto.

— Bonitos. —  Jungkook falou depois de um tempo encarando os olhos chamativos de Taehyung. Esse que por sua parte, deixou a mente do mesmo confusa, totalmente acostumado a falarem mal de seus olhos, não um elogio, esperava até mesmo que Jungkook pedisse para sair do lado dele, mas não, ele o elogiou.

“Como assim ele não está se assustando?”

Taehyung perguntava essas coisas na sua mente, não conseguia entender, foi pego desprevenido, e agora simplesmente olhava um ponto fixo à sua frente, e um pigarrear o fez voltar a realidade, piscando os olhos diversas vezes.

— Ahn... É… obrigado. — Falou num tom tão baixo que duvidou que Jungkook poderia ouví-lo, mas ele o ouviu perfeitamente. Seus olhos se voltaram para o livro, que agora parecia menos interessante, afinal, estava com um pontinha de curiosidade com o garoto tão bonito a sua frente começou a nascer.

O que estou falando? Taehyung está tão confuso que não se lembrava da palavra anterior que acabou de ler do livro, seus olhos apenas passavam pelas caracteres, mas seu cérebro mal conseguia ler.

Bom, Taehyung chegou a uma conclusão, Jungkook talvez seja diferente dos demais da escola, mas não acha que o mesmo pode se tornar amigo de alguém como ele.

Ora, porque se tornar amigo de alguém que sofre tantas chacotas como Taehyung sofre? É óbvio que quem andar com ele também será um alvo em opção.

É por isso que ele mal tem amigos.

E então, soltou um suspiro audível, se arrumou na carteira e afastou esses pensamentos da sua mente, não querendo mais pensar sobre o assunto. Talvez Taehyung deixe rolar, quem sabe até mesmo faça amizade.

Quem sabe.


(…)


As aulas passaram rápidas para Taehyung, e o mesmo começava a se sentir melhor, mesmo que a presença de um certo garoto o deixe meio desconcertado em certas horas. Mas Jungkook é tão calado quanto o próprio Taehyung, mesmo que às vezes Jungkook resmungava algo desconexo quando não concordava com algo que foi comentado pelo professor.

A última aula, Artes.

A professora é jovem e realmente muito animada, e mal parece perceber a diferença que Taehyung tem dos demais, já que o trata normalmente, mesmo que olhe de um modo exatamente sério quando ouve piadas escrotas mandadas indiretamente para Taehyung.

Taehyung gosta dela, mesmo que tenha falado muito pouco durante os dias que ele a conhece.

A professora estava na frente da sala andando de um lado para o outro, explicando o que cada aluno deveria fazer naquele dia. E como sempre, ela resolveu fazer algo diferente, não abrir o caderno e fazer um desenho, ou estudar sobre os grandes pintores da história.

— Meus queridos, arte não é apenas pintar, desenhar, arte é história e cultura, é cultura envolve história, folclores, costumes e ritos. Estão no último ano da escola, deveriam saber disso. — A medida que ela falava, mexia com as mãos, típicos de alguém com hiperatividade como a dela. Alguns protestos foram ouvidos, mas ela logo os calou, se sentando na sua própria mesa, de modo descontraído, mexendo os pés. — Certo, certo. É um assunto interessante. Vamos fazer assim, eu vou contar sobre o assunto, e então, vocês podem fazer um texto, um desenho, qualquer coisa, vou estar aceitando tudo, com tanto que os façam pensar. — Falou com um sorriso no rosto, e então, mais nenhum protesto foi ouvido.

O corpo pequeno da professora se arrumou na mesa e então, cruzou as pernas estilo índio, e Taehyung sentiu vontade de rir de seu modo de trabalhar com seus alunos.

— Certo… bom, existe uma lenda não tão famosa, vocês provavelmente nunca ouviram falar, ou talvez ouviram, em outra versão, ou palavras diferentes. Urum… o mundo não tinha uma lua, a noite não era iluminada por seu luar, mal tinham estrelas naquele tempo. Eu falo se mil anos atrás meus queridos, não a cinco anos. — Ela então, parou de mexer com as mãos e pareceu querer se concentrar na história. — Bom, apenas o sol poderia iluminar uma parte de cada vez da terra deixando a outra em total breu, apenas o fogo poderia ajudar a iluminar a noite. E então, quando o homem clamou por luz na total escuridão, ela nasceu. Aika, a Deusa da lua, ela é a Deusa que traz luz à noite, sua materialização humana é bela, e ela então, criou o seu símbolo, os lobos. Animais noturnos que sobrevivem do seu luar para caçar, mas… bom, não são os lobos que vocês são acostumados a ver, eu falo de lobos realmente grandes. — Taehyung podia ver a fascinação que a sua professora tem sobre a história, que começava a atingir ele também. — Bom, por muito tempo ela observou os humanos, e viu que muitos morriam sem achar a pessoa da qual deveria ficar e se amar. Aika criou o eclipse, apenas para ter uma conversa com o outro Deus, o próprio sol, Líam e Aika, sol e lua. — A professora sorriu, de modo triste. — Líam resolveu pegar cada alma humana e a cortar em dois. A medida que as gerações dos humanos forma nascendo, os bebês vinham com metade da sua alma, e a outra metade estava em outra pessoa, ou seja, sua alma gêmea. Reza a lenda que quando nos apaixonamos realmente, nos sentimos completos, é aí que você acha sua alma gêmea, aquela que te deixa completo. — O sorriso da professora ainda estava no rosto, e olhava diretamente para Taehyung, mas logo desviou o olhar.

Jungkook se remexeu na cadeira, sentando corretamente.

— Foi contado para mim que Aika deu a benção a alguns humanos para se transformar no símbolo dela, o lobo, e Líam cortou as almas desses seres, sendo apenas eles a ter sua alma cortada e a encontrar a alma gêmea. Como o fio vermelho. — Para a surpresa de Taehyung, foi Jungkook que falou, e a professora o olhou surpresa.

— E onde você ouviu isso, querido? — Falou em tom suave, enquanto Jungkook apenas deu de ombros.

— Uma pessoa me contou.

Algumas meninas exclamavam algumas coisas, todas querendo que a história seja real e que elas tenham uma alma gêmea, porém, Taehyung apenas pensava em Aika e Líam, os deuses.


(…)


Quando o sinal bateu, Taehyung se levantou como todos e começou a arrumar seu material dentro da mochila, o mesmo viu o livro em cima da mesa.

O mesmo começou a se perguntar se Jungkook conseguiu ler o livro todo no intervalo, mas ele resolveu que se Jungkook disse que consegue, então não ira duvidar dele, já que o próprio não o conseguiu ler todo, vai aproveitar que não fará nada e vai ler o mais rápido possível.

Ao colocar a mochila nas costas viu que a sala estava quase vazia, e Jungkook já não se encontrava mais lá, apenas deu de ombros e saiu da sala quase vazia, torcendo para que Kwait e sua turma já tenham ido embora.

Taehyung então, parou de andar quando viu Jungkook com apenas uma alça em seus ombros da mochila, estava sem o blazer azul habitual. Taehyung concordou, o uniforme realmente ficou um tanto justo para Jungkook. Se o que falta em Taehyung é músculos, então Jungkook tem até para dar.

“Será que ele faz academia?’’

Taehyung se perguntou, vendo o mesmo andar para uma caminhonete preta, Taehyung reconheceu o veículo. Uma nova Ford Ranger, de duas portas.


“Belo carro.”


Falou com as sobrancelhas levemente erguidas, Jungkook entrou no banco do passageiro e então, o motorista do qual Taehyung não conseguia ver o rosto deu partida no carro, a caminhonete foi sumindo gradativamente, fazendo Taehyung despertar. Ele deve ir para a casa logo.

Se colocou a andar na direção da rua meio distante de barro laranja, e então, chegar na sua grande, vazia e fria casa.

Seria assim, se um corpo não tivesse batido com tanta força em Taehyung que o fez cambalear e cair, com sorte, na grama fofa.

A partir daí Taehyung mal conseguiu reagir, mas sabia que alguém o batia, não de forma tão bruta, prováveis duas pessoas o ergueram, e então uma terceira deu dois socos, um perto do olho e têmporas de Taehyung e nos lábios, já sentindo o gosto forte de ferro na boca.

Seu sangue.

E então, depois de mais alguns golpes, Taehyung viu quem é seu agressor. Nada menos que é claro, Kwait. Dessa vez o garoto passou longe demais, é claro que já bateu em Taehyung, mas desse modo, desse modo tão bruto e selvagem.

Os dois outros amigos deles o soltou, deixando Taehyung gemendo no chão, totalmente arfante, logo vendo eles correndo.

Ele ficou um bom tempo ali, mas logo notou que poderia chover a qualquer momento. Ele deve ir para casa, logo e rápido. 

Tentando ignorar a dor em alguns pontos do corpo, levantando de modo lento, com as pernas tremendo, bandeando e de pulmões arfantes.

Lentamente, Taehyung foi para a casa, engolindo toda a vontade de chorar, ou de ir até Kwait e despejar toda a sua revolta nele. Taehyung está cada vez mais ficando farto disso.


Ele não sabe se vai conseguir suportar por muito tempo.


Notas Finais


Desculpem esse final tão... melancólico. Ele é necessário para vocês entenderem Taehyung.

Eu amei a história de Aika e Líam, e vocês?

E essa professora de artes? Qual os palpites sobre ela?

Jungkook, Jungkook... Já arrasa corações e mal chegou na escola. Só por Deus!

Taehyung... nha... tadinho. Ele passa por tanta coisa...

Kwait. Se eu dizer pra vocês que tem uma pessoa que vocês podem detestar mais que ele vocês acreditam? Pois é, vai ter sim.

Gostaram? Deixe eu saber, comentem aqui em baixo suas opiniões e teorias.

Até a próxima <3


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